Passado doloroso



Oi gente! Pouco tempo para escrever. Tentarei fazer o máximo para postar um por semana. :D

Espero que agrade, boa leitura!
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Em um passado distante...


-Sr. Harris! Que prazer revê-lo!!! - Astoria cumprimentava feliz o amigo médico. Fora ele que a ensinara tudo sobre arte. - Esse é meu namorado, Draco Malfoy.


-Como vai, senhor...? Nome diferente esse seu. - Draco apertou a mão e repetiu seu sobrenome um tanto exasperado. O homem sorriu bondosamente. - Esse é o rapaz de quem tanto ouço falar? Belo tipo o dele...


Astoria sorriu abertamente e Draco não pode deixar de agradecer o elogio, muito embora, parecesse mais um modo rabugento de falar.


-Eu o trouxe novamente. Finalmente você o conheceu.


-Como vai o estudo, minha querida? - o senhor perguntou lançando um olhar piedoso para Malfoy.


-Muito bom. É realmente impressionante. Hoje vou olhar novamente mas, mais  detalhadamente, os quadros abstratos. Se bem que, minha paixão são as fotos.


-Boa escolha, senhorita. E você? - ele mudou a atenção para Draco.


-O que tem eu?


-Que parte lhe agrada mais? - continuou o senhor demonstrando um pouco de impaciência.


-A abstrata. Sem dúvida alguma.


O senhor analisou a expressão de Draco e sorriu calmamente.


-Você deveria olhar a parte do segundo andar. Tem quadros realmente fortes e condizentes com seu porte, senhor Malfoy. - o senhor indicou.


Draco agradeceu mentalmente pelo homem ter ido embora e Astoria o repreendeu por ser tão frio e grosseiro com as pessoas.


-Você PRECISA mudar. - ela falava e Draco escutava respirando fundo.


-Prometo que vou tentar. Vou tomar um café.


-Ficarei por aqui mesmo.


Draco se viu no segundo andar como o senhor falara e virou-se para o barzinho. Pretendia tomar um drinque quando viu Hermione Granger conversar com um grupo de pessoas. Ela chamou a atenção dele. Seu cabelo cacheado balançava em suas costas a medida que ela sorria satisfeita por estar ali entre as pessoas. Estava com uma calça preta um pouco larga mas bastante elegante e uma blusa transparente tendo por baixo uma camiseta igualmente preta. O ponto chamativo estava em seus sapatos vermelhos de salto fino. Depois de olhar por completo, definitivamente, Hermione estava deslumbrante na opinião de Draco Malfoy.


-Boa noite, Granger. - ele falou forçadamente.


-Malfoy? - ela se assustou. - O que faz aqui? Aconteceu algo?


Na opinião de Hermione, Draco estar em uma galeria dia de sexta a noite poderia significar muita coisa menos que ele tenha interesse por arte.


-Sua surpresa me ofende, Granger. Na minha família existe a adimiração por arte e cultura. Espantoso mesmo é isso vir de uma família comum.


Hermione preferiu ignorar o comentário sobre sua família.


- Olhando esses quadros? - ele averiguou a parede detrás delas. - São bonitos. Fortes. Bastante desenhado. Isso exige muita concentração e entendimento, Granger. Acho que essa área não é para você. Deveria estar nas esculturas ou fotos. Abstrato é para quem tem a mente aberta, o que não é o seu caso.


Hermione continuou a olhar e a manter-se calada.


-Esse aqui, por exemplo. Tem bastante vermelho. O que você pensa ao olhá-lo?


-No seu sangue escorrendo de várias partes do seu corpo e eu o usando para pintar um outro quadro.


-Ha. Não me provoque, Granger. Você pintar um quadro com meu sangue? Muito cruel de sua parte, não acha?


-Não. - ela respondeu percebendo que ele não notou a palavra OUTRO na frase anterior. - É um quadro de raiva. Lembra bem você.


-Então, deixe-me ver quem fez que irei procurar o pintor para cumprimentá-lo por isso. - ele olhou no lado esquerdo da parte inferior do quadro. - GRANGER?


-Hum?


-Você não presta!


Draco saiu de junto dela com raiva e procurou Astoria para sair dali prometendo nunca mais pôr os pés naquele local novamente.


O que não conseguiu cumprir.


Draco não conseguiu dormir. Pensava no porquê do quadro lembrá-lo. Era irritante e irônico que Hermione tenha feito uma das artes mais bonitas que já vira e lembrar-se dele. Não resistindo, foi até a galeria cedinho para que ninguém o visse olhando o quadro de Granger, sua inimiga mortal.


Assim seguiu. Draco acordava ia ver o segundo andar daquele local. Até ter-se passado um tempo e uma tragédia ocorrer na vida dele.


Sábado a tarde. Astoria vestia o que mais gostava do seu guarda roupa, um vestido verde escuro. Ela gostava de colocar um colar de pérolas para combinar e Draco sempre a elogiava quando a via assim. Sua varinha no bolso do casaco para caso precisasse. Ele a convidara para ir à galeria. Não que algo tenha mudado, mas já era um local dos dois, algo íntimo.


Passearam por todos os locais e ela sempre exclamava aqui e ali ao perceber mais um detalhe perdido naquilo tudo. Sua expressão de alegria e seu encanto com as pessoas fazia Draco sorrir e se tornar mais amigável com os outros.


Sr. Harris falava animadamente sobre uma nova loja aberta na avenida principal. Draco era mais favorável a ele e sempre era atencioso quando o via.


Astoria reclamou de que tinha acabado o café preferido dela e que ia na cafeteria de frente para pegar um copo enorme, como ela gostava. Draco não se agradou e pediu para que deixasse para mais tarde, mas ela insistiu que para melhorar o humor só tomando uns goles de capuccino com açúcar. Ele aceitou a contragosto e juntamente com senhor Harris e esposa, foram acompanhá-la até a porta.


Astoria franziu o cenho com o sol quente que castigava as pessoas fora. Virou-se para Draco e deu um beijo doce entregando seu casaco e dizendo que a esperasse ali, que ela voltaria rapidamente. O que nunca aconteceu...


Astoria, com seus saltos, parou para atravessar tranquilamente. Ela nunca se precipitava em nada e foi igualmente naquele dia. Andou ao ver a avenida tranquila e foi quando chegou no meio dela que seu coração quase parou. Um caminhão desgovernado surgiu da via oposta e ela prourou sua varinha que, como uma peça pregada pelo destino, estava no casaco entregue a seu namorado. Draco conversava com sr. Harris e não percebeu que ela vinha correndo de volta. Seu salto, para lhe jogar ao chão, quebrou quando ela quase alcançava a calçada que dava para a porta. Golpe do destino. Tragédia marcada. O caminhão ainda acertou-na e todos correram horrorizados para ajudá-la. Sr. Harris mais ainda. Ele fez todos os primeiros socorros, pessoas gritavam, outras chamaram a ambulância, mas Draco estava imobilizado pelo terror e pelo choque da cena em sua frente. Assustado, pegou a varinha em seu bolso e a retirou para fazer alguma coisa para curá-la, mas o quê? Ele não era medibruxo. E pensando em como ajudar viu sua amada dar um último suspiro segurando sua mão.


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  O que foi que vocês acharam? Será que vão me contar? kkkkkk

:*

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Comentários (4)

  • Mohrod

    eu morri! :O to toda arrepiada!!! por favor, atualiza logo!!Beijinhos 

    2012-10-03
  • Her Granger Malfoy

    Vou sim Di.lua. Sábado posto, espero que goste do que vem por aí ;)Sei que já agradeci seu coment, Hilary, mas agradeço de novo, muito fofo e sempre vc ler e comenta. Muito obrigada! :) 

    2012-03-15
  • Coelha dos Lovegood

    Gostei, deixa um gostinho de quero mais na historia...Vai continua neeh? 

    2012-03-14
  • Prado Soares

    nosssss.... ui!!! pesado... diferente... adorei mesmo... ainda mais sabendo alguns pedaços sem sentido né? assim vc me deixa doida! kkkkkk me deixa mais curiosa ainda... e nossa... cadÊ o rony??? aaiiinnn... as vezes eu te odeio (brincadeirinha, te amo!) sauhshsahsausahsauh não demora pra postar, her... e comece a liberar pedaços que fazem sentido!!!! kkkkkkkkkkkkkk 

    2012-03-13
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