O Sonho




CAPÍTULO 13 - O Sonho -



 


     
Incrível! Sobreviveram a uma aula do Seboso do Snape sem receber nem ao
menos uma detenção! Isso traria mais disposição para o jogo de Quadribol
daquele dia. Mas antes, tinham que esclarecer algumas coisas com Hagrid. Se tem
um bicho gigante no colégio, ele sabe, se tem alguma coisa guardada aqui, ele
vai saber.


     
Os quatro - Hermione, Harry, Rony e Antônio - foram, naquela nova manhã,
depois da aula de Severo Snape e uma noite que não se pode chamar de
bem-dormida, para a cabaninha de Hagrid, e Harry bateu a porta. Ouviram um
"Entre", e obviamente, entraram. Hagrid estava com uma aparência
cansada, sentado em sua mesinha e tomando alguma coisa. Assim que avistou quem
eram os visitantes, ele se alegrou, deixando sua aparência de segundos antes
pra trás.


     
- Olá, crianças! Como vai? Não me visitam... Porque não vieram todos?
Não estão gostando dos meus bolinhos?


   
  
- Não, Hagrid! Que isso?! Nós adoramos seus bolinhos, mas
hoje tá todo mundo ocupado, tem um exame muito próximo - disse Hermione com
sua eficiência.


     
- Que bom! Qual o assunto?


     
- Que tal - começou Rony - aquele cachorrão do terceiro andar?


 
    
- Conheceram o Gold?


     
- Gold? Como assim - questionou Harry, com uma sobrancelha erguida


     
- Gold Fang, meu cachorrinho...


     
- Cachorrinho? - perguntou Rony, sarcástico - Não quero nem pensar o
que é um cachorrão pra você, Hagrid.


     
- Mas... Hagrid? O que aquele bi..., quer dizer, Gold Fang, guarda? -
perguntou Harry, fingindo que aquela conversa era normal; a de sempre.


     
- Isso não é da conta de meninos do primeiro ano! Isso é da conta
apenas de Dumbledore e Morgana Hitler! Eu não devia ter dito isso... Não
devia ter dito isso... Não devia ter dito isso...


     
- Morgana Hitler?


     
- Biblioteca.


     
O quarteto foi em direção à biblioteca. Naquela Sexta as aulas já
haviam terminado, precisavam aproveitar. E aproveitaram. Olharam três estantes
dos dois lados, mas sem resposta. Desistiram e foram pro Refúgio. Lá estavam
Marcella cochilando - como sempre -, Sophia lendo, com interesse, o livro trouxa
que Hermione dera, Stuart não estava lá e muito menos Catherine. Harry teve um
ligeiro receio - o que estariam fazendo os dois?


     
- Oi gente...


     
- O que descobriram? - perguntou Marcella, acordando de repente,
interessada


     
- Quase nada. O nome do cachorrão é Gold Fang. Ele está guardando atrás
da porta uma coisa que interessa apenas à Dumbledore e uma tal Morgana Hitler,
que pesquisamos, mas nada encontramos.


     
- Pesquisa na nossa mini-biblioteca.


     
- Boa idéia!


     
Rony suspirou com a idéia; ler livros, além de não ser seu forte, não
era uma coisa que ele fazia assim, espontaneamente. Antônio, que permaneceu
calado até ali, tinha um olhar perdido, não sabia de nada que estava fazendo
ou o que estava acontecendo. Não lembrava do que Hagrid falou na cabana. Estava
zonzo. Tonto. Seu olhar estava ficando turvo, suas pernas estavam cambaleando.
"Antônio, você está...", foi o que ouviu antes de desmontar,
desmaiado. O estranho é que desmaiou sonhando, e seu sonho era tão real que
ele pensava estar acordado. Enquanto estava possivelmente sendo levado para a
enfermaria, tinha o sonho mais temido por ele, o sonho do Caldeirão Furado. Só
que dessa vez, mais nítido. Harry estava em pé, cansado, ao seu lado. Vários
corpos em volta, no que parecia ter sido uma batalha. Alguns desconhecidos que
jaziam, mortos; alguns outros que estavam com uma longa capa negra e capuz, também
mortos. Só eles. Antônio, Harry e um homem que ele não tinha notado antes.
Homem estranho. Com vestes negras, o capuz recaído em suas costas, olhos
vermelhos como se estivessem ardendo, as íris parecendo de gato, duas fendas
tomando lugar do usual nariz, ele era pálido, com as mãos longas.


     
- Antônio Pommer. Aqui chega sua hora. - disse o homem, com uma voz fria
e arrastada.


     
- Pra mim o fim aqui é só seu.


-
Trecho por telepatia com Harry -


 


     
- Antônio. Você sabe o que tá fazendo? Tem que ser eu, infelizmente, e
eu não sei como deter esse cara.


     
- Harry, do mesmo jeito que ele. Eu sei que é a forma errada; mas é a
única. Manda a maldição da Morte. Pra conseguir conjurá-la, pensa em vingança!
Mais uma coisa errada, mas necessária! Reflete: esse cara matou seus pais, seu
padrinho, de forma indireta, matou também indiretamente Stuart. Agora reflete
um pouquinho mais: ele matou milhares de pessoas, espalhou o medo em todo o
mundo bruxo, e tudo depende de você. Vale qualquer coisa para acabar com esse
miserável aí, em frente a...


 


-
Fim do trecho por telepatia -


 


     
- Sabe, Pommer, eu sei Legilimência. E do que adianta telepatia como a
da escória da sua mãe se eu posso saber o que vocês estão
"cochichando"? Sabe, eu não gostei nada nada do que eu
"ouvi". Sua morte te aguarda. E você sabe muito bem que esse momento
tava predestinado. Avada Kedrava - Um jato de luz verde despontou da varinha de
Voldemort, tamanha sua raiva pelos pais do garoto; o raio foi furtivo, atingiu
em cheio o coração de Antônio, que caiu de joelhos. Ele nem chegou a gritar.
Olhou Harry, com um último olhar que dizia "Você foi o melhor amigo que
alguém podia ter. O destino você quem faz. O que eu tinha que fazer, tá
feito. Té mais". Antônio finalmente caiu, estatelado, como muitos dos
corpos dos lados.


     
- Não! Voldemort, seu...


 


     
Antônio acordou do desmaio, desesperado. Será que aquilo iria
acontecer? "Que droga!", pensou Antônio, suando frio, enquanto
percebia os amigos dos lados. No início, algumas silhuetas em volta; depois,
tudo foi se tornando mais nítido, gradualmente.


     
- Antônio, cê tá bem? - perguntou Marcella, preocupada


     
- Tô. Mas que sonho.


     
- Vai contar pra gente?


     
- Talvez, mas mais no futuro. Eu não esperava que isso voltasse a
acontecer tão cedo.


     
- Do que você tá falando?


     
- Quem é você?


     
- Antônio, tá ficando louco?


     
- Como você sabe meu nome? Quem são vocês? Onde eu tô? Cadê meus
pais?


     
- Ele só pode tar brincando.


     
- Respondam! - mais uma vez, Antônio começou a enxergar turvo, esqueceu
de todos os amigos, não lembrava de ninguém. Antes de desmaiar mais uma vez,
ele simplesmente falou - SabeeeeEEeEe, loirinhaa, vocêÊ é beeeem bOooOnita,
maaas eu voou morrEeeEr, nÃão querooo assumirr nadaAaA... - disse, zonzo. Caiu
de novo, no conforto da maca. O sonho de Voldemort passou mais uma vez, mas
demorou mais a acabar.


 


     
- Não! Voldemort, seu idiota! - Harry riu, desdenhoso - Você só me fez
aumentar a sede de vingança! AVADA KEDRAVA! - a luz verde saiu, muito forte em
direção a Voldemort, atingiu-a no peito, o coração de Antônio voltou a
bater.


     
- Harry James Potter. - Harry olhou Antônio, incrédulo - Você derrotou
o pior bruxo das trevas de todos os tempos. Mesmo com conceitos errados de como
terminar com o reino de um bruxo do lado Negro. Usando suas armas. Você será
recompensado; esse corajoso bruxo, a qual pertence o corpo que eu transmito a
mensagem, lutou bravamente ao seu lado, sua vida não acaba aqui. Nunca perca a
sua convicção. - A voz de Antônio estava robótica, seus olhos, girando nas
órbitas, ele estava pálido. Na última palavra proferida sua voz vacilou, e
ele caiu, mais uma vez, no chão. Seu coração parou de bater.


     
- Antônio! Mais um não! Nãããão!!!


 


     
Ele acordou, desorientado. Não! Aquilo não podia acontecer! De forma
alguma. Ele sentou-se na maca, seus amigos ainda o olhavam. Muitos tinham cara
de dó, outros, de confusão.


     
- Antônio, tá melhor?


     
- Harry. - disse, rouco. - Marcella - disse, apontando com o dedo -
Sophia. Stuart. Hermione.
Rony.
Carlos.


     
- Isso, Antônio. Somos nós.


     
- Acho melhor saírem daqui - disse Madame Pomfrey, preocupada. -, ele não
está nada bem.


     
- Qua-quadribol. Tenho quadribol! Treinar! Tenho treinar quadribol. Tenho
que treinar quadribol! Vou...


     
- Você quer ir, Antônio? - perguntou Pomfrey, também assumindo sua dó
em relação ao garoto.


     
- Sim! Treinar quadribol. Vou perder a vaga. Se não treinar quadribol!


     
- Então vamos, Antônio!


     
- Vamos, Harry.


     
Para espanto de todos, Antônio conseguiu se levantar. Foi, meio torto,
seguindo o mesmo caminho que Harry, até o campo de quadribol. Aquele castelo
estava ajudando-o. A lembrar. lembrar das coisas, das pessoas. Professores,
lembrou de todos, também. Lembrou das brigas com Draco Malfoy, tudo foi
voltando. Enfim, Antônio voltara ao normal. Quando chegaram na quadra, Olívio
Wood estava impaciente, esperando, perto de uma caixa.


     
- Por que demoraram?


     
- Antônio teve uma crise de desmaio


     
- Olívio! Olívio Wood! - disse Antônio, débil.


     
- E uma ligeira amnésia - completou Harry.


     
- Tudo bem. Vamos começar. - E Olívio explicou tudo sobre o quadribol,
suas bolas, o que os dois teriam que fazer. Alícia Spinnet havia sido
transferida, por isso Antônio garantiu uma vaga. Depois de umas duas horas:


     
- Bom, acho que estão prontos. Amanhã é o jogo! Apareçam!


     
- Claro! - Antônio já estava normal de novo, pra animação de Harry.


     
Quando saíram da quadra de Quadribol, o dia já estava anoitecendo.
Ficaram sem fazer nada, apensa batendo papo, no Refúgio, em geral refletindo
sobre...


     
- Morgana Hitler. Encontrei! - disse Hermione, com um livro intitulado
"Grandes inventores" na mão. - Realmente, não esperava encontrar uma
citação dela nesse livro; pois bem: "Morgana Hitler foi uma grande
inventora do século XIII. Ela é inventora de Mortingora, um fluído de cor
azulada que faz uma pessoa perto da morte ficar mais viva que nunca. O efeito é
recíproco, isto é, uma pessoa longe da morte fica perto dela. Morgana, além
de preparar o Mortingora, converteu-o em duas pedras, uma de cor avermelhada
como a Pedra Filosofal de Nicolau Flamel e outra azulada. Morgana Hitler
completou no ano de 2000 seus 703 anos de vida. Hoje a pedra está guarnida nos
domínios de Hogwarts, e Morgana só necessitará novamente da pedra em 2020,
para seu marido, John Bourbon, que estará completando seus 715 anos."

Legal, né?


     
- Gold Fang guarda Mortingora.





N/A: Eu aqui de novo, com um novo capítulo. Nossa! Eu ainda não descobri quem foi o engraçadinho(a) que me elevou aqui na F&B mas não posso reclamar! Depois que me passaram em número de voos eu saí e voltei ao top, ultimamente, e agora to com esse cap. novo pro povo q naum pede... weeeee!!! uheuehuehueh ^^'' bom mas agora q eu to no top e talz comentem pedino mais nehh? heuhueheu isso mess.... gosto mto doces povowww... teh maix e naum se preocupem mtu cum u Ant^nio... esse ano, comparado aos próximos, eh monótono... teh mais!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.