Cap. 4



Capitulo 4
 
    Novamente o dia passou rápido de mais. Com as ‘reuniões’ que eu tinha com Dumbledore meu tempo para fazer todos os meus deveres e estudar para os NIEN’s estava menor, mas eu estava conseguindo lidar com isso muito bem, e é claro conhecer o passado de Voldemort era bem interessante. Claro que eu já sabia de quase tudo, mas Harry nunca foi de prestar muita atenção, então ele deixava muitos detalhes de fora, e poder ver com meus próprios olhos era muito melhor do que apenas ouvir.
    Passei aquele dia inteiro ansiosa, pois na aula de transfiguração um pensamento me veio à cabeça e eu precisava urgentemente tirar aquela duvida com o Professor Dumbledore. Como já havia se tornado comum para mim essa semana, o horário de me encontrar com Dumbledore chegava rápido demais. Não que eu estivesse reclamando, na verdade queria que a semana acabasse logo para poder saber o que ele realmente queria que eu fizesse.
    - Entre – disse Dumbledore quando bati na sua porta aquela noite. – Boa noite srta. Granger. Sente-se e se já estiver pronta para começarmos, pois hoje tenho duas lembranças para te mostrar.
    - Na verdade senhor, antes de começarmos gostaria de te fazer uma pergunta.
    - Prossiga
    - Bem, hoje durante a aula de transfiguração... Eu estava pensando, a professora McGonagall por acaso estudou em Hogwarts na mesma época que Voldemort?
    Ele me lançou um de seus conhecidos sorrisos de quem sabe mais do que esta falando e disse-me – Sim, na verdade Minerva e Tom estavam no mesmo ano. Claro, ela na Grifinoria e ele na Sonserina.
    - Hum...
    - Imagino que a srta esteja imaginando como é conhecer e de certa forma conviver com alguém que futuramente se tornará o mais temido Bruxo das Trevas?
    - Sim, quer dizer, pelo que o Sr tem me mostrado esses dias o Tom que freqüentou Hogwarts não era quem é hoje, pelo menos não na frente de todos.
    - Exatamente! Você deve conseguir imaginar a surpresa de todos quando Tom começou a ficar conhecido por Voldemort e por tudo que ele fez. Fico feliz de a srta estar se dando bem com tudo tão rapidamente, pois tempo infelizmente, é uma coisa que não temos.
     - Obrigado por esclarecer isso professor.
     - Não foi nada. Agora dando continuidade...
    ‘Se era difícil de achar evidência sobre Riddle criança, foi ficado quase impossível achar qualquer um preparado para se lembrar sobre o homem Voldemort. Na realidade, eu duvido que haja uma alma viva, fora dele, que poderia nos dar conta completa da vida dele desde que ele deixou Hogwarts.
    Poço te dizer que Voldemort alcançou o sétimo ano escolar com, como qualquer um poderia ter esperado, graus elevados em todos exames que ele tinha prestado. Ao redor dele, os colegas estavam decidindo quais trabalhos iriam procurar uma vez que tivessem deixado Hogwarts. Quase todo o mundo esperou coisas espetaculares de Tom Riddle, perfeito, monitor chefe, ganhador do Prêmio por Serviços Especiais Prestados a Escola. Eu sei que vários professores, Professor Slughorn entre eles, sugeriram que ele se unisse com o Ministério da Magia, marcando encontros, e colocando-o em contato com pessoas importantes. Ele recusou todas as ofertas. A próxima coisa que soube, era que Voldemort estava trabalhando na Borgin e Burkes. Claro, só depois de tentar uma vaga como professor de DCAT em Hogwarts, e esta o ser negada.
    Porém, Voldemort não era um mero assistente na Borgin e Bunkes. Cortês, bonito e inteligente, ele logo passou a fazer determinados trabalhos particulares do tipo que só existe em lugares especializados como Borgin e Burkes, em objetos com propriedades incomuns e poderosas. Voldemort foi enviado para persuadir as pessoas a cederem seus tesouros aos sócios, para venda, e ele era, segundo dizem todos, muito talentoso nisso.
    Agora, a primeira lembrança que quero te mostrar é de Hokey, uma elfa doméstica que trabalhou para uma bruxa muito velha e muito rica de nome Hepzibah Smith. ’
    Mais uma vez me aproximei da penseira, senti novamente a sensação de estar caindo e quando abri os olhos estava com Dumbledore ao meu lado em um quarto. Sentando em nossa frente havia uma senhora velha, imensamente gorda que usava uma elaborada peruca cor de gengibre e um jogo rosa brilhante de vestes que flutuavam ao redor dela, dando a ela uma aparência de bolo gelado derretendo. Ela estava olhando em um pequeno espelho enfeitado com jóias e passando ruge de leve sobre as bochechas já escarlates com um grande pompom de pó, enquanto a elfa doméstica estava atando aos pés carnudos chinelos apertados e cetinosos.
    - Se apresse Hokey! - disse Hepzibah imperiosa. - Ele disse que viria às quatro, só faltam alguns minutos e ele nunca chega atrasado! - Ela apertou o pompom de pó dela quando a elfa doméstica se endireitou. - Como eu pareço?  - disse Hepzibah, virando a cabeça dela para admirar os vários ângulos do rosto no espelho.
    - Graciosa, senhora - chiou Hokey.
    A campainha da porta tocou e senhora e a elfa saltaram.
    - Rápido, rápido, ele está aqui, Hokey! - choramingou Hepzibah e a elfa correu para fora do quarto que estava cheio com: Havia armários cheios de pequenas caixas envernizadas, estojos cheios de livros com relevos em ouro, estantes de orbes e globos celestiais e muitas plantas que floresceram em vasos. Na realidade, o quarto parecia um cruzamento entre uma loja de antiguidades mágica e um conservatório.
    A elfa doméstica retornou dentro de alguns minutos, seguido por um homem jovem e alto. Ele estava vestido com um terno preto; o cabelo estava um pouco mais longo que tinha estado a escola e as bochechas dele mais encovadas, mas no conjunto ele estava mais bonito ainda.
    - Eu trouxe flores para você - ele disse baixo, produzindo um ramalhete de rosas do nada.
    - Menino levado, não precisava! - gritou a velha Hepzibah. - Você mima esta velha senhora,
Tom. ... Sente- se, sente-se. . . . Onde Hokey está? Ah...
    A elfa doméstica tinha voltado enérgica ao quarto trazendo uma bandeja com vários bolos que colocou perto do cotovelo senhora.
    - Sirva-se, Tom - disse Hepzibah - eu sei como você ama meus bolos. Agora, como está você? Você parece pálido. Eles te exploram naquela loja, eu disse isso cem vezes. ...
    Voldemort sorriu mecanicamente.
    - Bem, qual é sua desculpa visitando este horário? - ela perguntou, batendo os cílios dela.
    - Sr. Burke gostaria de fazer uma oferta melhor para a armadura feito pelos elfos - disse Voldemort. - Quinhentos Galeões, ele acha mais do que justo...
    - Agora, agora, não tão rápido, ou eu pensarei que você está aqui só por causa das minhas
quinquilharias! - Hepzibah fez beicinho.
    - Me mandam vir aqui por causa delas - disse Voldemort baixo. - Eu sou só um assistente pobre, senhora que tem que fazer como é mandado. O sr. Burke deseja que eu indague ...
    - Oh, Sr. Burke! - disse Hepzibah, balançando a pequena mão. - Eu tenho algo a mostrar para você que eu nunca mostrei ao Sr. Burke! Você pode manter segredo, Tom? Você promete que não contará para o Sr. Burke que eu tenho isto? Ele nunca me deixaria descansar se ele soubesse que eu mostrei isto a você, e eu não estou vendendo, não para Burke, não para qualquer um! Mas você, Tom, você apreciará isto para sua história, nem com muitos galeões você poderia adquirir isso.
    - Eu ficaria alegre em ver qualquer coisa que a Senhorita mostrar para mim - disse Voldemort baixinho e Hepzibah deu outra risadinha como garota.
    - Eu mando Hokey buscar para mim. . . Hokey onde você está? Eu quero mostrar para o sr. Riddle nosso melhor tesouro. ... Na realidade, traga ambos...
    - Aqui, senhora - chiou a elfa doméstica e pude ver duas caixas de couro, uma em cima da outra, movendo se pelo quarto como se tivesse vontade própria, mas sabia que a elfa minúscula estava os segurando em cima da cabeça, passando entre mesas, pufes e bancos.
    - Agora - disse Hepzibah, pegando as caixas, colocando as no colo e preparando se para abrir a de cima - eu penso felizmente que você gostará disto, Tom. . . . Oh, se minha família soubesse que eu estou mostrando isso para você. . . . Eles não podem esperar para colocarem as mãos deles nisto! - Ela abriu a tampa. Vi o que se parecia uma taça dourada pequena com duas asas finamente forjadas. – Será que você sabe o que é isso, Tom? Apanhe, dê uma boa olhada! – Hepzibah sussurrou e Voldemort esticou uma mão longa e fina e ergueu a taça através de uma asa para fora de suas capas sedosas.
    - Um texugo - Voldemort murmurou, examinando a gravura na taça. - Então isto era...?
    - De Helga Hufflepuff , como você muito bem sabe, você é um menino inteligente! - disse Hepzibah, indo para frente com um ranger alto das roupas e beliscando a bochecha oca dele. - Eu não lhe falei que eu era uma descendente distinta? Isto foi passado na família durante anos e anos. Graciosa, não é? - Ela retirou a taça do longo dedo indicador de Voldemort e guardou suavemente na sua caixa. - Agora então - disse Hepzibah - onde Hokey está? Oh sim, lá está você - guarde o objeto agora, Hokey.
    A elfa levou a taça encaixotada obedientemente e Hepzibah voltou a atenção dela para a outra caixa mais aplainada no colo dela.
    - Eu penso que você gostará deste mesmo muito mais, Tom - ela sussurrou. - Se incline um pouco, querido menino, assim você pode ver. . . . Claro que, Burke sabe que eu tenho este aqui, eu comprei isto dele, e eu tenho certeza que ele adoraria voltar a te-lo. - Ela deslizou o gancho do filigrana para atrás e sacudiu a caixa aberta. Lá, sobre o veludo carmesim liso,
havia um medalhão dourado pesado. Voldemort retirou o medalhão, sem convite para isso, e segurou isto contra a luz, o encarando.
    - A marca de Slytherin - ele disse baixo, quando a luz refletiu num S serpentino ornado.
    - Isso é certo! - disse Hepzibah, aparentemente encantada - Eu tive que pagar um braço e uma perna por isto, mas eu não pude deixar isto passar, não um real tesouro assim, tinha que ter isto na minha coleção. Burke comprou isto, aparentemente, de uma mulher pobre, devia ter roubado isto, mas não tinha nenhuma idéia de seu verdadeiro valor. Eu soube que Burke lhe pagou uma ninharia, mas veja você. . . . Bonito, não é? Ela pegou de volta o medalhão.
    - Eia ai, Tom, e espero que você tenha gostado. - Pela primeira vez, ela olhou ele em cheio no rosto - Você é bem, querido?
    - Oh sim, eu estou muito bem...
    - Eu pensei... foi um truque da luz, eu suponho - disse Hepzibah, olhando nervosa - Aqui, Hokey, leve embora estes e os tranque novamente. ... Os encantos habituais... "
    - Vamos voltar – disse Dumbledore enquanto a elfa sumia com as caixas. Logo já estávamos de volta ao seu gabinete, sentados em suas respectivas cadeiras. – Bem, Hepzibah Smith morreu dois dias depois daquela pequena cena. Hokey, o duende da casa, foi condenado pelo Ministério por envenenar o chocolate de sua senhora sem querer.Certamente, são muitas semelhanças entre esta morte e a dos Riddles. Em ambos os casos, alguém levou a culpa por outro, alguém que tinha a perfeita lembrança de ter causado a morte, já que ela se lembrou de pôr algo no chocolate de sua senhora que parecia ser açúcar, mas descobriram que era um veneno letal e pouco conhecido. Foi concluído que ela não tinha pretensão de fazer isto, mas sendo velha e confusa... Como no caso de Morfino, até que eu a localizasse e consegui extrair esta memória, a vida dela quase terminou, mas a memória dela, claro, não prova nada a não ser que Voldemort sabia da existência da xícara e do medalhão.
    Até que Hokey fosse condenada, a família de Hepzibah não tinha percebido que estavam perdendo dois dos seus maiores tesouros. Levou tempo para perceberem, porque ela tinha muitos esconderijos, sempre vigiando sua coleção com ciúmes e cuidados. Mas antes de estarem totalmente certos que a xícara e o medalhão haviam sido levados, o assistente que trabalhava para Borgin e Burkes, o jovem que tinha visitado Hepzibah tão regularmente e a tinha encantado tão bem, tinha se demitido e desaparecido. Os superiores dele não tiveram nenhuma idéia de onde ele tinha ido; eles estavam tão surpresos quanto qualquer um com o desaparecimento. E isso foi a última coisa que se viu ou ouviu falar de Tom Riddle durante um bom tempo.
    - O senhor acha que Voldemort roubou o medalhão e a xícara para transformá-los em novas Horcrux assim como fez com o anel de Morfino? – perguntei.
    - Sim, tenho certeza ele o fez. Alem de supor que Tom também quis o medalhão por achar que ele era seu por direito, já que ele é o ultimo descendente vivo de Slytherin. Agora, quero te mostrar mais uma lembrança antes de terminarmos por hoje.
    - De que é essa lembrança?
    - Minha. Venha. A srta primeiro.
    Pela segunda vez naquele dia me aproximei da penseira. Daquela vez, quando abri os olhos estava novamente no mesmo escritório, de onde há pouco tinha partido. Fawkes dormia felizmente no poleiro, e lá atrás da escrivaninha estava Dumbledore. O Dumbledore mais jovem parecia estar esperando por alguém, e momentos depois da nossa chegada, houve uma batida na porta e ele disse, "Entre". Voldemort entrou na sala e para minha surpresa ele ainda era o bonito Tom Riddle de Hogwarts. Ele estava usando uma capa preta longa, e a face era tão pálida, quanto a neve que brilhava em seus ombros.
    - Boa noite, Tom - disse Dumbledore docilmente. - Você gostaria de se sentar?
    - Obrigado - disse Voldemort, se sentando onde Dumbledore tinha gesticulado - Eu ouvi que você tinha se tornado o diretor - a voz dele era ligeiramente alta e fria. - Uma escolha merecida.
    - Fico satisfeito por você gostar - disse Dumbledore, enquanto sorria. - Eu posso lhe oferecer uma bebida?
    - Seria ótimo - disse Voldemort - Eu vim de longe.
    Dumbledore levantou e dirigiu-se para o gabinete onde mantinha a Penseira agora, mas que então estava cheio de garrafas. Tendo dado para Voldemort uma taça de vinho e serviu uma para si, voltou à cadeira atrás da escrivaninha...
    - Então, Tom... a que devo o prazer?
    Voldemort não respondeu imediatamente, mas somente tomou um gole do vinho dele. -Eles não me chamam de Tom mais. Agora, sou conhecido como...
    - Eu sei como você é conhecido - disse Dumbledore - Mas para mim, me desculpe, você sempre será Tom Riddle. É um das coisas irritantes de professores velhos. Desculpe se eles não esquecem totalmente de seus jovens no inicio.
    - Eu estou surpreso por você ainda permanecer aqui. - disse Voldemort, depois de uma pausa curta. – Eu sempre desejei saber por que um feiticeiro como você nunca desejou deixar esta escola.
    - Bem - disse Dumbledore - para um feiticeiro como eu, não pode haver nada mais importante que passar habilidades antigas, ajudar a afiar as mentes jovens. Se me lembro corretamente, você se atraiu para o ensino uma vez também.
    - E ainda me atraio. Eu somente desejei saber por que você, a quem o ministério frequentemente pede conselhos, e a quem por duas vezes, eu acho, já foi oferecido o posto de Ministro.
    - Três vezes na verdade. Mas o Ministério nunca me atraiu como uma carreira. Novamente, algo que nós temos em comum, eu penso.
    Voldemort inclinou a cabeça, sério, e tomou outro gole de vinho. - Retornei, talvez mais tarde que o Professor Dippet esperava... mas voltei, e agora, vim pedir o que ele me falou uma vez que eu era muito jovem ter. Eu vim a você pedir que me permita voltar a este castelo, ensinar. Eu acho que você sabe que tenho visto e feito muito desde que eu deixei este lugar. Eu poderia mostrar e contar coisas a seus estudantes que os tornarão melhores que qualquer outro feiticeiro.
    - Dumbledore olhou Voldemort durante algum tempo por cima do topo da própria taça antes de falar. - Sim, eu sei certamente que você viu e fez muito desde que nos deixou. Rumores de suas ações chegaram a sua velha escola, Tom. Eu deveria estar arrependido em acreditar na metade deles.
    A expressão de Voldemort permaneceu impassível quando ele disse - Grandeza inspira inveja, inveja gera despeito, despeito gera mentiras. Você tem que saber isto, Dumbledore.
    - Você chama isto de 'grandeza'? O que você tem feito?
    - Certamente - disse Voldemort - Eu tenho experimentado; ampliado os limites da magia, talvez, mais do que nunca foram ampliados...
    - De alguns tipos de magia - Dumbledore o corrigiu - De alguns. De outros, você permanece... me perdoe... completamente ignorante.
    - O velho argumento. Mas nada que eu vi no mundo apoiou seus pronunciamentos famosos que o amor é mais poderoso que meu tipo de magia, Dumbledore.
    - Talvez você tenha olhado nos lugares errados.
    - Bem, então, que lugar melhor para começar minhas novas pesquisas que aqui, em Hogwarts? Você me deixará voltar? Compartilhar meu conhecimento com seus estudantes? Eu coloco meus talentos à sua disposição. Estarei a seu serviço.
    Dumbledore elevou suas sobrancelhas. - E o que restará desses que você comanda? O que acontecerá a esses que se chamam, ou assim os rumores tem dito, os Comensais da Morte?
    - Meus amigos - ele disse, depois de um momento - continuarão sem mim, seguramente.
    - Eu estou alegre em ouvir que você os considera como amigos. Eu estava tinha a impressão que eles eram pra você, não mais que criados.
    - Você está enganado - disse Voldemort.
    - Então, se eu fosse esta noite ao Cabeça de Javali, eu não acharia um grupo deles, Nott, Rosier, Muldber e Dolohov esperando seu retorno? Amigos dedicados realmente, viajar esta distancia com você em uma noite nevada, somente para lhe desejar sorte em sua tentativa de conseguir um posto pedagógico.
    - Como você é onisciente, Dumbledore.
    - Oh não, apenas amigo dos donos de bares locais. Agora, Tom... Fale abertamente. Por que você veio aqui, cercado por homens, hoje à noite pedir um trabalho que nós dois sabemos que você não quer?
    - Um trabalho que eu não quero? Pelo contrário, Dumbledore, eu quero muito.
    - Oh, você quer voltar a Hogwarts, mas você não quer ensinar mais como quis quando você tinha dezoito anos. O que você esta procurando, Tom? Por que não experimenta pedir de uma vez?
    Voldemort riu. - Se você não quer me dar o emprego...
    - Claro que não. E eu não acho que por algum momento você esperou outra resposta. Contudo, você veio aqui e pediu, você deve ter tido um propósito.
    Voldemort levantou. - Esta é sua palavra final?
    - É - disse Dumbledore, também de pé.
    - Então não temos nada mais a conversar.
    - Não, nada - disse Dumbledore, e uma grande tristeza encheu a face dele. – Já foi o tempo que podia amedrontar você com um guarda roupa em chamas e o forçar a pagar por seus crimes. Mas eu gostaria poder, Tom... Como gostaria.
    A mão de Voldemort tinha se contraído para o bolso dele e a varinha; entretanto o momento passou, e Voldemort tinha se virado, a porta se fechado, e ele ido.
    Senti a mão de Dumbledore em meu braço e momentos depois estávamos parados no mesmo lugar, mas dessa vez não estávamos mais em uma lembrança.
    - Bem, srta Granger, já esta tarde. Vemos-nos amanhã e então te mostrarei a ultima lembrança.
    - Até amanhã, senhor.

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