Doce e inegável poder




-- ROKLORD! NÃO FAÇA ISSO! - ouviasse o berro de terror de Voldemort à quilômetros, pois sua voz causava eco quando estava no topo da torre - NÃO!!!!



-- Avada Kedavra! - essa outra voz foi ouvida logo após. Porém, esta possuia um tom ainda mais frio do que a de Voldemort e ria maldosamente enquanto realizava o feitiço.



O jorro de luz verde atingiu em cheio a cabeça de Voldemort, que mesmo assim não tinha morrido. Continuava a berrar de dor e a clamar...



-- VOCÊ FOI TREINADO PARA ME SEGUIR E ME AJUDAR CONTRA OS TROUXAS! - gritava ele - AJUDE-ME, NÃO FAÇA ISSO!

Mas o jovem Roklord já estava corrompido...

-- Você é um sangue-ruim! - falou Roklord com arrogância - Todos devem morrer! Até agora você, Voldemort, foi o único a interferir grandemente nos meus planos! Sem ninguém para mandar em mim eu e Eliza seremos os novos líderes dessa revolução! Seremos nós que governaremos!!!

-- VOCÊ FAZ ISSO POR PODER! - gritava Voldemort urrando de dor - VOCÊ É UM CANALHA! VOCÊ ME TRAIU PARA SER O NOVO LÍDER!

Roklord riu e voltou a erguer sua varinha... A torre não era coberta, parecia que seu teto fora demolido... O céu era avermelhado e o vento era muito forte, levantando uma tempestade de poeira.

-- Com você morto, eu serei o novo líder! Eu matarei a raça trouxa e a raça dos sangues-ruins! - continuou após rir - AVADA KEDAVRA!!!

Um jorro de luz verde gigante rodeado de energia azul saíra da ponta da varinha e o grito de Voldemort foi ouvido...


Ronald Weasley levantou-se assustado de sua cama. Ofegou por um instante.

Fora tudo um sonho... Um terrível pesadelo, honestamente...

-- Rony, tá tudo bem? - uma voz de mulher.

Ronald virou-se para ver o rosto de sua mulher... Estava suando e ofegando levemente ainda. As imagens do pesadelo não passavam de sua cabeça, precisava de uma xícara de café...

-- Tá sim, obrigado, amor - disse ele em resposta olhando para a muher, que se virava e já ia saindo do quarto - Parvati! - chamou ele - Poderia me trazer uma xícara de café, por favor?

Então Parvati sorriu para ele.

-- Claro que sim - e abriu a porta - Mas eu acho melhor você já descer para o jantar, ele já tá pronto!

--Obrigado, vou descer... - disse Ronald levantando-se da cama. Tinha vontade de vomitar... Fora tudo tão real... Ele pensava que tinha que falar com Harry. Ele precisava e sabia muito bem disso...

Por algum motivo, Ronald observou a janela e viu que algo de estranho se passava...

Na frente da casa passava um homem com um capuz negro cobrindo-lhe a cabeça. Possuia a varinha empunhada e parecia pronto para invadir a casa...

Se não fosse pela dor em sua cicatriz, teria entrado e matado os Weasley... Tirou o capuz. Era louro, possuia olhos acizentados. Deveria ser Lúcio Malfoy por seu cabelo comprido...

Ele desaparatou no mesmo momento e Rony pode ver que o queixo fino lhe lembrava Draco Malfoy. Mas o Lord das Trevas teria enviado apenas Draco para acabar com uma família bruxa inteira? Isso com certeza era estranho e lembrou a Ronald que teria mais uma coisa que deveria contar à Harry.

Longe dali havia uma reunião de bruxos das Artes das Trevas. Todos cobriam suas cabeças com capuzes, mas ainda não havia o número de bruxos planejados pois muitos desaparatavam no local...

Passados alguns minutos, centenas de bruxos encontravam-se no terreno que parecia mais um cemitério. Ao lado deste, havia um templo que expressava suas Artes Sombrias só de olhar.

--Confiáveis Comensais! - começou uma voz fria a balbuciar. Só que seu cochicho era alto... - 17 anos de passaram desde quando planejamos matar o maldito Dumbledore e muitos agentes do Ministério... Porém o que conseguimos foi a morte de McGonagall, Hagrid e outros...

Voldemort começou a rir após seu discurso mas não parecia uma gargalhada prazerosa... Certamente porque Dumbledore ainda se mantia vivo com o elixir.

-- Porém estamos aqui reunidos poque eu preciso contar-lhes sobre um garoto extraordinário... - continuou aós um suspiro - Um garoto que tem poderes incríveis, maiores mesmo dos que os de Dumbledore! E se for treinado para as Artes das Trevas, logo serás forte, muito muito forte...

-- Quem seria este garoto? - perguntou um dos Comensais - Como não o descobrimos antes?

-- Acalme-se Goyle! - disse Voldemort com severidade - Já não bastou ver seu pai morrendo quer fazer igual à ele também?

O Comensal calou-se e fez um gesto negativo com a cabeça dando dois passos para trás... Voldemort riu.

-- Ainda não sei o nome desse garoto. Nem onde estuda... É provável que seja em Hogwarts mas prefiro ter certeza... Tudo o que sei é que ele é um dos seguidores de Dumbledore e cumpridor das leis do Ministério... Mas logo isso mudará com a grande e bela garota que temos em nossas mãos, não é Malfoy?

Malfoy sorriu. Estava próximo à Crabbe e à Belatriz Lestrange, que aparentava estar bem velha...

-- Eliza sem dúvida é a garota mais linda na face da Terra... É a garota mais linda que eu já conheci - disse Malfoy tirando seu capuz - Minha filha dará conta do trabalho, milorde... Eu garanto!

-- Mas por que o senhor a quer, milorde? - indagou Flint respeitosamente - No que uma garota linda pode ajusar numa conversão?

-- É óbvio que você não saiba, Flint! - gargalhou Voldemort - Afinal, você não conhece o amor, tampouco suas utilidades para as trevas...

Flint continuou sem compreender o que seu lorde dissera, mas preferiu aceitar mesmo assim para não irritá-lo...

-- Assim que o garoto apaixonar-se por Eliza, ela o trará até nós e cabe à você, Malfoy, convertê-lo... Se necessário leia este pergaminho...

Voldemort entregou-lhe o pedaço de pergaminho e todos sorriram marotamente. Todos os Comensais sentiam no coração que finalmente o dia que eles fariam a justiça começaria... Finalmente o dia no qual todos os bruxos viverão felizes!

A Mansão Malfoy, localizada à uns cinco quilômetros dali parecia estar vazia quando era observada externamente, pois todas as luzes estavam apagadas.

O grande jardim que rodeava a mansão estava úmido com a garoa e o caminho de pedra que ligava o portão com a porta de entrada possuia um tom mais escuro.

A porta da sala de estar da Mansão Malfoy estava trancada, mas isso não impedia, logicamente, que o atual dono da antiga casa aparatasse bem no centro dela, em cima de um tapete vermelho com uma decoração dourada que lembrava um dragão cuspindo fogo...

No momento em que este apareceu as velas da sala se acenderam. Inclusive as velas que ficavam dentro dos olhos das estátuas de gárgulas que ficavam na ponta da escada ou nos 4 cantos da imansa sala.

O sofá era de couro preto e havia uma varinha em cima dele. Ao olhar para ela, Malfoy dirigiu-se ao sofá e a apanhou. Então caminhou para o lado esquerdo, onde havia uma outra porta. Chegando, abriu-a...

Esta porta ligava a sala de estar com um comprido corredor, cujas centenas de quadros olhavam para quem abrira a porta. Tinham acordado porque assim que a porta doi aberta as milhares velas se acenderam também, levando até o fim do corredor que era meio arredondado.

Mas Draco não foi até o fim do corredor, ele entrou na segunda porta à esquerda e deixou a varinha em uma mesa de vidro, que refletia a imagem de Sallazar Slytherin, no teto da sala.

Saiu da sala então e foi até o fim do corredor. Tinha saído novamente na sala de estar. Olhou para o lado oposto da porta de entrada e viu a escada larga que levava ao próximo andar da mansão.

Mas não se dirigiu à ela diretamente. Draco se virou e entrou em uma outra porta que levava ao banheiro da sala de estar.

Lavara suas mãos, então saiu de lá e daí sim foi até a escada que vira antes...

Estava no segundo andar... Deixou seu cetro encostado na parede da direita e seguiu diretamente para o próximo andar.

-- Eliza! - chamou ele - Onde está você?

-- Ela não está aqui - disse uma mulher - À algumas horas eu a vi descer para o porão, disse que treinaria mais seus feitiços...

-- Boa noite, Cho - disse Draco virando-se para ela - Certo, certo. Mas eu preciso falar com ela...

-- Pois então fale - ouviusse outra voz ao lado esquerdo da escada. Virando-se Draco viu que sua filha o observava e sorria meigamente para ele - Boa noite, pai.

Eliza Malfoy era, sem dúvida, muito bela. Possuia cabelos muito lisos e tinham um tom castanho muito claro, olhos puxados e acizentados, pele macia, nariz, dentes e lábios perfeitos... Um veela teria inveja dela...

-- Agora não é o momento, Eliza - disse Draco em resposta - Falaremos no jantar.

-- O elfo já o preparou à alguns minutos, aguardavamos você, Draco - disse Cho, descendo as escadas.

Draco fez um aceno com a cabeça para Eliza, que imediatamente desceu as escadas...

-- Rony, por que não come mais? - Parvati parecia confusa com o jeito de seu marido naquela noite - Vai acabar muito mal...

-- Não, obrigado - respondeu ele - Preciso ver Harry, imediatamente.

-- Já vai, papai? - perguntou uma garotinha ruiva na mesa. Aparentava ter uns 12 ou 13 anos - Por quê?

-- Depois eu conto tudo, filhinha - Ronald já se levantava da mesa - Tenho que ir, beijos.

Nem Parvati, tampouco a menina disseram mais nada. Ronald desaparatou na cozinha.

-- Você vem aqui? - era a voz de uma mulher do outro lado da linha.

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