Retorno a Hogwarts



Olá Leitores do meu coração. Desculpem a demora, mas o cursinho não deixa eu ficar o dia inteiro na net. Eu acho esse capítulo uma gracinha.
Espero que gostem.
Boa leitura, Adhara.

  (Narrado por Remus Lupin)


 


-Remus, acorda! Vamos levantado, querido. São oito e meia. – escutei uma voz feminina me chamando.


 


Meu corpo estava dormente, não tinha dormido o suficiente, porque meus queridos amigos, James e Sirius, não me deixavam descansar. Tentei abrir os meus olhos, porem a imagem estava embaçada e escura. De repente, um clarão entrou no quarto junto com uma rajada de vento fazendo meus olhos lacrimejaram. Sentei na cama esfregando-os.


 


- Porque você não grita para acordar ele? – olhei para a porta e focalizei a imagem de James de short e com a cara amassada.


 


- Porque ele é obediente. – disse Srª. Potter sorrindo.


 


- Bom dia, Tia Dorea. – a cumprimentei.


 


- Bom dia, Remus. Vocês se arrumem e descem para tomar café da manhã.


 


- Mãe, o Sirius ainda não levantou. – Prongs falou.


 


- Ah, obrigada, Jay. Vou tentar acordar ele. – Dorea disse enquanto sai do quarto e continuou – SIRIUS, LEVANTA AGORA! NEM MAIS UM MINUTO.


 


Eu e James não aguentamos e caímos na gargalhada.


 


- Não seria normal, se ela não fizesse isso – comentou Prongs.


 


-É verdade.


 


- Pronto para voltar a Hogwarts? – perguntou ele.


 


- Pronto, e você?


 


- Pronto. – Jay falou e saiu sorrindo.


 


Eu sabia o que se passava pela cabeça do meu amigo. Ele estava feliz por voltar ao colégio, nosso segundo lar, e, também, por poder rever certa ruiva apesar de ele ter passado um dia inteiro ao lado dela. James me contou que a mãe dele e a Lily ficaram super-amigas íntimas.


 


Levantei da cama e fui para o banheiro. Depois de tirar meu pijama que se baseava num short com desenhos de lobinhos, presente especial de Padfoot e Prongs, liguei o chuveiro que regulava a temperatura automaticamente ao toque na torneira. É, magia moderna é isso!


 


A água estava refrescante o suficiente para tirar o sono que eu estava. Esse banho teve o tempo necessário para eu refletir sobre o ano escolar que estava se iniciando.


 


Após sair da ducha, coloquei a roupa que eu tinha separado antes de ter deitado ontem à noite.


 


- Ei, não fica chateada comigo. Eu sei que vai ser uma longa viagem. Mas veja o lado bom, vamos estar de volta a Hogwarts. – falei tentando animar minha coruja, Métis, enquanto a colocava na gaiola.


 


Peguei meus pertences e os levei até o Hall de Entrada onde eu encontrei o pai do James.


 


- Bom dia, Tio Charlus. – o cumprimentei.


 


- Bom dia, Remus. Vamos à copa esperar os outros descerem. Ah, já estava me esquecendo, seu jornal chegou. – Sr. Potter disse e, no final, me passou o jornal.


 


- Obrigado, tio.


 


Caminhamos junto até a sala de jantar. Enquanto esperávamos os outros, liamos e discutíamos sobre as matérias que o Profeta Diário tinha publicado.


 


- Cara, eu estou com sono. Não sei por que a mãe nos acorda cedo. – escutei Sirius reclamando.


 


Nesse momento, entra na sala um Padfoot aborrecido e um Prongs com a mesma cara amassada. Eles nos cumprimentaram, sentaram-se à mesa e começaram a ler seus respectivos jornais.


 


Para quem não os conhecem, achariam eles tinham tomado firewhisky. Muitas precisam conhecer melhor James e Sirius para ver que eles são mais do que bagunceiros. E muitos garotos invejosos tentam incriminar os dois dizendo que colaram trabalhos de outras pessoas ou pagaram para alguém fazer.


 


Apesar da Mcgonagall não gosta muito das bagunças deles, ela os conhecem muito bem para saber se os trabalhos eram feitos por eles ou não. Mesmo que eu empreste minhas tarefas para o Sirius, ele não copia, mas sim a utiliza como “ponto de apoio”. Palavras de Sirius Black.


 


Logo depois da dupla ter chegado, tia Dorea entrou toda atrapalhada.


 


- Me desculpe pela demora, meninos. – disse sentando-se à mesa e continuou – Nossa, estou morrendo de fome.


 


Assim, todos começaram a comer. Durante nossa refeição, a mãe do James nos perguntava se não tínhamos esquecido alguma roupa, uniforme, livro ou outra coisa. Prongs não parava de falar das estratégias que iria colocar em pratica no quadribol já que ele é o novo capitão do time da Gryffindor.


 


- Veado, será que não dá para ficar quieto? – Sirius reclamou.


 


- Oh mau humor, hein! Tem uma pulga te incomodando? – brincou Jay.


 


- Não sei se você sabe, mas veado não fala.


 


- Pode parar os dois. Sirius, você levantou com o pé esquerdo? – interviu tio Charlus.


 


- Tô com sono.


 


- É claro. Vocês devem ter dormido tarde. Agora não adianta brigar, nós temos que colocar as coisas no carro. – falou Srª. Potter levantando da mesa. E logo após, todos fizeram o mesmo.


 


Eu e os marotos ajudamos o tio Charlus a colocar nossos pertences no porta-malas com feitiço de extensão indetectável.


 


O caminho até a estação King’s Cross durou trinta minutos, porque a casa dos Potter fica numa vila próxima aos limites de Londres.


 


- Vocês vão se encontrar com o Peter, meninos? – tia Dorea nos perguntou depois de termos passado a parede entre as plataformas 9 e 10.


 


- Sim, mãe. Combinamos de nos encontrar na cabine de sempre. – respondeu James.


 


Fiquei observando por alguns minutos a plataforma nove três quarto e percebi que muitos jovens, mesmo acostumados com a longa temporada longe dos pais, estavam mais tristes, ou melhor, com o semblante de preocupação.


 


Parecia que os ataques estavam influenciando, não somente aqueles ligados ao poder, mas sim toda a comunidade bruxa. E essa reflexão me fez pensar em meus pais. Queria poder abraça-los agora.


 


- Vai ficar tudo bem com eles, Remus. – disse tio Charlus adivinhando o que se passava em minha cabeça.


 


- Tio, você promete que se acontecer qualquer coisa com eles, você irá me avisar?


 


- Claro. Mas fique tranquilo, seu pai me chamou para ajuda-lo a colocar proteção na sua casa.


 


- Muito obrigado. Fico mais tranquilo. Mas essas proteções não vai ser o suficiente para os comensais. Eles sabem desfazer.


 


- Eles não seriam loucos o suficiente para penetrar numa proteção feita por um auror com o Ministério da Magia ainda em pé. – Sr. Potter me explicou.


 


- Você acha isso? – perguntei inseguro.


 


- Sim. É claro que estamos tomando toda a proteção necessária, mas eles estão ainda muito desorganizados. – respondeu ele.


 


- Queridos, é melhor vocês entrarem no trem antes do maquinista apitar. – escutei a voz da Srª. Potter se destacando da nossa.


 


Eu me despedi dos pais de James e agradeci a eles pela estadia na mansão dos Potter.


 


- Jay, não se esqueça de mandar um abraço para a Lily. – tia Dorea lembrou a James enquanto eles se despediam.


 


Após algumas lágrimas e avisos da Dorea, eu e os dois marotos estávamos indo em direção da nossa cabine. Foi um pouco difícil de chegar até lá, já que os alunos estavam agitados pela viagem de retorno.


 


- Ah que bom que não tem nenhum pirralho aqui. – Sirius falou após temos entrado no compartimento.


 


Todos os alunos veteranos já sabiam que não podia entrar naquela cabine por ser dos Marotos, mas era normal encontrarmos um aluno novato aqui.


 


- Ah, começou. – sussurrei para Padfoot quando vi James com um sorriso bobo no rosto.


 


- Meu Merlin, protege nosso amigo de certa ruiva. – Sirius disse teatralmente.


 


- Vocês dois podem parar de tirar sarro da minha cara.


 


- É melhor você tirar essa cara de emburrado, por que sua Lily estará abrindo essa porta daqui a um segundo. – Pads disse e, na ultima sílaba que ele pronunciou, Lily Evans abriu a porta da cabine.


 


- Remus. Quanto tempo! Tudo bem com você? – escutei-a falando.


 


- Olá, Lily. – disse abraçando ela e continuei – Como você está?


 


- Muito bem, obrigada. Então, você vai me contar tudo da viagem? Quero saber sobre as poções e os feitiços que os egípcios utilizam.


 


- Claro. Quando terminar o jantar te conto lá na sala comunal, pode ser?


 


- Fechado.


 


- Ruiva, você tem certeza que quer essa tortura? – brincou Sirius.


 


- Sim. E estou bem, Sirius. Muito obrigada. – sorriu ela


 


- Ah, você só defende esse lobinho mal amado. – quando ele falou a palavra indesejada, na hora deu uma cotovelada no braço dele.


 


- O que deu nele? – perguntou Lily apontando para um James hipnotizado.


 


- Ele deve estar compenetrado em contar quantas sardas você deve ter no rosto. – explicou Sr. Inteligente Black.


 


- Potter, você não vai começar com isso, não é? – Lily perguntou vermelha de raiva.


 


- Mas eu não fiz nada. – respondeu com uma cara de quem não era culpado do crime. Ele até podia ganhar o Oscar com isso, parece que ele andou treinando com o Sirius.


 


- Ah... desculpa. – sussurrou Lily. Não esperei que ela tivesse acreditado nele.


 


- Mas já que você esta aqui. Quer sair comigo na primeira visita a Hogsmead esse ano ? - Prongs tinha levantado do assento para falar bem pertinho dela, ou melhor, sussurrar no pé do ouvido.


 


- Seu prepotente arrogante.


 


Tinha que admitir, era engraçado as brigas desses dois. Parecia que eu e Padfoot estávamos vendo uma partida de tênis. Mas às vezes chegava a ser irritante. E a briga só parou quando nosso amigo Wortmail chegou.


 


- Olá marotos e... Lily? O que você está fazendo aqui na nossa humilde cabine? – Peter enunciou sua presença.


 


- Oi Peter. Na verdade, eu vim aqui chamar o Remus para fazermos a ronda no trem, mas o seu amigo idiota começou a irritar.


 


- Eu não sou idiota e nem comecei ...


 


- Nós já estamos de saída, Marotos, depois eu retorno. – intervi para a briga não continuar. Peguei na mão da Lily e a levei para fora da cabine.


 


- Não sei como você consegue aturar esse menino, Remus. Ele é irritante. – ela falou depois de se acalmar.


 


Era perceptível que a simples presença do meu colega incomodava a ruiva. Mas eu acho que no fundo, ela sente algo pelo Prongs. Sei que vou dizer irá embaraçar a cabeça de vocês, mas no primeiro ano eles eram próximos.


 


Como? Sim, James e Lily eram amigos como também Lily era amiga de Severus Snape. É fato que o meu amigo e o Slytherin não partilhavam as mesmas ideias e os mesmo gostos. No final do primeiro ano, eles se esqueceram de pegar o endereço para trocarem cartas. Foi por esse pequeno detalhe que acabaram perdendo contato.


 


Lily já não gostava das brincadeiras de mal gosto que James fazia e não gostou mais ainda no segundo ano quando ela acabou numa armadinha que nós tínhamos feito para o Snape. Sim, eu também participando do negócio.


 


Depois disso, a ruiva nunca mais quis mais conversar com o Prongs. Porém, a partir daquele momento este nunca parou de incomodá-la. E no quarto ano, Jay começou a chama-la para sair.


 


- O que você achou dos novos monitores-chefes? – Lily me perguntou após termos saído da reunião com os monitores das casas e monitores-chefes da escola.


 


- Eu gostei deles. Parece que esse novo procedimento para fazer os relatórios e as rondas mais eficiente. – respondi.


 


- Também gostei. Eles são melhores que os do ano passado.


 


Eu e Lily tínhamos tornado monitores da Gryffindor no ano passado, no quinto ano. E com esse título, a ruiva podia dar várias detenções para James. Não que ela aproveitava disso, mas era engraçado ver como ela gritava “Detenção, Potter”.


 


Enquanto nós fazíamos a ronda, ela me contava sobre as suas férias. Percebi que minha amiga estava feliz com início das aulas. Era fato que ela amava Hogwarts, mas havia algo mais nessa felicidade.


 


Quando retornamos para a cabine dos marotos, Peter não estava mais lá. James e Sirius estavam tão concentrados num xadrez de bruxo que não perceberam nós entrarmos no compartimento.


 


- XEQUE MATE. – gritou James fazendo Lily se sobressaltar.


 


- Potter, você é louco. Ah, me esqueci. Você é louco mesmo.


 


- Não é isso, Lils. É difícil de ganhar do pulguento e hoje eu consegui. – Prongs explicou enquanto fazia a dança da vitória.


 


- É claro que eu deixei o veado ganhar. Quis ser bonzinho com ele. – Sirius comentou despreocupadamente.


 


- Eu vou para a minha cabine. Remus, quando chegarmos à estação de Hogsmead, me espera na saída do lado direito desse vagão? – Lily falou abrindo a porta.


 


- Sim. – afirmei.


 


- Ruiva, espera. – James chamou a Lily, fazendo esta encará-lo com as sobrancelhas levantadas.


 


- O que é, Potter?


 


- Meus pais mandaram um abraço para você. – com os braços abertos, Jay respondeu andando em direção a ela.


 


- Potter, não... – antes terminar a frase, Prongs abraçou-a fortemente.


 


Lily protestava e se debatia nos braços de James, enquanto este aproveitava o momento de aproximação que acontecia somente quando Jay forçava tal evento. Sirius começou a gargalhar alto começando chamar a atenção de quem passava na frente da nossa cabine.


 


- Além de ser um arrogante, você é um mentiroso, Potter. E para de utilizar o nome de seus pais para suas idiotices. – Lily gritou depois de chutar a canela e se cerificar que estava longe o bastante de James.


 


-Mas é verdade, Lily. Acredita em mim pelo menos uma vez na vida. – falou enquanto passava a mão no local em que foi chutado.


 


-Não vou acreditar em você, porque você gosta de aproveitar de qualquer brecha que estiver ao seu alcance.


 


- Lily, é verdade. – Sirius tentou defender Prongs.


 


- Você só está falando isso porque é amigo dele.


 


- Lily, James está falando a verdade. – intervi.


 


A ruiva olhou para mim com as sobrancelhas levantadas. Percebi que ela estava analisando as palavras que acabei de pronunciar. Levou alguns minutos até ela abrir a boca para falar, porem nada saiu.


 


- Ah... É verdade, Remus? – perguntou ela confusa.


 


- Sim.


 


- Eu... Bom, eu vou agradecê-los pessoalmente. Me... me desculpe, Potter. Com licença. – apesar de atrapalhar em algumas palavras, Lily falou o mais rápido que podia e, corada, saiu da cabine.


 


- Caramba, o que foi aquilo? – Sirius perguntou depois de ficarmos olhando algum tempo para o lugar que a ruiva tinha saído.


 


- Ela viu que o James não é tão ruim assim. – respondi sorrindo.


 


- Agradeço pela parte que me toca. – Jay falou depois de sentar e respirar com calma – Vocês viram, ela pediu desculpa?


 


- Sim, nós vimos, veado. – brincou Padfoot.


 


- Eu já disse que é cervo. – Prongs fingiu estar bravo.


 


E com isso, James e Sirius começaram a contar piada e, entre os risos, a porta do compartimento foi aberta por uma garota que nunca tinha visto nos terrenos de Hogwarts.


 


- Com licença, as outras cabines estão lotadas, será que eu poderia ficar aqui? – perguntou a menina corada.


 


Nós nos entreolhamos como se estivéssemos conversando por olhares. Nunca tínhamos deixado entrar nenhuma garota nessa cabine, exceto Lily, Marlene e Alice.


 


- Claro. Pode entrar. – respondi com um pequeno sorriso no rosto.


 


- Obrigada. – Ela agradeceu e entrou.


 


Sirius estava sentado ao meu lado e próximo à porta. James estava na frente dele e, consequentemente, a garota iria ficar na minha frente. Ela tinha um cabelo castanho-claro ondulado, seus olhos era um azul claríssimo e sua pele clara.


 


- Deixe que eu te ajude. – Jay falou quando ela estava tentando colocar o malão no compartimento do teto.


 


- Obrigada.


 


- Qual é o seu nome? – Sirius perguntou.


 


- Dorcas Meadowes.


 


- Não lembro de ver você na escola. Você é da Escócia, porque você tem um sotaque muito parecido de lá?–Padfoot falou.


 


- Sim, eu nasci lá. Na verdade, eu estudava na escola Scotland Magic School. Minha família precisou de se mudar para Londres. – Meadowes explicou. Parecia que ela não estava muito animada com a mudança.


 


- Você vai gostar de Hogwarts. Não ha lugar melhor que aquele castelo. – tentei anima-la.


 


- Você vai fazer muitos amigos aqui, exceto com os Slytherins. – James brincou.


 


- É, parece que eles não são nada amigáveis. Topei com um grupo deles. – ela disse um pouco branca.


 


- O que eles fizeram com você? – Sirius perguntou com os punhos fechados.


 


- Bom, me perguntavam qual é o meu nome, se era uma sangue-ruim, de onde eu era e outras coisas que eu não me lembro. Estavam em cinco.


 


- Como eles eram? – Prongs perguntou. Sabia que ele está pensando na forma de uma vingança. Apesar de mal termos conhecido a menina, nós sempre defendemos todos aqueles que estão na mira das "cobras".


 


- Havia um menino muito branco e loiro que se parecia com uma doninha (nesse momento, Sirius teve um ataque de risos assustando a Meadowes). Um com cabelo oleoso e magro. Os outros três não dava para ver, porque estavam atrás de mim e o corredor estava um pouco escuro.


 


- O que você acha cachorro? – James perguntou de repente para o Sirius.


 


- Uma ótima idéia. – respondeu ele.


 


- Do que eles estão falando? Eles são Legilimens? – Meadowes perguntou assustada.


 


- Eles são legilimens. Mas vai se acostumando, eles são sempre assim. Loucos. E desculpe a nossa falta de educação, sou Remus Lupin. O cabeludo é o Sirius Black e ao seu lado é James Potter. – disse fazendo-a sorrir.


 


- Obrigada.


 


Nunca tinha reparado num sorriso tão bonito e singelo como o dela que até fez arrepiar os pelos da minha nuca. Foi uma sensação estranha. Muito estranha. Passamos um tempo nos olhando até eu escurar uma falsa tossida de Sirius.


 


- Me desculpem. Acho que estou pegando uma gripe. – mentiu o cachorro lançando um olhar do tipo “eu sei o que você fez no verão passado”. A única coisa que pude fazer era revirar os olhos.


 


Virei para a janela e fiquei observando o por do sol. Apesar do meu “pequeno problema um tanto peludo” (como diria James), eu não podia reclamar. Tenho os melhores amigos e familiares e, além disso, fui recebido na melhor escola de magia e bruxaria do mundo. Será que minha vida poderia ficar mais completa que isso? Não sei, mas uma pessoa como eu, amaldiçoada para sempre, não deveria ser feliz desse jeito, deveria?


Então, gostaram?  

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Comentários (1)

  • gabiynha

    eu ameii de mais continue fazendo a fic e ñ pare por favor bjss 

    2013-03-15
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