Capítulo 2



N/A: Harry Potter não me pertence. Essa fic não possui fins lucrativos.


Oi gente, mesmo sem comentários, ai está o segundo capitulo! A história está apenas no começo! Muita, mas muita coisa ainda está por vir!!! Esse capitulo é apenas para voces conhecerem um pouco mais dos personagens! Vou passar rapidamente pelos anos em Hogwarts, pois a ação na fic começa mesmo no último ano de James e no sexto de Rose, Scorpius, Albus e Isabelle! Muitos personagens ainda estão por vir e Lily e Hugo ainda nem entraram em cena!


Juro que será bem legal, acompanhem que voces nao vao se arrepender! Então..ai vai o cap. 2! Beijinhos, Bel!




Capítulo 2


O seu pesadelo tornara-se realidade. Albus Severus Potter havia sido selecionado para a Sonserina, contra todos os seus pedidos e súplicas. O menino ainda tentou tirar o chapéu de sua cabeça e colocá-lo de novo. Tinha que ter alguma coisa errada!


- A minha decisão está tomada, Potter! Esqueça.- Disse o chapéu seletor com a voz entediada.


O garoto olhou em sua volta enquanto se encaminhava à mesa da sonserina. Todos os olhares do salão o encaravam surpresos, mas nada se comparava aos olhares que James, Ed, Rosie, que já havia sido selecionada, e os seus demais primos, todos grifinórios, lhe lançavam. “ Eu sempre soube que era a ovelha negra”, pensou, enquanto se sentava na mesa da Sonserina com expressão derrotada.


Do outro lado da mesa da sonserina, Scorpius observava a cena com a mesma cara de espanto de todos. Virou-se para Isabelle para comentar e encontrou o olhar da amiga, que o encarava com uma expressão falsamente séria enquanto afirmava com um tom dramático:


- E por essa reviravolta ninguém esperava, prevejo problemas no paraíso...


Scorpius riu e empurrou a amiga de leve:


- Você não vale nada, garota...


 


Na mesa da grifinória, os Potter e os Weasley encaravam-se perplexos.


- Eu juro que era brincadeira! Não era para o idiota ir lá e ser selecionado para a Sonserina de verdade!  – James cortou o pesado silencio.


- Acho que não era algo que estava nas mãos dele, James!- Rose respondeu irritada.


-Claro que estava!Ele podia muito bem ter evitado ser um pedaço de merda sonserino! – resmungou James para a garota.


- Para com isso, James! Não há nada de errado com a Sonserina, há anos que o critério de sangue foi extinto! Agora é uma casa comum! Como a Grifinória!- Disse Victorie, sua prima mais velha.


- Nunca será como a Grifinória!- persistiu James nervoso.


- É bom que você guarde esses comentários para você enquanto estivermos perto do Albus! Já deve estar sendo bastante ruim para ele ter sido o único selecionado para uma casa diferente sem você para lhe torrar a paciência!-  afirmou Rose com veemência.


- Parem de me olhar como se eu fosse um vilão! Não irei falar nada!- James revirou os olhos e começou a comer.


 


Albus não conseguiu comer nada durante todo o jantar, quando este se encerrou, foi o primeiro a seguir o monitor da Sonserina em direção às masmorras, sem nem olhar uma vez sequer na direção em que se encontrava sua família.


Quando entrou na Sala Comunal da Sonserina e olhou em volta, sentiu seus olhos arderem pela vontade de chorar. “Não vou ser uma menininha, não vou chorar”, pensou Albus.


A Sala Comunal da Sonserina não era o ambiente mais acolhedor do mundo, pensou. Poltronas de couro rodeavam a lareira, algumas mesinhas de mogno estrategicamente colocadas preenchiam o amplo lugar. As paredes e cortinas verdes o faziam sentir doente. Albus subiu as escadas em direção ao dormitório, entrando pela primeira porta que possuía uma placa de prata escrito “Primeiro Ano”.

O quarto estava vazio o que o tranqüilizou um pouco. Albus precisava de um tempo sozinho para colocar as idéias no lugar. O garoto sentou numa cama perto da janela, aonde suas malas haviam sido acomodadas perto. 
  Estremeceu ao sentir um vento gélido passar por ele e fechou a janela. Albus fechou as cortinas em volta de si, deitou a cabeça no travesseiro e pensou que gostaria de falar com seu pai agora. O garoto fechou os olhos, cobriu-se com as mantas verde- esmeralda e esperou o sono vir, mas este nunca veio. Os demais integrantes do quarto entraram, fizeram barulho, conversaram e durante todo esse tempo Albus fingiu que dormia. Ouviu alguém comentar sobre si, sobre a surpresa que era ter um Potter na Sonserina, mas nem assim o garoto quis manifestar sua presença. Quando ficou claro que qualquer pessoa naquele quarto se encontrava dormindo, Albus não agüentou mais a sensação de sufocamento e desceu as escadas em direção a sala comunal. O garoto se largou com tudo em cima de uma poltrona de couro enquanto colocava para fora todo o ressentimento que estava sentindo.


- Ele leva em conta sua opinião...até parece, bosta de conselho inútil...droga de Casa inútil...droga de vida inútil...


Albus estava tão absorto em seus resmungos que nem viu a poltrona giratória ao lado virar em sua direção revelando outra presença até que uma voz chegou até ele.


- Se eu fosse você não ficaria falando sozinho por ai... alguém poderia ousar achar que você não bate bem da cabeça, sabia?


Albus virou surpreso para a dona da voz, que o olhava com um sorrisinho irônico. Albus a reconheceu como a menina que estava do lado de Scorpius Malfoy durante o jantar. O garoto reprimiu um gemido de desgosto e procurou responder a garota da maneira mais educada que seu atual humor no momento permitia.


- Acho que minha condição mental já foi questionada por metade do castelo hoje, no momento que eu fui selecionado pela Sonserina.


- Touché!- a garota ainda falava com um sorriso no rosto, fato que estava começando a irritar Albus- Se quer saber minha opinião, sua saúde mental ganhou o meu voto de confiança quando você foi selecionado para Sonserina.


- Obrigado, mas não queria saber sua opinião de qualquer maneira.- Albus respondeu de mau- humor, achando que uma atitude grosseira afastaria a menina dali.


Contudo, aconteceu exatamente o contrário, os olhos azuis da menina brilharam com o comentário e ela explodiu numa gargalhada.
 


- Essa doeu, Potter!Mas você, definitivamente, me ganhou com essa! Agora seremos melhores amigos para sempre! Você vai ter que conviver com isso! –rindo, enquanto falava a menina se levantou e se postou em frente a Albus com as mãos estendidas em sua direção- Isabelle Nott.


 


Albus olhou para aquela garota estupefato. Ele acabava de ter sido mais grosseiro com ela do que ele já havia sido na vida e ela tinha achado isso legal. A sonserina era realmente um lugar estranho. Sem tocar na mão da garota, Albus respondeu:


- Eu acabei de ser terrivelmente grosseiro com você.


- Eu diria que foi autêntico e verdadeiro, no entanto eu recomendaria que apertasse minha mão, caso contrário ai sim eu pensaria que você esta sendo terrivelmente grosseiro.


Ainda surpreso, Albus apertou a mão da garota.


- Agora sim, muito bem, Potter! Agora posso saber o motivo de tanta raiva no coração? Não é saudável sabia, você pode acabar morrendo sabe?Atraindo um câncer, coloca esse ressentimento para fora...


A cada palavra que saia da boca da garota, Albus tinha mais certeza de que ela era doida.


- Acho que é obvio o motivo de eu estar reclamando acordadas as três da manha, estou na sonserina.


- E? – A menina o olhava como se esperasse uma continuação.


- E... além de a Sonserina ser de longe a casa mais mal falada de todas, a minha família inteira há séculos, talvez a milênios é selecionada para a Grifinória, sem exceções.


Isabelle Nott ficou olhando para Albus em silencio por um tempo excessivamente longo, que fez com que o garoto considerasse que talvez ela tivesse ficado ofendida, então ela começou a falar:


- Sabe de uma coisa, Potter? Nada do que você disse são coisas ruins sobre ser selecionado para a Sonserina... – enquanto falava a menina se levantou e foi se dirigindo lentamente até as escadas- Sobre a sonserina ser a Casa mais mal falada de Hogwarts, isso faz com que as pessoas nunca esperem muito de nós, seus alunos, logo, quando você faz algo bom, bem, isso é considerado realmente extraordinário. Diferentemente da Grifinória, que depois de ter tipo Harry Potter como membro, dificilmente algo vai ser considerado bom ou extraordinário o suficiente. E sobre sua família inteira ter sido selecionada para a casa do leão e sobre você ser a exceção, acho que você vai acabar descobrindo, uma hora ou outra, que ser diferente não é tão ruim. Boa noite, Potter.


E com um sorrisinho, Isabelle Nott deixou Albus Potter completamente sem fala e, incrivelmente, bem mais tranqüilo.


 



James Potter acordou com um barulho incessante em seu quarto. O garoto afastou as cortinas irritado e lançou um olhar fulminante ao seu amigo Ed Longbottom, que estava procurando algo em suas malas, e reclamando alto.


-Eu nunca encontro nada, como é possível que eu sempre perca tudo? Eu jurava que tinha deixado meu livro de transfiguração dentro dessa mochila! Eu poderia jurar!!!!


James pensou que não era nada impossível que Ed tivesse perdido seu livro de transfiguração ou qualquer outra coisa. Edward Longbottom conseguia ser a pessoa mais esquecida que ele já havia conhecido. James poderia contar a mesma piada para Ed várias vezes que ele sempre iria rir, uma vez que nunca se recordava de já a ter escutado.Além disso, Edward sempre largava suas coisas jogadas em qualquer lugar e esse era o motivo pelo qual ele sempre estava procurando algo.


- Já procurou no banheiro?- James perguntou sugerindo o primeiro lugar improvável que lhe veio a cabeça.


- Claro que não, gênio! Por que eu deixaria meu livro de transfiguração no banheiro? Eu lá tenho cara de quem estuda sentado no vaso? Não sou a Rose... – respondeu Ed rispidamente.


- Calma, Miss: Simpatia, só estava dizendo que talvez você devesse procurar por lá...vai ver você estava com ele na mão quando foi escovar os dentes, ou sei lá...


-O que eu estaria fazendo com o livro na mão?- enquanto falava Ed se movia em direção ao banheiro- Eu não fico com livro na mão nem em semanas de provas, que dirá...- o garoto parou abruptamente de falar.


- Você achou, não achou?- James perguntou rindo.


-Eu não faço a menor idéia de como esse livro veio parar aqui, Jay! Eu juro! Eu tinha colocado ele dentro da minha bolsa ontem!


-Com certeza, Ed, mas daí ele sentiu vontade de fazer xixi durante a noite e foi andando para o banheiro...


-Cala a boca, Potter!- o garoto respondeu rindo e tacou o livro na direção de James, errando desastrosamente, diga-se de passagem.


-Qual é o problema que as pessoas tem? Vocês tem necessidade de jogar livros em mim?- dizendo isso o garoto entrou no banheiro, fechando a porta na cara de Ed.


Uma vez prontos, James e Edward se encontraram com Rose na sala comunal. A menina estava sentada com os livros na mão, parecendo impecável com o cabelo ruivo ondulado preso em uma trança complicada e uma expressão serena.


-Vocês poderiam ser mais mulherzinhas? Eu estou pronta a séculos esperando por  vocês. – brincou Rose risonha. A menina sempre acordava de bom humor, atitude que era um mistério para James, que nunca acordaria de bom humor antes do meio dia.


-Isso porque você acorda duas horas antes de qualquer ser humano normal, para completar todas as suas tarefas matinais diárias...


- Eu gosto de acordar adiantada, isso não é algo ruim sabe, James. Nunca estar com pressa, fazer suas coisas com calma, não se estressar nunca. Você poderia experimentar de vez em quando, iria gostar...


- Será que dá para vocês dois calarem a boca? – interrompeu Ed exasperado.


- Que isso, quanto mau humor logo pela manhã, logo no primeiro dia de aula...- Rose implicou rindo com o amigo.


- O Ed esta nervoso porque já acordou brincando de pique-esconde com os livros...


Ed fuzilou o amigo com o olhar e foi andando na frente deixando os dois primos rindo sozinhos.


- Você é tão infantil, James Potter...- o menino ainda resmungou sobre o ombro.


- É priminha...- o garoto olhou para Rose com uma expressão falsamente magoada- as pessoas cada vez menos tem paciência comigo...


A garota riu e o empurrou de leve antes de o puxar em direção ao salão principal.


 


Quando Albus entrou no salão, James e Rose já estavam acomodados na mesa da Grifinória e quando o viram acenaram para que ele se juntasse a eles. De mau humor, Albus dirigia-se a eles quando ouviu uma voz atrás de si.


- Bom dia, Potter! Acordou de melhor humor hoje?


O garoto se virou para encontrar com o pequeno sorriso de Isabelle Nott. Mas hoje a menina não estava sozinha, ao seu lado estava Scorpius Malfoy, que olhava da menina para ele, com uma expressão confusa.


- Muito melhor, obrigado por perguntar.


- Precisando de mais sessões de terapia, só pedir ,Potter!- a garota respondeu rindo enquanto se sentava a mesa da sonserina. – Você se junta a nós?


Incrivelmente, Albus Potter se viu considerando a oferta. Afinal de contas, ele era um sonserino não era? Talvez fosse o momento de ele começar a agir como um. No entanto, ao olhar para o outro lado do salão e encontrar o olhar nervoso de James, pensou que definitivamente não era o momento.


- Outro dia, Nott. Ainda não conversei com meu irmão e meus primos desde...


- Desde o momento em que você chocou todo mundo indo pra Sonserina ontem... – Scorpius Malfoy interrompeu com um tom irônico.


- Exatamente, Malfoy. Então, err, acho que nos vemos depois.


E com isso Albus apressou o passo em direção a mesa da grifinória, mas os olhares que recebeu de sua família quase o fizeram desejar voltar a mesa da sonserina. Quase.


- Que diabos você estava fazendo falando com o Malfoy e aquela garota? – Tudo bem, agora decididamente ele queria voltar.


- Eu não estava falando com o Malfoy, Jay. Estava falando com Isabelle Nott.- Respondeu Albus em um tom fraco enquanto se sentava ao lado de uma Rose com expressão surpresa.


- Isso é ainda pior!- James respondeu com uma voz que deixava clara a sua indignação.


- Como isso pode ser pior? – respondeu Albus sem entender.


- Não sei! Mas é pior!- retrucou James com raiva.


- Eu nunca ouvi falar nada sobre os Nott! Até onde sabemos os pais dela podem até ser trouxas...- Respondeu Albus tentando remediar.


- Não sou trouxas-  falou Rose tão rapidamente que sua voz saindo esganiçada, como se tivesse engasgado com ar.- Mamãe já falou do pai dela em casa. Theodore Nott trabalha no ministério com mamãe, no departamento de Execução das leis da Magia.


- Aposto que falou algo terrivelmente cabeludo! Aquela menina não parece ser flor que se cheire!-  disse James com um olhar vidrado na direção da mesa da sonserina.


- Cala a boca, James! Hoje foi a primeira vez que você a viu!- respondeu Albus revirando os olhos.


- Mas meu sexto sentido para bruxos das trevas apitou desde aqui! E ela é da sonserina.


- Francamente, James! Ela só tem onze anos!- respondeu Albus irritado.- E olhe direito para o brasão no meu peito, caso não tenha reparado! Eu sou da sonserina também.


Essa última parte foi falada em um tom um pouco mais alto, o que fez com que várias cabeças ao redor encarassem os dois. Rose, sempre democrática, sentindo a tensão, interrompeu.


- Mamãe nunca falou nada de especialmente ruim, sabe. Theodore Nott, estudou na mesma época que nossos pais em Hogwarts e apesar de ter sido da Sonserina, nunca fez nada contra ela ou a qualquer um diretamente. Ela disse que ele era calado e nunca foi um comensal da morte, mesmo que seu pai tenha sido um. Enfim, então até onde sabemos, ele não é um bruxo das trevas, mesmo que não seja o cara mais legal do mundo...


- Isso não muda nada! Aquela menina é do mal! Eu sinto isso! – James falou enfaticamente.


Rose revirou os olhos e olhou para o primo mais novo.


- Eu acho bom que você esteja se enturmando, Al! A sonserina não é a mesma casa de outros tempos! Só não quero ser trocada, ok? – disse a garota com um sorriso meigo.


- Nunca ,Rose Weasley! Você sempre será a melhor de todas!- respondeu Albus sorrindo enquanto abraçava a prima.


- E desde que você não vire melhor amigo do Malfoy, está tudo bem! Acho que papai infartaria de ter um Malfoy vindo para a ceia de natal na Toca!- disse a garota entre risos.


- Mas com certeza ele infartaria!- disse o garoto rindo.


E assim todos continuaram comendo tranquilamente, menos James que também comia, pois nada o faria perder a fome, mas que, ao contrário dos amigos ainda mantia a cara fechada e vez ou outra lançava olhares irritados para a menina na mesa da sonserina.  


 



      

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Comentários (1)

  • maria clara pereira garcia

    Gostei muito!!Continua OK!? Aposto que com o tempo vai ter muitos leitores e posta logo!!!Queria capitulos maiores sabe....AH,e a nota eh quatro por que nao esta completa.outra coisa,voce escreve EM? mas eu acho que voce queria dizer era HEIN?fica dificil de entender o EM.Parabens novamente!!! 

    2013-07-18
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