A carta inesperada



                                                  ~~ Capítulo 1 - A Carta  ~~


 Fazia menos de uma semana que as férias de verão haviam chegado, os Dursley's haviam programado uma viagem em família (que óbviamente não incluia Harry Potter em seus planos) e haviam partido naquela manhã. Eram quase 9:30 da manhã, Harry estava sentado em uma poltrona lendo as últimas notícias do Profeta Diário, que no ano passado havia caluniado o garoto e o professor Dumbledore por ter afirmado o retorno D'aquele-que-não-deve-ser-nomeado, quando uma coruja de penas amarelo-queimadas pousou sobre a mesinha de centro dos Dursley com um pequeno envelope de cor azul-claro preso em sua perninha, com os dizeres:

"Harry Potter,
Rua dos Alfeneiros Número 4."

- Mais o quê? - Exclamou Harry, ao perceber a presença de tal coruja sobre aquela mesa - O que você tem aqui?
A coruja permitiu que o garoto desprendesse o envelope de sua perna, esfregando sua cabecinha na mão de Harry, que não deixou de acariciar a mesma, que alguns segundos depois, levantou vôo desaparecendo pelas belas nuvens que pairavam no céu. Ao ler os dizeres do verso do envelope tivera uma surpresa: Luna Lovegood, uma amiga que havia feito no ano interior havia escrevido para ele, ao abrir a carta, uma caligrafia fina e muito bonita podia ser lida:

"Caro Harry Potter,
  Não sei se deveria estar escrevendo a você, mais é que preciso muito de sua ajuda. Acabo de ser expulsa de casa pelo meu pai, ainda não consigo entender tal motivo, mais acho que em nossa casa estava cheia de Narguilés. Gostaria de um lugar para passar pelo menos essas férias, e se puder me abrigar em sua casa, envie uma resposta pelo galeão que usávamos para se comunicar entre a AD.

Atenciosamente,
Luna Lovegood." 

Harry se mostrou pensativo: Deveria ou não chamar Luna para a rua dos Alfeneiros? Já havia sido avisado por Rony e Mione que, por medidas de segurança, nenhum deles iria para A Toca, a não ser os Weasley's, porém, Luna fora quem lhe dera apoio quando descobriu sobre os Testrálios, e se mostrou uma boa amiga revelando a ele que ela e o pai o apoiavam.
 Rápidamente, Harry caminhou até o armário sob a escada, onde guardava pertences como alguns cartões de sapos de chocolate, um antigo xadrez de bruxo, e também alguns objetos usados na Armad de Dumbledore, inclusive o falso galeão. Assim o garoto puxou com dificuldade aquele falso galeão de uma caixa de papelão, e subiu até seu quarto, de onde retirou sua pena, e escreveu sem usar tinta: "Sim, venha essa noite" em letras miúdas, porém legíveis, e o apertou.
 Após isso, desceu para baixo para arrumar melhor a casa dos Dursley's, guardando o galeão falso no bolso (Luna pareceu receber a mensagem, pois o galeão emitiu um certo calor), começou uma certa arrumação: Retirou alguns pratos do escorredor, passou o espanador sobre alguns móveis, e se prontificou a arrumar uma cama improvisada para Luna em seu quarto, já que tio Válter havia instalado alarmes nos outros quartos, para impedir Harry de invadi-los.

Já se passava das 18:30 quando a moeda no bolso de Harry emitiu certo calor, tudo indicava que Luna estava chegando, e quando deu uma olhada na moeda, pôde ler em letras miúdas "Chegarei pelo pó de flú". Assim que leu esta frase, o fogo de sua lareira passou de amarelo para verde-esmeralda, as chamas subiram considerávelmente e de lá saiu uma garota reconhecida por Harry como Luna Lovegood, que exibia seu sorriso sonhador de sempre.
 

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