We Deserve It (Part.2) - Final

We Deserve It (Part.2) - Final



Narrado por Zac Farro.


 


-Querida? - chamei, da cozinha – Como é que se liga o fogão?


-Não é com óleo! - gritou ela de volta. Cara, como eu amo minha esposa. E sua incrível habilidade de saber exatamente o que eu estou fazendo. Coloquei o óleo de volta na prateleira – Gira aquele botão branco!


-Eu disse o fogão, não a torradeira! - respondi.


-Afinal, o que você está fazendo na cozinha? - perguntou Helena.


-Pipoca!


-Querido, use o micro-ondas!


-Ah. Podia ter me avisado antes!


-Tá escrito em um bilhete na geladeira! - gritou ela, já perdendo a paciência – A culpa não é minha se você...


-Se eu...? - perguntei.


-Zac, vem cá um pouquinho.


-Helena, você não está gritando – falei, indo até a sala de estar, onde ela assistia televisão – Os vizinhos vão estranhar – ri, mas parei ao olhar para a tela – Nós temos o Animal Planet?


-Minha filha está na TV – sussurrou ela – Minha filinha...


Olhando com mais atenção, de fato, Lily Evans tinha seu próprio especial na MTV. E o que mais surpreendeu não foi o fato de que todas as vezes que eu vejo Lily eu a confundo com um macaco.


-Lily na TV? Achei que a primeira seria Petúnia, com seu programa pornô.


-Nossa, como você é engraçado – disse Helena, sem nenhum humor. Ela pegou o controle remoto e aumentou o volume.


... Conseguiu esgotar os ingressos do Festival apenas uma hora depois do anúncio oficial da participação da banda. School Of Rock afirma que é um prazer...”


As imagens mostravam Lily, James e Marlene dando risadas na frente de uma mesa de iluminação.


-Não pode ser... - murmurei, confuso. - Os produtores riram da minha cara quando eu pedi um lugar para a School Of Rock...


-Quê? - perguntou Helena, se virando para mim, confusa – Do que você está falando? Onde é que eles estão?


-No Festival Internacional de Liverpool – falei, baixinho, tentando assimilar – Eu menti para eles, Helena. Eu disse que eles tinham um lugar no evento, mas eles não tinham...


-Mas é onde eles estão agora.


-Eu disse que não tinha show, mas na verdade tinha – falei, a compreensão pairando sobre minha cabeça. O que é raro.


-Então quer dizer que você mentiu pra eles... - disse Helena, franzindo o cenho – Duas vezes?


-Eu disse que era mentira uma coisa que era verdade. Porque eu não fazia ideia que era verdade – falei, subindo as escadas – Eu menti sobre uma coisa que achava que era verdade. Isso me torna inocente, não? Tá entendendo o que eu quero dizer?


-Não! - gritou ela, quando eu entrei no quarto.


-Não é a única – murmurei.


-Onde é que você vai? - perguntou ela, me seguindo até nosso quarto, onde eu tirava a mala do guarda roupas.


-Vou ficar do lado da minha banda favorita – respondi – Onde eu deveria ter ficado o tempo todo. Onde estão mesmo minhas cuecas?


-Na segunda gaveta – respondeu Helena – Você vai para Liverpool, então?


-Vou.


-Onde a banda da minha filha mais nova vai fazer um show?


-É o que aprece.


-Vou com você.


Olhei para ela.


-Consegue se arrumar em quinze minutos?


Helena revirou os olhos.


-Claro que não – respondeu – Eu sou mulher. Deixa pra lá, então. Tenho um ensaio para fazer, mesmo. Só filma para mim, ok? – ela saiu do quarto, mas colocou a cabeça pra dentro logo depois – Só pra confirmar: Eles te odeiam, não?


-Sinceramente, não é com isso que eu estou preocupado.


 


 


Narrado por Remus Lupin.


 


Grávida. Nymphadora Tonks está grávida.


Sua última fala me atinge como uma bala. Penetrando meu cérebro com sua consistência gelada. Não conseguia escutar nada. Não conseguia respirar. Pontos pretos balançavam diante da minha visão.


Grávida.


-Remus? - chamou uma vozinha no fundo de minha mente, que clamava por socorro. - Remus?


A voz ficava mais forte, até eu me virar e encontrar sua dona.


-Você está bem? - perguntou Tonks.


Depois de alguns segundos de confusão percebi que estava no chão. Tinha desmaiado.


-Eu... - murmurei. Com os braços pesando uma tonelada, passei a mão pelos cabelos.


Podia passar a eternidade toda ali. Naquele tapete felpudo. Sem sentir nada, sem pensar.


-Vou pedir ajuda.


Tonks começou a se levantar, mas eu agarrei sua mão.


-Não vai – sussurrei.


-Você está bem? - perguntou ela novamente. Lentamente, me levantei.


-Acho... acho que sim. - respondi. Minha cabeça girava. Eu, definitivamente, não estava nada bem. Tonks sentou no sofá e me puxou para seu lado – Eu... Não sei o que dizer.


-Apenas não diga nada – disse Tonks, olhando para nossas mãos, unidas. Soltei a sua mão, e só então percebi que tremia.


-Grávida? - murmurei, e ela concordou com a cabeça.


-Algumas semanas – disse ela, com a voz fraca – Eu descobri um dia antes daquele acidente de... Sirius – percebi que ela não queria dizer o nome de Dorcas – Não queria te contar por telefone. Não parecia certo.


Um silêncio caiu sobre o aposento. Conseguíamos ouvir a barulheira do lado de fora, e isso não me animava. A banda me esperava do lado de fora. Dezenas de pessoas nos esperavam na plateia. Mas eu não queria me mover.


-Remus – chamou ela – O que a gente vai fazer?


Pela primeira vez na vida, eu não sabia.


 


Narrado por Sirius Black.


 


Remus já estava trancado no camarim há muito tempo. E eu precisava urgentemente ir ao banheiro.


-Quando é que eles vão sair, hein? - perguntei, já irritado. Estávamos sentados lado a lado, no chão do corredor, agora pouco movimentado.


Ouviram-se muitos gritos do lado de fora, e uma música abafada começou a tocar.


-Eles precisam de um tempo – disse Lily, que segurava a mão de uma Dorcas trêmula – Quem será que está tocando?


-Alguém muito melhor do que a gente, com certeza – disse James, olhando para o teto, quando um incrível solo de guitarra começou.


-Será que vamos conseguir? - perguntou Lily – Não temos nenhuma experiência com um show desse porte.


-Tá uma loucura lá fora. É só fazer o que vocês fazem de melhor.


Olhei para o lado e vi o cara mais idiota do mundo se aproximando.


Não, não era um espelho.


-Alguém está ouvindo um zumbido? - perguntei, fazendo cara de confuso – Parece uma mosca bem irritante.


-Pra mim tem cheiro de mentira – disse James, entrando no meu jogo.


Zac se sentou na nossa frente, do outro lado do corredor, e ficou em silêncio. Imaginei como seria ter os olhares de cinco pessoas furiosas sobre si.


-O que faz aqui? - perguntou Marlene.


-Vim ver meus meninos – respondeu Zac.


-Te odiamos, sabia disso? - perguntei.


-Ah, sim.


Mais silêncio.


-Como conseguiu isso? - perguntou James, por fim – Como conseguiu que entrássemos para o festival?


Ele deu de ombros.


-Não consegui – respondeu – Olhei na TV, e BAM! Vocês estavam lá.


-E como sabia que viríamos? - perguntei, e ele deu uma risadinha irônica.


-Vocês não perderiam essa oportunidade.


-Você mentiu – falei.


-Eu sei.


-Você nos enganou.


-Exatamente.


-Porquê?


-Simplesmente para manter vocês seguindo em frente.


-Foi para nos ajudar? - perguntou Lily, e Zac afirmou com a cabeça – Pois não ajudou.


Zac riu.


-Já olharam ao redor?


Não. Eu, pelo o menos, não tinha olhado ao redor. Tem uma mancha na parede que eu não tinha percebido antes. E essa cor? Parece um verde claro...


-Sirius, não é para olhar ao redor – suspirou James, cansado.


-Ah.


-Vocês ainda me odeiam? - perguntou Zac.


-Uhum – afirmou Lily.


-Olha, vocês tem que entender que eu fiz isso pra protegê-los – disse Zac – Eu já passei por isso. É difícil ter uma banda. Você vai fazendo shows miseráveis, e uma hora percebe que não está dando certo. Você perde as esperanças. Você desiste da coisa mais legal do mundo. Você desacredita que pode dar certo.


-Mas isso aconteceu – falei – Havíamos desistido.


-Não completamente. Por isso que estão aqui.


Ficamos em um silêncio sombrio, ouvindo a música abafada vinda do palco e tentando absorver as palavras de Zac. Ele já mentiu pra gente uma vez, mas o perdoamos. Ele voltou a mentir. E agora?


-Preciso ir no banheiro – falei, me levantando. Corri até a porta do camarim e já ia abri-lá quando Remus apareceu do outro lado.


Com uma cara nada boa.


 


Narrado por Dorcas Meadowes.


 


Eu corria sem rumo pelos corredores.


Todos estavam apavorados. Mas eu estava quebrada.


Estava tudo indo tão bem. A banda. Eu e Remus. Até que chega a notícia que ele vai ter um filho com outra.


Eu estava quase certa que poderia dar certo.


-Dorcas! - ouvia alguém chamar ao longe. Mas mesmo assim não parava – Dorcas, volta aqui!


Exausta, caí no chão e me encostei na parede, abraçando as pernas. Não havia ninguém para testemunhar meu desespero. Todos se preocupavam com coisas banais, como um Festival Internacional de Rock.


-Ah, graças a Deus – Remus se aproximou, ofegante – Achei que tinha se atirado na frente de um carro, ou coisa parecida.


Comecei a chorar.


-Ah, não – Remus sentou-se ao meu lado, e resmungou algo como “de novo não!” - Porquê você está chorando, Dorcas?


-I-isso vai mu-mudar tudo... não é? - solucei, escondendo a cabeça nos joelhos.


-Não vejo porque – sussurrou. Olhei pra ele, tentando entender suas palavras – Ah, claro. Minha vida vai mudar drasticamente. Nunca mais será a mesma. Nunquinha.


Eu chorava mais do que nunca.


-Vo-Vo-cê vai voltar pr-ra ela – falei – Vai fi-car ao seu lado-o o tempo todo. Vai me esq-quecer.


-Vou apoiar Tonks. Como tem que ser. – disse ele, baixinho, seu rosto próximo ao meu. Com o polegar, ele começou a secar minhas lágrimas – Mas isso não quer dizer que eu vou te esquecer, ou te largar por aí – Remus deu um pequeno sorriso – Dorcas, eu te amo. Mais do que tudo. E nada, nada vai me fazer mudar de ideia. Quando tempo vai levar para perceber isso?


-Com certeza menos tempo do que você pra perceber quando eu quero um beijo – falei, e ele sorriu.


Esse era meu Remus.


Tonks pode ter seu filho, mas eu tenho seu amor.


 


Narrado por Marlene McKinnon.


 


 


-EU NÃO ME IMPORTO! - gritava, com o carinha irritante da iluminação – EU QUERO UMA LUZ VERDE ALI!


Suspirando, massageei as têmporas. Estresse. Muito estresse. Remus estava certo, afinal de contas. Eu também quero um porquinho-da-índia.


-Tão nova e já dominando o mundo – disse alguém atrás de mim, irônico. Revirei os olhos.


-Não devia estar se arrumando? - perguntei, sem olhar para ele.


-Não sou do tipo muito vaidoso – respondeu ele. Não pude conter um sorriso – Viu? Você não me odeia por completo.


Me virei para Sirius Black, odiando a mim mesma por achá-lo tão lindo. E o pior é que ele estava quase como sempre. Olhos azuis, cabelo bagunçado, roupas destruídas e um sorriso irônico no rosto.


Odiavelmente perfeito.


E eu, ridiculamente apaixonada por ele.


-O que você quer aqui? - perguntei, rude, me afastando do pessoal da manutenção – Devia estar lá embaixo, com os outros.


Ele deu de ombros.


-Ainda temos tempo.


-Uma banda não é uma banda sem seu baterista – falei.


-Uma banda pode sobreviver enquanto seu baterista tenta reconquistar o amor de sua vida – disse ele, enfiando as mãos nos bolsos do jeans. Estreitei os olhos.


-Não seja idiota. Ah, espera! É impossível!


-Ah, qual é, Lene! - reclamou ele – Ainda está brava comigo? Porquê você estava de T.P.M?


-Eu não estava de T.P.M naquele dia! - revidei, indignada – Você foi rude! Você disse que eu não estava fazendo o suficiente! Como se a culpa fosse minha da banda não fazer o sucesso que você esperava.


-Ei, ei, ei! Eu não falei exatamente essas palavras – disse ele – Mas, Lene, eu quero pedir desculpas. Sério.


Bufei e cruzei os braços.


-Eu sei que você fez o melhor que pôde – continuou ele – Que sempre fez. Sempre se esforçou o máximo para ajudar a banda. E olha onde estamos agora – ele fez um gesto aberto, indicando o local – Em uma sala de iluminação, em um estádio gigantesco, pronto para nos receber. Com certeza não estaríamos aqui sem você.


Levantei os olhos para seu rosto.


-Continue – falei.


-Não já é o suficiente? - perguntou, erguendo as sobrancelhas – Ahn, deixa eu ver. Ah! Quer um bom motivo para você votar para mim? - fiz que sim com a cabeça – Marlene McKinnon, eu quero você de volta. Eu preciso de você de volta. Simplesmente pelo fato de que não consigo sobreviver sem você.


E é por isso, senhoras e senhores, que eu odeio Sirius Black.


Por me fazer amá-lo tanto.


 


Narrado por James Potter.


 


 


Um silêncio nervoso pairava sobre a sala. Todos em silêncio, perdidos em seus próprios pensamentos.


Remus, em um canto, mal se mexia.


Imagine só. Estar em um dos momentos mais decisivos de sua vida e descobrir que vai ser pai. É uma barra que poucos aguentam. Pelo o menos ele está lúcido. E parece exercer um controle razoável sobre os dedos. Espero que ele consiga tocar.


Lily entrou no camarim e encarou cada um de nós. Ela estava incrivelmente pálida.


-Vinte minutos – disse.


-Você não vai vomitar, não é? - perguntei. Ela deu de ombros.


-Não tem mais o que vomitar.


Ela sentou-se ao meu lado no sofá, e ficou em silêncio.


-Se... isso não der certo – disse Remus, quebrando o silêncio – Quero que saibam que foi um prazer tocar com vocês.


Mais silêncio.


-Se isso não der certo – disse Zac, parado no batente da porta – Saibam que vocês fizeram o melhor que puderam – ele abriu os braços – Venham cá.


Um a um, nos aproximamos de Zac e nos abraçamos, em um círculo. Juntamos as cabeças.


-Quero que saibam que são incríveis – disse Zac, baixinho, mas com a voz decidida - Pessoas maravilhosas, com talentos maravilhosos. Não deixem tirarem isso de vocês. Essa música. São vocês. Agora vocês vão subir naquele palco, e arrasar. Como vocês sempre fizeram. Ás vezes em shows, ás vezes no meu carro – soltamos sorrisos envergonhados – Não importa. Vocês podem me odiar, mas eu tenho orgulho de vocês.


-Eu acho que... - começou Lily – Meu ódio por você diminuiu um pouquinho – Zac sorriu – Mas só um pouquinho.


-Tá de bom tamanho – respondeu ele, satisfeito.


Casey apareceu na porta.


-School Of Rock... Hora do show.


 


Narrado por Lily Evans.


 


Parada na saída dos bastidores, eu não conseguia respirar.


-Lily? - chamou James, atrás de mim – Você tá bem?


Me virei para ele, e vi o resto da banda parada na porta, esperando.


-Acho que sim – respondi, ofegante – Dá pra acreditar?


-Não – respondeu ele, de imediato – Ainda acho que tô sonhando. Ninguém me belisca! Quero ver como esse sonho vai terminar – dei um beliscão em seu braço – AI! Porquê você fez isso?


-Sabe qual é a melhor parte de um sonho? - perguntei, me virando para a frente, esperando o sinal para entrar – Aquela parte que você percebe que é real.


Podia jurar que eles estavam sorrindo.


-Baterista, 1, 2... - disse Casey, ouvindo em seu fone – Entra!


Sirius jogou os cabelos para trás em um gesto de confiança e entrou no palco. Gritos da plateia.


E assim foi Remus. E depois James. Cada um sorrindo de um jeito, tremendo de um jeito. Cada um recebendo gritos com seus nomes.


-Lily – disse Casey. Fechei os olhos. Contei até três. - Sua vez.


Sem sentir minhas pernas, entrei no palco.


Luzes me cegaram. Gritos ensurdecedores. Fui até o microfone, e por alguns segundos, me dei ao luxo de observar o público. Incontáveis pessoas esmagadas contra a grade, na frente. Pontinhos coloridos nas partes mais altas. Todos gritando em uma única voz.


-SCHOOL OF ROCK! SCHOOL OF ROCK! SCHOOL OF ROCK!


Quatro anos antes, em uma Batalha de Bandas de Londres, ouvimos esses mesmos gritos. Quem poderia imaginar que chegaríamos até aqui?


Ouvi Sirius batendo as baquetas uma na outra e me forcei a voltar à realidade.


A vida é agora.


 


 


I feel happy, I feel sad


(Me sinto feliz, me sinto triste)


I feel like running through the walls


(Como se corresse pelas paredes)


I'm overjoyed, I'm undecided


(Estou superfeliz, estou indecisa)


I don't know who I am


(Eu não sei quem eu sou)


Well maybe I'm not perfect, at least I'm working on it


(Talvez eu não seja perfeita, pelo o menos estou trabalhando nisso)


 


Os garotos tocavam de um jeito que eu nunca tinha visto antes. Eles não só tocavam as notas perfeitamente. Eles tocavam com uma felicidade inigualável. E com uma expressão... Satisfação. Realização. Aquelas palavras que a gente encontra em camisetas baratas no ano novo. Mas que são a mais pura verdade.


 


 


22 is like the worst idea that I have ever had


(22 é tipo a pior ideia que eu já tive)


It's too much pain, it's too much freedom, what should I do with this?


(É muita dor, é muita liberdade, o que eu deveria fazer com isso?)


It's not the way you plan it, it's how you make it happen


(Não é do jeito que você planeja, é como você faz acontecer)


Yeah, it's how you make it happen


(É, é como você faz acontecer)


 


Crescer na vida. Isso não é fácil. Mas o pior é ter que aceitar que sua adolescência se foi e ao mesmo tempo tentar manter uma banda de rock que só lembra sua adolescência.


Mas ela já se foi. Não existe mais. A vida é agora.


 


It's such a cold, cold world (hello, cold world)


(É tipo um mundo, mundo frio) (Olá, mundo frio)


And I can't get out


(E eu não consigo sair)


So I'll just make the best of everything I'll never have


(Então eu vou aproveitar o máximo de tudo que nunca terei)


Such a cold, cold world (hello, cold world)


(Tipo um mundo, mundo frio) (Olá, mundo frio)


And it's got me down


(Ele me derrubou)


But I'll get right back up as long as it spins around


(Mas vou me levantar enquanto ele gira)


Hello, cold world


(Olá, mundo frio)


 


Girls and boys keep lining up to see if they can measure up


(Meninas e meninos fazendo fila para ver se encaixam)


They look good and they feel wild, but it won't never be enough


(Eles são bons, são selvagens, mas nunca serão o suficiente)


You say you're really hurting


(Você diz que está machucado)


At least you're feeling something


(Pelo o menos está sentindo alguma coisa)


 


We can hope and we can pray that everything would work out fine


(Podemos esperar, podemos rezar para que tudo dê certo)


You can't just stay out on your knees


(Você não pode apenas ficar de joelhos)


The revolution is outside


(A revolução é lá fora)


You wanna make a difference, get out and go, begin it


(Você quer fazer a diferença, saia e vá atrás, comece)





Whoah, get out and go, begin it


(Whoah, saia e vá atrás, comece)


 


-Isso é incrível – falei, levemente ofegante, quando a música acabou – Vocês não fazem ideia de como estamos nos sentindo – olhei para James, Remus e Sirius – Completos, talvez. Nunca imaginamos que poderíamos chegar aqui. Obrigado. A todos vocês – a cada palavra, mais gritos e palavras de incentivo – Por tornar tudo isso real.


 


This ain't a song for the broken-hearted


(Essa não é uma música para os corações partidos)


Nor silent prayer for faith-departed


(Nem uma oração silenciosa para aqueles que perderam a fé)


I ain't gonna be just a face in the crowd


(Eu não vou ser mais um rosto na multidão)


You're gonna hear my voice


(Você vai ouvir minha voz)


When I shout it out loud


(Quando eu gritar isso bem alto)


 


Abri os braços, tentando abraçar a multidão.


Acho que agora eu entendo. Quando as pessoas dizem como se sentem quando estão realizadas.


Não tem explicação.


 


 


It's my life


(Essa e minha vida)


It's now or never


(É agora ou nunca)


I ain't gonna live forever


(Eu não viverei para sempre)


I just want to live while I'm alive


(Eu só quero viver enquanto estou vivo)


(It's my life)


(É minha vida)


 


My heart is like an open highway


(Meu coração é uma estrada aberta)


Like James said


(Como James disse)


I did it my way


(Eu fiz do meu jeito)


I just wanna live while I'm alive


(Eu só quero viver enquanto estou vivo)


It's my life


(É minha vida)


 


Todos os momentos da nossa vida nos levaram à isso.


Sofremos durante o caminho. Brigamos, nos reerguemos. Continuamos seguindo em frente. Não desistimos.


 


This is for the ones who stood their ground


(Essa é para aqueles que conquistaram seu espaço)


For Tonks and Dorc's who never backed down


(Para Tonks e Dorc's que nunca desistiram)


Tomorrow's getting harder make no mistake


(Amanhã será mais difícil de não cometer erros)


Luck ain't even lucky


(A sorte nem sempre é afortunada)


Got to make your own breaks


(E consegue fazer seus próprios estragos)


 


 


Pessoa, luzes, sons. O mundo todo voltado para a gente. Todas aquelas pessoas... Estavam lá por nós.


Sabe porque? Por que continuamos em frente?


 


Better stand tall when they're calling you out


(Melhor estar alerta quando eles te convocarem)


Don't bend, don't break, baby


(Não se curve, não ceda)


DON'T BACK DOWN


(NÃO DESISTA)


 


Porque tínhamos que viver para ver isso.

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Comentários (2)

  • Rosie Bolger

    caracas!!!!!!!!!!!!!amei o cap !!!!!!!!

    2013-01-19
  • Lana Silva

    AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH *-* \O/ É A SCHOOL OF ROCK AI GENTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE *-* Amando, amando, amando. Tipo, nossa, até eu senti vontade de ser estrela do Rock agora... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bem não será possivel, mas compartilho dos sonhos deles o que já é bom pra mim \o/ Amei o capitulo flr. Muito bom \o/bjoos! 

    2013-01-16
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