Primeiras Aulas



 



Antes de sair do salão principal Alvo pode notar que Tiago se mostrava atordoado e preocupado, com aquilo que estava acontecendo, ele se mostrava em estado de choque assim como Fred, sera que eles teriam algo haver com aquilo?
Alvo rezara para que não, sabia que eles não podiam ter feito aquilo, mas era meio suspeito...
Ele se lembrara das ultimas palavras de sua prima, ela disse que iria procurar os dois, pois os vira em uma atitude suspeita, Alvo tentara afastar os pensamentos do que estava acontecendo, seu irmão não podia ser ele.
Os alunos da Sonserina foram levados para seu salão comunal que ficava nas masmorras, a monitora era Luciana Malfoy, irmã de Scorpio, que olhou para ele e para Alvo com uma feição raivosa, principalmente para Alvo em quem manteve o olhar por um longo tempo.
A caminho do salão comunal, eles foram abordados por um garoto moreno de olhos verdes e cara achatada, estava do seu lado um garoto alto e gordo no maior estilo brutamontes, eles se dirigiram a Scorpio como se já se conheciam.

_ então Malfoy - disse o garoto de cara achatada - vejo que não envergonhou seu pai indo para a Grifinoria, mas que por outro lado esta envergonhando o nome da sua família andando com um Potter.

_ isso é problema meu Zabini - disse Scorpio feroz - eu escolho meus amigos.

_ serio? - disse Zabini - você chama esses... - ele olhara para Alvo e os Gêmeos, para seu olhar alguns minutos em Lorcan que insistia que havia mormanezes, seja lá o que isso fosse dentro das armaduras, Lysander discutia com ele como sempre, e por fim a armadura fora derrubada pelo garoto que com pena viu que não havia nenhuma criatura ali, e depois seu olhar retornara para Alvo a quem deu o sorriso sínico - de seus amigos? Você logo ira perceber que nem todos os bruxos são como nos, e alguns envergonham o mundo bruxo e a casa que eles representam, junte-se a nos e você conhecera aqueles que são realmente importantes, não pessoas que vivem apenas da fama de seus pais.

Alvo sentira raiva, ele nunca se gabara ou tirara vantagem de algo apenas por ser filho de Harry Potter, está certo, o Tiago fazia isso, quantas vezes seu irmão conseguiu sair com uma garota apenas por conta de seu sobrenome? Alvo já perdera a conta disso.
Zabini o encarara novamente, e por fim estendera a mão a Scorpio com a intenção de apertar a mão do outro, em sinal de concordância ou amizade, mas aquilo não ocorrera.

_ acho que tenho capacidade o suficiente para escolher meus amigos - disse Scorpio com ódio - agora se você e o Goyle me derem licença, tenho que ir.

_ ira se arrepender Malfoy - disse Zabini - ira se arrepender seriamente de um dia ter virado as costas para mim.

_ isso foi uma ameaça? - disse Scorpio rindo - vindo de você isso mais me parece uma piada, pois eu duvido que tenha coragem para fazer algo contra mim.

_ não duvide Malfoy - disse Zabini - sou capaz de azara-lo no menos descuido seu.

_ O que está havendo aqui?

Uma voz veio de trás dos garotos, era o professor Slughorn, Diretor de da casa, Alvo ouvira sobre o professor, sua tia Hermione tinha um certo carinho pelo professor de poções.

_ nada professor - disse Zabini- nada mesmo.

_ espero que o que disse é verdade - disse Slughorn - não gosto de mentiras, muito menos de confusões envolvendo membros da Sonserina, e você Zach espero que não faça mais isso, e o senhor, senhor Malfoy, espero não vê-lo em encrencas, do contrario terei que tomar atitudes drásticas.

_ sim senhor - disse Scorpio sem compreender o que estava acontecendo, apenas dissera para Zabini não fazer mais isso, já a ele restara um aviso e uma ameaça.

Alvo também percebera o tom de voz do professor mudar quando se dirigira a Scorpio, mas ao ver o professor se lembrara de sua prima, queria saber como ela estava, e aquela era a melhor oportunidade.

_ como vai a Molly, professor? - disse Alvo - ela está bem?

_ infelizmente não Alvo, meu caro, o estado de sua prima é um estado delicado - disse Slughorn - ela precisa de cuidados e vai demorar um pouco para voltar a consciência e se recuperar por completo, eu e madame Pomfrey trabalharemos em conjunto para ajudá-la, agora você tem que descansar, amanhã será um dia agitado.

Slughorn vira as costas para Alvo, que ficara temeroso, sua prima certamente estava ferida, e seriamente para precisarem da ajuda do professor para curá-la.
Alvo desvira seus pensamentos de Molly, ao ser chamado por Scorpio e Lysander, ao que parecia Lorcan prendera sua cabeça no elmo da armadura, com muito custo os três garotos conseguiram retirar Lorcan daquela situação vergonhosa.
Eles se perderam do grupo da Sonserina, estavam sozinhos, decidiram então procurar alguém para levar-los até o seu salão comunal, mas parecia que o castelo havia ficado deserto, não havia ninguém, nenhum ruído além de Lorcan falando, mesmo que ninguém o respondesse, ele contava que morganezes eram espíritos negros em forma de morcegos que gostavam de locais escuros, e que conseguiam causar brigas e desavenças entre pessoas, ele dizia que talvez fosse por isso que ocorrera a quase briga de Scorpio e Zabini.

_ bem que eu queria que fosse isso Lorcan - disse Scorpio - mas conheço Zabini e Goyle a minha vida toda, eles são desprezíveis, não sei o que passa pela cabeça do meu pai de achar que devo ter amizade com aqueles trastes.

Fora então que viram alguém saindo apressado de uma sala, essa pessoa estava encapuzada e andava encurvada e com longos passos, ao se deparar com os garotos pareceu surpresa, e recuara de costas com passos curtos e cuidadosos para depois se por a correr.

_ hei espere - disse Alvo - quem é você?

Os garotos se puseram a correr, a figura parecia amedrontada, apavorada por conta como um diabo fugindo do inferno, fora então que após uma perseguição que levara algum tempo, eles o perderam de vista.
O vulto entrara em um corredor e desaparecera deixando apenas um frasco quebrado.

_ O que é isso? - disse Alvo

Lorcan se abaixara e com a ponta do dedo pegara um pouco da substancia no chão e levara a boca. Scorpio e Lysander ficaram ruborizados, Alvo apesar de achar aquilo nojento e nada higiênico, não esperava outra coisa do amigo, e se segura para não rir.

_ VOCÊ É LOUCO? - disse Lysander um tanto exaltado - ISSO É PODERIA SER VENENO!!! VOCE PODERIA TER MORRIDO ENVENENADO!!!

_ é poderia - disse Lorcan - mas era o único jeito de saber o que é.

_ se não fossemos gêmeos, duvidaria do nosso parentesco - disse Lysander - onde já se viu? Provar uma poção que desconhece... Até crianças pequenas sabem que isso é errado...

_ mas ai - disse Alvo - o que é?

_ desconheço essa poção - disse Lorcan - mas o gosto é familiar... Lembra... Xixi de duende.

Scorpio e Alvo se encararam enojados e Lysander levara a mão a testa não acreditando que seu irmão dissera aquilo, seriamente Lorcan Scamander era um garoto muito estranho.

_ como você sabe o gosto de xixi de duende? - disse Scorpio em meio a uma careta

_ nem pergunte... - disse Lysander - e você - disse apontando o dedo para o irmão - não se atreva a responder.

_ simples - disse Lorcan - quando estivemos na America do Sul convivemos com curandeiros tribais, aprendemos poções primitivas e curativas e esse era um dos ingredientes mais comuns, juntamente com cátaro de trasgo, tripas de hipogrifo, sangue de dragão, vomito de eruperante, pêlos nasais de elfo domestico, veneno de aranhas gigantes, entre outros, e podemos dizer que eles não eram muito organizados e por acidente confundi o xixi de duende com limonada, não é tão ruim se querem saber, é um tanto apimentado e acido.

_ você não precisa dizer isso - disse Lysander com o rosto completamente vermelho de vergonha do irmão - não precisava mesmo.

_ estamos nos desviando do assunto - disse Alvo tentando voltar ao fato que os levara até ali - o cara encapuzado, quem será que era?

_ não sei - disse Scorpio - ele saiu da sala de poções apressado como se tivesse fazendo algo errado.

_ com certeza estava - disse Lysander e ele olhou para Lorcan que se agachara novamente do lado da poção quebrada - não se atreva...

_ eu não vou fazer nada - disse Lorcan - acham que essa poção era importante?

_ deve ser - disse Alvo - devíamos avisar a Diretora Minerva ou algum professor...

_ sim, mas amanhã - disse Scorpio - temos que achar o caminho de volta para o salão comunal.

Com muita dificuldade e informações erradas dadas por um fantasma que mais tarde se revelara Pirraça, o poltergeist, que fora visto rindo da cara deles, quando eles deram em um beco sem saída. Por sorte o Barão sangrento, o fantasma da Sonserina aparecera para ajudar e os guiara até a passagem.
Eles chegaram ao salão comunal, onde Alvo sentiu os olhares nele e pode sentir varias pessoas cochichando a seu respeito, certamente notaram sua falta, ou seria o simples fato de ser um Potter na Sonserina que estava fazendo com que tivesse tanta atenção? Só sabia que aquilo o deixara desconcertado e quase de imediato subira para dormir assim como os outros três.


 


Após uma noite conturbada onde os garotos ficaram conversando sobre o que teria acontecido com Molly, e varias teorias mirabolantes e sem sentido, como a de Lorcan que sugeriu que ela tinha sido atacada por erbulioides, seja lá o que fossem essas criaturas.
E tinha também o vulto negro que saira da sala de poções e que eles haviam seguido até perdê-lo de vista, estariam relacionados? Scorpio acreditava que sim, Lysander acreditava que não, dizia que certamente era o professor Slughorn saído de sua sala, Lorcan dissera que ao menos que o professor tivesse tido um encontro com flashguililes ele não teria tanto animo e disposição para correr tanto, e Alvo... Bem, ele não possuía opinião... Tudo estava muito confuso ainda...

Eles desceram para em direção ao salão principal, para tomar seu café da manhã, os garotos esperaram que os assuntos em questão fossem comentados pela professora Minerva, mas infelizmente ela não dissera nada, apenas que Molly se encontrava em estado instável e que se recuperaria em breve.
Scorpio acabara de pegar o horário do dia, e se mostrava muito chateado com ele.

_ olhe só para isso - disse Scorpio - teremos aulas duplas com a Grifinoria hoje, sabe o que isso significa?

_ teremos aula com a Rose? - disse Alvo - o que isso tem? Ainda está bravo com ela?

_ e não deveria estar? - disse Scorpio - sua prima é pior que um trasgo montanhês dançando balé, mal me conhece e chegou me atacando? Que tipo de pessoa faz isso?

_ eu acho que se vocês dois parassem de brigar veriam que tem muito em comum - disse Alvo - me dá o horário quero dar uma olhada.

Ele passara o horário novo a Alvo, que pegara e lera em voz alta para os outros ouvirem.



1° tempo: Transfiguração - professor Teddy Lupin - aula dupla / Grifinoria
Inicio 07h30min / termino 09h 30min.
2° tempo: Poções - professor Horacio Slughorn
Inicio 10h: 30min / termino 12h: 30min.
3° tempo: Herbologia - professor Neville Longbottom - aula dupla / Lufa-Lufa
Inicio 01h: 30min / termino 03h: 30min.
4° tempo: adivinhação - Professora Sibila Trelawney
Inicio 04h: 30min / termino 5h: 30min.





_ pensei que fossemos ter adivinhação só no terceiro ano - disse Lorcan que lera a carta sobre o ombro de Alvo, sem este perceber dando um grande susto no amigo.

_ sim, mas a professora McGonagall mudou para matérias obrigatórias desde o ano passado - disse Lysander - assim como Trato de Criaturas Mágicas, nossa mãe já comentou isso, está lembrado?

_ como se historia da magia já não fosse uma matéria entediante tem mais essa - disse Scorpio - pelo menos não temos aula com meu pai hoje.

_ o que tem ele? - disse Lysander - só por que ele é seu pai não quer ter aulas com ele?

Os garotos não receberam uma resposta, Scorpio por algum motivo não gostava de falar muito de sua família, Alvo pensou então que não era bom tocar no assunto, seguiram para a aula de transfiguração por sorte chegaram alguns minutos antes do professor.

Lorcan trazia em seu ombro Harvey seu corvo de estimação, o qual levava para todo o lugar, nesse momento Harvey degustava um pedaço de um biscoito de aveia.

_ tem mesmo que levar esse corvo para todo o lugar? - disse Lysander - você espera mesmo que os professores irão permitir ele nas aulas?

_ por que não? - disse Lorcan - isso é contra as regras?

_ é sim - disse Lysander - isso é obvio.

Teddy entrara na sala, se mostrava no mesmo visual que fora visto no jantar da noite passada, com exceção que não usava o pesado casaco de couro e seus cabelos se encontravam na cor azul celeste.

_ bom dia classe - disse Teddy com um tom amistoso escrevendo no quadro negro seu nome e o nome da matéria - sou o Professor Teddy Remus Lupin e lecionarei Transfiguração, algum de vocês poderia dizer o principio da matéria?

Ninguém respondera, permaneceu o mais grave silencio que fora quebrado por Rose que erguera a mão sendo que Lysander alguns segundos depois.

_ Ensina transformação através da magia, à mudança de um objeto em outro. - disse Rose - Alunos até o quinto ano aprendem tópicos da transfiguração de objetos e animais, também os feitiços de conjuração que no máximo fazem aparecer coisas pequenas e de desaparecimento.

_ excelente resposta Rose- disse Teddy - 10 pontos para a Grifinoria, um é isso que eu lhes ensinarei, mas se iram aprender dependem apenas da dedicação e do esforço de cada um de vocês.

Um garoto levantara a mão, ele era moreno e possuía os olhos verdes, sua cara lembrava muito a de um Bulldog este estava sentado do lado de um garoto grande e gordo que possuía uma feição de nojo e aparentava não ser muito inteligente.

_ o senhor não é um pouco novo para lecionar essa matéria? - disse o garoto - quero dizer o senhor se formou há quanto tempo? Parece um dos alunos do Sétimo ano, não sei se alguém tão jovem tem competência para lecionar uma matéria tão importante.

_ aparecia é algo um tanto quanto relativa meu caro... - disse Teddy

_ Zabini, Zach Zabini - disse o garoto

Alvo que já não gostava de Zambine, a partir daquele momento desenvolvera certa antipatia pelo garoto, como ele ousava dizer aquilo a um professor que ele mal conhecia.

_ a idade é algo relativo senhor Zabini - disse Teddy - a maturidade é o que define nossa idade, nossa aparência é algo singular, não é porque aparento ser jovem que não tenho competência e conhecimento para lecionar essa matéria, mas se minha fisionomia o abala dessa forma, posso alterar-la.

Rapidamente o rosto de Teddy começara a mudar, sua pele tomara um aspecto ressecado e enrugado como de uma ameixa desidratada, seus cabelos ficaram completamente brancos e finos como fios de seda, seus olhos embranqueceram e uma longa barba crescera em sua face, seu corpo antes musculoso tornara-se magricelo e frágil, ele agora aparentava um ancião ao final da vida.
A cara de espanto fora geral, Zabini tivera que recolher seu queixo do chão, pois tamanha era sua surpresa, e Alvo ria satisfeito, não havia motivos para reclamar do jovem professor, pois Teddy tinha estilo.
Teddy retornara ao normal e recebera aplausos dos alunos, uma garota animada levantara a mão e a balançava de um lado para o outro como se o professor não pudesse ver, ou como se estivesse no meio de uma multidão.

_ o senhor vai ensinar esse tipo de coisa para a gente? - disse a garota empolgada

_ não isso que acabei de mostrar é chamado Metamorfomagia - disse Teddy - não se pode aprender tem que se nascer com isso, é um dom hereditário, ou seja, que passa através das gerações de pai para filho, no meu caso minha mãe era metamorgomaga.

_ ah que pena - disse a garota e pode se ouvir vários sons de decepção

_ agora vamos voltar ao assunto da matéria transfiguração - disse Teddy - quero que falem de suas experiências com essa arte mágica, coisas que presenciaram, coisas que pensam que pode ter haver com transfiguração, etc.

Varias historias foram contadas, e Alvo ouvira cada uma delas e achava tudo aquilo fabuloso, não sabia muito sobre transfiguração, mas pelo pouco que sabia havia feito da matéria uma de suas favoritas, se interessara principalmente com a historia contada por Lorcan e Lysander que disseram que viram na ultima viagem que fizeram a Albânia viram um bruxo se transformar em um javali, Teddy dissera que aquilo se chamava animagia e era necessário grande conhecimento e muitos anos de treino e pratica para se tornar um Animago. Animago... Por que não? Seria uma idéia a se pensar...
A próxima aula fora poções, o professor Slughorn era no mínimo um tanto orgulhoso, mas isso não queria dizer que era um mau professor muito menos uma má pessoa, ele tratara Alvo, Lorcan, Lysander e alguns alunos diferente dos outros, já Scorpio era isolado e sempre que se dirigia ao professor para tirar alguma duvida era tratado com um pouco de desprezo. Após a aula ele pedira para que aqueles alunos ficassem e entregou a cada um deles um convite para uma festa de um clube chamado Clube do Slugue, Lysander ficara animado por ser finalmente reconhecido por sua inteligência apesar de não entender o porquê de Lorcan estava sendo convidado também. Eles seguiram pelos corredores atrás de Scorpio.

_ viu os professores não disseram nada do Harvey - disse Lorcan

_ isso porque eles eram legais, principalmente o professor Slughorn - disse Lysander - e ai vão na reunião do Clube?

_ eu não sei - disse Alvo - achei que ele deveria ter convidado o Scorpio ele não fez nada de mais para ele tratar-lo daquela maneira.

_ ele fez isso por conta da família dele - disse Rose que seguia o grupo junto de Alice sem os garotos perceberem - pelo que minha mãe disse, ele isola qualquer um que tenha na família alguém que pratique arte das trevas ou já praticou, acho isso muito injusto, apesar de se tratar de quem seja.

_ por que nos seguem? - disse Alvo

_ nos percebemos, quero dizer, eu percebi que estava sendo imatura em agir daquela forma no trem - disse Rose - o Malfoy não vale a pena para que eu acabe com a nossa amizade, por isso pelo bem dela, e para que você não fique mais chateado comigo, irei tolerá-lo, apesar de não querer ser amiga dele - comentou.

_ Alice, obrigado por colocar um pouco de juízo na cabeça da Rose - disse Alvo

_ o prazer foi meu Al - disse Alice

O grupo encontrou Scorpio admirando um anuncio no quadro de avisos com um grande sorriso na face.

_ eu acho que vou tentar - disse Scorpio - e ai o que me dizem? Vão tentar também?

Alvo vira o anuncio era sobre o time de quadribol da Sonserina, eles anunciavam vagas para Apanhador, Artilheiro e Goleiro. Alvo sabia que seu irmão jogava pela Grifinoria, era apanhador assim como o pai, sua mãe fora artilheira e jogara pelas Harpias, seu avô pelo que dizem foi um grande artilheiro, assim como a maioria de seus tios que jogara na época de escola, o quadribol e o desejo de jogar corria por suas veias, ele então decidira, faria o teste.

_ eu acho que vou tentar - disse Lorcan - quero ver se consigo a vaga de goleiro, papai jogou nessa posição em seus tempos de Hogwarts.

_ acho quadribol uma perda de tempo que podia ser aplicado em algo mais construtivo - disse Lysander - mas se quiserem participar, dou meu total apoio.

_ vou tentar - disse Alvo - acho que para Apanhador, meu pai jogou nessa posição, quero que pelo menos uma vez na vida ele sinta orgulho de mim e não do Tiago, por alguma razão eu sempre fico esquecido, apagado ao lado do meu irmão mais velho.

Ao dizer aquelas palavras ele sentira algo estranho, era como se aquilo o magoasse, aquela lembrança doía assim como uma ferida aberta que não ia cicatrizar tão cedo.

_ sei como se sente - disse Scorpio - papai também não me valoriza tanto quanto minhas irmãs, sempre as elogia pelas suas conquistas escolares e por compartilharem da mesma opinião dele, pelo menos com a Luciana é assim, a Narcisa sempre foi de certa forma criticada pelo meu pai, assim como eu, mas comigo ele é mais rígido e exigente que com elas, como se esperasse grandes coisas de mim, e é isso que farei, o deixarei orgulhoso, serei um dia capitão do time da Sonserina.

_ você conseguirá tenha certeza disso - disse Alvo esperançoso

_ não, nos conseguiremos - disse Scorpio abraçando Alvo pelo ombro - tenha certeza que nossos pais terão orgulho da gente algum dia, pode contar com isso, conseguiremos juntos o respeito deles.

Sem que os garotos vissem Draco Malfoy observava a cena por de trás de uma coluna, ele olhava de certa forma rancoroso pelo fato de seu filho ser amigo do Cabeça Rachada Potter, mas de certa forma sentia um pouco de orgulho ao ver seu filho querer provar seu valor a ele e conquistar sua admiração, por mais que ele achasse que aquilo não fosse necessário.


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