Cap 15



             Alvo, Harry e os guerreiros da luz ficaram planejando o ataque na sala, enquanto as mulheres ficaram com as crianças nos quartos.


-Suicídio- disse Rony pela centésima vez


-Concordo- disse Alvo sério e firme, surpreendendo os demais, pois ele vinha permanecendo calado até então


-Você concorda com ele?- questionou Arthur


-Ei?!- disse Rony ofendido


-Sim, concordo, nenhuma ideia apresentada presta- disse Arthur levantando-se- Todas são suicidas e nos deixam suscetíveis a nos tornarmos demônios aranhas, logo é melhor ficarmos aqui do que nos arriscarmos assim


-O que?- questionou Jorge surpreso


-Por enquanto, até eu verificar a validade do meu plano- disse Alvo misterioso orbitando no templo sagrado



            Enquanto Alvo caminhava até a biblioteca, ele sentiu a presença do Harry e sorriu.


-Então?- riu Alvo


-O que planeja?


-Relaxa Harry- sorriu Alvo misterioso- Me espera na Toca


            Harry a contra gosto assentiu e orbitou na Toca. Alvo assim que ficou sozinho, procurou por um livro que tinha lido, após a releitura do mesmo, orbitou no sótão pegou a sua mochila, gastou o seu dinheiro com armas e munições. Posteriormente, coletou os ingredientes para fazer o antídoto em grande quantidade. Dessa forma, voltou para a Toca ao anoitecer.


-Então, o que planeja?- questionou Harry ansioso


-Nós iremos tomar o antídoto contra o veneno dos demônios aranhas, de modo a garantirmos a nossa segurança- explicou Alvo- E iremos usar armas trouxas, mas com uma munição especial que será feita do antídoto, vou trabalhar nisso agora- disse Alvo orbitando no sótão


-Ok- riu Rony


            Harry orbitou no sótão e se assustou com as caixas e  a bagunça...


-Alvo, o que você está fazendo? Que armas são essas? Como conseguiu?


-Estou dando andamento ao plano- disse Alvo que fazia o antídoto atentamente- E comprei essas caixas


-Comprou?


-No EUA, armamento é vendido abertamente por lá, você sabe- sorriu Alvo- Agora preciso trabalhar


-Sozinho?


-Sim, vocês não podem me ajudar com as armas, não é mesmo? E talvez podem ajudar nas poções...- disse Alvo pensativo anotando a receita do antídoto e entregando para o pai- Podem?


-Podemos- confirmou Harry chamando o restante da equipe que subiu até o sótão e pegou os ingredientes e a receita, de modo que Alvo ficasse sozinho e trabalhasse no armamento


            No dia seguinte, durante a tarde, as armas estavam prontas com a munição nova.


-Vocês sabem usar?- questionou Alvo entregando os rifles para os guerreiros da luz


-Não- respondeu Arthur francamente


-Foi o que pensei- sorriu Alvo- Esses rifles não estão com a munição nova, me acompanhem até o quintal


            Alvo ensinou os guerreiros da luz a usarem os rifles, passado um tempo...


-Finalmente- sorriu Alvo satisfeito por todos conseguirem atirar nas garrafas- Estamos prontos


-Sim, mas vamos descansar primeiro- disse Percy exausto como os demais


-Ok, são 18 horas, nos vemos as 22 horas, assim dá para dormirmos- disse Harry calmamente


-Ok, mas vamos beber o antídoto primeiro, todos- disse Alvo rapidamente


            Na sala, todos os Weasleys, Scamanders e Potteres se reuniram e beberam o antídoto.


-Por que estamos bebendo?- questionou Hermione


-Sou super protetor- respondeu Alvo provocando risadas


            Um tempo depois, Alvo, Harry e os guerreiros da luz estavam caminhando em uma floresta fechada e sombria.


-Aqui é assustador- murmurou Jorge


            Eles caminharam até chegarem em uma caverna...


-É aqui- sinalizou Alvo


            Na medida em que eles caminhavam tinham a estranha sensação de estarem em um cemitério, pois esqueletos, ossadas e teias de aranhas estavam  por todos os lados.



-Elas estão aqui, mas não consigo vê-las- falou Harry apreensivo


-Sinto o mesmo- afirmou Alvo fazendo sinal para o grupo se separar a fim de encontrar os demônios aranhas


            O grupo se desfez, Alvo seguiu em frente, entrou em uma das galerias e deparou-se com uma teia de aranha no meio do caminho...


-Apareça!- disse Alvo firme


            Alvo olhou para os lados e percebeu que estava preso. Ele atirou no demônio aranha assim que o viu, surpreso com o fato da arma não ter funcionado, imaginou o que estava por vir...
 


-Olá guardião- sorriu o demônio aranha


-Quem é você?- questionou Alvo apreensivo jogando o rifle no chão


-Sou a rainha e o senhor irá se arrepender por ter entrado na minha toca com seus amigos


            Alvo em um piscar de olhos foi atacado pela rainha dos demônios aranhas. Ele colocou a sua mão no pescoço e percebeu que estava sangrando.


-Então, está sentindo uma queimação no seu doce pescoço?- questionou a rainha sedutora acariciando a face do Alvo- Não adianta resistir- sorriu a rainha


            Alvo percebeu a sua vantagem, ajoelhou-se e simulou que estava sentindo dor, lembrando-se do que Jennifer o dissera sobre o momento em que tinha sido atacada.


-Dor, muita dor- sorria a rainha em cada palavra


            A rainha ergueu Alvo pela camisa que aproveitou para atacá-la com a sua espada, ele perfurou a barriga dela, transformando-a em cinzas em segundos.


-Essa foi fácil- sorriu Alvo pegando o rifle depois de curar o seu ferimento


            Alvo seguiu o seu caminho com o rifle em punhos, de modo a curar os demônios aranhas que estavam sob o efeito do veneno da rainha, assim depois de um tempo ele encontrou com seus familiares no centro da caverna.


-Nem acredito, vencemos- sorriu Rony que estava pálido


-Sim, vencemos- sorriu Alvo que ajudava o pai a alterar a memória das vítimas da rainha


            Passado um tempo, todos estavam reunidos na Toca, felizes, brindavam a grande vitória.


-Ao James- disse Alvo sorridente erguendo a sua taça de vinho


-Ao James!- falaram todos


-Ao Alvo- sorriu Harry- Que voltou no tempo para nos salvar


-Ao Alvo!- disseram todos que o abraçaram logo em seguida


            Após a comemoração, Alvo deu boa noite e foi para o sótão, onde pegou o livro de História da Magia e sorriu ao ver que James estava a salvo.


-Finalmente- suspirou aliviado Alvo destruindo o livro


-Você já fez muita coisa- falou calmamente Giddeon- Mas agora, irá fazer uma longa travessia


-Entendi- suspirou Alvo temeroso- Sinto que ele está por perto


-Não tema o anjo da morte Alvo, ele está aqui para guiá-lo


            Nesse instante o anjo da morte apareceu e estendeu a sua mão para o Alvo que a segurou firme.


            Giddeon viu Alvo partir e sorriu ao ver Harry.


-Giddeon- chamou Harry- Onde está meu filho?


-Ele partiu Harry, como tinha que ser- explicou Giddeon detalhando em seguida- Ele não morreu, ele vai nascer em breve, pense assim


-Ok- suspirou tristemente Harry- Por ele, preciso fazer uma coisa... Quero voltar a ser um bruxo comum Giddeon para poder cuidar dos meus filhos, ser um pai presente...


-Se assim deseja, assim será- concordou Giddeon retirando os poderes do Harry- A partir de agora você é um bruxo comum. Só tem uma coisa que deve saber de antemão


-O que?


-Que vou modificar a memória de todos que tiveram contato com o Alvo


-Modificar?


-Só vou alterar a parte em que vocês encontram um viajante do tempo e tal...


-Ok- assentiu Harry


-Será melhor para vocês e o senhor será o primeiro- falou Giddeon calmamente retirando as lembranças que Harry tinha com seu filho que viajara no tempo para salvar a família


 


12 de Abril de 2006


            Harry e Gina estavam sorridentes com o nascimento do filho, James estava deitado no lado da mãe e acariciava a cabeça do irmão com ternura.


-Parabéns Harry e Gina- disse Giddeon orbitando no quarto em que Gina estava internada


-Obrigado- agradeceu Harry que estava admirado com o fato do James não ter ciúmes do irmão- Eles vão ser bem próximos


-Vão sim- sorriu Giddeon- Posso?


-Claro- assentiu Gina entregando Alvo para Giddeon


-Vocês sabem que ele é diferente- disse Giddeon mirando Harry e Gina- Os bebês anjos são peculiares, eles podem sair voando por aí, então trousse um presente que vai ajudá-los


            Giddeon colocou uma corrente com um cristal azul no pescoço do pequeno Alvo.


-Esse cristal vai impedir que ele orbite para fora de casa- explicou Giddeon


-Obrigada- agradeceu Gina


-E quando ele completar 4 anos, ele terá que frequentar o Templo Sagrado para aprender a controlar seus poderes- continuou orientando Giddeon


-Ok- assentiu Harry- Mas não se esqueça que ele também é um bruxo, então estudará em Hogwarts como o irmão. Assim, ele poderá ter uma vida normal, além do Templo


-Concordo, se ele se comprometer a ter os treinamentos nas férias- falou Giddeon firme


-Ótimo- assentiu Harry


-Por Merlin, ele ainda é só um bebê- riu Gina- Me dá o meu bebê- pediu Gina


 


10 anos depois


            Gina olhava para quinta e via seus filhos brincando, James (12 anos), Alvo (10 anos) e Lilian (8 anos). Harry estava trabalhando na divisão de aurores, ele se tornou auror chefe quando Alvo completou 1 ano, mas apesar do trabalho duro, sempre dera um jeito de ficar com seus filhos.


-Papai!- gritou Lilian correndo até seu pai


            Harry pegou a filha no colo e viu os seus filhos correndo até ele.


-Pai! Amanhã vamos comprar o meu material de Hogwarts?- questionou James curioso


-Sim, vamos sim- sorriu Harry- Posso ir junto?- questionou Lilian


-Claro pequena, todos nós vamos- sorriu Harry


            Harry entrou na sua casa com Lilian e James, recebeu um abraço da esposa e mirou a janela e viu seu filho cabisbaixo sentando-se na grama.


-Ele está triste porque acha que não vai poder estudar em Hogwarts- explicou James


            Harry foi até Alvo e sentou-se do lado do filho.


-Eu não vou para Hogwarts, não é?- questionou Alvo cabisbaixo


-Al, você é especial, meu filho, você tem dons especiais que precisam ser controlados, por isso que você estuda no Templo Sagrado


-Mas eu quero ir para Hogwarts papai como todos vocês   


-Mas ninguém disse que você não pode ir para Hogwarts- sorriu Harry piscando para o filho que entendeu o recado- Você também é um bruxo filho, nunca se esqueça disso


-Obrigado pai- sorriu Alvo abraçando o pai


           

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