Foi tudo um sonho? Ano 2
E então aqui estou eu, em casa, sem Hogwarts, sem nada para fazer. Decidi mandar uma carta aos meus melhores amigos, Harry Potter e Ronald Weasley.
“Caro Harry,
Estou escrevendo essa carta para saber como estão suas férias. As minhas estão sendo cansativas, não vejo a hora de voltar para Hogwarts e aprender mais sobre o mundo bruxo, ainda não recebi minha carta da escola com os novos materiais, estou até me perguntando se o ano escolar que se passou foi mesmo real, mas então eu vejo fotos que Hagrid me deu no Natal e percebo que somos realmente bruxos. Espero que seus tios não estejam brigando tanto com você. Meus antigos amigos não fazem ideia do que sou e não tenho falado tanto com eles ultimamente.
Aguardo notícias, Hermione Granger”
“Caro Ron,
Como estão suas férias? Espero que tudo esteja correndo bem, ainda não recebi minha carta com os pedidos dos novos materiais, mas assim que receber podemos combinar de nos encontrarmos no Beco Diagonal com Harry. Você recebeu notícias dele ultimamente? Estou até me perguntando se ele existe realmente, pois não recebi nenhuma correspondência dele até agora.
Espero por notícias, Hermione Granger.”
Peguei uma coruja emprestada do correio bruxo já que eu não tinha uma e mandei as cartas aos garotos, agora só me restava esperar as respostas. Uma semana depois eu continuava trocando cartas com Ron, mas nada de Harry, Ron disse que também não obteve respostas. O aniversario de Harry estava chegando e seu presente já estava comprado. Mandei uma coruja para Harry com seu presente e um recado de feliz aniversário. Não recebi resposta e Ron me disse que iria à casa de Harry ver se tudo estava bem. Disse para ter cuidado e fiquei me perguntando como Ron chegaria na Rua dos Alfeneiros. Agora só me restava esperar até o próximo dia para saber como Harry estava e se Ron conseguiu falar com ele.
Acordei com uma coruja batendo na janela do meu quarto. Era a coruja de Ron, será que ele conseguiu falar com Harry?
“Olá Mione,
ontem Fred, George e eu fomos até a casa de Harry e você não vai nem acreditar. Ele estava trancado no quarto, sem as coisas que fossem ligadas a Hogwarts. Janelas com grades e tudo o que possa imaginar, a gaiola de Edwiges também estava trancada, com um cadeado, para Harry não mandar nenhuma carta a nós, mas esse não é o motivo de Harry não ter lido nossas cartas. Harry disse que um elfo doméstico apareceu pulando na sua cama dizendo para não voltar para a escola pois uma coisa terrível iria acontecer nesse ano. Estou ficando preocupado, mas esse não será motivo para desistir de voltar a Hogwarts. Harry voltou conosco, na verdade ele fugiu de casa, no carro voador do papai. Acabamos de receber nossas cartas de Hogwarts e os materiais são bem carinhos.
Até mais,
Ron”
Combinamos de nos encontrar no Beco Diagonal na quarta-feira. Logo que enviei a coruja a Ron recebi outra com a lista de materiais desse ano. Desci as escadas e fui para a cozinha, meus pais estavam conversando sobre um paciente que mordeu a mão de papai na ultima semana (eles são dentistas). Disse sobre a carta da escola e eles concordaram em ir na quarta-feira comprar as coisas.
E um dos dias mais esperados do ano chegou, eu iria comprar meu novo material e vestes novas, eu cresci! Iria rever meus amigos e me lembrar de que o mundo bruxo realmente existe.
Nos encontramos na Floreios & Borrões mas Harry não estava lá. Perguntei para Ron onde estava e ele me disse que deve ter saído em uma lareira errada pela Rede de Flu. Olhei pela janela da livraria e vi uma pessoa um pouco maior que o normal, era Hagrid, sai da loja e fui correndo rever meu grande amigo e vi que Harry estava caminhando ao seu lado. Ron e sua família também os viram e vieram saber como Harry estava. Quando conseguimos ficar longe da família Weasley Harry nos disse que encontrou Draco Malfoy e seu pai na Borgin & Burkes vendendo alguma coisa. Entramos no Gringotes e meus pais estavam trocando o dinheiro, senhor Weasley ficou encantado em encontrar meus pais. Eles foram para os cofres subterrâneos e então Ron me disse:
- Te espero lá no fundo.
E então depois de todos pegarem o dinheiro voltamos para a livraria e fomos procurar nossos novos livros, a maioria era de Gilderoy Lockhart, um homem lindo, forte e corajoso que dispensa explicações. Só quem o vê sabe como é. Mas quando fomos pagar os livros que precisaríamos percebemos uma agitação. O próprio Lockhart estava lá dando autógrafos e uma entrevista para o Profeta Diário. Lockhart viu Harry e resolveu tirar fotos com o garoto. Depois disso saímos da livraria para tomar alguma coisa no Três Vassouras, mas Malfoy apareceu dizendo besteiras, o Sr. Lúcio Malfoy apareceu e o Sr Weasley também, não deu em outra, os dois brigaram no meio da livraria, que coisa horrível! Mas o Sr. Malfoy mereceu.
Mamãe, papai e eu voltamos para nossa casa depois de uma longa conversa com a família Weasley e Harry.
Os últimos dias de férias demoraram a passar, não troquei mais cartas com os meninos já que faltava pouco para nos encontrarmos. E finalmente dia 1 de setembro chegou. Minhas malas já estavam prontas, meus pais e eu fomos à estação e tudo estava dando certo. Atravessei a barreira entre as plataformas nove e dez. Procurei por Ron e Harry, mas não os encontrei. Provavelmente já entraram no trem e não me esperaram. Me despedi dos meus pais, disse que não deixaria de mandar noticias. Procurei pelos dois nos vagões e não os achei, onde aqueles dois se meteram?
Achei Gina, a irmã mais nova de Ron e perguntei sobre eles. Ela me disse que procurava por eles também. Decidimos encontrar um vagão para nos sentarmos. Encontramos um em que estavam Neville, Dino e Simas. Eles não viram os meninos também. Eles poderiam estar em outro vagão, conversando sobre qualquer coisa, nada de grave aconteceu com os dois. Eles poderiam estar rindo de nós nesse exato momento. Ficamos conversando e logo estávamos perto de Hogwarts. Trocamos as roupas de trouxas por nossos uniformes.
Chegamos ao Salão Principal e era estranho ver os novos alunos com carinhas de medo passando por mim. E pensar que ano passado era eu. O Chapéu Seletor contou uma nova musica, dizendo sobre os fundadores da escola, e colocou os alunos em suas casas. E então eu olhei para a mesa e não encontrei Harry e Ron, olhei para a mesa da Corvinal e vi uma garota muito loira me encarando, seus olhos eram enormes e eu não a reconhecia.
Gina entrou para a Grifinória! Ela seria uma grande amiga, disso eu tinha certeza.
O jantar estava ótimo. Mas todos estavam cansados da viagem, então fomos rapidamente aos nossos dormitórios. Tentei encontrar Harry ou Ron, mas nada. Conversei com Gina e ela me disse que foi um alivio estar na Grifinória. Estávamos tão cansadas que só trocamos mais algumas palavras. Fui me deitar e não tinha visto os garotos ainda. Resolvi procurar os dois. Encontrei os dois e perguntei tudo o que podia, eles me disseram que chegaram à escola voando. VOANDO, COMO ELES FIZERAM ISSO? OS DOIS SÃO IDIOTAS, PODERIAM TER SIDO EXPULSOS, AH EU NUNCA VOU PERDOÁ-LOS.
No dia seguinte eu apenas os cumprimentei formalmente. Ron recebeu um berrador de sua mãe, acho que isso era um pouco vergonhoso demais, eu quase tive pena de Ron, mas ele aprenderia a cumprir seus deveres de aluno.
As aulas foram como sempre, mas a de Defesa Contra as Artes das Trevas nos trouxe enormes surpresas, Lockhart seria nosso professor esse ano e sua primeira aula não foi muito encorajadora. Diabretes da Cornualha foram soltos na sala e Lockhart não conseguiu controlar. Saiu correndo para seu dormitório e na sala de aula só restaram quatro alunos. Harry batia nos diabretes com tudo o que via pela frente, Ron não teve nenhuma reação, Neville estava preso no alto da sala.
Consegui me lembrar de um Feitiço Congelante e conseguimos nos livrar dos bichinhos.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!