Harry Potter e seu 1°ano



Harry Potter e seu primeiro ano em Hogwarts


   Mais uma vez alguém interrompia Lily ou Albus a contar a história irritando Rose e deixando os viajantes confusos.


 - Lils pare, não acha melhor mostrarmos o próprio tio Harry, mamãe e papai falando da história deles? – Rose perguntou


 - O que sugere Rose? – James Sirius respondeu com outra pergunta


 - Isso. – então a ruiva fez uma cara pensativa e dois ou três minutos depois uma grande bacia de pedra apareceu, uma grande luz prateada emanava dela.


 - Um Penseira? Vamos caber todos nós nela? – Frank indagou curioso


 - Sim, olhe como é grande! – respondeu Rose


 - Eu já tinha ouvido falar, mas nunca tinha visto uma de tão perto! – murmurou a viajante “loira”


 - Nós já. Uma vez nós, digo todos os quatro Marotos, tivemos que ir á sala de Dumbledore porque aprontamos e tinha uma dessas lá – murmurou Remus – mas de perto a sensação muda totalmente.


 - Concordo – sibilou Scorpius


 - Quem tem uma lembrança dos três tios contando a histórias deles em Hogwarts? – Fred indagou impaciente


 - Eu tenho – proferiu Hugo – papai, mamãe e tio Harry sempre contavam suas histórias quando eu e a Lils nos sentíamos sozinhos.


 - Verdade, podemos mostrar aquela vez que estávamos n’A Toca – articulou a ruiva e então murmurou um feitiço com a varinha apontada pouco acima da sua orelha e na ponta da varinha apareceu uma substancia grossa parecida uma teia de aranha, branco-prateada e movia-se lentamente e então a ruiva jogou na grande bacia. – pronto, vamos sentar ao redor deles tem bastante espaço para todos...


 - Ótimo, agora sim vai ser uma noite de histórias... – murmurou Fred


 - Vamos então – Roxanne disse impaciente


   Dito isso todos mergulharam as cabeças na bacia iluminada e aos poucos todos apareceram em uma sala muito bem mobiliada e cheia de poltronas, faltava pouco para o natal, pois todos notaram o pinheiro enfeitado no canto da sala. Quando todos já estavam espalhados pela sala queriam saber onde estavam os “personagens” daquela lembrança. Até que ouviram um grito de uma voz familiar para a maioria.


 - LILY ONDE VOCE ESTA?


   Todos se assustaram com o grito que era muito conhecido pelos Potter, e então entrou na sala um rapaz moreno com cabelos escuros e olhos verdes escondidos pelos óculos de aros redondos.


 - Nossa ele é muito parecido com você Pontas, se eu não soubesse que você esta morto nessa lembrança diria que é você ali. – comentou Sirius


 - Conheça Harry Potter, nosso pai – Albus apresentou o pai para os viajantes.


    Novamente foram interrompidos, mas agora pelo grito de outro homem. E então na sala apareceu um ruivo um pouco alto e um pouco barrigudo.


 - Harry você viu Hugo? – perguntou um ruivo preocupado


 - Não, mas tenho certeza que Lily esta junto!


 - Este é Rony Weasley – Rose apresentou o pai para os viajantes – meu pai e do Hugo, melhor amigo do filho de vocês...


 - Já achou o Hugo Rony? – na sala entrou uma mulher de cabelos castanhos volumosos e pele branca – estou preocupada que algo tenha acontecido a ele.


   A mulher foi interrompida pelos risos de Lily Luna e de Hugo que entravam pela porta da cozinha com algumas maças e laranjas que tinham pegado do pomar.


 - Onde estavam?- Harry perguntou serio para os dois recém-chegados.


 - Estávamos nos sentido sós e a vovó nos mandou pegar algumas frutas no pomar... – explicou a ruiva para o pai e os tios


 - Se sentindo sós? Mas por quê? – a mulher de olhos castanhos perguntou curiosa


 - Todos estão em Hogwarts mamãe. Lily e eu só vamos ano que vem. – Hugo disse baixo. – e tudo que ouvimos são historias de como é lá...


   A mulher encarou os dois ruivos com um pouco de carinho e compreensão e depois encarou o cunhado e o marido com um misto de amor fraternal e solidariedade.


 - Já contamos como nos tornamos amigos e detemos Voldemort de pegar a Pedra Filosofal?- murmurou Harry sorrindo timidamente para os menores.


 - Algumas vezes, mas podem contar de novo é um de minhas histórias preferidas. – comentou a Potter mais nova alegre.


 - Sentem-se! – disse o ruivo mais velho


 - Sentem povo que a historia é boa – Lily Luna disse depois de observar a própria lembrança.


   Aos poucos todos os “visitantes” da lembrança se sentaram.


 - Por qual parte começamos?


 - A parte que os gêmeos te ajudam no Expresso 91/2 adoro ouvir sobre o tio Fred – proferiu a ruiva


- Claro, princesa, bom. Eu continuei andando pela aglomeração depois de ter pedido ajuda para sua avó até que encontrei um compartimento vago no final do trem. Tentei de todas as maneiras possíveis de colocar a mala mais não consegui até os gêmeos Weasley me ajudarem. Depois de finalmente o malão ser posto no lugar seus tios me reconheceram – Harry narrou se lembrando da ajuda dos gêmeos.


 - Me lembro de Percy se aproximou com o distintivo reluzente com a letra M para se despedir da mamãe naquela hora. Logo depois me lembro de mamãe mandando Jorge e Fred não explodir outro banheiro uma coisa que ainda não tinham feito, depois de zombarem com isso os dois falaram que viram o famoso Harry Potter, eu particularmente achei que fosse outra brincadeira do tio de vocês – contou Rony.


  - Obrigado por me interromper Rony – Harry disse debochado


 - De nada. Pode contar a partir de agora – concluiu o ruivo divertido


 - Bom o trem logo deu partida e naquela grande viagem conheci realmente Rony, o desajeitado do Neville que tinha perdido o sapo e Hermione a sabe-tudo – Harry pausou esperando alguma interrupção da morena, mas como não veio ele continuou – até antes de chegar a Hogwarts era mais inteligente e superior que os outros. No começo Rony e Hermione se desentenderam, mas acabamos os quatro na Gryffindor. No dia seguinte tivemos aula com Severo Snape, eu tinha o visto no banquete de seleção e tive a leve impressão que ele me odiava, mas no final das duas aulas dele tive certeza que ele me odiava.


 - Eu conto agora Harry. Você precisa beber algo já esta ficando rouco – interferiu Rony – depois das aulas eu e Harry fomos tomar chá com Hagrid, os biscoitos eram ruins, mas a educação não nos permitiu recusar. Lembro-me que o que mais ficou marcado naquele encontro foi o Caso Gringotes, afinal foi naquele momento que Harry percebeu que o banco tinha sido arrombado no mesmo dia que foram as compras no Beco Diagonal e que Hagrid tinha esvaziado o cofre citado pelo Profeta então ele ligou os fatos. Hagrid obviamente ignorou e nos despachou com os biscoitos. Na manha seguinte tivemos a primeira aula de voo Harry sempre teve talento para o Quadribol assim como quase todos os Weasley, até naquela aula entramos em confusão, ou melhor, o que julgamos primeiramente como confusão.


 - Foi uma manha e tanto – Harry interrompeu Rony – antes da aula de voo eu e Rony marcamos um duelo com Draco Malfoy, depois de defender Neville que tinha ganhado um Lembrol. E na aula de voo Draco pegou o Lembrol e saiu voando pelos campos de Hogwarts depois da professora ter claramente proibido por que foi levar Neville a enfermaria. Eu o ajudei novamente tentando recuperar o Lembrol. E adivinhe quem me viu mergulhar quinze metros de altura?


 - Dumbledore? – Lily Luna disse inocentemente


   Depois de alguns risos do Trio de Ouro e Rony beber um pouco de agua Harry retornou a contar a história deles.


 - Não McGonagall, depois de ter visto aquela manobra me tornei o apanhador mais jovem do século. Depois dessa a noite veio mais cedo e a hora do duelo, Hermione estava na Sala Comunal e tentou nos impedir em vão. Ela acabou no corredor e como a Mulher Gorda foi passear ficamos os três no corredor e mais adiante encontramos Neville que tinha esquecido a senha. Logo nos tornamos quatro nos corredores de Hogwarts, poderíamos pegar detenção a qualquer momento, mas continuávamos em frente. Chegando ao lugar marcado descobrimos que o Malfoy armou para mim e Rony contando para o Filch, o zelador.


 - Lembro-me de como corremos naquela hora – sibilou o ruivo – deixe que eu conto a partir de agora Harry – Rony proferiu ao cunhado – corremos ate parar em uma porta trancada e continuaria assim se Hermione não a tivesse aberto. Dentro do cômodo havia um cachorro de três cabeças sob um alçapão que só sua mãe tinha notado Hugo.


 - Vocês estavam mais preocupados com as patas – articulou a morena que todos diziam se chamar Hermione


 - E como o que mais eles se preocupariam? – o maroto Potter perguntou


 - Mamãe usou o raciocínio rápido e observou o alçapão que até então passou despercebido – disse Rose


 - É, e novamente brigou com papai e com tio Harry quando ela percebeu que eles não haviam reparado – murmurou Hugo.


  - Pois é naquela noite você me deu o que pensar. O cachorro estava guardando? Que era que Hagrid tinha dito? Gringotes era o lugar mais seguro do mundo quando se queria esconder alguma coisa, com exceção talvez de Hogwarts. Parecia que eu afinal descobrira onde o pacotinho encalombado do cofre setecentos e treze tinha ido parar!


 - Não podemos continuar assistindo essa lembrança amanha? Já esta tarde! – argumentou Rose.


 - Concordo com ela, amanha tem aulas logo cedo – proferiu Dominique.


 - Mas ainda está na metade da história e é só a primeira ainda – reclamou Fred.


 - Concordo com Rose e Dominique. Remus você não concorda com elas? – a Evans perguntou


 - Concordo Lils. Melhor irmos dormir. Amanha vocês continuam a contar – argumentou o Lupin tentando convencer os outros.


 - Ótimo um comitê contra a continuação da história – sibilou Sirius


 - Vamos dormir, por favor? – pediu Roxanne.


 - Esta bem, vamos então. – James Sirius articulou irritadiço com a interrupção na história. Era uma de suas partes preferidas.


   Assim o grupo saiu da lembrança da Potter mais nova e rumou para a entrada da Sala Comunal da Gryffindor que ficava no fim daquele corredor para finalmente dormirem um pouco antes das aulas do dia seguinte.  

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