Esperança



(ast)
1992, a alguns meses Sr. Greengrass havia adoecido, não estranhe quando me refiro a ele como um estranho e não como meu pai, não sei se poderia chama-lo assim, nos mudamos e ja havia começado os estudos em hogwarts, porem não recebia mais cartas, nenhuma palavra e nos contentávamos em aguardar ignorando o fato de ninguém mais tinha esperança.
1993, vejo minha mãe adoecer aos poucos, desistir da vida, e nos ignorar ou me ignorar pelo simples fato de se lembrar dele ao olhar em nossos olhos depois da noticia de sua morte, com o tempo também a perdi, era uma noite fria de inverno, era Natal, mas não para nos.
Tive medo muitas vezes de me aproximar das pessoas, de as perder novamente, fiquei presa a esse "pesadelo" por um longo tempo e sem perceber fiz o mesmo que minha mãe, também havia me esquecido de todos, como se não pudesse ver o sofrimento de minha irmã ate que ao acordar a encontrei chorando.
1994, volto para hogwarts e encontro um garoto, um garoto tao perdido quanto eu, tao sozinho quanto eu, tao desesperado quanto eu, mesmo que ele não saiba ele me deu esperança, apenas um motivo para continuar a viver, mesmo que ele não saiba não parti para a frança no fim da quele ano pelo que se tornou.
1995, já faz tempo que não os vejo, parti sozinha no ano anterior, as coisas já tinham melhorado e fui forçada a crescer, hora de dar um nome a essa "esperança", por que não Scorpius Malfoy?
Começo de 1999, recebo uma mensagem de hogwarts, sinto um aperto no coração, havia acabado a guerra, a mesma em que minha irmã lutou, fui ao seu encontro, a paisagem havia mudado, corpos estavam pelo chão, chão que eu perdi ao encontrar minha irmã, estava la, porem apenas seu corpo, mais uma vez tinham partido, mais uma vez estava perdida e sem esperança, junto a ela Scorpius se foi sem que pudesse notar.
-Astoria. Draco chamou com uma voz meio rouca observando a amiga morta ao meu lado.
-por que esta chorando? perguntou o menino loiro se colocando em minha frente. -Ela só esta dormindo. completou ele sorrindo, me dando um abraço e me "acordando" mais uma vez quando precisava, ele era como se fosse meu anjo da guarda.
- Precisamos conversar. logo depois pude reparar que a tal voz anterior era de Draco , havia estendido a mão em minha direção, procurei me acalmar e levantar ainda com as mãos tremulas de nervoso.
-me desculpe. foi o máximo que consegui dizer ao loiro sem o encarar, então senti alguém (draco) segurar meu braço e me guiar no meio das pessoas, para onde? em frente. 

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