A recompensa de Dobby



|Título: Os Gêmeos Potter e a Câmara Secreta


|Sinopse: 2ª temporada da série "Os Gêmeos Potter". Em seu segundo ano em Hogwarts, os gêmeos encontram novos mistérios e aventuras. O que era a voz na parede? Quem estava por trás dos ataques aos alunos? Mais uma vez, Hogwarts trazia a eles muito mais do que aulas de magia.


|Disclaimer: Harry Potter e seus personagens pertencem apenas à Tia Jô. Peguei emprestado apenas, e dei o meu toque pessoal. Espero que gostem! ^^


|Escrita por: Gaby Amorinha


|Betada por: Sufilena


|Classificação: 14+


|Gêneros: Ação, Amizade, Aventura, Escolar, Fantasia, Ficção, Magia, Mistério, Romance e Novela, Shoujo


|Alertas: Heterossexualidade, Spoilers


|Shipps: Percy/Penélope


|Capítulo 18




Lumus!


Olá leitores.


Gaby, porque está saindo capítulo na segunda?


Porque ele era pra ter saído quinta passada e não saiu por ene motivos. Eu prometi a mim mesma que ia começar a terceira temporada essa semana, então estou aqui com o capítulo final da segunda a vocês.


Gostaria de pedir a todos encarecidamente para que, seja lá em qual dos quatro sites que eu posto essa fic você esteja lendo, siga meu perfil. Assim você saberá na quinta feira quando eu postar o primeiro capítulo da próxima temporada.


Espero que gostem desse finalzinho.


Boa leitura,


Gaby Amorinha




Capítulo 18 - A recompensa de Dobby


Quando os cinco chegaram, muito sujos e, no caso de Harry, ensanguentado, à porta da sala da Prof. McGonagall, houve silêncio. Foi um silêncio tão intenso e assustador que os alunos se perguntaram se deviam ir embora ou algo do tipo, mas então a Sra. Weasley que tinha estado chorando em frente à lareira se levantou de um salto e foi até a filha.


- Gina! Minha Gina! Vocês a salvaram! Ah, Gina... Como foi que... Gina...


Ela e o Sr. Weasley abraçaram a garota, a mulher a enchendo de beijos de cima à baixo.


- De fato... Como? – Dumbledore, parado ao lado de Minerva perguntou.


Assim, os alunos não viram como não dizer tudo que vinha acontecendo desde o início do ano, desde que Harry ouvira as vozes até o ocorrido com Tom Riddle. Foi difícil para Harry encontrar uma forma de relatar tudo sem fazer Gina parecer culpada, mas ele parecia estar conseguindo omitir a participação dela na situação toda.


Foi surpresa, então, que Dumbledore já soubesse.


- E como foi, exatamente, que Lord Voldemort conseguiu enfeitiçar Gina sendo que minhas fontes relatam claramente que ele está escondido em florestas da Albânia?


Foi como se tirassem um elefante das costas de todos. Harry mostrou o diário, enquanto Molly balbuciava chocada por sua filha ter sido enfeitiçada. Ele contou sobre o que o diário fizera, como enfeitiçara Gina e como se interessara por ele.


- Gina! – Molly repreendeu. – Que foi que seu pai e eu já lhe dissemos sobre não confiar em nada que pensa se não puder ver onde fica seu cérebro?


- Me desculpe mãe... – a garota respondeu, cabisbaixa.


- Bem, não fique tão triste, Srta. Weasley. – Dumbledore aconselhou. – Bruxos mais velhos e mais espertos já foram enganados por Voldemort. Não há nada do que se envergonhar. Sr. e Sra. Weasley, levem-na para a Ala Hospitalar e Madame Pomfrey a dará uma boa caneca de chocolate quente. Ela está administrando o tônico de mandrágora nas vítimas agora, então não haverão maiores consequências do ocorrido.


Rony olhou para Dumbledore, surpreso.


- Então... Então Mione...


- Sim, vai estar bem em breve. – os três Weasley deixaram a sala e o diretor se virou para McGonagall. – Acho que tudo isso merece uma festança, você não? – ele perguntou à professora. – Por favor, vá avisar às cozinhas que teremos um grande banquete à hora do jantar.


McGonagall concordou e saiu, e assim ficaram os Potter, Rony e Lockhart na sala junto com ele.


- Eu me lembro claramente de ter dito que, se desobedecessem mais uma regra, eu teria que expulsá-los. – o diretor disse, fazendo o trio engolir em seco. – O que prova que até o mais velhos de nós tem que engolir as palavras às vezes. Vejamos... duzentos pontos pra Grifinória por cabeça mais um prêmio por serviços prestados à escola?


Harry, Ash e Rony se olharam surpresos. Queriam sair pulando e correndo pela escola direto para a Ala Hospitalar, contar a Hermione tudo que acontecera e os pontos que tinham ganhado e todo o resto.


- Quanto ao professor... – Dumbledore disse, batucando os dedos na mesa. – Feitiço da Memória, que problema... Sr. Weasley, Srta. Potter, se importariam de levá-lo à Ala Hospitalar? Madame Pomfrey vai saber o que fazer.


Os dois estavam mais que cansados de ser babá de Gilderoy, mas mesmo Rony que costumava ser bastante insensível soube que Dumbledore queria um tempo à sós com Harry. Os dois pegaram Gilderoy pelos braços (que estava comentando sobre os quadros que se moviam) e foram o levando sala afora.


- Sente-se, Harry. – Dumbledore pediu, indicando a cadeira. Harry se sentou e o diretor começou a acariciar a cabeça de Fawkes. – Você deve ter mostrado muita lealdade a mim para que Fawkes fosse até você. Obrigado, Harry.


- Ah. – Harry murmurou, incapaz de dizer mais nada. Dumbledore abriu um pequeno sorriso.


- Imagino que Tom Riddle estivesse bastante interessado em você.


- Ele... Eu não sei... Eu...


Harry engoliu em seco. Agora, ele sabia, era a hora na qual tinha que fazer a pergunta que estava em sua cabeça pelo ano inteiro. Já tinha demorado demais, e estava o consumindo por dentro.


- O que foi, Harry?


- Nós somos parecidos? Eu e ele, eu quero dizer...


- Você acha que são?


- Não! Não, eu estou na Grifinória, não estou? Quer dizer... O Chapéu disse que eu teria me dado bem na Sonserina, mas...


- Você é Ofidioglota, Harry, uma característica que Salazar apreciava muito. Independente disso, você está na Grifinória. E por quê?


- Porque eu pedi. Porque eu não queria ir para a Sonserina.


- Exatamente. E são as nossas escolhas, Harry, que nos fazem quem nós somos, muito mais que as nossas qualidades. – Dumbledore disse, pegando a espada que o garoto trouxera de volta e virando a lateral da lâmina para que Harry observasse. Então ele percebeu um detalhe, algo que não tinha visto antes. Um nome encravado na superfície da espada.


Godric Gryffindor.


- Se você não fosse um verdadeiro Grifino, Harry, não teria conseguido tirar isso do Chapéu. E, se me permite a intrusão, acho que o que você precisa agora é comida e descanso. Por que não vai para a festa enquanto eu envio os papeis de soltura à Azkaban? Acho que todos queremos nosso guarda-caças de volta. E também preciso colocar outro anúncio para professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, pelo jeito... Bem, até mais Harry!


- Até. – Harry se despediu, ainda zonzo com tudo que acontecera. Ele levantou a mão para a maçaneta da porta, mas não chegou a abri-la. Havia alguém do outro lado, e esse alguém abriu a porta quase fazendo a madeira se chocar com o rosto de Harry.


Era Lucio Malfoy.


O bruxo estivera sentado no conforto de sua sala de estar pelas últimas horas, quando, ao ordenar a Dobby que lhe desse uma atualização sobre a situação em Hogwarts, o elfo disse (à duras penas) que uma aluna fora levada para a câmara e possivelmente a escola iria fechar.


Lucio se levantou, contente. Contou a Narcisa. Começou a pensar na transferência de seu filho para uma outra escola, Durmstrang (era amigo do diretor), e então algum tempo depois Dobby voltou para lhe dizer que, surpresa, Harry Potter tinha salvado o dia (mais uma vez) e tudo ia voltar ao normal.


É claro que fora para Hogwarts imediatamente. E agora estava ali, do outro lado da porta. Precisava ver tudo com os próprios olhos. Dobby ainda estava abaixado aos seus pés, terminando de engraxar os sapatos do dono.


- Então... Você realmente voltou. – o Malfoy disse, ignorando completamente a presença de Harry.


- De fato. Quase fui sufocado por corujas dos outros doze membros do conselho pedindo minha reinstituição imediata depois do sequestro da garota Weasley. O curioso é que a maioria deles parecia muito arrependido, quase como se tivesse sido coagido a votar pelo meu afastamento.


- De fato. – Lucio disse, entre os dentes, de forma que lembrava Snape assustadoramente. - Muito curioso.–Mas então, o culpado foi apanhado?


- Sim, ele foi.


- E quem era?


- O mesmo que da última vez, mas dessa vez, por intermédio disso. – Dumbledore respondeu, colocando o diário de Riddle sobre a mesa. – O que eu não consigo entender é como um objeto tão perigoso foi parar nas mãos de uma garota tão inocente como a Srta. Weasley. Um plano bem feito, devo dizer. Gina Weasley levaria toda a culpa se não fosse por seu irmão Ronald e os gêmeos Potter. Isso teria um efeito terrível na lei de Proteção aos Trouxas que Arthur estava tentando passar no Ministério. Imagine só, a própria filha deles matando trouxas!


- Realmente. Teria. – Lucio respondeu, com os dentes tão travados que quase não se deu para entender o que ele falara, afinal, era exatamente isso que ele tinha planejado. Era ganhar a glória de Voldemort de volta e derrubar a lei idiota do adorador de trouxas. Duas cajadadas com uma pancada só. Mas graças ao Santo Potter, tinha falhado.


Enquanto os dois falavam, Dobby fazia uma série de sinais apontando para si mesmo, para Lucio, e então se batia na cabeça. Harry ficou olhando por um bom tempo incapaz de entender, mas quando Lucio e Dumbledore já estavam se despedindo, ele conseguiu.


- O senhor não quer saber como Gina conseguiu o diário, Sr. Malfoy? – Harry perguntou, de repente. Lucio fechou tanto a cara que Harry temeu que ele pudesse mata-lo com o olhar, como um basilisco.


- Como? – perguntou, começando a ficar perigosamente vermelho.


- O senhor deu a ela, na Floreios e Borrões.


- Prove. – o loiro ordenou, erguendo uma sobrancelha. Harry abriu e fechou a boca algumas vezes, mas não disse nada e Lucio deu as costas, deixando o escritório e chutando Dobby caminho afora. O elfo ainda gesticulava para si mesmo e para Lucio, e como se ouvisse um "clique", Harry teve uma ideia.


- Ei, professor. – ele chamou. – Posso devolver isso aqui pro Sr. Malfoy? – o garoto perguntou, indicando o diário.


- Não vejo porque não, Harry.


Potter abriu um sorriso. Ele desamarrou um dos sapatos, pegando sua meia suja e fedorenta e enfiando dentro do diário. Então fechou o livro e correu até o corredor.


- EI, SR. MALFOY. – ele chamou, indo até Lucio. – Esqueceu isso. – o garoto disse, estendendo o diário.


- Francamente, Potter. – Lucio grunhiu, pegando o diário das mãos de Harry com grosseria e enfiando nas de Dobby sem nem ver o que fazia. – Você se acha incrível, não é mesmo?


- Não, senhor. Não acho.


- Você poderia ter tido o mesmo fim que seus pais tiveram. Ainda não está livre disso, se quer saber. – o homem reclamou. – Vamos, Dobby. – chamou. Mas Dobby não saiu do lugar.


Lucio olhou para baixo pronto para chutar o elfo escada abaixo, quando seu rosto ficou branco pálido.


- O senhor deu uma meia a Dobby. – o elfo disse. – Dobby está livre!


Com um sorriso cruel no rosto, Harry levantou a barra da calça, mostrando o tornozelo sem a meia.


- Você me fez perder o meu elfo! – Lucio gritou, pegando a varinha. Mas no instante seguinte Dobby estava de pé à frente de Harry.


- O senhor não fará mal a Harry Potter! – ele disse, estalando os dedos. O corpo de Lucio foi lançado ao fundo do corredor. O homem gritou e resmungou mas não houve nada que pudesse fazer a não ser pegar sua varinha e ir embora trovejando pela escola afora. Então Dobby se virou para Harry. – O senhor me libertou! Realmente, sua gentileza...


- Não foi nada Dobby. Ninguém merece trabalhar para aquilo.


Dobby ia responder, mas se calou. Era feio falar dos antigos donos, sabia disso. E por mais que Lucio fosse um monstro e Narcisa também não fosse nada agradável... Será que Draco ficaria bem?


Ah. Não tinha que se preocupar com isso. Draco nem mesmo gostava dele, é claro que ia ficar bem.


- Estou te devendo pelo resto da vida, senhor. Se precisar de alguma coisa, qualquer coisa...


- Eu te chamo. Só me prometa uma coisa, por favor.


- O que foi?


- Nunca mais tente salvar a minha vida.


...


Muitas coisas mudaram depois daquilo.


A primeira foi a horda de pedidos de desculpa direcionados principalmente a Harry, mas a Ash também. Os exames foram cancelados, Gina parecia absolutamente exultante e Draco Malfoy, por outro lado, parara de se gabar. O loiro era visto sempre com uma enorme carranca no rosto, irritava-se por qualquer coisa e sempre que topava com Harry no corredor seus amigos precisavam leva-lo embora antes que fizesse uma besteira.


Harry Potter tinha libertado seu elfo. Aquele que lhe fazia sanduíches quando seus pais estavam viajando para resolver o que quer que fosse.


Draco chamou Dobby uma vez depois do ocorrido, e para sua surpresa, o elfo apareceu. Ele tentou pedir à criatura, sem que parecesse que era tão importante assim, que Dobby voltasse, mas não era assim tão simples. O laço entre um elfo e seu senhor era mágico e não podia ser desfeito ou refeito de forma tão simples. Então Draco simplesmente o mandou embora como se não se importasse, mantendo cada fio de seu orgulho Malfoy no lugar. Não podia e não ia se rebaixar por um elfo.


E, é claro, sua raiva por Harry apenas estava no fato de que ele tinha libertado seu criado, não tinha nada a ver com qualquer baboseira sentimental envolvendo Dobby, porque essa baboseira sentimental não existia, certo?


Certo?


Pelo resto do ano, porém, ele estava coberto de rancor e mágoa, e embora não deixasse transparecer, era sim por causa do elfo.


Maldito Potter. Maldito. Seu pai tinha razão, era Harry a razão de seus problemas. Céus, como queria poder dar um sumiço no garoto!


Mas o ano acabou sem que isso acontecesse. Cedo demais, chegou a hora de voltar para casa, e os Potter, Rony, Fred, Jorge, Gina e Hermione seguiam seu caminho para King Cross no Expresso. Então, Harry se lembrou de uma coisa.


- Gina! Que é que o Percy pensou que você ia dizer pra gente e que não queria que a gente soubesse?


- Ah! – ela exclamou. Levantou o olhar pela multidão e encontrou Percy ao longe conversando com uma garota loira. – Estão vendo? Percy tem uma namorada. Peguei os dois se beijando em uma sala em um dia desses. Vocês não vão caçoar dele, vão?


Os sorrisos nos rostos de Fred e Jorge deixaram a resposta bem clara.


Enquanto seus irmãos desciam do trem, Harry pegou um pedaço de pergaminho e escreveu alguma coisa, entregando um papel para Rony e um para Mione.


- Peguem. É meu número de telefone.


- Seu o quê? – Rony perguntou.


- Eu expliquei a seu pai como usa, ele vai saber. Nos liguem, tá legal? Não vamos sobreviver outro verão sem notícias.


- Tendo só o Duda pra conversar... – Ash murmurou. – Eca.


- Mas... Eles vão ficar orgulhosos, não é? – Mione perguntou. – Quer dizer, olha só tudo o que vocês fizeram!


- Depois de todas as vezes que podíamos ter morrido e escapamos? – Ash perguntou, com um sorriso irônico. – Vão estar furiosos, isso sim


O quarteto riu, e juntos atravessaram a barreira para o mundo dos trouxas.




E as notas finais!


Gente, então, essa temporada acabou aqui. Não se esqueçam de seguir meu perfil para saberem quando a próxima temporada começar.


Vejo vocês no Prisioneiro de Azkaban!


Beijos e abraços


Gaby Amorinha


Nox!




Gostou desse capítulo? Confira aqui algumas de minhas outras fanfics!


Os Gêmeos Potter e a Pedra Filosofal (Harry Potter - 1ª temporada de "Gêmeos Potter", encerrada):


http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=42935


Os Gêmeos Potter e a Câmara Secreta (Harry Potter - 2ª temporada de "Gêmeos Potter"):


http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=44968


Destino (Naruto):


https://www.fanfiction.net/s/8804800/1/Destino


Don‘t Stop Believin (Glee, interativa, co-autoria com Sufilena. Disponível apenas no socialspirit):


https://spiritfanfics.com/historia/dont-stop-believin--interativa-6553263


The Children Of Fairy Tail (Contos de Fadas, interativa, co-autoria com Sufilena. Disponível apenas no socialspirit):


https://spiritfanfics.com/historia/the-children-of-fairy-tales--interativa-6773955


E confira aqui minha página no facebook:


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Um conto que participou de um concurso no watpadd (ganhou menção honrosa. Fiquei emocionada):


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