Único



Hermione estava em seu escritório, em sua casa, fazendo as últimas anotações sobre uma poção curativa. De repente, uma coruja adentra pela janela, deixando uma carta em cima da escrivaninha, a castanha abre a carta e lê:


Hermione, só aqui mesmo para poder te dizer, explicar tudo, mostrar o que sinto por você, porque eu sou covarde demais para correr atrás do que eu quero! Sei que nunca nos damos bem, que sempre nos falamos mal e que nossa relação era extremamente difícil, era muito raro conversamos civilizadamente, mas eu sempre te amei! Você é prefeita, linda, inteligente! Eu quero que saiba que quando te chamava de sangue-ruim, não era isso que eu queria dizer, eu não tenho preconceito, tudo sempre foi uma fachada! Eu não era aquilo, queria poder te mostrar o eu de verdade! Eu te envio essa carta agora, mas com muito receio, como eu disse sou um covarde, a Astoria me ajudou, claro que ela ficou meio abalada com a notícia, porém acho que ela sempre duvidou, sempre soube.


Também tenho que te contar algo, eu estou doente, vou morrer, provavelmente quando você tiver terminado de ler, eu já estarei morto, mas pelo menos saberei que você leu, que sabe que EU TE AMO! Eu nunca, nunca me esquecerei de você, e se algum nos encontrarmos após a morte, apesar de nunca ter acreditado nessas coisa, eu espero poder te ter aos meus braços!


Beijos, Draco Malfoy.


Hermione não estava acreditando, após reler novamente, já com lágrimas nos olhos, aparatou... Para a Mansão Malfoy!


Foi recebida por Astoria, que se deduz já saber de tudo e apesar de abalada, parecia estar decidida em relação a tudo. Hermione adentra no quarto onde Draco estava já decidida, ela era uma medi-bruxa não podia deixar Draco morrer.


- Draco? – pergunta Hermione.


- Hermione, é você? Não acredito, você veio, leu minha carta! – fala Draco, fracamente, porém feliz.


- Sim, eu li e creio estar surpresa perante tudo isso! – ela tenta manter o semblante estável, mas não pode ignorar os fatos, deixando-se assim desabar-se em lágrimas. – Não me deixe! É tudo o que te peço, mesmo que seja para continuar me ofendendo, mesmo que seja para continuar casado com Astoria!


- Me descul... – ele não consegue terminar a frase, apenas fecha os olhos, deixando sua mão repousar em cima da mão de Hermione.


- Não!!! Volta, por favor! – pede Hermione em meio aos soluços e lágrimas.


- Ele se foi, não pode mudar isso! – fala Astoria, que estava na porta.  – Lamento! – Astoria também estava prestes a ficar igual ao estado de Hermione, mas ela sabia se controlar mais que ninguém, ás vezes parecendo até mesmo fria perante as situações.


“Por que agora? Eu escondi tão bem durante todos esses anos!” Hermione sai da Mansão Malfoy pensando.


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Os anos se passam, Hermione toda vez saía para visitar o túmulo de Draco, assim como o de seus pais, deixando até mesmo algumas flores. Ela nunca revelou a ninguém sobre a carta ou sobre o que sentia por Draco, manteve seu casamento com Rony, e cuidou de seus filhos. Dias ou outros, visitava Astoria e Scorpions, isso a deixava feliz, ainda se sentia incompleta, mas feliz.  Pouco antes da morte, ela fala algumas palavras simples, mas significativas:

- Eu já vou para seu lado, amor! – terminando a fala, fechando os olhos.


“Se existe uma vida após a morte, ninguém sabe, porém algo diz que  quem acredita, pode ter um lugar para ficar, no além, junto de quem ama, fazendo assim com que não se separem jamais!” – Por mim.


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Bom gente, espero que gostem, e gostaria de comentários, adoro saber que as pessoas estão lendo minhas histórias e estão  gostando! Bjs!

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Comentários (1)

  • Serena Dummont

    nossa, muito linda!!! acho que estou com olhos nas minhas lágrimas. Amei as suas shortfics, mas continua com a sua fic, ela é muito legal. beju

    2013-09-01
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