A Marca Negra











A




lvo acenou até o expresso de Hogwarts virar a primeira curva. Ele sentia medo e ansiedade ao mesmo tempo, seu vagão estava com as pessoas que ele gostava.  Tiago estava contando como era o Salgueiro Lutador quando o carrinho de comida passou. Alvo foi até a mulher e comprou um sapo de chocolate, notando que não era o único ao redor do carrinho, ele viu ali perto, Scorpio Malfoy.


— Olá! – ele disse sem se preocupar de quem se tratava, para o pequeno garoto de cabelos loiros e bem lisos que estava na sua frente. – Sou Alvo Potter, e você deve ser Scorpio Malfoy, é um prazer – estendendo sua mão, com um remorso de ter se apresentado, Alvo esperou pelo comprimento.


— Oi – disso o garoto apertando a sua mão. Ele se virou e foi para o vagão onde ficavam os alunos que propriamente iam para a Sonserina.


— Você é maluco? – disse Tiago, quando Alvo entrou no vagão – Sabe com quem estava falando?


— Sei, e qual é o problema? Papai disse que eles não são mais comensais da morte. E só porque eu o cumprimentei não quer dizer que viraremos melhores amigos – Alvo sentou dentro do vagão com sua cabeça encostada na janela e mesmo com tanto barulho a sua volta, adormeceu.


— Alvo... Alvo... Acorde!


Alvo levantou a cabeça, e viu várias pessoas o olhando. — O que foi? – Ele não se lembrava de nada, estava completamente confuso.


— Você adormeceu, e estava falando, “não posso ser da Sonserina” – Rose não estava dando muita importância para o que Alvo disse enquanto dormia – Você tem que se trocar, estamos chegando!


Alvo acenou afirmativamente, e se dirigiu ao seu malão para pegar suas vestes. Ele se trocou e colocou sua varinha de carvalho, 23 centímetros, e pêlo da cauda de um Testrálio, comprada no Olivaras – "Uma varinha muito poderosa, Sr. Potter" – lembrava de ter dito o velho senhor. E ele imaginou quantas mágicas poderia fazer com essa varinha. Pensou em quando aprenderia a conjurar um patrono, e qual animal seria. Ele esquecera completamente o temor de ser da Sonserina, apenas estava ansioso para conhecer Hogwarts. E a espera havia acabado, pois o trem havia parado, provavelmente, na estação de Hogsmeade, o único povoado inteiramente bruxo da Grã-Bretanha, onde sediava a casa dos gritos, a Dedosdemel, e a Gemialidades Weasley, onde se comprava artefatos de brincadeiras, que pertencia a seu tio, Jorge. E enfim ele viu o castelo, com suas torres altas, Alvo sabia que a mais alta era a torre de Astronomia, logo vinha a da Grifinória, a qual ele torcia para estar daqui a pouco.


— Nós chegamos! Chegamos! – Rosie estava com um brilho nos olhos, que Alvo reconheceu como os de sua tia Hermione. – Vamos Alvo! Você não está feliz?


— Mas é claro que estou Rosie, eu espero por isso a minha vida toda, vamos lá, pelo que papai me falou, Hagrid está nos esperando para a travessia do lago, estou louco para conhecê-lo. - E eles desceram do trem, e logo ouviram vozes chamando-os.


— Alvo! Rosie! – era Tiago – Só queria desejar boa sorte, vejo vocês no salão.


— OK! – respondeu a seu irmão


— Até daqui a pouquinho Ti.


                Alvo e Rosie mal tinham tirado os olhos de Tiago Sirius, que ia em direção as carruagens, quando ouviram uma voz:


                — ALUNOS DO PRIMEIRO ANO, POR AQUI PRIMEIRO ANO! – Alvo e Rosie não o conheciam, mas logo sabiam quem os chamava. Rúbeo Hagrid, guardião das chaves de Hogwarts. Eles foram para a fila que se formava em frente ao meio gigante.


                — Oh! E você deve ser o Alvo Severo Potter, estou certo? – Hagrid disse com um sorriso no rosto — Você se parece muito com o seu pai, e ainda tem os olhos da sua avó. E você? Hum, deve ser a Rosie Weasley! É um prazer conhecer os dois.


                — É um prazer conhecê-lo também Hagrid. Meu pai fala muito de você.


                — Ah! Que saudade do jovem Harry, ele era um ótimo garoto. Tenho certeza que você vai ser tão bom quanto ele.


                — Gentilezas sua Hagrid.


                — E você, Rosie? Se parece com sua mãe. É tão bonita como ela. E vejo que tem cabelos ruivos, como todos os Weasleys. – Eles riram.


                — É um prazer conhecê-lo Hagrid. - Devolveu Rosie


                — Ele é todo meu todo meu. – Hagrid sorriu novamente. Quando todos os primeiranistas já tinham chegado à plataforma, Hagrid se dirigiu a eles. — Bem vindos à escola de magia e bruxaria de Hogwarts! Vamos, não percam tempo, subam a bordo primeiranistas!


                Vários barcos estavam parados a sua frente, Alvo e Rosie logo se sentaram em um dos barcos, junto deles um garoto de vestes gastas, cabelos claros e sujos; e uma menina com um rosto emburrado, e cabelos muito negros e crespos. E o barco começou a se mover sozinho, em direção ao castelo. Alvo estava muito feliz, e logo foi olhando a sua volta, para poder reconhecer o que ele sabia que devia estar lá. Então ele viu o Salgueiro lutador, uma árvore imensa, ele viu de longe a simples cabana de Hagrid, onde na sexta-feira ele iria tomar chá e conversar com seu novo amigo. O barco parou, e eles subiram direto para a entrada, as duas enormes portas o esperavam, ele iria finalmente entrar na escola. Elas se abriram, e eles pararam no hall de entrada, para ouvir as instruções. Neville Longbottom estava a sua frente, era um homem alto, magro, com cabelos pretos. Alvo sabia, ele o conhecia, era o professor de Herbologia, amigo de seu pai, que o ajudou na luta contra o bruxo das trevas.


                — Bem vindos à escola de magia e bruxaria de Hogwarts! Onde vocês iram aprender a controlar seus poderes, farão amigos, e com certeza se tornarão bruxos e bruxas fantásticos. Esperem aqui, por favor. – Ele saiu por um momento, enquanto isso, Alvo se virou para Rosie:


                — Que incrível Rosie! – Ele estava explodindo de alegria - Nós chegamos! Estamos aqui!


                — Estamos sim Al. Eu também estou feliz! Tomara que eu seja da Grifinória. — Ela sorriu, e ele apenas acenou. Porque começou tudo novamente, seu medo de parar na casa Sonserina voltara.


                — Olá – O garoto de vestes gastas e cabelos sujos, que viera com eles no mesmo barco havia esticado a mão para Rosie — Eu sou Soler Lovegood – ele sorriu.


                — Olá Soler, eu sou Rosie Weasley – respondeu Rosie, apertando a mão do garoto.


                — E eu sou Alvo Severo Potter – disse Alvo, também apertando a mão do garoto. E ele viu o menino arregalar os olhos e ele sabia por que, seu nome era um tanto quanto anormal, para todos, por causa dos feitos do seu pai. Mas antes que Soler pudesse dizer qualquer coisa, o professor Longbottom voltou, com um banquinho e um chapéu na mão.


                — Por favor, me acompanhem – ele sorriu para Alvo, e seguiu para uma porta a direita deles, onde daria no grande salão.


                Mesmo sabendo como era Alvo se impressionou, ele era grande, e o teto, era como o céu lá fora. — Não é de verdade, foi enfeitiçado para parecer o céu à noite – Ele ouviu Rosie dizer para uma garota. Ele reparou que havia uma grande mesa ao fundo, onde se sentavam os professores, e no meio uma alta cadeira, e sobre ela a professora Minerva McGonagall, diretora de Hogwarts, ela sorria para os alunos. Havia quatro mesas no salão, que Alvo sabia, cada uma pertencia a uma casa. O professor Longbottom colocou o baquinho em frente à mesa dos professores, onde todos podiam vê-lo, e em cima repousou o chapéu seletor.


                — É agora – murmurou Rosie atrás de Alvo, e ele apenas acenou


                — À medida que eu direi seus nomes, vocês sentarão aqui, e colocarão o chapéu seletor, e serão selecionados para as suas casas. Elas são: Grifinória, Sonserina, Corvinal e Lufa-Lufa. – Ele deu uma olhada nos alunos, para ver se tinham entendido, alguns acenaram então ele prosseguiu. — Weasley, Rosie


                —Vai lá Rosie – disse Alvo para a prima, que caminhou até o banquinho e sentou.


                — Ah! Mais um Weasley. Grifinória! – Uma salva de aplausos veio da mesa da Grifinória.


                — Lovegood, Soler – continuou o Longbottom. E o menino que veio junto com ele e Rosie no barco, caminhou até o banquinho.


                — Grifinória – gritou o chapéu


                Finalizando os aplausos da mesa, o professor Longbottom continuou:


                — Potter, Alvo – e murmúrios rolaram de todos os cantos do chapéu, ao mesmo tempo em que ele se sentia constrangido por ser o centro das atenções, ele caminhou com medo, e sentou no banquinho indicado.


                — Sim, sim. Uma mente brilhante, e uma grande coragem também. Fique tranqüilo garoto – o chapéu falou em baixa voz, onde só ele e o professor ouviram. E depois gritou — Grifinória


                Uma felicidade invadiu o corpo de Alvo, ele não ter ido para Sonserina, foi uma ótima notícia. Ele sentou-se à mesa da Grifinória, com um largo sorriso, ao lado de Rosie e Tiago, enquanto duas meninas iam para a Corvinal, e um garoto com cara de porco, ia para a Sonserina junto com a garota que veio com eles no barco. Ao redor da mesa ele viu alguns rostos conhecidos, Victorie sua prima, filha de Gui e Fleur, acenava para ele. Fred, filho de Jorge, também sorria e acenava, e ele viu que toda sua família estava ali ao redor daquela mesa, vermelha e dourada. Ele virou os olhos, para a pessoa que estava com o chapéu seletor, e viu que era Scorpio Malfoy, não havia mistério, era óbvio que ele iria para a Sonserina. Eles pareciam estar conversando, o chapéu murmurava algo, que não era possível ouvir de onde ele estava, quando o chapéu gritou:


                — Grifinória – e o salão virou para uma onda de murmúrios e comentários, o pequeno Scorpio estava assustado, parecia a ponto de chorar. O professor Longbottom, parecia assustado também, mas ele encaminhou Scorpio para a mesa da Grifinória. Alvo aplaudiu, não percebendo que era um dos poucos que fez isso.


                — Bem vindo! – Fred falou para Malfoy – Eu sou Fred Weasley


                — Oi – respondeu o menino


                — Olá, eu sou Rosie Weasley, essa aqui você já conhece, é Alvo Potter.


                — Oi


                — Alvo, como isso pode ter acontecido? Um Malfoy na Grifinória! Papai vai adorar saber disso. – Tiago estava confuso.


                — Não seja rude com o menino Tiago, o pai dele é um imprestável, o que não quer dizer que ele seja também. Você sabe que toda a família do Sirius Black era da Sonserina, e mesmo assim ele ficou amigo do nosso avô, e foi padrinho do pai.


                — Eu sei, mas ele não é um Black, é um Malfoy – Antes que Alvo pudesse responder o seu irmão, a professora McGonagall levantou, e pediu silêncio. E o Prof. Longbottom continuou.   


                — Dursley, Pedro — Um garotinho miúdo com cabelos loiros andou timidamente em direção ao banquinho. E logo que o chapéu foi colocado em sua cabeça, ele gritou para todo o salão: — Grifinória


                — Dursley? Eu já ouvi esse nome – Tiago murmurava mais para si mesmo


                Antes que ele pudesse continuar a profª MacGonagall levantou do assento no centro da mesa dos professores e falou:       —  Bem Vindos a Hogwarts! Sei que não é hora para falatório, podem comer!


                E nesse momento, a mesa se encheu de comida de todo o tipo, e foi então que Alvo percebeu o quando estava feliz, e com fome. Ele pegou uma tigela com ensopado, e comeu. Quando a sobremesa havia sumido magicamente da mesa, a diretora levantou novamente e foi à frente.


                — Como é bom poder começar um novo ano, com um banquete tão delicioso como esse. Mas antes de subirem para os seus dormitórios tenho alguns avisos. O Sr. Filch me pediu para lembrar que qualquer produto da Gemialidades Weasley, é proibido nos corredores. E que o quarto andar do castelo, ainda está com problemas nos degraus, então se não puderem evitá-los, eu sugiro que aprendam a usar o feitiço para levitamento. Sem mais delongas. Bem vindos novos alunos! E aos nossos antigos um bom regresso. Agora quero que os monitores encaminhem todos para os dormitórios. E tenham uma boa semana de aulas.


                — Por aqui Grifinória, por aqui! –Arthur Weasley, filho de seu tio Percy gritava da ponta da mesa– Olá Rosie, Alvo, Tiago, tudo bem com vocês?


                — Sim – responderam


                Eles chegaram a um retrato de uma mulher gorda, e Arthur estava murmurando a senha, que Alvo ouviu, mas não acreditou.               


                — Harry Potter – disse Arthur


                — Um grande bruxo, com toda certeza – disse a mulher enquanto virava o retrato.


                — O quê? A senha é o nome do meu pai?


                — Olhe só, mais um Potter, é um prazer tê-lo na minha torre – a mulher gorda sorriu para Alvo


                — Obrigado, o prazer é meu – agradeceu Alvo, e se dirigiu para o salão comunal da Grifinória, onde várias pessoas estavam sentadas. Ele viu Scorpio subir os degraus, para os dormitórios e o seguiu, ele entrou em um dormitório, e Alvo viu, que suas coisas, e sua coruja estava no mesmo dormitório que o de Scorpio.


                — É, parece que estamos no mesmo quarto – Alvo tentou puxar papo, com o garoto Malfoy, que apenas acenou em concordância. — Eu imagino, que você não deve estar se sentindo muito animado,por estar na Grifinória – ele estava sentindo muita pena do menino, pensou no que aconteceria quando sua família descobrisse.


                — Você imagina? Minha família toda esteve na Sonserina, eles foram todos de lá, e eu o único que não conseguiu, não faço nada direito, vim parar aqui, cheio de sangues-ruins e traidores do sangue – o garoto estava vermelho, ele havia gritado tão alto, que Alvo não entendera porque ninguém subiu para ver o que estava acontecendo.


                — Olha não tem problema em ser Nascido-trouxa, somos todos iguais, mas já era de se esperar que você agisse dessa forma, não é mesmo, Malfoy? – Alvo devolveu com a mesma ignorância, dando ênfase ao nome do menino.


                — Você deve estar todo orgulhoso, Potter, pois veio parar na mesma casa que seu paizinho, deve estar muito feliz, com esse monte de sangues-ruins, e traidores de sangue. Você é um estúpido, que se acha demais, pelos feitos do seu pai! – Malfoy agora estava vermelho, e havia parado de arrumar suas coisas. Ele estava apontando o dedo na cara de Alvo.


                — Seu grande idiota, está emburrado, por seu pai ser um frouxo? Um comensal da morte, fraco, que agora não pode reclamar, seu pai devia ter ido para Askaban isso sim, lá que é o lugar dele. – Alvo estava nervoso, e havia puxado a sua varinha.


                Malfoy pegou a sua varinha e gritou:


                — Furnunculos – um raiozinho muito fraco, de cor arroxeada saiu da ponta da varinha do menino


                — Protego – mesmo parecendo impossível, Alvo conseguiu ser mais rápido, e havia formado um perfeito escudo entre ele e Scorpio, que parecia assustado.


                — Aprendeu truques com seu pai, não é Potter? – Malfoy parecia com raiva e medo, ao mesmo tempo — Rictumsempra – outra vez o feitiço não funcionou


                — Levicorpos – jatos de luzes voaram pelo quarto, e um Malfoy estava de cabeça pra baixo no ar.


                — Me solte agora, seu nojento – urrou o menino — Você não pode fazer isso!


                — Liberacorpos – Alvo não queria fazer aquilo, mas foi o feitiço que veio a cabeça, e ele não entendia como fez, pois era muito avançado. — Me desculpe Scorpio, foi sem querer, mas se você quiser conversar... 


                — Quem sabe outro dia, Potter – Scorpio foi em direção ao seu malão e tirou seu pijama que vestiu rapidamente, e deitou em sua cama.


                Alvo não queria continuar a discução, vestiu seu pijama e deitou, e ficou brincando com a ponta de suas cobertas até os outros garotos chegarem: Soler Lovegood, e o menino baixinho com o nome Dursley.                               


                — Oi. Sou Soler Lovegood – se virou para o menino


                — Alô. Sou Pe-Pedro Dursley – respondeu nervosamente o menino


                — Esse nome, não me é estranho – Alvo entrou na conversa – ah, desculpe. Sou Alvo Potter, os dois apertaram as mãos, e foram para as camas


Amanheceu, e Alvo se levantou, colocou suas vestes, com a gravata vermelha e dourada da Grifinória, e desceu com sua mochila cheia de livros, para o grande salão. Já estava cheio de estudantes, que conversavam, contando novidades e suas expectativas para as aulas. Quando o correio chegou, Alvo esperava uma carta de sua família, e logo sua coruja Ellie apareceu, trazendo uma carta. Alvo a pegou e começou a ler.


               


Alvo,


Parabéns por entrar na Grifinória! Eu sabia que você conseguiria. Estamos lhe enviando um presente, para não se esquecer. Lembre-se dos conselhos de sua tia Hermione, para estudar e fazer todas as lições mandadas. Comporte-se e não se meta em confusão. Sua mãe está ficando louca com Lílian, ela está pedindo até agora para ir para Hogwarts. Mas logo passa, monstro está mandando lembranças, ele disse que sente falta dos pestinhas. Ele nunca muda. Espero notícias de suas amizades, e estou sabendo que o menino Malfoy entrou na Grifinória. Isso quer dizer alguma coisa não é? Quem não gostou disso foi seu tio Rony. Sua mãe lhe mandou um beijo. Fique seguro Al.


                                                               Harry Potter


                Alvo sorriu ao terminar de ler a carta do homem que ele tanto admirava. Ele abriu o pacote que veio junto com sua carta, e lá estava mais um pequeno bilhete, com um objeto arredondado, e transparente. “ Isso é um lembrol, se a fumaça ficar vermelha, é porque esqueceu de alguma coisa.” Ele guardou o objeto no bolso de sua veste, e começou a tomar seu café da manhã. Ele viu que Scorpio estava conversando com alguns meninos da Sonserina. E Alvo notou, que não parecia ser uma conversa muito civilizada, pois faziam gestos rudes para o menino. Alvo foi para onde estavam.


                — ... uma vergonha, é isso que você é Malfoy. Olha só, Grifinória – o menino alto, com um rosto que lembrava o de um porco, apontava para o emblema da Grifinória no peito de Scorpio. — Agora você vai se relacionar com sangues ruins não é?


                — Deixe ele em paz! – Alvo gritou para o menino com cara de porco – Vão cuidar das suas vidas!


                — Olha só, o filho do grande Harry Potter. Virou amigo do traidor aqui Alvo? – disse o garoto chamado Thomas Avery, neto de um dos comensais da morte estava segurando o Malfoy.


                — Não é da sua conta, vão sentar com seus amigos, e deixem-no em paz. Ou vocês além de burros são surdos também? – Ele estava com receio do que iria acontecer, mas se manteve firme.


                Um deles mexeu nos bolsos, para pegar sua varinha, mas desistiu, e eles foram para a mesa da Sonserina.


                — Não dê bola, eles são uns idiotas. E Scorpio foi mal ter azarado você ontem à noite. Amigos? – Alvo estendeu a mão para o menino.


                — Tudo bem – disse ele sorrindo, e aceitando o comprimento


                — Vamos sentar, eu soube que o nosso primeiro horário é de poções. Papai disse que o professor Sloghorn é um puxa saco. – Eles riram, e sentaram na mesa, onde muitos olhares desconfiados viraram sobre os dois.


                Eles param de comer, e após receber os seus horários, foram para as masmorras.


                — Você já fez alguma poção antes? – Alvo estava curioso para descobrir mais sobre Scorpio.


                — Não, mas já vi meu pai fazer, uma vez ele tentou me ensinar a fazer uma poção Cura Furúnculos, mas eu não consegui aprender.


                — Parece muito complicado, olha essa aqui. – Alvo apontou para uma poção intitulada Poção Polissuco.


                — Foram muito famosas quando o Lorde das Trevas estava no poder – explicou Scorpio


                — Voldemort? – Alvo disse, ainda olhando o livro, e percebeu que Scorpio havia feito uma careta a menção daquele nome. – Ah, por favor, Scorpio ele está morto, não se intimide de chamá-lo assim. Papai, sempre dizia que o medo de um nome só faz aumentar o nome da própria pessoa.


                — Sim, mas meu avô nunca o chama pelo nome. Ele diz que é uma certa falta de respeito – defendeu-se Scorpio — Ele não ficou feliz deu ter entrado na Grifinória, sabe. – Alvo percebeu que ele estava triste. E viu uma carta balançando na sua frente. Alvo pegou e começou a lê-la.


 


 


SCORPIO LUCIO MALFOY,


COMO VOCÊ NÃO ENTROU NA SONSERINA? VOCÊ DESONROU A NOSSA FAMÍLIA SCORPIO, DESONROU. SEU PAI É CLARO, O PROTEGEU. MAS EU NÃO! DEPOIS DE ANOS EM ASKABAN, EU RECEBO UM NETO GRIFINÓRIO? SEU GRANDE ... ESPERO QUE NÃO TENHA MAIS NENHUM ABORRECIMENTO, OU FAÇO SEU PAI LHE TIRAR DESSA ESCOLA.


                                                        LÚCIO MALFOY


                — Ora, Scorpio, não ligue pra isso. Quando ele perceber que você é um ótimo aluno, ele vai mudar de idéia. – Alvo tentou confortá-lo ao terminar de ler a carta


                — Quem disse que serei um ótimo aluno? – respondeu o menino


                — Eu disse, você lançou um ótimo feitiço ontem a noite. E nós vamos praticar, ok? Seremos ótimos alunos. Os melhores alunos, então seu avô terá orgulho de você. – Alvo viu um sorriso passar pelo rosto do menino, e desaparecer.


                — Obrigado. Mas você é melhor do que eu. Você lançou um feitiço defensivo muito rápido ontem. Você é um grande bruxo Alvo.


                — Aquilo foi sorte, eu comecei a murmurar quando percebi o que você ia fazer. – Alvo estava realmente confuso. Mas ele não poderia pensar mais sobre aquilo. O professor Slughorn estava esperando por eles na porta.


                — Olá jovem Potter, e você é? –perguntou o professor para Malfoy.


                — Scorpio Malfoy, senhor


                — Ah, sim. Filho do jovem Draco, certo? – Scorpio acenou – Seus pais estudaram na minha sala, brilhantes bruxos. Entrem a aula vai começar. Eles entraram em uma sala escura, com odores estranhos, que Alvo supunha ser das poções. Sentaram-se à mesa do fundo, ao lado do menino chamado Soler. Eles se cumprimentaram, Alvo apresentou os dois, quando o professor Slughorn começou a falar.


.               — Bem vindo à sua primeira aula no estudo de preparo de poções. Poções é uma área extremamente complexa, e difícil. Portanto terão que se esforçar.  Hoje faremos uma poção muita fácil, apenas para exercitar. A poção para confundir; abram seus livros na página cinco, e podem começar.


                — Não parece tão difícil – murmurou Soler – Alvo e Scorpio concordaram. Então eles começaram, eles se divertiram bastante, mas sempre muito concentrados na poção.


                Alvo percebeu que Scorpio tinha levado a sério o que eles conversaram antes de entrar na sala. Ele queria se provar para seu avô, e Alvo estava disposto a ajudá-lo, então ele se concentrou bastante na poção. Ao final da aula, eles haviam terminado a poção, e ela soltava uma fumaça azul turquesa conforme indicava o livro. O professor Slughorn vinha de mesa em mesa olhando poções, e até agora nenhuma parecia boa. Quando ele passou pela mesa de Rosie, onde estavam mais duas meninas, ele comentou:


                — Muito bom! Cinco pontos para a Grifinória. Mas ainda falta alguma coisa. – Rosie não ficou satisfeita em receber um muito bom.


                Quando chegou a sua mesa, o professor cheirou a poção, e ficou admirado. Quando abriu a boca para falar, a mão de Scorpio, Alvo percebeu, começou a suar.


                — Perfeita! Essa poção poderia confundir até o próprio Alvo Dumbledore. Estão de Parabéns. Potter, Malfoy e Lovegood. Muito bom! São vinte pontos para a Grifinória. E para aqueles que não conseguiram fazer a poção quero que a descrevam em trinta centímetros como dever de casa.


                A sineta tocou e os alunos saíram das masmorras e foram andando em direção as estufas. Eles teriam Herbologia.


                — Eu disse, não disse? – Alvo virou para o garoto – Disse que nos sairíamos bem.


                — Se não fosse por você não teríamos conseguido – Scorpio estava muito mais aliviado — Agora temos Herbologia certo?


                — Isso – confirmou Alvo


                Os garotos se dirigiram até a aula de Herbologia. Que foi bastante interessante. O Profº Longbottom levara a eles cogumelos venenosos, que tinham vários poros que espirravam veneno. Eram do tamanho de calotas de carros trouxas, e de uma cor esverdeada. Quando a aula terminou a turma saiu para o almoço comentando sobre os cogumelos.


                — Me pareceu bastante engraçado esses cogumelos não? – comentou uma menina da Lufa-Lufa


                Alvo, Soler e Scorpio saíram mais cedo do salão, pois tinham que recolher seus livros de feitiços. Eles subiram a torre da Grifinória e foram direto para a sala do Profº Flitwick, um homem baixinho e bem velho também.


                — Hoje vou ensinar a vocês o feitiços para reparamento de objetos. Que é muito útil, abram seus livros na pagina 3 e leiam as instruções básicas para a prática desses feitiços. Durante rápidos dez minutos a sala ficou no mais absoluto silêncio. Até o professor pediu que eles praticassem com penas quebradas ao meio. Alvo se concentrou ao máximo em uma pena totalmente nova, e na primeira tentativa ele conseguira, ganhando assim, dez pontos para a Grifinória.


                — Eu não consigo – xingou Scorpio depois de várias tentativas – Reparo, Reparo – tentou ele


                —Você não está se concentrando – e com as instruções de Alvo, nos primeiros quinze minutos eles eram os únicos que haviam conseguido consertar perfeitamente suas penas. O Profº Flitwick não parava de elogiá-los. Quando a sineta bateu no final do segundo tempo, o professor havia passado lição extra para uma pequena parte da turma.


               


                — Foi um dia muito cansativo – reclamou Soler quando chegaram na sala comunal da Grifinória e se deixaram cair nos sofás perto da lareira no momento apagada.


                — Incendio – Alvo apontou sua varinha para a lareira que acendeu magicamente – agora está melhor!


                — Alvo, eu não consigo entender, você tem muita facilidade em realizar esses feitiços, é brilhante! – exclamou Soler, parecendo indignado com o amigo.


                “ Na aula de poções você nos ajudou a preparar perfeitamente a poção para confundir, e na de Feitiços você realizou na primeira tentativa o feitiço para reparar.”


                — Não. Eu só tive sorte – explicou não tendo tanta certeza – Mas eu sei que se não fazer a lição de Herbologia, vou pegar uma detenção.


                Os garotos começaram então a fazer os deveres. Terminaram antes de todos e foram se deitar. A semana correu rápido, Alvo estava sendo elogiado por todos os professores. “Ele tem uma exata precisão em fazer poções, tenho certeza que herdou essa facilidade de sua avó” disse o Prof


 º Slughorn em alto e bom som para toda a turma. “O Sr. é muito inteligente Sr. Potter.” Elogiou o Profº Flitwick. Ele saiu da torre da Grifinória com Soler, Scorpio e Rosie na tarde de sexta, após ter terminado os deveres. Foi ao Corujal despachar uma coruja para seu pai lhe contando a primeira semana em Hogwarts.


                “ Pai


Minha primeira semana foi bem estranha. Todos os professores andam me elogiando, dizem que sou o melhor da turma. Eles devem estar enganados, acho só tive um pouco de sorte, logo eles vão perceber que não possuo talento algum. Eu e Scorpio Malfoy nos tornamos amigos após um duelo na torre da Grifinória, espero que o senhor não se zangue, também conheci um menino chamado Soler Lovegood, ele é meio estranho, mas é legal. Isso é tudo. Estou indo tomar chá na cabana do Hagrid agora. ”


                                               Alvo S. Potter


                Ele enrolou o pergaminho e o prendeu a sua coruja Ellie e a soltou por uma das janelas. Então ele, Scorpio, Soler e Rosie desceram os terrenos da escola em direção a cabana de Hagrid.


                — Quem é? – perguntou uma voz após os meninos baterem na porta


                — Alvo, Rosie, Soler e Scorpio – murmurou Alvo - A porta abriu, e atrás dela um homem gigante, com um sorriso bem definido através da barba. Ele tinha bochechar rosas, e usava luvas de couro de dragão.


                — Pelas barbas de Merlim! Não sabia que viriam, também! Mas, entrem, vamos. – Hagrid se encostou a porta para que os garotos pudessem passar. E assim que entrou na cabana, um enorme cão de caçar javalis pulou em cima dos meninos deixando eles cobertos de baba. — Tudo bem Alvo? Rosie?


                — Tudo – responderam os dois se desvencilhando do cachorro


                — E vocês são? – Hagrid se virou para os dois meninos que se espremeram sem jeito no canto da mesa


                — Eu sou Soler Lovegood – respondeu


                — Lovegood? – Hagrid se virou para o menino – Você é filho de Luna Lovegood?


                — Isso mesmo, senhor – acrescentou o menino corando – O senhor conhecia minha mãe?


                — Mas é claro. Uma garota adorável a pequena Luna; corre tudo bem com ela? – Soler acenou


                — E eu sou Scorpio, senhor – acrescentou ele que estava calado até então – Scorpio Malfoy


                Hagrid então arregalou os olhos, parecendo totalmente desacreditado no que acabara de ouvir — M- Malfoy?


                — Isso mesmo. O senhor deve ter conhecido meu pai, ele ...


                — Conheci – interrompeu Hagrid – Bom. Por favor sentem-se, vamos tomar um chá. Os meninos se sentaram, e logo a tensão pelo nome de Scorpio passou, e eles estavam rindo, Hagrid contara alguns casos de quando ele era jovem. Tinha se passado horas, e começava a escurecer quando os meninos resolveram voltar.


                — O Hagrid é muito gentil – dizia Rosie – O que acharam dele?


                — Ele é bem legal – concordou Scorpio. E Soler acenou concordando também


                — E você Al, você já conhecia o Hagrid? – Soler se virou para ele. Mas Alvo estava concentrado em outra coisa, a grama parecia estar afundando sozinha, como se alguém estivesse andando sobre ela. Alvo pensou que estivesse vendo coisa. Quando ouviu uma voz murmurando alguma coisa, que certificou sua suspeita, havia alguém ali perto.


                — Mosmordre – a pessoa falava, uma voz grossa. Parecia uma fórmula de feitiço, mas nada estava acontecendo. Alvo se lembrava de ouvir isso em algum lugar, então ele lembrou, ouvira com as orelhas extensíveis uma conversa de seu pai e seus tios, Rony e Hermione. Eles falavam algo sobre uma copa de Quadribol, e que o feitiço Mosmordre conjurava a Marca Negra, a marca de Lorde Voldemort. — Mosmordre – murmurou outra vez a pessoa. Alvo pensou o que faria para descobrir quem era então:


                — Homenum Revelio – e logo um homem apareceu diante deles. Mas antes que eles pudessem identificar quem, ele virou de costas e gritou — Mosmordre – E ele se virou para encarar os garotos.


                — Mas, ele não é um comensal da morte? – perguntou Rosie


                — Avada Kedavra.- mas antes que o homem terminasse o feitiço Alvo se apressou e gritou


                — Abaixem-se – e os outros obedeceram-no, e a maldição os errou por pouco. – Quem é você? – indagou Alvo. E percebendo que o homem lançaria mais uma vez a maldição ele gritou


                — Everte Statum  - e o homem foi jogado longe, enquanto dava piruetas no ar, e se lembrando de um duelo entre seu pai e seu tio Rony no Largo Grimmauld, Alvo correu para onde o homem tentava se levantar. — Estupefaça – e o homem foi lançado para longe e ficou inconsciente — Rosie! Vá chamar a Profª McGonagall


                — Receio que não será preciso – uma voz severa soou atrás dos meninos.


                — Mas como ... ? – Alvo começou a perguntar, mas viu que a professora estava olhando para cima acompanhada dos Profº Longbottom e da Profª Brown, e então ele viu, um enorme crânio com a língua de uma cobra pairando em cima deles. — Professora, esse homem, eu escutei ele murmurando um feitiço e de repente apareceu isso, é a Marca Negra certo?        


                — Exatamente Potter, mas como ou por que ele a conjurou aqui em Hogwarts receio que teremos de investigar – Lilá, informe Quim sobre o acontecimento e peça a ele que mande imediatamente aurores para cá, se possível peça a ele que mande Harry Potter e Rony Weasley e quem sabe ... – A professora perdera a voz, só então ela percebeu o que estava vendo


“ Mas esse homem está estuporado! Como... Quem?” – ela olhou para os meninos, um olhar totalmente desconfiado.


— Fui eu professora, eu vi o que ele ia fazer, e o ataquei – Alvo admitiu pensando em quantos dias de detenções ele teria.


— Professora, se não fosse por Alvo estaríamos todos mortos, o homem usou a maldição da morte – Scorpio disse rapidamente pensando em defender seu amigo


— Ele, tentou matá-los? – indagou a professora – Pelas barbas de Merlim! É pior do que eu pensei, por favor meninos me acompanhem.


Os quatros seguiram a Diretora até o seu gabinete.


                — Alvo Dumbledore – murmurou para a gárgula, que logo se mexeu e atrás dela uma escada em forma de caracol apareceu, e eles subiram nela, até uma enorme porta de carvalho. A professora entrou e convidou os alunos a entrarem. Era uma sala grande, e tinham vários quadros, de todos os diretores de Hogwarts. Alvo reconheceu Fineus Nigellus, que acenou para o garoto, o quadro ficava no seu quarto, e às vezes os dois conversavam. — Receio que terei de informar aos pais de todos os quatros sobre o acontecimento - Mas antes que ela pudesse fazer algo, dois homens saíram da lareira.


                — Desculpe Minerva, mas ficamos sabendo de algo sobre a Marca... Alvo? – Harry Potter estava olhando seu filho parado, com um olhar confuso.


                — Pai! – gritou Alvo, correndo em direção ao seu pai, e abraçando-o – Que bom que o senhor está aqui.


                — Rosie!? – Rony Weasley também parecia confuso – O que está havendo McGonagall?


                — Ah! Potter, Wealey. Que bom que estão aqui. Esperem só um minuto, preciso informar ao Sr. Malfoy e a Sra. Lovegood.  — A professora pegou um pouco de pó-de-flu na lareira jogou-os nas chamas que imediatamente ficaram verdes, e murmurou — Mansão dos Malfoy – e enfiou sua cabeça nas chamas. Momentos depois ela estava retrocedendo com um homem com cabelos loiros e bem penteados, e vestes perfeitamente lisas, com o rosto vermelho de raiva. E uma simpática mulher, com cabelos sujos, vestes coloridas, e uma varinha atrás da orelha esquerda.


                — Malfoy? O que é que ele está fazendo aqui – urrou Rony, apontando para o homem que acabara de chegar.


                — Será que podemos desconsiderar as desavenças de infâncias por um momento Weasley? Temos assuntos importantes a tratar. – Rony concordou contrariado. — Queiram se sentar – Conjurando do nada mais seis cadeiras ao redor de sua mesa McGonagall esperou todos se aquietarem e começou – Bom, eu gostaria que o Sr. Potter nos contasse o que realmente aconteceu.


                Alvo sentiu uma pequena vergonha de contar, mas respirou fundo e relatou como ouvira o homem tentar fazer o feitiço e falhar e usou o feitiço para revelar a presença humana, e como o sujeito tentou matá-los e ele estuporou-o. Quando acabou percebeu olhares muito curiosos e desacreditados dos adultos.


                — Estuporou? – Draco Malfoy estava falando – Isso é impossível, um garoto de onze anos, fazer perfeitamente um feitiço de estuporamento.


                — De fato Sr. Malfoy eu também duvidei que isso seria possível. Mas como eu mesma vi, o homem foi realmente estuporado e não havia nenhum bruxo adulto por perto. Sr. Malfoy, Lovegood e Srta. Weasley, vocês confirmam a versão do Sr. Potter? – Os garotos acenaram concordando — Então, Sr Potter poderia me dizer como seu filho conseguiu executar um feitiço tão avançado?


                — Eu não tenho idéia. Nunca tentei ensinar ele, provavelmente eu e Rony já o fizemos algumas vezes na minha...


— Mas eu receio que o fato de um homem conjurar a Marca Negra é mais importante do que os feitos do Sr. Potter – Malfoy interrompeu com relutância


                — Ora seu filho...


                — Sr Weasley – Advertiu a Profª McGonagall – Queira se comportar. O Sr. Malfoy tem razão. Harry nós podemos conversar depois sobre esse assunto. – Harry balançou a cabeça confirmando e falou:


                — Eu não entendo porque conjurariam a Marca Negra, depois de todo esse tempo.


                — É claro que o ministério deve mandar aurores para investigar o homem – Malfoy continuou


                — Ou talvez você possa nos dizer o que houve Draco – Rony estava observando o homem com desprezo


                — O que quer dizer com isso Weasley? – Malfoy se levantou


                — Ora, você que foi comensal da morte, então imagino que deve saber dos movimentos de seus “amiguinhos” – Rony havia se levantado também


                — Harry pode confirmar minha desistência do lado do Lorde das Trevas. Mas é claro que você, Weasley tem outra opinião sobre mim não é mesmo? – Malfoy colocara a mão no bolso das vestes e Alvo sabia que ele segurava a varinha


                — Ora seu desprezível – as orelhas de Rony estavam vermelhas – Estupefaça – ele murmurou em mesmo tempo que Malfoy desviava a maldição que ricocheteou e veio em direção de Alvo.


                — Protego Horribilis – gritou Alvo, concentrando ao máximo em faz um poderoso escudo a sua frente o que funcionou – Ele olhou com receio para o pai que estava boquiaberto


                — Como? Como? Esse feitiço é muito avançado – Draco Malfoy ficou vermelho


                — Filho, onde você leu esse feitiço? – Harry virou para seu filho, olhando-o bem nos olhos


                — Eu li em um livro da tia Hermione uma vez – respondeu o menino – Pai eu não queria, eu nem sei como fiz, apenas lembrei dele, e usei-o para me defender


                — Potter, eu tenho que lhe dizer. O seu filho é o aluno mais poderoso que eu já vi. Eu mesma tive dificuldade em fazer esse feitiço – falou a professora McGonagall — Provavelmente ele deve ser um bruxo super dotado, já houve casos assim em Hogwarts, mas nada compara ao seu filho.


                — Minerva, eu não sei como... — Harry havia começado a falar, mas foi interrompido


                — Harry nós deixaremos esse assunto para mais tarde. Bom, como a história do Sr. Potter foi confirmada, receio que vocês estão dispensados.  — Todos concordaram. Alvo olhou nos olhos de seu pai, que estava sorrindo.


                —Papai, me desculpe, eu não devia tentar esses feitiços avançados, mas...


                — Alvo, nós não sabemos o porquê essas coisas acontecem com você, só tome cuidado para não se machucar




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