Pânico

Olá leitores, como vai vocês? 
Primeiramente queria agradecer á quem esta mandando comentários , pois, isso é muito muito muito importante para mim!
Estou com a ideia de fazer como uma "saga", uma fanfic continuando a outra... o que vocês acham? Se gostarem da ideia, mande um comentário.
Eu queria pedir para vocês mostrarem aos seus amigos, vizinhos, colegas, patrão, cachorros, gatos, etc. a minha fanfic pois, é muito triste ter poucos leitores rsrsr
É isso... espero que gostem do novo capítulo e mandem coments. Boa leitura :)
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Naquele dia o tempo estava agradável, com um lindo sol e poucas nuvens, os pássaros saíram de seus ninhos na expectativa de buscar alimentos e qualquer lago estava manso, fazendo que o humor dos sereianos ficasse calmo.

Os alunos da melhor escola de bruxaria da Inglaterra, Hogwarts, não podiam acordar mais jovial com aquele raro tempo no país. Pelo menos a maioria.  

- AAAAAAAAAAAAAAAAH – berro agudo com a terrível combinação de medo, esse era o som que vinha de uma ruiva da família Weasley dentro de um elegante banheiro, local que no momento havia perdido toda sua brava coragem.

No aposento ao lado, um garoto de olhos cinzentos perguntava a Merlin se ele havia colado chicletes de baba e bola em sua varinha. Deveras, já que era o segundo dia que acordava com os gritos da sua inimiga. Diferente do dia interior, ele conseguia decifrar uma onda de pavor, o que deixou extremamente aflito.

Sem se preocupar de colocar uma camisa, saiu do seu quarto com sua calça de moletom cinza, deixando á mostra os seus fortes músculos da barriga. Batendo de frente com a garota assim que saiu de seu quarto, essa estava pálida, conseguia sentir a pulsação acelerada e sua respiração ofegante.

- O que houve Weasley? – questionou Scorpius apressadamente.

- TEM UMA ARANHA – divergia a pequena chorosa – NO BANHEIRO! MATA ELA MALFOY! Não é uma aranha, é alguma borboleta. Lembre-se da música Rose – ela falava mais para si que para o fedelho, em seguida começou a cantarolar com sua doce voz:

“ Quando estiver com medo

 Lembre-se da canção

 Do falso bruxedo

Cantando no Cazaquistão

 - Use seu desiluminador

E se livra do agressor....

Do Agressor (2x)”

O garoto não conseguia depreender alguma ação e iniciou uma briga com sua consciência sobre o pedido da menina, enquanto o seu coração ligeiro já obtinha a solução para o conflito interno. Não tinha temor da aranha, meramente negava assumir uma decisão a qual acabaria com o seu ego, visto que anos atrás ele havia constituído três regras que seguia rigorosamente, chamada de Trindade Idealista.

TRINDADE IDEALISTA

• Humilhar sempre que possível qualquer aluno que não seja de sua respectiva casa.


• Cumprir sempre uma vingança proclamada.


• Nunca ajudar os seus inimigos enquanto estes estiveram em uma situação conflituosa.

Com apenas um ato, ele desonrou todos os ideias de sua vida.

-  Arania Exumai.

A garota que até o momento estava com seus olhos fechados, os abriu em forma de alivio.

- Feliz sabe-tudo? Me nego a acreditar que levantei meia hora antes só por causa de uma “aranhinha”!

- VOCÊ VISUALIZOU O TAMANHO DELA? ESTAVA MAIS PARA UM ARANHÃO – retrucou Rose, que não conseguia acreditar na ignorância do menino. Contudo só conseguiu arrancar risadas do sonserino.

- ARANHÃO? SÉRIO WEASLEY? ELA NÃO TINHA NEM 2 cm – Scorpius não conseguia parar de repetir o que a menina tinha tido em meio gargalhadas. Ela sucumbida pela raiva, começou a bater no peitoral descoberto do loiro gritando coisa como “eu te odeio sua doninha albina” ou “sonserino sem cérebro”, começando uma discussão.

Enquanto ela dizia frases ofensivas sem parar de esmurrá-lo, ele apenas usava o medo de aranhas contra ela. Tudo pareceu durar horas, ou até mesmo uma eternidade, mas foram apenas algumas frações de segundos até que a rapariga foi deixada sem fala:

- Cara sabe-tudo eu sei que sou gostoso, mas não precisar deixar marcas no meu lindo corpo dessa forma – disse ele mostrando os vermelhões com o seu típico sorriso irônico.

Sem saber o que fazer, a ruiva apenas rugiu á medida que retirava a aranha asquerosa do banheiro e adentrou batendo a porta com muita força.

- WEASLEY NÃO PRECISA FICAR EXIBINDO SUA HABILIDADE DE BATER AS COISAS, DESSA FORMA VAI QUEBRAR A PORTA!

-  VAI FAZER COMPANHIA PARA VOCÊ-SABE-QUEM NO INFERNO MALFOY! – dessa forma a menina foi tomar seu banho enquanto o rapaz vestia o seu uniforme pensativo.

Sem alternativa, depois de prontos, os dois jovens lado a lado caminhavam nos amplos corredores iluminados da escola indo em direção ao Salão Principal. Em um silêncio indelicado, o dueto observavam os quadros e estatuas que ocupassem qualquer parede do trajeto.

- Aonde vamos nos sentar hoje Weasley? – questionou o menino. Não que ele queria realmente saber, mas tinha que se preparar caso fosse obrigado a se sentar junto com os primos de sua inimiga.

- Odeio admitir isso, porém você me ajudou hoje, apesar de ter rido de mim logo em seguida – ela disse com um olhar mortal no mar azul de seus olhos e imediatamente deu um suspiro – Então vamos nos sentar-se à mesa da sonserina.

Scorpius fingiu indiferença no que a garota determinou, porém ficou muito aliviado e muito feliz pela causa.

- Desculpa por ter zombado de você, tinha me esquecido que meu pai comentou uma vez que a cabeça de cenoura mais velha tinha aracnofobia.

- Meu pai tem nome Malfoy, e é Ronald Weasley! Você não se cansa de ser idiota? – retrucou a menina enquanto desciam a ultima escada para o primeiro andar.

- Não, também não me esgoto de ser lindo; irresistível; inteligente; sexy; gostoso, como você já sabe – falou dando uma piscada de olho para garota.

- Não se esqueça de retardado, inútil, arrogante, chato, besta e mais mil e um defeitos que você tem!

- Isso quer dizer que você concorda com as qualidades que eu citei? – sussurrou ele no ouvido dela antes de entrarem para tomarem café da manhã.

Raivosa, Rose se dirigiu para a mesa da sonserina acompanhada de Scorpius apenas dando um breve aceno para os seus familiares que estavam junto aos leões.

O café estava deslumbrante e como sempre os elfos cumpriram a missão de fazer os estudantes saírem satisfeitos para as aulas. Havia de tudo: ovos e bacons fritos, cogumelos salteados, torradas, cereais e panquecas acompanhados de um delicioso suco de abóbora.

A grifinória fez um pequeno prato e comeu silenciosamente, enquanto Scorpius conversava com um menino de pele morena e alto, que logo reconheceu sendo Joseph Zabine. Ele era conhecido por ser muito engraçado e mulherengo, sendo o melhor amigo do herdeiro dos Malfoy.

Após terem terminado de comer, uma garota de cabelos pretos e olhos claros sentou ao lado do loiro iniciando uma caricia em seu cabelo.

- O que você quer Samantha? - perguntou extremamente irritado Scorpius. Ele odiava a menina, já que essa sempre dava em cima dele. Apenas a respeitava pois tal era irmã de Joseph ( Blásio Zabine e Pansy Parkison).

- Vim te fazer companhia Scorpito, fiquei sabendo que a vaca da McGonagall te condenou há ficar um ano com a rata da biblioteca – nesse momento a menina já estava em cima do garoto quase o beijando.

- É uma pena você ter chegado só agora – disse ele se levantando, fazendo com que a menina beijasse um cogumelo que estava em uma bandeja dourada e executando um sinal para que Rose saísse do banco também – Porém nós já estamos de saída. Até mais tarde Zabine!

 Saíram apressadamente para fora do salão enquanto a menina dava muitas gargalhadas.

- Já descobri qual é o seu medo Scorpito – dizia a garota não se aguentando.

- Muito engraçado Weasley, mas acho que é melhor você ter cuidado nunca se sabe quando um aranhão pode nos pegar...

- Tudo bem Malfoy, você venceu! – retrucou a menina enquanto o sonserino dava um sorrisinho – São 8h30min ainda, dava tempo de nós irmos á biblioteca... Eu queria buscar um livro... – disse ela cordialmente sem olhar diretamente para o menino enquanto torcia o pé.

O jeito que Rose falou encantou Scorpius, ele podia jurar que sentiu a garota corar nas bochechas ao fazer o pedido. Ela conseguiria convence-lo de qualquer coisa naquele momento...

- Ok, vamos. – ele disse por fim e ela deu um sorriso triunfante virando-se para ir até o 4º andar onde se localizava a biblioteca. O garoto foi atrás delas murmurando algo como “Só aceite ir porque sou muito bondoso”.

Ao chegar ao local, à ruiva rapidamente foi buscar um livro de capa verde que estava um pouco danificado. Com letras cinza desenhadas e grandes estavam o título “Poções do príncipe mestiço” que combinava tragicamente com o desenho de um caldeirão - cujo lugar saia vapores acinzentados que escrevia formosamente o nome da obra - coberto por uma capa extremamente negra. O que realmente chamava a atenção daquele exemplar era que não continha apenas o autor, Severo Prince Snape, mas também o “buscador” ao qual pertencia a Harry Thiago Potter.

A biblioteca de Hogwarts se tornava monstruosa de tão grande que era, havia milhares de livros, sobre todos os temas, prateleiras divididas por assunto, sem contar das mesas de madeira e escrivaninhas espalhadas entre os corredores com abajures.

Como a menina foi alugar o livro com Madame Pince, o loiro ficou da distante que podia longe para visualizar os demais livros. Ele ficou interessado em uma obra amarelada que estava entre uma pilha de exemplares, porém quando foi pega-la sua mão não alcançou fazendo que todos os livros caíssem ao chão e fazendo um estrondo muito grande. Quando olhou para frente recebeu dois olhares de repreensão: o da bibliotecária e de Rose.

Tentando disfarçar colocou tudo em ordem e deu um sorriso amarelo para as duas. Depois que alugou o pertence, a ruiva arrastou o garoto para fora da biblioteca e juntos foram para as aulas. Lado a lado. Como se fossem velhos amigos.

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