Jogo de Quadribol



Na aula de feitiços, de uma sexta feira, Rose e Lily aprendiam o feitiço de levitação de objetos, no caso um pena. Rose conseguiu realiza-lo na primeira tenativa, Lily, não conseguia de forma alguma fazer com que a pena subisse.
Rose, entediada levantou sua mão para fazer uma pergunta ao professor, o velho Flitwick.
-Professor... será que o senhor poderia ensinar algum feitiço de iluminação? Eu li um em um livro algum dia... mas não lembro o nome...
-Claro senhorita Weasley, basta segurar sua varinha e pronunciar "lumus"...
Mal o professor terminara de falar, já havia um luz brilhante na ponta da varinha de Rose. 
-professor, o que eu digo para a luz apagar?
-Basta dizer "Nox".
-Obrigada professor. - virando-se para a varinha acesa: - "nox!"

-Puxa Rose, como você consegue? 
-Não sei Lily... parece tão fácil para mim... 
- vai no jogo do Hugo amanhã certo?
- com certeza! Grifinória contra Sonserina! Imperdível. 

A aula acabou e elas voltaram para seus quartos. 

James Potter, em seu quarto na Sonserina, havia pego na biblioteca um livro sobre artes das trevas, um livro que falava justamente sobre as três maldições imperdoáveis. Uma delas, a maldição da morte chamou bastante sua atenção. Uma pequena aranha passava ao lado de sua janela... Uma luz verde foi em direção a essa pequena aranha e imediatamente essa aranha caiu. Morta. James riu friamente.
Na sala comunal da Grifinória, um pouco antes de todos dormirem, os jogadores estavam descontraindo alegremente com os amigos, rindo e simulando quantos pontos a frente da Sonserina fariam. Rose queria que todos fossem logo dormir pois naquela noite, passaria as horas na biblioteca. E na seção reservada. 

O sono caiu em todos e de pouco em pouco, os grifinórios iam indo para seus dormitórios.
Quando a ultima pessoa entrou no quarto de Rose e Lily, Rose pegou a capa da invisibilidade do tio, o mapa do maroto e sua varinha, e saiu da torre da Grifinória. Era a primeira vez que ela andava de noite sozinha pela escola. O frio dos corredores fez um arrepio correr pelo seu corpo. Bem baixinho, debaixo da grande capa, ela disse "lumus" e uma luzinha acendeu-se na ponta de sua varinha. Usando o mapa para vigiar quem vinha ou estava próximo, Rose chegou a biblioteca.
Abrir a porta da seção reservada foi um pouco difícil, mas usando um grampo de cabelo, Rose tirou o cadeado da fechadura e entrou.

Foi olhando os títulos esperando encontrar alguma coisa sobre seu tio, ou Voldemort. Um título lhe chamou a atenção. "A verdadeira história".Abriu o livro, dentro, na primeira folha estava escrito: "Essa é a história que não se conta mais sobre o que realmente aconteceu na época das trevas"

 A história começava contando sobre o ínicio da vida de Tom Riddle. Como ele foi encontrado no orfanato por Dumbledore, como se tornara quem se tornou, como nasceu Harry Potter, como ele ganhara sua cicatriz... A história foi se desenrolando... Até que chegou na sinistra parte das Horcruxes. Rose estava pasma com as informções que havia desoberto. Já estava amanhecendo, suas pernas tremiam por causa do sinistro frio que aquele livro lhe causara. Ela sentiu como se estivesse vendo tudo aquilo, sentindo tudo aquilo. O livro não tinha autor.
Quando os primeiros raios de sol começaram a entrar pela pequena janela da biblioteca, Rose criou coragem, guardou o livro, se cobriu com a capa e foi embora de volta para seu quarto. Se sentindo mal, pois nada podia contar a ninguém e além disso, estava intrigadissima com toda aquela história.

Ao chegar em seu quarto, deitou na cama e ficou pensando até a hora do dormitório acordar...  

No dia seguinte, Hugo levantou cedo de sua cama. Ele e os colegas do time correram para tomar um bom café da manhã, todos acordaram bem dispostos, e convencidos de que ganhariam da Sonserina. Ele reuniu os jogadores no vestiário, antes de começar o jogo, dizendo palavras de motivação por ser o capitão. Depois, enfileirados, segurando suas vassouras, no caso de Hugo uma Firebolt 4S, os jogadores entraram e se posicionaram no campo. O apito da juiza apitou e o jogo começou. O filho de Lino Jordan, Thomas Jordan, narrava o jogo, deixando explicito que estava torcendo para a Grifinória. 

O jogo estava violento, os jogadores da Sonserina empurravam e tentavam tirar os jogadores da Grifinória de suas vassouras, apesar disso, os Grifinórios revidavam a altura, principalmente por estarem goleando a Sonserina de 80 a 30. Hugo era um exelente goleiro, já o apanhador do time... era um lixo. 
Lily e Rose assistiam o jogo da arquibancada, Lily estava irritadíssima com a incopetência do apanhador, estava quase pulando dentro do campo para tentar substituir aquele menino. Rose estava mais preocupada com outra coisa. Do outro lado, na arquibancada da sonserina, Rose viu James segurando discretamente sua varinha, apontada para Hugo. Ninguém mais percebeu. Uma pequena luzinha saiu da varinha de James acertando Hugo em cheio. O goleiro paralisado, caia duro da vassoura a metros do chão.
-Hugo! -Rose gritou. Por reflexo, imediatamente pegou sua varinha e gritou um feitiço que estivera praticando sozinha: - Levicorpus!
A poucos centímetros de bater no chão, Hugo foi preso a uma superficie mágica, que o sustentou no ar. Rose, mantendo-o no ar, desceu para o campo, onde Aberforth e outros professores estavam examinando Hugo. 
-Petrificus Totalus. -Disse Aberforth desfazendo o feitiço.- Deve ser alguma brincadeira de péssimo gosto de algum aluno do 4º ano. 
-Você está bem! - Rose gritou abraçando o irmão, feliz.

O jogo foi cancelado. No saída do campo, Rose foi ao encontro de James, empurrando-o.
-Seu merda! Hugo poderia ter morrido! - Ela gritou pegando sua varinha.
- Expelliarmus! -James foi mais rápido que Rose, desarma a prima e a joga longe com o mesmo feitiço. - Pobre priminha... tão boba... Matar Hugo? Não não... queria apenas que ficasse algum tempo na enfermaria... Mas um sangue ruim a menos... Não seria nada mal não é?
Rose se lançou contra James, pegando sua varinha novamente. Dessa vez ela foi mais rápida que o primo, gritando Estupore, fazendo James cair no chão, inconsciente.
-Não sei o que você quer primo, mas eu vou fazer de tudo para impedir que você consiga.
Rose se virou e foi embora. Não parava de pensar em como James parecia cada vez mais com aquele que tanto mal fizera a humanidade, aquele de nome "Tom Riddle". 

Lily, logo depois do cancelamento do jogo, se apresentou para Hugo, o capitão do time, dizendo que o apanhador da Grifinória faria o time perder todos os jogos, e pedindo que ele desse a ela uma chance de tentar ser apanhadora.
-Puxa Lily... Ser apanhador é muito difícil... E você está só no primeiro ano...
- Por favor primo! Me da uma chance. Eu tenho certeza de que vou me sair bem!
-Esta certo priminha... Vou ver com Minerva se eu posso te colocar no time e... ai eu te aviso para você poder treinar já no próximo treino.
-Brigada Hugo, você é o melhor primo do mundo! -Ela deu um abraço em seu primo e foi correndo para  o salão comunal da Grifinória contar a Rose e as amigos que talvez tivesse uma chance.

James foi achado no jardim do castelo, já de noite, e levado a ala hospitalar. Nervoso, por ter fracassado duas vezes, uma no feitiço contra Hugo e a segunda por ter apanhado de Rose. E por causa disso, seu ódio contra sua família cresceu mais naquela noite.

Rose, um pouco depois do jogo, foi chamada a sala do diretor:
-Boa noite senhorita Weasley.
-Boa noite professor.
-Queria parabenizá-la. Sabe, você realizou um feitço que provavelmente salvou a vida de seu irmão, um feitiço que a maior parte dos seus colegas não sabe fazer... Onde aprendeu isso?
-Eu acho alguns feitiços na biblioteca... e treino sozinha nos tempos livres....
-Isso é bom. Gostaria de saber... Se tem algo que gostaria de me contar.
-Não... - Rose refletiu muito se deveria ou não contar sobre James.
-Certo... era isso.. Boa noite. -Aberforth olhou no fundo dos olhos de Rose. Parecia que ele sabia que Rose estava escondendo algo dele.

Rose um pouco nervosa, voltou para seu dormitório e dormiu.  

E assim foi se passando o primeiro ano das crianças na escola.  

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