Prologo



 Esse é o prologo, apenas a partir do proximo cap. que vocês poderão ver o Teddy. Aqui ficamos um pouco com a Familia Potter.


 


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Harry havia acabado de acordar, olhara para o lado e em sua cama vira em meio as cobertas sua bela esposa, sujo os cabelos ruivos se espalhavam pelo travesseiro e seu peito se movia lentamente durante o sono, entre ambos se encontrava um pequeno garotinho de cabelos muito pretos e magro, possuía um ar inocente enquanto dormia quase sereno entre ambos, abraçado ao braço da mãe, do lado de Harry outro garoto se encontrava, esse mais velho possuía os cabelos ruivos da família Weasley e o nariz e as bochechas com algumas sardas, mesmo dormindo o sorriso maroto dele persistia como se mesmo nos sonhos estivesse aprontando algo.




O Auror levantara da cama sem fazer barulho, aquela noite fora difícil, Albus continuava a ter pesadelos e Ginny o levava para a cama, não bastando isso James também acordava e ia para a cama do casal, ficando os três deitados espremidos naquela velha cama de mogno negro e dorsel. Harry fora ao banheiro, e após escovar os dentes e fazer a barba de três dias descera para tomar seu café, ao chegar ao final da escada em caracol que levava a cozinha do Largo Grimmauld N° 12. Ele fora saldado por Monstro, que não mudara muito por mais que o tempo tivesse passado. Ele vestia a mesma fronha encardida de travesseiro e o medalhão que pertencera a Regulus Black, sua pele macilenta e acinzentada possuía varias rugas, e seu nariz era incrivelmente comprido e torto, sua boca se contorcera no que parecia um sorriso, e se curvara em sua tradicional saudação. Harry duvidava que algum outro elfo domestico ainda fazia aquilo, afinal a maioria deles havia sido liberta após a lei de Dobby entrar em vigor.


 


O moreno tomara sua cadeira e se sentara àquela manhã na mesa do café da manhã, Monstro logo o servira com o que costumava comer todos os dias assim que acordava, seu café soltava uma pequena fumaça e um cheiro forte emanava na sala denunciando que ele acabara de ser feito, havia torradas e geléia de morango, ele comia enquanto lia a seção de esportes mágicos aquela manhã, e ficara feliz ao ver que as Harpias de Horlyead haviam ganhado a taça do campeonato, sua esposa escrevera a matéria e mesmo sabendo que deveria ser imparcial não podia deixar de fazer comentários elogiando a atuação de suas antigas colegas de time.


 


Monstro tossira algumas vezes, uma tosse rouca apenas para chamar a atenção de seu mestre, o que aconteceu Harry o encarou por sobre o jornal e o elfo caminhou até seu lado, e lhe estendera uma carta que o ex-grifinorio pegara, abrindo ali mesmo aquela manhã, a carta era de Andrômeda Tonks.


 


“Prezado Harry,


 


Como deve saber desde que me deu parte da fortuna dos Black tenho tido que viajar em certas ocasiões para fora do país, para tratar de fatos recorrentes aos negócios a família possui no exterior, uma das minhas viagens está marcada para amanhã. Espero que possa ficar com Teddy durante essa ultima semana de férias. Ele adorara ver e brincar com suas crianças, sabe que meu neto adora vocês que são como uma segunda família para ele. Espero sua resposta, pois creio que pode ser que não possam cuidar dele daí terei de recorrer a outro que o faça. Qualquer dia desses, você e sua família venham a minha casa, serão muito bem recebidos.


Atenciosamente,


 


Andrômeda B. Tonks”


 


_ o Teddy vira passar essa ultima semana aqui em casa com a gente – disse Harry a Monstro – as crianças vão adorar, até porque James convidou Fred e Dominique para virem aqui.


 


_ convide Victorie tambem querido – disse Ginny que descia as escadas com um Alvo ainda sonolento no colo – sabe o quanto os dois se dão bem.


 


_ senhor Potter – disse Monstro – a mais uma coisa que queria tratar com o senhor, quando Monstro estava arrumando o quarto de hospedes como sempre faz toda a semana, Monstro encontrou isso no fundo de uma das gavetas – ele estendera um velho caderno de couro ao homem que o pegou com cuidado – Monstro achou melhor entregar ao seu senhor, pode ser algo importante para algum dos Potters.


 


Harry olhara com cuidado o caderno de capa de couro e logo percebera que era um diário, seus dedos desceram até uma inscrição em ouro do lado e por alguns segundos seu coração se acelerara. Ginny que observava o diário sobre os ombros do marido levou à mão a boca ao descobrir de quem se tratava. Harry encarava a capa já envelhecida e um tanto gasta, seus dedos deslisavam sobre o relevo, algo o impedia de abrir, dizia que não deveria ser ele a fazer isso, que não tinha esse direito.


 


_ eu não vou abrir – disse Harry após um suspiro repousando o diário sobre a mesa – se a alguém que deve ler isso, esse alguém não sou eu.


 


_ você está certo Harry – disse Ginny.


 


_ entregarei alguém que certamente ira adorar recebe-lo – disse Harry e Ginny se sentou em seu colo o beijando, enquanto o pequeno Albus brincava com os cabelos ruivos da mãe.


 


 


 

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