O primeiro encontro pós transf

O primeiro encontro pós transf



Gina estava em seu quarto, levou o maior susto ao ver aquele garoto ali na sua janela. Definitivamente, não se parecia em nada com Harry Potter. Estava mais bonito do que já era, segundo ela. Praticamente irreconhecível.  Se ele não tivesse a chamado de Ginevra, ela não teria o reconhecido.


           -Ginevra Weasley.


           -Oi... Harry? É você? Mesmo?


           -Duvida?


           -Não. Está lindo.


           -Estava me transformando fazem três dias. Pode parecer rápido, mas não é. Você quer ser mordida neste ano ou vai esperar até julho?


           -Acho que... Não sei. Deixe ver seus olhos direito.


           -Tá. Cuidado, não chega muito perto, posso ter uma hemocompulsão e o pior acontecer.


           -Não ligo para o que pode acontecer. Se eu morrer em seus braços, pelo menos terei morrido feliz.


           -Não sabe o que está dizendo.


           -Sei, sei. Eu te amo, coloca isso na cabeça.


Ele se aproximou dela. Olhar naqueles olhos vermelhos era... Hipinotizante. Ela nada dizia, só olhava profundamente para ele. Ela o beijou, apesar de que, para ele, era tentação sanguínea, sentir o cheiro do sangue dela e não poder nada fazer, não morder, torná-la uma vampira imortal, viver para sempre ao lado dela... Era só beijar.


           -Uau. Tão... Vermelhos. Sangue humano, não é?


           -É.


           -Quem te mordeu?


           -Mione. Vem, vou te mostrar como sou na luz do sol. Segura firme na minha cintura.


Ela agarrou a cintura dele, e foram para a janela.


           -Tem certeza? É alto demais.


           -Não confia em mim?


           -Confio.


           -Um, dois, três!


Os dois pularam. Rony estava ali no jardim.


           -E então?


           -Vou mostrar a ela como sou à luz do sol.


           -Ela pode vir comigo.-disse Rony.-Fica calma, eu sei me controlar.


           -Tá.


           -Vem, Gi.


Ela montou nas costas do irmão. Foram até a floresta. Harry viu um alpinista. Todos seus sentidos eram evoluídos. Olfato, visão, audição... Ele conseguia ver e sentir o sangue pulsando nas veias, e viu a mão de sua futura presa cheia de... Sangue.


           -Vamos lá.


           -Espera. Tenho que respirar.


           -Ah, não. Vamos lá. A luz do sol nos espera. Mas antes, tenho que fazer uma coisa, que não vou resistir.


           -Harry!


Ele saiu dali numa velocidade incrível, matou o alpinista com uma forte mordida. Gina estava pasma, assustada com ele, quando ele apareceu ali, a boca tomada por sangue. Depois, a surpresa para Gina. Rony e Hermione voltaram para a Toca, Gina e Harry subiram até o topo da colina.


           -Espera aqui. Feche os olhos.


Ela fechou seus olhos. Harry foi até um ponto da montanha onde era capaz de ter o sol batendo em seu corpo. Ele tirou a blusa de frio, seu rosto e seus braços expostos á luz.


           -Abra.-ele disse.


           -Uau. Você está lindo.


           -Mesmo?


           -É. Vem, quero ver se é forte suficiente.


           -Tenho força suficiente para fazer isso.


Ele conseguiu arranhar a árvore com as unhas.


           -Nossa! Tudo bem, não duvido de mais nada.


           -Vem comigo. Calma, estou bem, já bebi minha dose de sangue por hoje.


           -Tá bem. Me leva para o Largo?


           -Porque?


           -Está me questionando? Me leva! Só quero matar a saudade.


           -Ah. Então tá bem. Vamos.


Harry vestiu a blusa de novo, colocou Gina nas suas costas e saiu a toda velocidade, até o Largo. Entraram.


           -Vou sentir saudade, quando você estiver em Hogwarts e eu longe de você.


           -Eu também, Harry.


           -Olha, eu só não te ofereço nada para comer porque, se olhar os armários e a geladeira, só vai encontrar garrafinhas de sangue.


           -Ah, não, essa eu quero ver. Será que podemos brindar?


           -Com o quê?


           -Sangue, claro.


           -Está louca?


           -Já que vou virar uma vampira, e vou ter que beber sangue, é melhor eu ir treinando.


           -Acho que... Você não vai gostar. Mas, tudo bem.


Ele abriu a geladeira e tirou duas garrafinhas dali. Entregou uma a ela.


           -Bebe um pouco primeiro, pro seu paladar ir se acostumando.


Ela olhou para ele. Tomou aquele gole, sentiu estranho aquele gosto de sangue na boca.


           -Não acredito que coloquei isso na boca.


           -É melhor ir se acostumando, porque quando for mordida, só vai beber sangue, você acabou de dizer.


           -É tão estranho... Você imortal, nunca vai envelhecer, terá sempre 17...


           -Você também. Eu também não vejo a hora de morder esse pescoço e tornar meu amor alguém como eu.


           -Como sabe que estou pensando isso? Ah, é, pode ler mentes.


Ele a abraçou. Era forte demais.


           -Desculpa. Sou muito forte, e você será mais forte que eu quando eu te morder.


           -Eu sei.


           -Eu queria muito não ter mais que desgrudar de você, mas Hogwarts te espera para seu último ano.


           -Me transforma quando eu sair de Hogwarts. Eu teria que repetir meu 7º ano, para sempre.


           -Concordo plenamente. Tenho que ir.


           -Tá. Ainda te verei antes da minha partida para Hogwarts?


           -Com certeza. Tenho que ir, participar da reunião oficial de entrada para o clã da Mione.


           -Me dá um beijo?


           -Eu acho que está se arriscando muito, srtª Weasley. Eu sou um perigo para você. Você ainda não teve a chance de ver, mas quando temos uma hemocompulsão, ninguém entra na frente, atacamos, mesmo.


           -Ah, é? Eu não tenho medo de você. Nem tenho um porque para isso. Você é meu namorado e eu te amo. Se você tiver uma compulsão, pode me morder, não estou nem aí se você é ou não um humano ou vampiro.


           -Tudo bem. Agora, tenho que ir, vem, vamos para a toca.


Os dois foram para a Toca.

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