Maldito Armário de Vassouras

Maldito Armário de Vassouras



Maldito Argus Filch.

Que ele arda em todas as planícies desoladas do inferno eternamente.

Que ele fique empoeirado nas masmorras junto com sua gata inseparável Madame Norra.

Danem-se ambos e suas caras feias.

E esse maldito armário de vassouras.

Harry fechou a porta o mais silenciosamente que pôde e apoiado no armário de vassouras, colocando a distância, tanto quanto pôde entre ele e a porta. Sua volta tocou na parede oposta, e ele deixou-se relaxar...pelo menos até passos apressados tornassem audíveis novamente. Ele podia ouvir a respiração pesada e o tilintar junto de várias chaves - este tinha de ser Filch e Madame Norra.

- Por aqui, meu doce - foi abafado, mas a voz cada vez mais doentia do "zelador" de Hogwarts - oh, sim...por aqui! Sinto o cheiro dos malditos transgressores...

Harry ouviu um miaow macio, e os passos em ritmo acelerado.

Então, eles tinham ido embora. No entanto, Harry olhou para a porta: sabendo que não poderia ser tão fácil. Nunca foi.

Maldito seja Argus Filch.

Para ser justo, era culpa de Harry de qualquer maneira. Só ele poderia ter sido tão estúpido, deixando sua capa de invisibilidade na Sala Precisa, quando ele mais precisava. E o Mapa do Maroto...é. Harry se xingou mentalmente.

Ele balançou a cabeça e fez menção para sair do apertado armário, mas...passos novamente tomaram conta. Mais passos apressados... - e no exato momento em que Harry estava próximo o suficiente para abrir a porta...

Antes que Harry pudesse fazer o movimento, a porta do armário de vassouras foi aberta abruptamente, envolvendo uma nova figura para dentro. Eles fecharam a porta o mais devagar que puderem e, então apoiado dentro do armário, manteram um olho na porta.

Mais uma vez, os passos de Filch ecoaram pelo corredor.

Quem quer que fosse que estava compartilhando as acomodações com Harry, eles estavam um pouco sem fôlego a partir de seu jogo de (literalmente) de gato e rato. Ele não disse nada, no entanto, optando por tentar ficar invisível para...ninguém nesta noite.

Este plano falhou miseravelmente quando o recém-chegado acabou esbarrando em Harry.

Felizmente, os reflexos de Harry lhe permitiram fixar uma mão sobre a boca da pessoa antes que esta pudesse gritar. Filch não poderia estar mais de um metro para cada lado da porta, e Harry sabia que um único grito seria a cereja do topo do bolo de Filch.

- Filch está bem ali fora - Harry sussurrou - por isso, não diga nenhuma maldita palavra enquanto eu soltar você.

A pessoa concordou febrilmente com a cabeça. Harry puxou sua mão, mas não se mexeu. Nem seu companheiro(a).

Em vez disso, ambos estavam escutando com grande intensidade. As respirações por via nasal de Filch ainda eram simples, mas soava como se estivessem se movendo novamente.

- Perdemos eles novamente, por pouco - mais um miaow - Vamos tentar as masmorras.

Os passos recuaram mais uma vez.

Suas veias estavam pulsando adrenalina, embora na cabeça de Harry tudo estivesse muito claro. Ele estava encostado na parede, apoiado; seu campanheiro suspirando pesadamente também.

- Essa foi por pouco, hein? - Harry disse.
- Sim - veio a resposta - uma voz feminina. Desconhecido. Um pouco rouca.
Harry não disse nada, apenas pediu-se para se acalmar. Sua companheira, por outro lado, perguntou astutamente:
- Quem é você? 
Harry levantou uma sobrancelha. Determinado a manter a sua política invisível-para-todos, ele retruca na mesma moeda:
- Quem é você? - ele disse, destacando bem as palavras.
A menina riu. 
- Certo. Não há necessidade de perguntar.
Pareceu estranho a Harry, sua voz era quase...conhecida. 
Ele pedia mentalmente que fosse. Ele não merecia estar preso com uma garota risonha e desconhecida em um armário de vassouras. 

E o que dizer dela? Ele não conseguia reconhecer sua voz. Talvez ela fosse uma jovem estudante de uma casa diferente. Ele duvidou se ela era de Lufa-Lufa ou Corvinal. Era raro algum aluno dessas casas ficar se esgueirando pelos corredores essa hora da noite. Assim, talvez ela fosse da Grifinória ou...ugh...da Sonserina.

- De que casa você é? - perguntou a moça. Ela parecia estar tendo a mesma linha de pensamentos de Harry.
- Leões. Você? 
- Leões, é claro. - ela disse.
- Isso é bom. Porque eu odiaria estar preso aqui com uma sonserina. 
A menina riu novamente, e ele podia imaginá-la balançando a cabeça furiosamente.
- Acho que temos a maior lista de andarilhos a escola já viu. - ela disse - Pego e não pego. - acrescentou.
- Pelo menos por Filch. Há sempre Snape. Ele provavelmente não denunciaria algum aluno de sua própria casa fora da cama. 
- Maldito infeliz.
Uma luz se acendeu na cabeça de Harry. Ele tinha ouvido aquela voz dizer essas palavras antes.

Memória estúpida.

- Ele vai fazer as NOMs impossíveis de se obter - disse a menina. - É ruim o suficiente que ele já me odeie pessoalmente, mas o fato de que sou da Grifinória não ajuda muito.

Ah, uma dica! Quinto ano, obviamente (ou um ano anterior, preocupada com as NOMs já. Se ela seguisse os passos de Hermione...certamente). Odiada por Snape, o que valia alguma coisa.
- NOMs não são terríveis. Não se preocupe, Snape não estará lá para declarar seu ódio por sua pessoa. 
- Oh. Então vai dar tudo certo.

Eles ficaram em silêncio outra vez, por vários minutos. 

 - O que você estava fazendo antes de arrombar o armário de vassouras? - ela perguntou com um leve tom de riso na voz, a fim de quebrar o silêncio constragedor.
- Ah...eu...estava...estudando - disse sem muita convicção. - Defesa Contra as Artes das Trevas. - ele fez uma pausa antes de perguntar: - e você?
Houve uma hesitação, seguido por um gaguejar débil.
Pelo menos ele não era o único aqui constrangido.
- Eu não entendi.
- Eu estava...estava...voando! 
- Voando a noite? - Harry perguntou.
- É - disse a menina. Ela suspirou e explicou: - Eu gosto de voar a noite. Desde antes de Hogwarts. É que me ajuda a relaxar.
- Como assim? - Harry perguntou, curioso. Ele caiu no chão e sentou-se contra a parede. A menina ouvindo isso, fez o mesmo.
- Eu não sei. É o ar que eu acho. E as estrelas no céu...e o silêncio absoluto.
- Eu entendo você - disse Harry. Na verdade, a torre da Grifinória poderia ser um templo silencioso as vezes. Quer dizer, as vezes não. Raramente. Ele não podia culpar essa garota por querer um pouco de paz e sossego as vezes. Especialmente se ela estava prestes a enfrentar seus NOMs em menos de três meses.
- Você já fez...alguma vez? 
- Hmm?
- Voar a noite, quero dizer.
- Oh - Harry franziu o cenho. Ele não. Por uma questão que nem ele sabia direito. Foi meio estranho. Era algo que ele estava querendo fazer há algum tempo (desde que ele aprendeu a voar, na verdade). - Não, na verdade. Eu tenho vontade, mas não sobrou tempo. 
- Mesmo? Porque não?
Rondando os corredores. Se esgueirando até Hagrid para interrogá-lo sobre os gigantes e sobre a Ordem. Sobre sua mãe. Esteve lendo sobre feitiços e maldições fortes para a batalha contra Voldemort...E outras coisas desse tipo.
- Estive estudando como um louco - decidiu. - Me mantive...ocupado.
- Ah, claro. 
Mas esse "ah, claro" não soou como se ela estivesse realmente acreditando nele.
- Parece que você não acredita em mim - ele solta.
- Bem, é que você não disse isso soando como Hermione Granger, e eu não sei de ninguém em nossa casa que estuda quase tanto quanto ela, para falar a verdade. 
- E sobre Harry Potter e Ron Weasley? - Harry perguntou alegremente.
- Oh, eles só estudam porque Hermione Granger faz eles estudarem. Uns cãezinhos domesticados, eles são.
- Eu não sou... - ele começou, mas percebeu que sua identidade poderia ser posta em causa retrucando. - Ahn...eu não um louco por leitura. Apenas recentemente...você sabe? Exames chegando e tudo. NIEMs em breve.
- Sim...
Harry sorriu.
- Bastante quadribol? - perguntou ela.
- Só um pouco - Harry mentiu. - Estive o ano todo torcendo pelos Leões.
- Eu também - disse ela - Embora não conseguiram um posicionamento bom com os jogadores...
- Sim - ele admitiu. - Corvinal conseguiu uma equipe forte este ano.
- Especialmente com Cho Chang sendo expulsa - Harry ouviu uma nota de triunfo, mas não podia discordar. Cho tinha sido uma apanhadora brilhante até seu quinto ano.
- Ainda assim, Nate Ashcroft não é exatamente como Aidan Lynch, ou ele é?
- Ou Harry Potter. Ele vai varrer o chão com o rosto de Lynch! - ela disse e ele podia ouvir o sorriso brincalhão em sua voz.
Com as bochechas queimadas, Harry mudou de assunto.
- O que você acha do novo comentador?
- Quem, Parkinson? Patética. Pelo menos Lino era engraçado. Todos comentam como Parkinson é injusta por seu posicionamento a favor do Sonserina. - ela deu uma risadinha. - Mas foi muito engraçado quando ela gritou para Malfoy, porque ele desmarcou com ela um encontro, no último jogo.
Harry deu uma gargalhada, lembrando-se muito bem do rosto de seu inimigo; ferido e com medo quando Pansy acidentalmente deixou escapar que Draco Malfoy ainda dormia com um ursinho de pelúcia. 
Harry nunca achou tão fácil capturar o pomo.
- Ah, eu deveria mandar flores a ela. Sabe, agradecendo pela brilhante narração do jogo!
- Acho que Ron já fez isso.
Harry bufou novamente.
- Que time você torce? - sua companheira perguntou.
- Er...na verdade... - Harry nunca tinha escolhido um time de Quadribol para torcer; simplesmente porque ele só participou de um único jogo desde que ele ouviu pela primeira vez do esporte. E claro, a única vez que ele viu um jogo oficial, na Copa Mundial de Quadribol.
- O meu é Puddlemere Unidos. Eles têm Olívio Wood agora.
- Sim... - pensando arduamente, Harry disse: - Eu acho que eu sou mais para os Tornados. Eles são bons.
- Sim, eles são. Mas eles não têm Wood.
- O orgulho da Grifinória, hein?
- Ha-ha-ha - disse a menina, sem qualquer entusiasmo.


A conversa foi orientada por Harry algumas vezes, mas cada vez, ele escorregou em um comentário que desviava esta linha de conversa para outra coisa e, eventualmente, eles se encontraram sobre o assunto de colegas. Um assunto perigoso, mas que Harry não podia evitar, sem despertar suspeitas em sua companheira ainda desconhecida.


Depois de vários minutos empolgantes sobre quais eram seus jogos favoritos da Grifinória, a conversa mudou novamente para os alunos, desta vez, da Grifinória.
- Eu realmente sinto falta dos gêmeos Weasley - disse ele, saudoso. - Eles fizeram o ano passado suportável.
- É mesmo. Umbitch maligna.
Harry riu do apelido para Umbridge, seguido por sua companheira.
- É a mais pura verdade, aquela horrível cara-de-sapo. Estou feliz por Harry Potter e Hermione Granger terem feito o favor de nos livrar dela. Fez o resto do ano um pouco mais agradável.


Talvez para você, Harry pensou amargamente.


Houve um momento de silêncio constrangedor que Harry sentiu que deveria quebrar. A primeira coisa que lhe veio à cabeça saiu de sua boca, antes que ele pudesse pensar em detê-la:
- Então...saindo com alguém?
- Hein?
Ele tossiu, assim como ela fez, e tentou novamente:
- Você está saindo com alguém? Você sabe...um namorado?
- Oh... - ela hesita um pouco - não. Não exatamente.
- Oh...
- ...
- Namorada?
- Ei!
Harry riu enquanto ela golpeava ele no braço.
- Ei! Eu estava brincando, não há necessidade de agressão física. - ele brinca.
- Hm. Não, eu não tenho um namorado, muito obrigada. Eu tinha um não-tão-sério no início de ano, mas não deu certo. Nós terminamos depois do Natal.
- Oh. - Harry franziu a testa, perguntando quem tinha sido estúpido o suficiente para largar essa garota, quem quer que fosse, incrível - Sinto muito.
- Não, não sinta. Você não fez nada.
- Você nem sabe quem eu sou. - Harry sorriu.
- Você... - ela começa, mas logo tentar eliminar o pensamento - Enfim, e você?
- Não. Nem mesmo um não-tão-sério.
- Sério?
- Realmente.
- Oh...
- Você parece surpresa.
- Um pouco, admito. Qual garota iria recusar um garoto como você?
- Ah...hein?
- Bem, você é engraçado, e charmoso, e eu nem sequer vi o seu rosto. Você deve ter no mínimo uma fila de garotas querendo sair com você.
- Eu estava pensando a mesma coisa.
Harry estava certo de que suas faces rosadas iriam iluminar o armário a qualquer segundo.
- Bom, eu vou me lembrar disso - disse a menina, e o coração de Harry saltou com algumas batidas.
Mais uma vez, o silêncio pressiou ambos. Desta vez, Harry estava, pela primeira vez na vida, sem saber o que dizer.
- Eu acho que já ouvi sua voz em algum lugar - disse a garota.


O pânico encheu Harry até que ele percebeu que realmente não importava mais agora, depois de ouvir o que a tal garota tinha dito a ele. Ele se perguntou se ela era realista o suficiente para manter a cabeça sabendo que ela estava em um armário escuro, totalmente breu, com Harry Potter. Mais do que isso, ele se perguntou se a garota se parecia com Eloise Midgeon...
Ele orou mentalmente para que não fosse.


Quando Harry não disse nada, a menina disse:
- Eu acho que não é um grande negócio. Quero dizer, nós provavelmente nos veremos quando sairmos para fora daqui. Talvez seja melhor...
- Talvez...talvez não.
- Você está curioso também?
- Sim. Sobre quem você é, e sobre como você vai reagir quando você ver meu rosto.
- Porque isso?
Harry suspirou.
- Você pode me dizer, sabe. Você pode ser Neville Longbottom e eu ainda vou gostar de você.
- Neville? Não, não. Não sou Neville.
- Ah, bom.
Harry riu.
- Você não tem que me dizer quem você é, se você quiser.
Harry disparou a sua mão em busca da dela.
- Eu quero. Só...
- ...
- É que...
- ...
- Eu realmente quero conhecê-la novamente. Mesmo. - ele sorri - Então, gostaria de ir para Hogsmeade comigo? Como um encontro, se você preferir.
A mão dela apertou mais ainda a de Harry e como a voz (um tanto alegremente) diz:
- Eu adoraria.
Respirando fundo, Harry deixou-se relaxar.
- Então você não pode gritar ou fazer qualquer coisa histérica quando eu contar quem sou.
- Mas porque eu...
- Você vai ver em um segundo.
Ele apertou a mão dela uma última vez, e em seguida, levantou-a à testa e deixou os dedos suaves correrem sobre sua cicatriz em forma de raio.
- O que... - ela para abruptamente antes de exclamar: - Ah! Ah meu Deus...Ha-Harry?
- Agora você vê porque eu estava preocupado. - disse ele jogando a cabeça pesadamente para trás.
- Oh-meu-Deus-Oh-meu-Deus!
Harry suspirou e repetiu:
- Viu porque eu estava preocupado? Você soa como Lilá Brown.
- Ei!
Ele sentiu a menina golpea-lo novamente.
Aliviado, ele perguntou:
- Você ainda está pirando?
- Sim, eu não posso acreditar que eu não te reconheci!
- Eu ainda não sei quem você é - Harry apontou.
Houve um momento de hesitação antes que ela dissesse:
- Deve ficar assim.
Ela tirou a mão da dele e levantou-se. Mas Harry foi mais rápido e agarrou a mão dela às cegas.
- Espere. Por favor. Eu quero saber quem você é.
- Harry...
- Por favor. Quer dizer, eu já convidei você para sair. Isso não mostra que eu tenho algum interesse?
Um grande interesse para falar a verdade, pensou Harry.
- Mas...
- E por favor, por favor, não deixe que o fato de que eu seja Harry Potter ser o que está preocupando você. Porque sabe, seria uma razão bastante estúpida.

Houve outra pausa, mas desta vez, a garota se virou para ele e suspirou. 
- Não é isso. Não é porque você é Harry Potter. É porque você é Harry. E eu não sei se posso lidar com isso se você souber quem eu realmente sou.
- Eu não me importo se você for Colin Creevey - Harry disse. - Na verdade, não, eu retiro o que disse.
 A garota riu. Harry foi crescendo ao gosto daquele som.
- Bem?


Ele esperou, e esperou, até que, finalmente, a menina disse, timidamente: 

- Levante. Há algo que quero fazer antes de falar.
Harry levantou-se imediatamente, usando a parede como apoio. A garota puxou-o de volta para o meio do armário e pegou a outra mão na dela.
- Feche os olhos.
Sobrancelha levantada, Harry disse: 
- Não quero interromper mas, já está escuro o suficiente aqui, não acha?
- Feche seus olhos agora, idiota teimoso!
Sorrindo, Harry fez como lhe foi dito. A garota levou as mãos até o rosto dele (ela era uma cabeça menor do que ele, agora ele percebeu) e acariciou a mão contra o rosto ruborizado. Em seguida, ela beijou sua testa, brincou com os dedos por todo seu rosto: nariz, contornou sua boca...e em seguida o beijou. Um macio, inocente no começo.


Como se isso não tivesse sido surpreendente, a menina começou a executar suas mãos pelo corpo de Harry, para baixo após os cotovelos, e até ao longo dos seus bíceps tensos (construído e sólido a partir de longas horas de prática de quadribol). Ela deixou seus braços em volta do pescoço dele, apertou as mãos e puxou a cabeça de Harry para encontrar com a dela.


 Seus lábios se encontraram em um beijo macio, suave (e um pouco tenso, por parte de Harry). Seus lábios fizeram mais do que apenas se roçam; e como foi bom. E antes que percebesse, Harry tinha os braços envolvidos na cintura da moça.


Agora, o beijo se intensificou, lentamente, até que foram presos juntos na mesma boca, pouco conhecida um ao outro, mas não se importaram, no mínimo.


Finalmente, ela quebrou o beijo, respirando pesadamente.


- Caramba...eu...
- Eu sei...você... - Harry tentou dizer mas ainda estava embriagado com o efeito do perfume suave dela, impregnado nele.
Ambos ainda estavam sem fôlego, tentando assimilar o que acabara de acontecer.


Eles se calaram por um momento. Então, a menina se afastou.
Harry ouviu vasculhar os bolsos antes dela murmurar:
- Lumus - enchendo o armário com a luz.
E então Harry olhou.
Ele mal podia acreditar que ele tinha acabado de beijar uma ruiva.
Uma ruiva muito familiar. Agora, uma ruiva crescida. E muito bonita.
- Ginny?
Quente, Ginny Weasley: olhos castanhos cor de chocolate permaneceram firmemente no chão. Seu rosto quase misturado com a cor do ardente cabelo, quando deu à luz, seu rosto parecia incrivelmente confuso.
- Sinto muito Harry, eu não dev...
Mas Harry a interrompeu por um passo à frente, levando-a em seu braço e levantando o queixo para cima.
- Nunca se desculpe por um beijo desses - ele sorriu, antes de aproximar seu rosto do dela.
E ele lhe deu mais um beijo maravilhoso, que ela praticamente se derreteu.


Embora o seu segundo beijo tenha se transformado em um terceiro, e, em seguida, em quarto, a mente de Harry começou a piscar com pensamentos estranhos.


O que vou dizer Ron?


Que se dane o que Ron irá pensar.


Ele é meu melhor amigo.


Mmm. Ela tem um gosto maravilhoso. Como chocolate e framboesa.


Ela é realmente uma fã de Puddlemere?


Espero que Pirraça não nos pegue.


Maldito Argus Filch!


Agora eu tenho que comprar para esse idiota um presente como forma de agradecimento.


Pensando bem, armários de vassouras tem lá sua utilidade além de fugir da ira de zeladores malucos.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (10)

  • Fernanda

    AMEIIII É ÓTIMA ESTOU APAIXONADA HINNY❤

    2017-12-27
  • Beatriiiz Potter

    ameiii!! mto bom...

    2014-02-24
  • Nane Potter

    Muito bom, gostei muito! 

    2013-11-29
  • Paty_F

    ADOREI!! =) 

    2012-12-11
  • Sarah Weasley.

    Que gracinha! oooh, adorei! Hummm, olha só heim? Os dois pombinhos se beijando num armário de vassouras! kkkk, e tipo, o harry, maldito argus! Agora terei de comprar um presente para ele! kkkkk. Mt bonitinha, amei totalmente! Parabéns!

    2012-10-03
  • Annabeth Lia

    ADOREEEEEEEEEEEEEEEEI, aaai muito boa, mesmo mesmo!! 

    2012-07-18
  • Giselle di Launnblecc

    Deus Pai Eterno! Amei Amei Amei Amei Amei Amei Amei Amei! Lindo lindo lindo!!!!!Muito lindo! Parabéns! 

    2012-05-06
  • Lunna Evans

    Lllllllllliiiiiiiiiiiiiiinnnnddddooooo! Harry e Ginny muito lindos e tem uma quimica indescretivél. 

    2012-04-04
  • i luv the marauders

    queria eu ficar trancada num armario de vassouras com harry potter. kkkkkkkkkkkkkkkkk sorry, n resisti

    2012-03-30
  • i missing your love lupin

    LINDO, AMEI PERFEITO ! VS DEVIA ESCREVER MAIS DESSES TIP´OS 

    2012-03-29
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.