Capitulo 5



Draco POV:


 


Logan e eu fomos para o dormitório, ele ainda estava com a ideia ridícula de que eu achava aquela Potter atraente... ok ok admito ela até que é bonitinha,mais perai né já estão pensando que eu estou com segundas intenções. No começo, quando eu a conheci lá na cabine do trem eu nem imaginava que ela seria irmã do meu mais odiado inimigo. Sophia parecia uma garota legal, veja bem ela agradou até a Pansy e como eu disse anteriormente: Pansy Parckinson odeia todas as meninas que representão perigo a ela, ou seja, garotas bonitas.


Então descobrimos que ela é aquela pirralha que desapareceu a anos que foi dada como morta. E óbvio que agora ela será a nova queridinha do Dumbledore, a mais nova celebridade da escola (e do mundo), o novo membro do Trio de Ouro, que agora ira se tornar o Quarteto Fantástico, fala serio, mais uma aberração para suportar.


Eu tinha que mostrar a Logan e a toda Sonserina, que um Potter não é bem vindo em nossa casa. Então quando ela estava prestes a sair da Sala Comunal (acenando para mim como se fossemos amigos), lancei um feitiço básico que venho treinado para azarar uns alunos da Lufa-Lufa. O feitiço arrancou metade do cabelo de Sophia e o deixou completamente colorido e ela nem percebeu. Todos, sem exceção de nenhum riram da cara dela, a própria não estava entendendo nada, e mais, ela foi para a aula de poções com o cabelo "picotado" e multicolor, a tonta só foi notar quando novamente todos riram da cara dela, e a sabe-tudo-Granger disse a ela o que estava acontecendo. Confesso que eu queria ver a cara do Snape quando visse a minha obra de arte. Minha intenção era fazer Sophia passar o dia inteiro sendo ridicularizada por todos (não pense que eu sou o vilão da historia ok? Se ponham no meu lugar, eu sou um Malfoy, ela é uma Potter), mas quando ela entrou na sala de DCAT meu queixo caiu, Merlin tenho que admitir, ela estava linda... Digo, melhor que antes. Ela ficou num visual tipo rebelde, e de hora em outra me lançava olhares penetrantes, como se estivesse imaginando varias formas criativas de me matar. Eu sabia que tinha arrumado uma nova inimiga e mais cedo ou mais tarde o que eu fiz a ela iria ter troco e eu teria que estar preparado.


 


Sophia POV:


 


Meu plano para me vingar de Draco Malfoy estava todo orquestrado, mas com o passar dos anos em Durmstrang eu aprendi a ser cautelosa com meus planos e armadilhas (sim eu gostava de aprontar um pouquinho), eles geralmente tendiam a dar errado antes dos passeios da escola, e por conta disso eu ficava de castigo. Então dessa vez eu deixaria para executar meu plano depois do passeio a Hogsmeade.


 


Toda Sonserina estava dividida, bem... Quer dizer, suponhamos que metade da metade de 1/5 dos alunos sonserinos (acho que não chega nem a 1%) concordam que Malfoy não deveria ter feito o que fez comigo. E 100% tem certeza absoluta que eu vou revidar, e eles estão certos.


É claro que não estava sendo nada agradável viver rodeada dos amigos do Malfoy, eles não aprontavam comigo ou algo parecido, mais me ignoravam, como se eu fosse nada. Eu procurava sempre ficar com Harry, Rony e a Hermione, eles sim eram meus amigos. E além do mais eu e Harry estávamos nos dando tão bem, ele disse que fica se perguntando como eu posso ser uma quintanista como ele, porque tipo: ele é meu irmão mais velho, um ano mais velho, então o certo seria eu estar no quarto ano, certo? Mas Hermione, que é extremamente inteligente (chega a ser irritante, mas não contem isso a ela), nos explicou que meu aprendizado em Durmstrang estava misteriosamente adiantado, como se eu tivesse aprendendo mais que os outros alunos da escola, talvez ele esteja certa, porque a maior parte da minha vida eu passei estudando (antes dos meus... "pais" desaparecerem), e quando eu fui para Durmstrang eu não estudava com alunos na minha faixa etária de idade, eles eram sempre mais velhos. Vitor por exemplo.


Talvez eu devesse narrar minha primeira aula de poções, Harry me disse que Snape era o pior professor de todos, mas ele não foi chato. Digo: percebi logo quando cheguei que Snape não era muito fã do menino que sobreviveu, ele olhava para Harry com rancor, como se a simples existência dele o incomodasse, talvez Harry o lembrasse alguém muito querido ou muito odiado. Ai você me pergunta como eu descobri isso em menos de dois minutos, simples, eu sou boa em ler as expressões das pessoas, é quase como se eu soubesse no que elas estão pensando (não, eu não leio pensamentos). Quando Snape me avistou, notei surpresa e incredibilidade em seu olhar, ele caminhou até mim, ainda com o rosto surpreso. Por um momento pensei que ele ia me cutucar e perguntar: "Ei! Você esta viva mesmo?". Mas ele disse outra coisa:


– Pensei que em Durmstrang eles ensinassem pontualidade aos seus alunos. Você esta sete minutos atrasada Stra. Potter.


Tenho que admitir que Snape não era um professor animado. Não gostei muito do tom que ele usou para pronunciar meu sobrenome, para falar a verdade eu não gostava que ninguém me chamasse pelo sobrenome, meus... Pais adotivos (Merlin como é difícil dizer isso), eles me ridicularizaram tanto por ter esse sobrenome, que eu passei a não gostar dele também. Eu não gosto de ser chamada de Potter, pronto falei.


– Sim professor, eles ensinam, mas é que...


– Não quero saber seus motivos Stra. Potter...


– Pode me chamar de Lilian professor. - Me arrependi de ter dito isso logo quando as palavras saíram da minha boca. Snape me olhou com uma cara tão assustadora, que eu quis sair correndo daquela sala.


Pensei que ele iria me dar uma detenção ou algo parecido, mas não, ele se virou e foi para a mesa, resmungando algo sobre Potters ser arrogante e blá, blá, blá.


Hermione (minha parceira) disse para eu não me preocupar com isso, que Snape é assim mesmo, mas em geral é um ótimo professor. Harry me contou também que Snape é muito puxa-saco dos sonserinos, que se fosse um grifinorio no meu lugar, ele com certeza teria tirado pelo menos 10 pontos da Grifinoria, bem não é justo, mas fiquei contente por não ter iniciado o ano já perdendo ponto para Sonserina.


– Abram na pagina 260. Quero que vocês preparem a poção do esquecimento. Esse ano vocês iram fazer os N.O.M.s, e se quiserem ter boas notas, sugiro que prestem muita a atenção em todas as aulas - Disse o professor olhando diretamente para um aluno chamado Neville Longbotton. Depois se virou em minha direção e disse - Acho, que a Stra. Potter irá precisar de alguém mais prestativo para... Ajuda-la a se acostumar com os ensinamentos dessa escola...


– Eu já estou ajudando professor. - Disse Hermione


– Não é o que parece. Senhor Malfoy, tenho certeza que você poderá fazer isso.


– Que?!


– Você ouviu bem. Agora Zambini troque de lugar com Potter.


Blazio e eu (obviamente) começamos a protestar, também Snape só podia estar de brincadeira né? Mas mesmo assim me obriguei a ficar em silencio, eu fui me juntar àquela víbora.


Me sentei sem sequer olhar para o lado, com os olhos fixos em meu livro comecei a ler as instruções. Meu desconforto perante Malfoy era evidente, tanto para ele quanto para a sala toda, e com certeza ele estava se divertindo com isso, pois quando desviei o olhar do livro para encara-lo, pude ver que o idiota tinha um sorriso igualmente idiota na cara idiota dele.


– Me passa as os dentes de cobra. - Disse eu entre os dentes.


– Pegue você- respondeu. Peguei e esbarrei (intencionalmente) em seu braço, fazendo-o derrubar a concha que ele mexia a poção. A concha foi parar bem do outro lado da sala.


– Agora vá pegar minha concha.


– Oras, você não tem mão? Então levante e vá pega-la você mesmo. - Disse eu. Ele se levantou e pegou a concha com mau gosto, e quando voltou ao lugar encheu a concha de poção e derrubou em meu colo.


– Ops, foi se querer.


– SEM QUERER!?!?!- Gritei, ignorando todos a minha volta. Espumando de raiva peguei meu caldeirão inteiro de poção e joguei na cara de Malfoy, e apreciei seu rosto ficando num tom anormal de vermelho (não sei se era de raiva, de vergonha, ou se era o efeito da poção). - ISSO TAMBÉM FOI SEM QUERER!


– AÉ?!- Draco já ia pegando seu caldeirão, quando Snape o interropeu.


– Já chega. Vocês dois, minha sala AGORA!


 


Na sala de Snape:


 


Eu e Malfoy estávamos sentados de frente para Snape, que andava de um lado para o outro como um bicho enjaulado.


– O que vocês pensam que essa escola é? Um circo?


– Não professor, mas foi ela quem começou- Disse Draco Estúpido Malfoy apontando para mim.


– Mentiroso. Você que começou jogando poção...


– Eu não perguntei quem começou. A Partir de hoje, como castigo, vocês dois serão obrigados a frequentar todas as aulas juntos. Eu disse todas


– Só se for nas aulas de poções, porque nas outras e os outros professores quem decide - Tenho que admitir, eu admirei a coragem de Draco, pois eu não teria a mesma coragem de enfrentar Snape, mas a julgar pela sua expressão Malfoy tinha percebido que dissera a coisa errada. Snape parecia estar contando até dez para não fazer churrasquinho de Malfoy (o que eu adoraria que acontecesse)


– Eu como coordenador da sua casa, tenho a obrigação de manter meus alunos comportados, e vocês estão parecendo uns animais selvagens. Não irei mais tolerar reclamações. É só, estão dispensados.


 


 


Já nos corredores:


 


– Viu o que você fez Pottersinha estúpida.


– Não pense que eu estou contente com isso sua cobra asquerosa. Mais já a partir de hoje eu tenho que ficar me contaminando com a sua presença nas salas de aula, pelo menos me de um pouco de paz nas horas vagas, tenho coisa melhor para fazer.


– E o que você fica fazendo nas horas vagas, praticando caridade com os Weasleys?


– Não seu idiota. Mas talvez você pudesse praticar mais cuidar da sua própria vida, que tal?


– Pra que, se perturbar a sua é mais divertido?- Rolei os olhos e sai andando, ignorando os deboches de Draco.


Minutos depois eu já estava no salão principal, sentada ao lado de Harry Hermione e Rony, que estava rindo ao se lembrar do banho de poções que eu dei em Malfoy. Contei a ele meu castigo, Rony parecia que ia estrangular Snape. Era tão divertido estar ali com eles, que eu até me esquecia dos meus problemas. Harry sempre me dizia como era legal ir a Hogsmeade, que ele ia me apresentar um grande amigo dele. A única dica que ele me deu, foi que o tal amigo, era um grande amigo dos meus pais, o que me deixou mais ansiosa do que eu estava não só pelo passei, mas pelo meu plano, Fred e Jorge os irmão de Rony, prometeram me ajudar. Se tudo desse certo Malfoy ira me implorar desculpas de joelhos.

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