Consequências da batalha

(Draco)

Wiltshire... Trata-se de uma cidade ao sul de Londres, talvez na área mais distante possível de qualquer população bruxa ou trouxa do sul da Inglaterra, é este o local que fora ensinado a chamar de lar.

Draco estava sentado na base de uma colina, viera até ali um dos cavalos da propriedade,de onde estava não podia ver a entrada da mansão Malfoy e agradecia por isso. Era justamente por isso que dessa vez optara por um alazão ao invés de uma vassoura, dessa forma caso seu pai o chamasse demoraria mais tempo para voltar. Tinha orgulho do pai ser comensal, do seu sangue-puro, de lutarem pelo Lord... mas as coisas haviam ficado sobretudo enfadonhas desde que Voldemort começara a utilizar SUA casa como quartel-general... Podia perceber que até mesmo seus pais não davam-se tão bem com essa dominação, seus pais, Lucius agora parecia a todos os custos querer provar ao Lord seu valor, principalmente depois do retorno dos Lestrange, tudo era motivo para propor sua superioridade como servo do senhor das trevas, mesmo que precisasse usar o filho, não que fosse uma reclamação ele até gostara de ir distrair o Potter-perfeito no Gringotes para que os planos dessem certo, mas não havia se oferecido ou recebido uma ordem de Voldemort, não, seu pai “sugerira” ( leia-se: impusera) que ele fizesse esse favor. Sua mãe parecia a cada dia mais recatada, e ele odiava isso, Narcisa diferente de Lucius nunca o obrigava a nada, sempre fazendo o possível para que ele pudesse ter e ser o que quisesse... O problema era que atualmente os nervos de todos pareciam estar saindo do lugar, quando os Lestrange chegaram ele havia pensado que haveria festa, afinal sua mãe e Bellatrix eram irmãs, e Rodolfo e Lucius foram colegas em Hogwarts. Ele gostava de Rodolfo, o tio ao contrario do pai não tentava a todo momento provar sua posição perante seu senhor, ele o fizera por meio de atos durante toda a sua vida, e desde que chegara estava ensinando e contando coisas uteis ao garoto. Podia ser dito o que fosse, mas Rodolfo não havia enlouquecido em Azkaban, e de alguma forma a presença dele e de Bellatrix na casa acovardavam seu pai. Ele queria saber porque, e iria perguntar assim que os outros voltassem da missão, que estava demorando.

O loiro foi arrancado de seus pensamentos pela aparição de uma forma prateada à sua frente. Deu um pulo para trás antes de perceber que o Tubarão-tigre que pairava próximo dele era um patrono, e não um animal real.

Rodolfo havia lhe mostrado o feitiço alguns dias atrás, e ele sabia o que fazer, mas mesmo assim encostou com cuidado a mão no patrono.

“Draco,

As coisas deram errado, e não podemos nos dar ao luxo de o Lord perceber assim, aparatei longe da mansão, Rowle está ferido, preciso que diga ao nosso Senhor que encontrou-nos todos desacordados perto da propriedade, pode fazer isso sobrinho? Estarei perto do estábulo esperando-o, mantenha seus pensamentos limpos e longe desse assunto, assim que chegar aqui ajudarei a fazer com que o Lord das Trevas não possa ler sua mente.”

O garoto continuou parado por alguns minutos, ainda que gostasse do tio, era arriscado fazer o que lhe era pedido, se o Lord percebesse ou sequer imaginasse ele estaria morto. Por outro lado ganhar a confiança de Rodolfo Lestrange poderia ser útil para ele, alem de que provavelmente se o plano do tio desse resultado e o Lord acreditasse em sua palavra ele teria novamente um ponto a seu favor, e sempre era útil ter pontos com Voldemort.

Desamarrou o puro sangue inglês e montou-o, tentando ao mesmo tempo cavalgar rápido e limpar a mente, felizmente uma das coisas mais simples que existem para limpar os pensamentos é cavalgar.

Em poucos minutos ele chegou ao estábulo, deixou o cavalo amarrado, e correu em direção ao exterior da propriedade Malfoy.

Pulo o muro sem muita dificuldade, não era a primeira vez que saia de casa, sem permissão ou sem querer ser visto.

- Draco, estamos aqui. – a voz de Rodolfo não surpreendeu ao sobrinho, embora fosse incomum ouvi-lo sussurrar.

- O que aconteceu tio? – O garoto se aproximou, o estado da tia e de Rowle não eram os melhores, e Rabastan parecia ter levado uma bela tijolada em seu rosto.

- Draco confie em mim, quanto menos lhe for dito melhor, pedi que viesse aqui, para ajudar a nos recompor, não devemos nos apresentar dessa forma ao Lord. – O bruxo parecia querer dizer mais, e Draco tinha certeza que o motivo não era aquele, mas não era inteligente querer informações agora, se o Lord podia ler sua mente e era exatamente o que precisavam evitar.

- Certo que posso fazer?

- Eu e Rabastan não estamos bem o suficiente para realizar magia, por isso você está aqui – o garoto aquiesceu, - quero que você coloque Rowle em um estado aceitável, eu e Rabastan também, depois você deve incapacita sua tia Bela.

Nem por um momento o Lestrange interrompeu o contato visual com o sobrinho, deixando o garoto surpreso com o pedido para incapacitar a tia.

- Certo – era melhor não discutir, o garoto apontou a varinha para Rowle – Enervate!

O homem recobrou a consciência mesmo que um pouco atordoado, Draco terminou de cuidar do tio enquanto Rabastan cuidava de Rowle ( ou o distraia).

- Adminescou! – o corpo da comensal subiu alguns centímetros no ar e depois caiu com um som abafado no chão.

- Ótimo sobrinho, preste atenção no que vou falar, vou alterar sua memória, mas não vou alterar o que estou dizendo agora: você estará presente quando o Lord for nos interrogar, não questione nada que eu disser, me entende Draco?

Não é muito confortável a ideia de permitir que alterem suas lembranças, mas Draco decidiu por confiar no comensal, se fosse seu pai ele nem mesmo teria o avisado, e só isso já tornava o tio digno de confiança. O garoto concordou.

***

Ele lembrava de ter amarrado o cavalo, e ainda estava parado ao lado do animal, era um daqueles momentos em que parece que nosso corpo agiu só, nem ao menos queria ter voltado pra perto da mansão...

- Draco! Me ajude aqui. – Lucius Malfoy ajudava Rodolfo Lestrange a manter em pé.

O garoto correu à frente e abriu as portas para que o grupo de comensais pudessem entrar, estacou em frente à porta da sala que Voldemort usava para as reuniões.

- Vamos Draco, bata, o Lord já nos espera. – Parecia haver um certo prazer na voz do pai.

A porta foi aberta antes mesmo de o loiro levantar o punho. E todos puderam ouvir a voz sibilante de Voldemort.

- Entrem.

A sala de reuniões era a antiga sala que a família usava para guardar objetos caros e antigos, agora a sala era exatamente o tipo uma replica da câmara secreta, pelo menos fora o que todos haviam dito ao loiro, era a primeira vez que permitiam que o Malfoy mais jovem entrasse ali.

- Rodolfo, espero que possa explicar-me esse... ultraje.

- Mi lorde, pedimos perdão, não conseguimos capturar o Potter, ele tinha proteção, e Amistav conseguiu prevenir seus guardiões antes de conseguirmos apanha-lo. – A admiração do garoto por Rodolfo Lestrange crescia a cada momento, ao contrario do que todos faziam o homem olhava o Lord das Trevas nos olhos, a única outra pessoa que Draco já virá fazer isso era seu professor de poções.

  - E eu devo entender, que, após tê-lo tirado de Azkaban, ter dado todas as honras por considera-los meus servos mais fieis... – a voz de Voldemort tornou-se assustadora - devo aceitar que uma missão simples que lhe dei para chefiar seja um fiasco, e que além disso você me apareça aqui assim... em frangalhos meu caro Rodolfo?

O Lestrange silenciou por alguns segundos, ninguém na sala conseguia falar, os outros três comensais que haviam ido ao banco nem mesmo se moviam.

- Meu Lorde, o senhor sabe o quanto eu queria dar-lhe a cabeça de Potter em uma bandeja, sabe também meu senhor, o quanto me senti feliz por ter recebido a chance de aniquilar Remo Lupin, aquele projeto de lobisomem imundo.

- Eu sei de tudo isso Rodolfo, e isso tudo não muda nada! Entende o atraso que teremos agora? Não terei outra chance de pegar Potter desprotegido! E além de tudo você deu esperanças à Ordem, como se míseros guardinhas pudessem rechaçar meus Comensais! CRUCIO!

O corpo do comensal moreno foi erguido, cada músculo torcendo-se, a dor era visível, mas Rodolfo não gritava.

Voldemort não expressava prazer com a tortura, apenas ódio lhe estampava o rosto ofídico.

O comensal voltou ao chão, a respiração pesada.

- Mi Lorde... Argh, eu sei o quanto lhe desapontei e não irei fazer novamente se o senhor permitir, eu assumo a responsabilidade, eu estava chefiando, Rabastan, Thor e Bella queriam fazer de outra forma, e eu deixei minha vingança sobrepor-se ao seu desejo...

- Nocebit maximum!

Novamente o corpo do comensal se contorceu, a magia negra conseguiu arrancar gritos do homem, era pior que a maldição da dor. E Voldemort direcionava a varinha exatamente para o lado ferido do rosto do Comensal.

- Pare Lorde! – todos se viraram na direção do garoto, Lucius olhava o filho descrente, até mesmo Bellatrix não havia se movido para ajudar o marido e o garoto o tinha feito. Draco recobrou a consciência da besteira que fizera ao ver o Lord olhando em sua direção, até Rodolfo olhava o garoto como se ele fosse um idiota. – Mi Lorde, perdoe eu falar dessa forma, eu agi por impulso. E não quero ser desrespeitoso, mas se o senhor não parar agora jamais saberemos o que aconteceu... Rodolfo está perdendo a consciência...

Voldemort olhou para o garoto avaliando-o, Draco sustentou esse olhar, ele não era o pai, não iria olhar para o chão como um covarde. Um sorriso se espalhou pelos lábios do Lord.

- Ora, ora, parece que o jovem Malfoy tem razão, provavelmente você me dará um servo inteligente Draco. – O homem sorriu para o corpo do comensal no chão. – Você foi salvo pelo seu sobrinho Rodolfo, o garoto tem razão, eu devo ouvi-lo, e como Draco se provou tão prestativo, se eu não acreditar que você merece perdão, darei à ele a chance de se provar, eliminando um servo inútil.

Todos olharam para Draco, era visível a tensão, todos duvidavam que o garoto já fosse capaz de matar, e se ele não fizesse o que o Lord pedia, com certeza iria pelo mesmo caminho do tio.

- Como quiser meu Lorde, - o garoto se curvou – farei aquilo que o senhor pedir sem pensar duas vezes.

- Meu caro Lucius, tenho que parabeniza-lo, afinal, Draco prova que tem a mesma fidelidade que o pai sempre demonstrou. – O comensal loiro sorriu e se curvou em direção ao Lord. – Mas agora ouviremos o que Rodolfo tem a nos dizer.

(Gina)

Vítor era pesado, mesmo com ela e Mione o ajudando o apanhador estava arrastando-se, e ficou ainda mais difícil quando ele desmaiou. Mas as duas garotas não falaram nada e continuaram carregando o apanhador mesmo quando aparataram no Largo Grimauld. Mione olhava penalizada para o garoto, parecia sentir uma culpa imensa. À frente delas Jorge se distanciou com Harry o moreno teve o sangramento na perna piorado com a aparatação, Fred seguia o irmão de perto com Remo nos braços, o ex-professor, estava desacordado, a menina riu, havia sido ótimo vê-lo dando o troco aos comensais. Muitas coisas ainda teriam que ser esclarecidas, mas ela sabia que iria demorar para ter suas respostas, afinal, iriam levar uma bela bronca de Molly Weasley, além de também precisar de alguns cuidados como os irmãos, não chegavam ao estado dos outros, porém a ruiva ganhara um enorme hematoma no pescoço, ricochete de um feitiço lançado por Belatriz, e embora a garota se orgulhasse, tinha certeza que era a primeira coisa que a mãe iria “consertar”. Ela riu e voltou a se concentrar em chegar ao número 12.

Com ajuda de Hermione venceram os últimos metros. Aliás era difícil explicar como a amiga estava suportando,  pelo que imaginava o ferimento nas costas da amiga não fora curado da forma correta, seu irmão havia apenas fechado e estancado o sangramento, mas a lesão era mais profunda...

Ela saiu de seus devaneios quando Jorge e Harry estavam à uns cinco metros da entrada da mansão Black. Uma tropa saía pela porta, todos de varinhas em punho, alguns até mesmo com vassouras.

Era um grupo totalmente mesclado, dava pra ver que fora formado as pressas pois contava somente com pessoas que poderiam chegar rapidamente. Encabeçando o movimento estavam sua mãe e Sirius, logo atrás vinham Madame Pomfrey, a professora Sprout, Minerva, fechando o grupo vinham Gui, Mundungo (com uma cara de indignação) e Augusta Podmore.

Todos sem exceção tinham suas faces em perfeito aturdimento ao verem todo o grupo de sobreviventes ali a sua frente, e os garotos Weasley praticamente ilesos. A primeira que manifestou reação foi madame Pomfrey, a enfermeira apontou a varinha a um canto, e um sabiá-patrono saiu voando da ponta, em seguida a mulher se virou para os garotos.

- Vocês dois – ela apontou os gêmeos – levem Potter para o quarto dele, Molly e Minerva poderão cuidar dele, deixem Remo deitado em uma cama no primeiro andar já estou indo, Srta Weasley e... – a mulher olhou indignada o estado de Hermione – Srta Waesley e Podmore levem Krum para um quarto no primeiro andar também, mandei um patrono para amigos do St. Mungus, garantam que todos permaneçam estáveis até que eles cheguem. Black me ajude com a Srta Granger rápido, não sei como essa menina está em pé, quanto mais carregando um homem, cuidarei dos outros assim que puder.

Todos começaram a se mover, os garotos nem tentaram contradizer a enfermeira, exceto Hermione que insistia que seu caso não era o pior, e que outros precisavam de mais atenção, ao que a mulher simplesmente olhou para ela e lançou-lhe um feitiço para desmaiar indolor.

Ron imediatamente surgiu do lado do Sirius e ajudou a levar Hermione para a sala de estar. Gina subiu o mais rápido possível levando Krum para o quarto no primeiro andar, deixando o búlgaro aos cuidados de Podmore, desceu o mais rápido que podia, evitando atrapalhar o socorro aos feridos.

Felizmente Molly não teve tempo para dar uma de suas broncas, estava tão atarefada que nem mesmo viu a filha mais nova passando a sua frente, indo ajudar a cuidar da melhor amiga.

Madame Pomfrey havia expulsado Ron da sala, ela e Sirius estavam começando a arrumar as poções e instrumentos necessários para cuidar da morena. Gina abriu a porta devagar e imediatamente começou a ajudar,  os dois adultos estavam atarefados demais para tira-la dali.

O corpo da amiga estava em um sofá repousado da forma mais confortável possível. Assim que a ruiva se prontificou a conjurar uma maca, Sirius ajudou a colocar a garota ali.

A enfermeira de Hogwarts conjurou algumas poções e as arrumou em uma bancada improvisada.

- Gina eu preciso saber como a Srta Granger estava... – a mulher concentrava-se nos feitiços que utilizava, falando com a ruiva por cima do ombro.

- Quando chegamos Hermione já estava ferida, pelo que pude perceber algum dos comensais usou um feitiço forte, atacando-a pelas costas...

- Realmente haviam comensais! Eu vou garantir que aqueles degradados paguem... – comentou Sirius.

As duas mulheres continuaram sem dar-lhe atenção, Gina passando informações e a enfermeira tentando descobrir como ajudar Mione.

- Pelo que vimos a lesão deve te sido piorada, imagino que o comensal iria torturar Hermione, pois Vítor Krum havia se jogado sobre o corpo dela...

- Ok certo, depois disso ela mesma fechou o ferimento? – Papoula ainda agia de forma pratica.

- Não, acho que ela estava tentando fazer isso, meu irmão mais velho ajudou, creio que ele não sabia muito sobre cura ou simplesmente não teve tempo...

- Seu irmão fez o essencial, parando o sangramento, mas agora isso vai ser bem complicado, pegue o vidro violeta, - Gina passou o frasco para a enfermeira que imediatamente administrou o conteúdo na outra garota. – Vamos ter que reabrir o ferimento, pelo que pude ver o feitiço atingiu vários músculos, e eles tem que ser consertados da forma correta.

Sirius, que até então somente ouvia com atenção, puxou Gina para trás enquanto a curandeira se preparava para começar o procedimento.

- Gina se quiser ficar não vou impedir, mas vai ter que ficar calada e somente ajudar fazendo o que eu e Madame Pomfrey pedirmos.

Gina concordou com um movimento ríspido da cabeça. Eles voltaram para perto da maca. Nem mesmo Sirius fazia muita coisa, apenas uma vez ou outra realizando feitiços para ajudar Hermione a não perder muito sangue.

Se uma coisa útil pudesse ser tirada daquilo tudo, era que Gina teve certeza, jamais daria uma medi-bruxa descente.

Madame Pomfrey agia de um jeito incomum e concentrado, não se deixava acelerar pelo desespero. Depois do que pareceram ser horas a mulher fechou o ferimento nas costas da outra bruxa com um movimento elaborado da varinha, e aplicou uma pasta por toda a extensão da cicatriz.

- Felizmente foi mais fácil do que imaginei, a Granger é uma garota inteligente, imagino que antes de seu irmão chegar ela deva ter utilizado um feitiço de sustentação para imobilizar os músculos o Maximo possível. – A mulher esboçou um sorriso satisfeito. – Creio que ate mesmo a cicatriz suma com o tempo.

- Se a senhora não precisar mais de mim, pretendo subir agora para ver meu afilhado. – Sirius olhava sério para a mulher.

- Pode ir Sirius, preferi que você viesse para cá antes por saber que se pedisse que fosse cuidar do garoto Potter você entrasse em desespero. A lesão do garoto foge de meus conhecimentos, por isso pedi que Mc Gonagall  apenas o mantivesse estável para que meus amigos no St Mungus cuidassem dele, nunca fui especialista no Sectumsempra e temi causar mais mal do que bem.

- Entendo seus motivos Papoula.

O homem saiu pela porta, e a mulher voltou-se para a garota ruiva.

- Acho que podemos permitir que a Granger receba visitas agora, logo o efeito da poção anestésica ira passar, e a senhorita poderá me ajudar em outros casos enquanto seu irmão cuida de sua amiga, certo?

- Claro Madame Pomfrey, ajudarei no que puder.

As duas mulheres saíram da sala e Ron entrou, imediatamente puxando uma cadeira para poder se sentar perto da maca de Hermione.

 

(Harry)

- Potter é importante que você evite se mover.

A voz de Minerva soava longe, ele estava exausto, seu corpo inteiro doía, mas nada superava a dor que vinha de sua perna esquerda.

A professora e Molly ajudaram-no a deitar-se na cama, e imediatamente a professora rasgou um pedaço de seu jeans expondo totalmente a região da perna que fora lesionada pelos feitiços. A perna do garoto estava recoberta por sangue, mostrando vários cortes, e também lesões muito machucadas feitas pelo feitiço que causava dor.

Algum tempo depois um homem chegou ao quarto, era um medi-bruxo, provavelmente o colega que madame Pomfrey chamara.

Ele se aproximou da cama e imediatamente começou a examinar o garoto, sua expressão se contorceu.

- Que feitiços atingiram você senhor Potter? – perguntou de forma profissional.

- Não sei senhor. – e realmente o garoto não se lembrava, a dor na perna já o fazia delirar.

Madame Pomfrey irrompeu pelo quarto com Gina e Sirius em seus calcanhares. Ela pediu que a outra professora de Hogwarts e Molly fossem ajudar nos tratamentos de Lupin e Krum, que estavam em situação bem pior.

- O garoto foi atingido por um Sectumsempra, e provavelmente um feitiço da dor.

Um grito de dor interrompeu a mulher, Harry gritava apertando a cicatriz e falando coisas desconexas sobre comensais e gritando maldições.

Imediatamente os bruxos sedaram o moreno. Minutos depois a mulher mandou Gina ir ajudar com os outros casos.

(Gina)

A garota saiu e foi primeiro ao quarto de Remo Lupin, mas não a deixaram entrar, havia um grande numero de bruxos no quarto, uma mistura de aurors e medi-bruxos, todos aliados da Ordem, nunca tinha pensado que existissem tantos membros, pelo jeito os planos de conseguir ajuda estavam funcionando.

Foi em direção ao quarto do Búlgaro, este estava recebendo atendimento, mas o pior já havia passado. Somente uma medi-bruxa cuidava do rapaz.

- Garota o nosso amigo aqui já está bem, apenas fique aqui para garantir que nada de mau aconteça, vou ao quarto do Sr Lupin, a situação dele está bem mais preocupante.

- Certo.

A ruiva somente assentiu e sentou-se no chão observando o apanhador búlgaro. Parecia que tudo ficaria bem, com exceção de Lupin que parecia estar em uma situação mais complicada.

- Cadê a Herrrmione e o Potterr? – O búlgaro estava sentado na cama, olhando serio para ela.

- Acalme-se Vítor, você deve lembrar de mim do Baile tri-bruxo, sou amiga da Hermione, ela e o Harry estão com alguns medi-bruxos, os dois já receberam os cuidados e você também... mas até agora nenhum dos dois acordou. – Gina falou de um jeito cansado.

O moreno pareceu se esforçar para lembrar algo, um vinco se formando na testa.

- Você é a garrota rruiva que veio ajudarr na luta? Eu não lembrro bem, acho que estava ferrido ou desmaiado.

- Sou eu mesma, seu elfo-doméstico veio me pedir ajuda, Symrio, acho que era esse o nome... com essa confusão fica meio difícil prestar atenção em tudo. – Ela esboçou um sorriso cansado para ele.

- Eu imagino, mas você disse que Harryy e Herrmione estão bem, mas não erramos só nós trrês, como está o senhorr Lupin, e meu pai.

- Eu sei que você deve estar aflito, eu também estou, mas tente não ficar desse jeito, não quero ter que chamar alguém pra te por pra dormir, mas vou fazer isso se você deixar suas emoções afetarem sua saúde. – A ruiva olhava direto no olhos do moreno, tinha o mesmo olhar de Molly Weasley quando dava uma ordem.

“Céus, com tantas mulherres bonitas na Inglaterrra, porrque eu ainda morro na Búlgarria?” (Krum)

- Não vou fazerr isso, mas porr favorr...

- Não temos notícias de seu pai, Vítor, só o que posso dizer é que até agora nenhum comensal apareceu no Gringotes, temos membros da Ordem lá, teríamos recebido informações se um ataque ocorresse. – A ruiva baixou os olhos, - Já com o Remo eu não posso afirmar nada, fiquei pouco tempo no quarto, os ferimentos dele eram extensos... Era o quarto com mais gente trabalhando, e bom você entende,ele já está fraco... A lua cheia é em menos de uma semana...

Ela parou de falar, por mais que quisesse estar preocupada com Harry, o que mais a deixava insegura era a situação do antigo professor, talvez se ela e os gêmeos fossem mais rápidos, pudessem ter chego antes e evitado que o loo sofresse tantos ataques.

- Não fique assim rruiva, a culpa não é tua – O búlgaro encostou a mão no rosto dela fazendo-a encara-lo – você fez o que podia, se alguém deve se culparr sou eu, devia terr perrcebido antes que meu pai estava estrranho...

As palavras sumiram da boca da garota, não era difícil entender porque Hermione gostava tanto de Vítor Krum. Não era a beleza física, nem ele ser famoso, nem mesmo o sotaque fofo. Ele era doce e cavalheiro, e conseguia tratar uma garota bem sem segundas intenções... Ela podia enumerar uma lista de garotos que precisavam de umas aulas com ele...

- A culpa também não é sua – Ela sorriu da cara que ele fez – Vou ver se trago um medi-bruxo aqui, talvez eles tenham alguma recomendação pra agora que você acordo...

O búlgaro soltou um suspiro demorado. – Estava demorrando, - Ele riu – você é bem amiga da Hermione mesmo rruiva, mas não me lembrro dela terr nos aprresentado, e se você sabe meu nome, eu também deverria saber o nome da garrota que salvou minha vida, além de Herrmione e Harry... Enfim, vai me dizerr seu nome?

- Era só ter perguntado – ela riu e estendeu a mão para cumprimentar o búlgaro – Sou Ginerva Weasley, mas pode me chamar de Gina.

Para surpresa da garota o búlgaro puxou a mão dela para perto e beijou, em um cumprimento muito elegante pra quem tinha quebrado três costelas.

- Então muito obrrigado Gina.

Sem saber o que fazer a garota deixou o quarto, a procura de um medi-bruxo... Além de pensar em como Hermione podia ter tanta sorte.

(Harry)

Ele acordou devagar e abriu os olhos, até isso causava uma dor enorme, piscou algumas vezes para acostumar os olhos com a claridade.

- Harry, você pode me ouvir?

O padrinho, Sirius, entrou em foco quando o garoto conseguiu achar os óculos no criado mudo.

- Sirius! O que aconteceu, onde estão Hermione, Krum e Lupin? Estão todos bem? – O garoto se desesperou com as memórias voltando de uma vez.

- Acalme-se Harry, madame Pomfrey virá seda-lo se você ficar assim tão nervoso, pode fazer mau pro tratamento.- Sirius parecia contrariado.

- O que aconteceu Sirius? Por favor.

- Estão todos bem Harry. Acalme-se, Hermione e Krum não estão aqui porque ainda precisam de descanso como você. Ron, Gina, Fred e Jorge estão ajudando a cuidar deles. Alias vocês tem que agradecer a eles depois, além de salvarem você eles aguentaram uma bela bronca de Molly por terem ido sozinhos... Mas admito que eles fizeram o certo, a Ordem poderia demorar demais para ajudar vocês. – Sirius esfregou a tempora com as mãos, parecia cansado.

- Mas e Lupin, Sirius, ele foi mais atacado que qualquer um de nós... como ele está? – O garoto viu o rosto do padrinho se fechando.

- Remo, bom... não se pode dizer que ele está muito bem, ele gastou muita energia, foi atingido por uma enorme quantia de feitços fortes... E tudo isso unido à Lua Cheia, digamos que não esta fácil para o Aluado. – Completou desanimado.

- Como assim lua Cheia? Nós ainda...

- Você ficou desmaiado por 4 dias Harry – Sirius o interrompeu – Hermione acordou ontem, Krum esteve consciente no dia da batalha mas acharam melhor mantê-lo dormindo por mais algum tempo também...

O garoto ficou pasmo, não imaginou que ficaria desacordado por tanto tempo, olhou novamente para o padrinho, era visível o quanto ele ainda estava preocupado.

- Eu sinto muito Sirius.

- Você não tem que se desculpar Harry, ninguém teve culpa, foi uma emboscada.

- Eu queria ver os outros, agradecer.

- No momento é melhor você ficar aqui, até porque nós precisamos conversar. – O homem amarrou ainda mais a cara.

- O que aconteceu Almofadinhas? – Harry tentou anima-lo

- Algumas coisas que me preocupam um pouco Pontas II.

O garoto riu do apelido que o padrinho inventou.

- E o que te preocupa Almofadinhas?

Sirius voltou à seu ar serio.

- Dumbledore esteve aqui ontem, nós conversamos... Pareceu que Voldemort pode estar tendo acesso aos seus sonhos Harry, você não esteve exatamente quieto enquanto estava desacordado. – Sirius evitou os olhos do afilhado – Então concordamos que você vai receber aulas de Oclumência, não sei por quanto tempo, por pelo menos umas duas vezes por semana... o Snape vai ensina-lo.

Ele pronunciou o nome dos ex-comensal como se fosse uma maldição.

Harry demorou alguns segundos pra expressar sua reação.

- Por que Ele?

- Dumbledore o julga o melhor oclumente que temos. E você realmente vai precisar se esforçar Harry. Sei que não vai ser agradável...

- Não se preocupe Sirius, nada na minha vida é, eu já estou me acostumando.

Sirius o calou com um olhar sério.

- Você não deve se acostumar Harry,se o fizer você dará mais forças à Voldemort.

O garoto soltou um suspiro, sabia que o padrinho tinha razão. – Certo Sirius.

- Tem também mais uma coisa Harry. Por favor, não me interrompa até o final.

- OK.

- Antes de vocês irem ao banco, Remo comentou comigo que viu você e Hermione juntos... não se preocupe em confirmar ou negar, isso não vêm ao caso. Acontece Harry que você tem que ver a situação por todos os ângulos. Nem só pelo bom, nem só pelo mal. Você e Hermione ficarem juntos seria algo ótimo, sei que Ron entenderia com o tempo, é algo já tão obvio que todos começaram a achar que não existia.

Mas existe algo entre vocês dois, não sei o que é, e nem cabe a mim saber, quem deve descobrir são vocês. Mas vocês tem que aprender duas coisas. A primeira é a mais óbvia, quem tem que decidir ou não se vocês serão felizes juntos são vocês, e não devem deixar ninguém, se meter nisso.

A outra coisa... Quando o assunto envolve duas pessoas, nós temos que aprender que por mais difícil que seja, vamos ter que respeitar as decisões do outro. Entendo a sua situação, confie em mim, você é um homem marcado, cada comensal daria ambas as pernas para entrega-lo a Voldemort. Mas a escolha de querer ou não ficar com você é da Hermione.

O homem parou de falar. E olhou novamente o garoto que parecia extremamente confuso.

- Obrigado Sirius... eu acho.

- Não se preocupe Pontas II estarei a sua disposição, mas agora acho que você quer falar com ela estou certo? Afinal dentro de 3 dias vocês vão para a escola, o mínimo que você deve fazer é falar com ela. E Harry um ultimo conselho: Nunca perca a amizade de Hermione, ela é a única que até hoje não te deixou sozinho e sempre confiou em você. Isso é uma das coisas mais raras que eu conheço.

- Sei disso Sirius, - O garoto sorriu e respondeu encarando o outro homem – nós Potters temos esse hábito ruim de por bons amigos em situações de risco.

- Vou trazê-la até aqui, assim vocês não tem que responder muitas perguntas. – respondeu sorrindo e saiu.

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Harry só teve tempo de ver a porta se abrir e em seguida um par de braços se cruzarem em seu pescoço. O cheiro de Hermione limpando cada sensação ruim de sua mente.

- Hey Mi, eu estou bem, fica calma. – Ele se afastou um pouco do abraço para limpar as lagrimas da garota.

- psiu, só me deixa ficar aqui um pouco, eu fiquei com tanto medo Harry.

A garota deixou a mão dele em seu rosto, e afundou cada sentimento sufocante naquele abraço.

- Você por favor poderia parar de atrair confusões sabe? Me deixa com o coração nas mãos com uma frequência enorme.

Harry não soube o que responder.

- Nem quero lembrar quantas vezes pensei que você podia ter morrido. – terminou chorosa.

- Mi você é que não pode falar nada, imagina como EU fiquei com aqueles comensais tentando te machucar, você foi fantástica lutando daquela forma. – ela esboçou um sorriso e ele se decidiu por uma coisa que não queria fazer, mas precisava – Então já que falar de tudo isso machuca nós dois, vamos fazer uma coisa? A gente esquece tudo que aconteceu nos últimos dias, tudo tem ficado complexo demais.

A menina não pareceu surpresa, e Harry a conhecia bem o suficiente para saber que ela já esperava por aquilo.

- Com certeza, acho que temos feito as coisas numa velocidade grande demais, eu fiquei meio assustada com tudo isso, e Sirius me falou sobre a Oclumência... isso pode estar te afetando, você sabe não é?

- Sim eu sei Mi.

Qualquer pessoa poderia ver que por baixo das mascaras nenhum dos dois queria fazer aquilo, era muito simples... Eles não haviam saído um dos braços do outro. Mas na maioria das vezes não ver é a forma mais fácil de omitir coisas de si mesmo, então Hermione se distanciou dos braços do moreno.

- Nossa eu querendo cuidar de você e você recusa meu abraço assim. – Harry sorriu brincalhão.

- Como podes ser tão convencido Potter? – Harry riu, ela sempre usava seu sobrenome quando ele fazia esse tipo de brincadeiras.

- Hey Mi, não fique assim foi só brincadeira. – Disse.

- Eu sei mas mesmo assim vou aceitar abraçar você de novo, vai servir pra acreditar que você está aqui de novo. Mas antes, quero te mostrar isso aqui.

A morena sorriu e tirou um envelope de Hogwarts do bolso da jaqueta jeans que usava.

- Molly precisava comprar os materiais então tive que abrir a carta com você desacordado...

- Que bonito invadindo minha privacidade, mas é claro isso é esperado vindo de Hermione curiosa Granger. – A garota deu um empurrão no moreno. – Ai! Mione.

- Desculpa, espero que não tenha machucado, mas você mereceu Potter.

O garoto amarrou a cara para o sorriso sabichão da menina.

- Vamos me de logo isso.

Harry pegou o envelope das mãos da garota e abriu, imediatamente um distintivo vermelho e dourado caiu em suas mãos.

- Meus parabéns CAPITÃO! – A garota riu da cara de Harry que olhava descrente o pergaminho e a carta dizendo que fora nomeado capitão da equipe grifinória de quadribol.

- Isso deve ser brincadeira...

- Não é, eu e Ron também pensamos que era mentira mas não é.

- Como assim vocês pensaram... – Hermione tirou um distintivo do bolso, mostrando pra ele.

O distintivo dela tinha apenas uma diferença ao invés do “C” havia um “M”.

- Meus parabéns Mione! Você merece isso mais que qualquer um que eu conheça.

- Vou chamar o Ron  e os outros aqui, todos querem ter certeza que você está bem.

Ela plantou um beijo na bochecha do garoto e saiu. Harry ficou feliz, Ron estava muito animado com a monitoria, Hermione não parava de dizer que agora os três teriam muitas responsabilidades, como ajudar a patrulhar corredores, e que como os capitães tinham os mesmos direitos e deveres que os monitores agora Harry não poderia se meter em tantas confusões. Lupin estava melhorando. E segundo Sirius, o pai de Harry também fora capitão. Isso só deixava o moreno mais feliz, finalmente coisas boas em meio à tanta pressão.

Os dias restantes se passaram assim até a partida para Hogwarts finalmente chegar.
___

Um enorme pedido de desculpas, enfim é só o que posso pedir, era pra esse capítulo ter sido postado a no mínimo uma semana, mas ele sequer estava pronto (terminei hoje, está sem betar :/ deve ter umas monstruosidades de erros).

Eu tenho que dedica-lo a fofa Beatriz Zago que fez níver ontem J

Bom vamos aos comentários.

Isis Brito – Obrigada pela compreensão, de verdade eu amo escrever, postaria com mais frequência se pudesse... fico feliz que mesmo assim você continue acompanhando e esteja gostando :D

Bom realmente foi uma onda de ação, nesse capítulo acho que deu uma suavizada, eu tenho coisas em mente para os próximos, mas vão continuar seguindo essa linha, talvez agora os adultos participem um pouco mais... vamos ver, é uma ideia que tive.

O Krum é um gentleman, eu amo realmente esse personagem, e ele ainda vai ser bem importante por aqui... Seu pedido foi realizado, e você não precisou virar mosquinha hsuahsuah obrigada pela ideia, eu não teria pensado nessa parte se você não tivesse comentado, ainda teremos o desfecho dessa parte, me diga o que achou disso depois ;) A Mione foi fantástica, nem preciso dizer que eu a amo, e espere porque cada vez mais ela vai mostrar a que veio u.u

Tivemos mais um momento fofo, embora eles tenham “esquecido” o que ocorreu (beijo) não fique triste, eles são teimosos mesmo mas se amam.

O Lupin... bom eu realmente não sei, o que posso dizer é ele não está totalmente bem e haverão consequências,

Comente please,

Beijos

Mariana Thamiris –

Uau que comentário LINDO *______* Obrigada, Obrigada, surpreender você é uma honra de verdade. Bom Hermione e Krum são fofos admito mas entre morenos, vamos combinar que Harry é Harry shaushuahs A ideia foi realmente deixar curiosidade com o título do capítulo que bom que funcionou...

O Krum continua tendo uma participação... e eu não resisto ele continuará fazendo parte da fic, mas isso fica pra depois. (risada maléfica mahuamahua) Eu coloquei um momentinho H² aqui novamente... sabia que você ia amar, aproveite porque agora ele serão mais raros... e depois voltarão com força total.

Bellatrix é uma ridícula, e ela terá o troco, mas o que achou dos comensais e do Draco-lindo nesse capítulo? Interessante pelo menos eu espero.

Então é isso, espero que você goste, qualquer pergunta sinta-se a vontade ;)

Beijinhox

Giovanna de Paula

Hey, que bom eu realmente fico muito feliz em continuar tendo os seus comentários.

Espero que o capítulo tenha continuado no nível do anterior  tivemos mais ação, porém só quem se deu mal foi o Rodolfo, mas ele merece u.u Nesse aqui tive que dar um desfecho à alguns acontecimentos, para que outros possam começar...

È claro que precisava agradecer e continuarei agradecendo, e esperando sua opinião.

Beijos

Bom pessoal é isso, realmente me desculpem a demora, nem vou pedir comentários para postar o próximo, mas ficarei feliz por quem comentar.

Assim que eu tiver tempo terminarei o próximo capítulo e postarei, um ótimo feriado à todos :D

Beijo

J. G. Potter

 

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