Capitulo I



Hermione estava andando pela escola, fazendo a sua ronda. As rondas já eram chatas e monotonas por sí mesmas, mas quando não tem ninguém fazendo nada de errado e ainda por cima a imagem da pessoa que você gosta com outra martelando na sua cabeça. Ronald Weasley e Lilá Brown, o novo casalzinho da Grifinoria.
Ela estava já irritada andando pela escola sem nada acontecer. Daqui a pouco daria a hora de ela voltar para a sua Sala Comunal, então ela foi andando pela escola em direção da Grifinoria, quando escutou algo se mechendo.
Ela virou-se e apontou para o local de onde o som estava vindo, mas não viu nada, completamente nada, um bicho, a Madame Nora, um inseto, nada, nem ao menos uma aranha. Logo percebeu o que estava acontecendo e o que havia feito o barulho.
- Harry... - falou ela com um leve sorriso em seus lábios - Está me seguindo, é?
- Não, não estou te seguindo. - falou o Moreno retirando a capa.
- Tem certeza, Harry?
- Sim... - mas ele notou que a amiga descobrira - Não... eu estava te seguindo, feliz?
- Muito! Mas... agora que eu sei que você me seguiu, eu te pergunto uma coisa: Por que?
- Porque eu tenho que falar com você, Hermione.
-Ow, Harry, não dá pra ser depois? Eu já to indo pra o Salão Comunal, lá agente converça...
- Não Hermione, não dá pra ser no Salão Comunal... Daria para os outros escutarem...
- Ah... Então poderia ser no seu quarto? - erguntou ela insistente, ela não queria ficar mas nenhum segundo pelos corredores de Hogwarts.
- Hermione, o Ron, não pode ouvir!
Ela olhou para o melhor amigo e pensou nele, em Ron. Em Ron brincando, em Ron lutando para entender as materias, em Ron fugindo das aranhas, em Ron com a roupa ridicua do baile de inverno, em Ron em seu primeiro jogo de quadribol contra a Sonserina, em Ron lutando contra os comesais, e finalmente, em Ron se agarrando com Lisander. Aquela vaca. Ela logo sentiu seus olhos se encherem de lágrimas, porque amar tinha que ser assim tão doloroso?
- Tá bem... podemos ir até o Salão Principal, já estamos perto, e lá dá para conversar em paz, porque é o último lugar que o Filtch procura os alunos.
- Tá. - falou ele colocando novamente a capa
A Castanha olhou para o lugar onde ele devia estar com uma cara de ponto de interrogação, afinal, porque estava usando a capa da invisibilidade?
- O que? - falou Harry - eu não podia estar fora da cama.
Ela simplesmente o ignorou e foi em direção ao Salão Principal, que não estava muito longe. Ela não estava andando muito rápido, pois ainda fazia a ronda pelos corredores, esse tempo em silêncio incomodava Hermione, afinal, ela estava curiosa o que de tão importate eles tinham qe converçar que o Ron não podia ouvir.
- Harry?
- O que? - perguntou ele indiferente.
- Você poderia adiantar o assunto da nossa converça?
- Não.
- Por que? - falou ela já fazendo bico.
- Porque eu não posso.
Ela se calou, afinal, já estavam a alguns paços de seu destino. Mas nesses seguntos a mente da garota viajou:
"Será que ele vai me contar que o Ron tem uma paixão secreta por mim, e qe ele havia prometido que nunca ia contar? E será que ele vai me contar que ele está gostando de mim? Ele não é o Ron, ele é o meu melhor amigo, e seria muito estranho, mas sabe... agente tem que gostar do que gosta da gente. Não, ele vai me contar que a Lilá está gravida de outro cara! Não... não pode ser. Ele talvez... Não, essa também não. Ah, ele vai falar que o Ron só está com aquela coisa porque quer me fazer ciúmes... "
Eles chegaram no Salão, a garota se surpreendeu quando viu que aquele local era ainda mais explendido á noite, sem ninguém. As velas acesas davam um feito dferente no Salão quando são a única fonte de luz. O salão tinha um ar meio sombrio mas mesmo assim, romantico, se isso era possivel. Hermione se sentou na mesa da Grifinoria e falou:
- Então Harry, o que você quer falar comigo?
- É sobre o Ron...
- O quê, sobre o Ron?
- Bem, eu acho que ele vai me matar...
- Porque, Harry? O Ron não te mataria, ele é o seu melhor amigo.
- Ah, ele me mataria, sim. Mataria se soubesse o que eu sinto pela Gina.
Hermione deu uma risada abafada e falou:
- Eu sei o que você sente pela Gina, e eu não acho que o Ronald vá te matar por isso, afinal, não foi ele que falou que prefere você ao Miguel ou o Dino?
- Foi mas...
- Então, não se preocupe com o Ronald, a sua única preocupação agora é o Dino.
- É... Eu sei, o Dino. Acho que ela realmente gosta dele, eu não sei, sempre que eu estou no mesmo lugar que eles, eu vejo os olhos dela brilharem... Com certeza ela realmente gosta dele.
Eles ficaram um tempo em um silêcio pesado. Se Hary soubesse o que Hermione sabia sobre o porque de Gina estar com Dino, ele não teria tantas duvidas assim, na verdade, seria a confiança em pessoa.
- Hermione, - falou Harry, acabando com aquele silêncio - porque estava chorando?
- Eu não estava chorando. Só havia caido um cisco no meu olho.
- Não, eu te conheço, você realmente estava chorando.
- Tá bem, Harry, eu conto. É o Ronald.
- O Rony... - falou o garoto com cara pensativa - você realmente gosta dele, não é...
Hermone ficou triste nessa hora, pensar em seus sentimentos pelo amigo era complicado, ele era complicado, primeiro ficara todo enciúmado quando vira ela com Viktor Krum, e depois simplesmente começa a se agarrar com aquela garota? Isso não era possivel, não era certo, e simplesmente não podia fazer isso com ela, não era justo. A Castanha logo começou a chorar timidamente, ela tentava segurar as lágrimas, mas elas teimavam em sair.
Harry passou um braço pelo ombro de Hermione a abraçando e secou as suas lágrimas. Ele a olhou nos olhos colocou uma mecha de cabelo castanho atraz da orelha da garota e falou:
- Então, Hermone... estamos no mesmo barco. - falo ele com uma espreção triste.
- Apaixonados por Weasleys que não prestam atenção na gente. - completou ela com um sorriso timido.
- É uma porcaria, não é? - perguntou ele melancolico.
- É... as vezes eu preferia não ama-lo, seria tão mais fácil gostar dele como eu gosto... sei lá, do Neville.
- Concordo com você Mione...
- É que doi tanto, tanto que eu me pergunto se eu conseguiria amar outra pessoa, sabe? Pensar em outros, sonhar com alguém além dele... beijar...
- É... seria tão bom, sabe, me aproximar de outra pessoa... Nem que seja somente para esquecê-la.
Eles dois já estavam bem juntos, abraçados, e com sentimetros separando os seus rostos. Eles em um gesto involuntario, aproximaram seus lábios e os tocaram. Começou como um beijo timido, cada um sentindo a boca do outro devagar e sem preça, mas logo isso mudou, a calma se transformou em urgência, causada pela solidão. Harry pediu passagem com a língua e eles se abraçaram e continuaram o beijo, cada um explorando a boca do outro, procurando espaço. As línguas impacientes se chocavam e sentiam um o gosto da boca do outro.
Hermione ficou um pouco surpresa pelo beijo, mas foi realmente ótimo. Fora melhor do que beijar o Krum, acredite, talvez porque entre ela e Harry, havia algum sentimento, enquanto com o Voktor, não tinha nada de especial. Mas mesmo assim, era errado, afinal, Harry é seu melhor amigo, é o seu semi-irmão, mas agora eles eram cúmplices, cúmplices de um quase crime. Um crime com os seus corações e os seus sentimentos.


N/A: Olá Potterianos! Essa é a minha primeira HHr, então eu espero que vcs gostem, de verdade. Eu gostaria de receber comentarios, ou criticas e avisar que eu vou continuar a fic "ninguém pode saber" e que eu pretendo postar com frequencia.
Eu andei meio perdida, meio longe do mundo potteriano. Eu até estava achando que eu era Poser, mas eu não sou, e eu só precisava que algumas coisinhas acontecessem pra que eu descobrisse isso. Eu estava andando pelo mundo das fic de artistas, mas eu estou de volta e nunca me senti tão bem, fazer fics de HP é como voltar pra casa. Lar Doce Lar.
Um Bj, e comentem por favor, eu vou estar postando o proximo logo.  

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