Reecontros



CAP II – O reencontro





Como num mergulho ela acordou. 03h20min da manhã. A lua brilhava na janela. Aquele sonho não saía de sua cabeça. Fora tão... Bom?Não!Não Ginny Weasley, ela repetia para si mesma, como pode se esquecer?!Era Tom Riddle, Voldemort sua tola! Por que, depois tentar matá-la na Câmara Secreta ela teria sonhos eróticos com ele?





Não muito longe dali, a cicatriz de Harry queimou como brasa. Lembrava-se perfeitamente de seu sonho, Tom Riddle e Lúcio Malfoy ao seu lado, conversando. Riddle mencionara uma garota... Virgem, sangue puro, que fosse amada por Potter... Lúcio Malfoy sugerira Cho, mas Riddle ignorara a possibilidade, ele sibilava um nome, o qual não podia esconder o grau de excitação ao pronunciá-lo: Virginia Weasley. Harry suava e tremia procurando seus óculos, sem conseguir tirar aquela cena da cabeça.





Gina trabalhava na biblioteca de Hogwarts, naquela manhã vestia um vestido simples champagne e os cabelos soltos caindo na cintura. Estava de ótimo humor. Alguns garotos do sexto ano abaixavam-se propositalmente para avistar suas pernas, mas Gina apenas os ignorou. Ainda podia se lembrar dos momentos de agonia que passara com o diário de Tom Riddle. O dia fora calmo, era inverno em Hogwarts, a noite se aproximava deixando transbordar pela janela sua imensa escuridão. Todos já haviam ido dormir, o silencio do castelo a incomodava. Os livros empoeirados estavam enfileirados descuidadosamente nas prateleiras. Gina poderia usar magia, mas preferiu pegar uma escada para arrumá-los. Fez uma cara de nojo ao se deparar com um livro de poções, recordando-se das aulas de Snape. Depois que todos já estavam em seus lugares, restava apenas um pequeno livro no chão. Ela abaixou-se para pegá-lo e de repente sentiu que uma enorme barra de gelo escorregava pelo seu estômago.

_Surpresa, Gina?

Era ele, era Tom Riddle, Gina simplesmente apertou os olhos e os abriu novamente na esperança de ser outra vez um sonho. Mas não era. Ela ainda estava lá, parado, seus olhos frios a torturavam. Gina pegou o diário e o colocou sobre a mesa.

_Você vai me...?_ela foi interrompida.

_Não Gina. Afinal, por que o faria?Se agora é somente de você que preciso.

_De mim?_a naturalidade invadiu sua voz, era como se não tivesse falando com o Lorde das Trevas.

_Sim, Gina. Agora mais do que nunca. Você sabe Gina, você sempre soube que eu iria me reerguer. Quando eu fui destruído naquela câmara, assim como Potter, você absorveu um pedaço de mim. Infelizmente Gina, você absorveu uma parte de mim que eu julgava morta: O amor Gina. E agora eu preciso de seu corpo, para finalmente meu poder se consolidar!_seu tom de voz era ameaçador.

_Ah, Riddle... _sua voz se encheu de coragem_ Você sabe que não pode fazer nada, eu amo o Potter.

_Não seja tola Gina!_ele parecia exaltado_ Não vê?Nem o chama mais pelo nome!E mesmo que se recuse a se unir a mim, eu tenho um dom muito grande em conjurar maldiçoes imperdoáveis. _ apesar de suas ameaças ele não parecia que iria amaldiçoá-la. _ Ah Gina, mas isso não será preciso. Seu coração é meu Gina, não percebe?!

Era verdade. Ela sentia coisas bem estranhas quando estava em companhia de Riddle. Ele começou a se aproximar. Ela não sabia porque, mas não conseguia se mexer. Tom agora a agarrara pela cintura, a oura mão acariciava levemente seus cachos. E então a beijou. Aquele beijo que ela imaginava tão frio parecia a queimar por inteiro. Era tão bom que, por mais que a razão lhe dissesse para parar, seu corpo dizia que não. Um ruído ecoou no corredor, o beijo foi interrompido.

_Voltaremos a nos ver, naturalmente. _ele já andava em direção a porta. Antes que Gina pudesse argumentar ele desapareceu no corredor.

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