A volta



Uma jovem de cabelos castanhos cheios e cacheados, preparava o café da manhã em sua casa, em Paris, na França, na sede do Ministério da Magia do país onde trabalhava a dois anos e meio.


Quando uma coruja batia no vidro da janela de sua sala, que ela correu para abri-la. A coruja que ela reconheceu ser do ministério trazia uma carta do próprio ministro.


 


“Cara Senhora Weasley,


 


É com grande pesar que eu lhe escrevo, a senhora veio para o nosso ministério com o intuito de re estabelecer a ordem no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, sendo responsável pelo fim do trabalho escravos dos Elfos Domésticos. Sendo assim, a Senhora deverá retornar ao Ministério de Londres, para o seu cargo lá. Já conversei com o Ministro de seu País e a senhora tem uma semana para organizar sua partida, já que a chave de portal será ativada daqui a sete dias, às 21h30min.


“Cordiais saudações, Peter Windiscrombe, Ministro da Magia.”


 


– Meu Merlin! Isso não podia ser pior... – a jovem sussurrou já com uma lágrima descendo dos olhos, sendo surpreendida por uma figurinha ruiva, de pijama cor-de-rosa, pantufa de mesma cor, e agarrada a um leãozinho de pelúcia:


– Está chorando mamã? – Rose disse coçando os olhinhos.


– Sim meu anjo. Nós vamos voltar a Londres.


– E isso é ruim? – a garotinha de dois anos perguntou confusa.


– Não... Só que a mamãe não esperava por isso.


– Eu ia gostar de ir pra Hogwarts. Você fala muito de lá.


– É... Mas nós temos que nos despedir de Hannah.


– Ela não vai com agente? – a menininha perguntou com os olhos lacrimejantes.


– Infelizmente não. Ela tem toda uma vida aqui, nós não podemos tirar ela da família dela pra ficar com agente não acha?


– Sim... – Rose sussurrou de cabeça baixa. – Mas... Mas... Eu vou ficar sozinha?


– Não meu docinho. – Hermione abraçou a filha. – Claro que não, você vai pro trabalho da mamãe com ela, até que eu arranje outra babá pra você. E assim a mamã vai ter mais tempo pra ficar com você.


– E terminar de me ensinar a ler. - A garota envolveu o pescoço da mãe com os seus pequenos bracinhos.


– Vem, vamos tomar café, que eu te dar um banho e deixá-la com Hannah.


______________________________________________________________________


 


– Oh Hermione! Eu lhe entendo! E como vai fazer se encontrarem com pai dela? Ela é a cara dele, tirando os cabelos que é um pouco dos dois. – Hannah comentou com a patroa.


– Eu vou escrever pro Harry, perguntando como anda tudo lá. – Hermione disse enquanto via Rose folhear um livro de gravuras.


– Vá trabalhar. Ela ficará bem, resolva o que você tem de resolver, tudo dará certo, e você sabe disso muitíssimo bem. – Hannah disse se despedindo de Hermione. – Rose, você não dará um beijo em sua mãe?


A ruivinha veio correndo balançando os cheios cabelos ruivos cheios de cachos, que lembravam muito os de sua mãe.


– Tchau mamã. – Rose deu um beijo no rosto da mãe, que sorriu. “Por Rose tudo valeria sempre apena”.



– Tchau querida, mamãe já volta. – Hermione ao dizer isso um estalo foi ouvido. Hermione acabara de aparatar para o Ministério.



___________________________________________________________


Chegando lá, Hermione foi falar com o ministro.


– Olá Liz, o Sr. Windiscrombe está? – Hermione perguntou a secretária do Ministro, Liz Mcduff.


– Sim, vou ver se ele pode atendê-la Hermione. – Liz disse se levantando.


Após alguns minutos de espera, Liz retornou:


– Pode entrar, ele lhe aguarda na sala.


– Obrigada Liz. – Hermione disse sorrindo enquanto se dirigia a sala do ministro.


– Olá Sr. Windiscrombe. – Hermione disse apertando a mão que o ministro estendeu. – Como vai a o Sr.? E a sua esposa?


– Olá Sra. Weasley. – O ministrou respondeu. – Eu e Linda vamos bem, e a Sra. E sua filha, como tem passado?


– Bem também, e, por favor, Ministro, me chame somente de Hermione.


– Ok Hermione, sente-se. – O Ministro apontou a cadeira. – Temos que conversar sobre sua volta à Londres.


– Sim, sim. – Hermione disse se sentando. – Mas como vamos fazer?


– A sua chave de portal será ligada, em uma semana às 19h30min. As suas coisas serão mandadas depois, mas peço que deixe tudo já pronto, pra lhe enviarmos, a senhora já tem pra onde ir quando retornar? Digo isso pelo fato de que a Senhora se encontra separada de seu marido, não é isso?


– Er... Sim. Mas tem a casa dos meus falecidos pais, que agora é minha, esteve fechada por um tempo, mas ainda pode ser utilizada.


– Hermione querida, eu vejo em você uma filha. A filha que eu nunca tive. Eu fico me perguntando, bem, muitos aqui no ministério sabem que seu marido, quer dizer, ex-marido, não sabe da existência de Rosalie. Então eu lhe pergunto, como você vai fazer? Quando chegar ao ministério de lá, por uma chave de portal, com Rosa? Alguns vão reconhecer nela o seu ex-marido, já que você diz que ela é a cara dele.


– Eu também estive pensando nisso, vou falar com um amigo nosso, o Harry, ele deve ter alguma solução.


– Você vai falar de Rosa pra ele?


– Vou...


– Boa sorte querida. – Peter levantou e foi em direção da Hermione no intuito de abraçar a morena. – Que Merlin lhe ajude minha filha.


– Obrigada. Vou ir recolher minhas coisas.


– Sim, vá. Está dispensada o restante da semana. Prepare Rosa.


– Obrigada, de novo.


Então Hermione sorriu e saiu da sala.



__________________________________________________________



 


No final do dia, quando Hermione retornou ao sobrado em que morava, relembrou de sua infância, de casa que voltaria a morar, que também era um sobrado.


Largou as caixas que trazia em um canto da sala, começou a empacotar suas coisas. Preferiu fazer tudo à moda trouxa, para refletir sobre os dois anos e meio que passara na França, a Gestação que fez questão de esconder dos Weasleys e Potters, iria daqui a sete dias, ser revelada. E parecendo que era adivinhação, uma coruja Branca bateu em sua janela, era Edwiges II, presente que ela e Rony tinham dado a Harry no aniversário do garoto, logo após a Guerra.


Ela se levantou e foi abrir a janela, recolhendo a coruja e o envelope pardo que ela trazia junto à pata.


 


“Querida Mione,


 


Eu e Gina ficamos sabendo da sua volta, queríamos fazer um jantar em sua homenagem, já que já fazem dois anos e meio que você foi pra França, não conhece Alvo, já que quando você foi embora Gina ainda estava grávida, agora ele tem dois anos.


Queríamos chamar todos os Weasleys (Carlinhos, Gui, Fleur, Victoire, Dominique, Percy, Audrey, Molly II, Jorge, Angelina, Fred, Roxanne, Rony, Ella, Molly e Arthur)


Eu sei que você e o Rony estão separados, mas como vou chamar todos o s Weasleys fica chato se não chamarmos o Rony, e se nós chamamos o Rony vem a Lilá 2 A missão. É sério, essa tal de Elleanor, ou Ella, como prefere ser chamada, é um grud, só falta o chamar de Won-Wonzinho também. Mas cabe ao Rony ter bom senso (ou não) de não vir. E você? Vem com alguém? Encontrou a tampa do seu caldeirão?Aguardando resposta.


Beijos do seu irmão, Harry J. Potter.”


 


– Ótimo. Só me faltava essa. Vou ir buscar Rose. Mas é melhor responder logo.


Ela pegou Pena, tinteiro, e pegou o pergaminho.


 


“Hello Harry,


 


As coisas correm ai no ministério hein? Pode mandar fazer o Jantar sim, e também pode me fazer um favorzinho? Peça a alguém pra limpar a casa dos meus pais, eu vou ficar lá depois que voltar a Londres. Pode chamar todos os Weasleys, e o casal chiclete também, e só espero que ele seja feliz. Os Weasleys não têm raiva de mim? Ou eles não sabem do que aconteceu? Quando eu voltar nós conversamos melhor.


E eu venho com alguém sim, mas essa é uma surpresa... Para todos.


Beijos Hermione.


PS: Gininha eu te amo!”


 


– Agora vai Edwiges, leva isso aos Potter. Que eu vou buscar Rose.


 


E assim foi feito, Edwiges foi para Londres, enquanto Hermione ia buscar Rose.


 

___________________________________________________________


Dois dias depois, em Londres...


 


– Quem será que vem com ela Harry? – Perguntou Gina, enquanto arrumava o café dos filhos e do marido.


– Eu não sei... Mas eu acho bem certo ela estar com alguém, porque o Rony e essa Elleanor estão juntos a dois anos e cinco messes, eu me lembro bem, porque sua mãe ficou uma fera, que depois de um mês de separação, muito mal explicada, porque ninguém além deles dois sabe o motivo, seu irmão apareceu com a Ella aqui.


– Harry, nenhum dos dois são crianças. E esse assunto é particular deles, eu só achei errado a Hermione, não ter dado nenhum sinal de vida, e nem ia dar, eu que descobri pelo jornal, já pensou hoje estarmos tomando o café entra o Profeta pela janela “Retorna ao País de Origem Funcionaria do Ministério Responsável pela libertação de Milhares de Elfos Domésticos.” Isso seria chocante, e o pior disso tudo, ela nem se importou com o afilhado, ela só se preocupou com os Elfos, - Gina disse emburrada na cadeira.


– Meu amor não fique assim. Hermione está voltando é motivo de alegria, que tal nós irmos pega-la no ministério sexta? Ai trazemos ela aqui para casa. Não seria bom ela sozinha trombar com Rony e Ella.


– Mas ela mesma disse que vinha com alguém.


– Mas não disse quem era, tanto pode ser um namorado como pode ser uma amiga.


– Ok. Vamos trabalhar Potter, vou levar o carro. Hoje é meu dia de levar James e Alvo pra A Toca.


E assim o casal se despediu, cada um seguindo para seu destino.


 

___________________________________________________________


– Minha filha! – Molly disse ao abraçar Gina. – É verdade que Hermione está voltando?


– Sim mamãe. – Gina disse entregando o caçula a mãe. – e Sexta, eu vou fazer um jantar em comemoração. Avise a todos por mim ok? Eu tenho que ir trabalhar.


Gina se despediu da mãe, dos filhos e alguns sobrinhos, que ficavam sempre na A Toca, como era o caso de Fred e Rox, para que os pais também pudessem trabalhar.


– Mas... E o Rony... – Molly começou.


– O Harry vai falar com ele. – Gina concluiu e se despediu da mãe.


E assim a ruiva mais nova aparatou para o trabalho.


 

___________________________________________________________


Enquanto isso no ministério...


 


– Ela está voltando Harry. – Rony disse enquanto o amigo lia alguns memorandos. – Você sabia?


– Sim... Há uns três dias. Gina trabalha no Profeta, esqueceu? – Harry respondeu ainda sem olhar o amigo. – E já ia esquecendo, como ela é madrinha do James e ainda não conhece o Alvo, nós vamos fazer um jantar em homenagem a Hermione.


– E o que você quer que eu faça?


– Ela falou que não haveria problema em você e Ella irem.


– Mesmo? – Rony arqueou uma sobrancelha em sinal de descrença. – Porque eu acho que não iria dar certo.


– Ela nunca matou a Lilá.


– Mas nós não éramos separados naquela época.


– Você é quem sabe.


– Talvez eu apareça por lá.


– Digo e repito: Você é quem sabe.


– Vamos trabalhar Potter.


 

___________________________________________________________


Sexta Feira, em Paris...


 


Hermione olhou sua casa, os moveis que ficariam, as caixas com suas coisas e as coisas de Rose, tudo pronto pra quando o Ministério viesse buscar.


– Rosinha, vem ou nós vamos nos atrasar. Ainda temos que falar com Hannah. – Hermione chamou a filha, que veio correndo com seu leãozinho, descendo as escadas.


– Estava me despedindo de tudo mamã. – Rose disse pra mãe com voz chorosa.


– Meu anjo, por Merlin! Não fique assim! Eu sofro quando te vejo triste. Vem vamos lá ver Hannah.


– Ta bom mamãe! – Ruivinha sorriu, mostrando os dentes de leite.


E assim foram, mãe filha, ruiva e morena, em direção a casa de Hannah. Mal elas bateram à porta, Hannah as atendeu.


– Rose! Mione! Vieram se despedir, certo?


– Sim. – Disse Hermione. – Só não poderemos demorar muito, vamos via flu, para o ministério.


– Tia, você vai me visitar? – Rose perguntou a Hannah.


– Claro meu amor. E você como é a menina de dois anos mais inteligente que eu conheço, vai persuadir sua mamãe pra lhe trazer aos recessos, férias, feriados, e em toda e qualquer possibilidade que ela tenha. Fechado? – Hannah perguntou na tentativa de fazer Rose sorrir.


– Sim. – Então a pequenina menina deu um abraço na Babá.


– E você Mione, toda sorte possível e impossível. – Hannah disse abraçando a amiga. – Me escreva.


– Escreverei, e você também, me escreva. – Mione disse retribuindo o abraço. – Agora, tudo está na mão de Merlin. Ah! Posso usar sua lareira?


– Claro. Tem flu logo acima dela.


Assim terminaram as despedidas então Hermione e Rose foram à lareira:


– Florzinha, você sabe o que falar quando jogar o flu?


– Sim. Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas. – Rose disse toda pomposa, fazendo Hermione se lembrar de Percy, sentindo um nó no estômago.


– Está certo. Você não se parece nenhum pouco com uma criança de dois anos. – Hermione suspirou.


– E isso é ruim mamã?


– Não querida, nem um pouco, isso é resultado de você viver naquele ministério, cheio de adultos.


– Verdade Hermione, sua filha vai parecer uma velha quando chegar a Hogwarts. – Riu Hannah.


Então a lareira crepitou com as chamas ficando azuis e Rose sumindo. Hermione deu uma ultima olhada a Hannah sorrindo.


– Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas. – Hermione disse antes de sumir pela lareira da casa de Hannah, e chegar a tempo de ver uma Rose irritada por estar toda suja de folhagens.


– Sra. Weasley faltam 5 minutos. – Um homem lhe disse.


– Mamã, eu to toda suja! – Rose reclamou.


– Ok Rosalie. Deixe eu te limpar, e, aliás, eu também estou toda suja.


Hermione começou a limpar a filha, que resmungava, fazendo–a se lembrar de Rony.


– Pronto chatinha! Estamos limpas. – Hermione disse implicando com a filha.


– Sra. Weasley Aprontem-se.


Hermione ensinou a filha como fazer, então as duas botaram a ponta do dedo em uma latinha de refrigerante. Após sentirem tudo rodar em volta, o chão sumir aos pés e o puxão no umbigo, elas chegaram a cessão de portais do Ministério da Magia de Londres.


– Sra. Hermione Jane Granger Weasley, e Rosalie Elizabeth Jane Granger Weasley? – Um rapaz loiro perguntou.


– Sim. Draco? – Hermione se surpreendeu. – Você trabalhando aqui?


– É o que parece não? – Draco respondeu rispidamente. – e agora, eu preciso trabalhar.


– Caramba! Mamã, olha, tem duas pessoas com o cabelo igual ao meu ali! – Rose disse, e o rosto de Hermione perdera a cor, pois sabia que Rose surpreenderia os Weasley, mas pensou que isso seria só na hora do jantar. Ela pensou ser Arthur e Percy, pois só os dois que perambulavam por aquela parte do Ministério. Então se virou encontrando os Potter.


– Que vocabulário é esse Rose? – Hermione ralhou com a filha.


– Hermione, quem é essa criança? – Gina perguntou ainda chocada.


– Eu disse que iria trazer alguém. Eu lhes apresento Rosalie Elizabeth Jane Granger Weasley. – Hermione disse, sentindo o chão sumir de seus pés.


– Mas, por favor, me chamem de Rose, ou Rosa, meu nome é muito grande. – E vocês são os tios Harry e Gina não são? E esses são o James Sirius e o bebê eu não sei o nome. – Rose fez uma cara confusa.


– Parece com a mãe. – Harry concluiu. – Mas por fora... Os cabelos são as misturas do da Hermione e do Rony, os olhos são azuis...


– Ela não tem sardas. – Gina completou.


– Vamos sair daqui? – Hermione disse, pois Draco Malfoy os observava.


– Vamos. Ainda temos muito que conversar. – Gina disse.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.