A Chegada



 


Capitulo 1: A chegada


 


- Olha é aquele ali ó, tá vendo?- pergunta um garotinho de aproximadamente 11 anos.


- Cadê?- pergunta seu coleguinha de mesma idade.


- Aquele ali, do lado da menina de cabelos vermelhos. – responde o primeiro garotinho.


- Ahhh, agora eu vi.


Esses comentários acompanharam Alvo Severo e sua prima Rosa por todo o caminho que eles percorreram dentro do expresso de Hogwarts. Intrigados com esse comportamento, alvo e rosa se encaminham para um compartimento ligeiramente vazio, na realidade, ocupado apenas por um estudante. Este estudante era pálido com cabelos loiros quase alvos, olhos cinzentos, com um queixo pontudo e um ar ligeiramente arrogante.


- Com licença, será que poderíamos ficar nesse compartimento? O restante está cheio! - Pergunta Alvo para o garoto. Alvo, ao contrario do garoto, tinha cabelos pretos em desalinho e olhos muito verdes (assim como os do seu pai), e seu corpo franzino transmitia um ar de inegável bem-estar e alegria.


- Fique a vontade- respondeu o menino loiro.


Escutando a resposta, Alvo e Rosa sentam-se no banco em frente ao garoto.


- Desculpe-me, qual o seu nome? - pergunta o garoto loiro intrigado.


- Alvo Severo Potter, e essa é minha prima Rosa Weasley. E você é Escórpio Malfoy, correto?


- Potter você disse!


- Isso.


- Ah!


- Parece que você já conhecia meu nome, mas mesmo assim perguntou! Você é um garoto interessante.


- Você já sabia o meu também.


Rosa que não prestava atenção aos dois, pois estava mais interessada em olhar a porta da cabine, interrompe os outros dois.


- Alvo, porque será que as pessoas olhavam tanto para a gente?


- Não sei Rosinha, acho tão estranho quanto você acha.


- Papai aquele bobo disse que era por causa dele, mas é para você que eles apontam não para mim! – comenta Rosa.


- O titio é realmente engraçado! E você tem razão, é para mim os olhares, mas vamos deixar isso de lado por enquanto.


Mau alvo diz isso Rosinha já começa com a lengalenga


- Ah alvo estou tão anciosa para conhecer Hogwarts. Mamãe me disse que Hogwarts é maravilhosa, e tem uma biblioteca de dar inveja a qualquer biblioteca publica que ela me levava e que...


Enquanto rosa continuava seu monologo, alvo se deixou levar pela imaginação. Sua maior duvida era o porquê que todos os olhavam e porque seu pai não lhe disse nada sobre isso.


Escórpio muito quieto observava com atenção o monologo da menininha impertinente que estava com aquele Potter. Rosa dá uma canseira neles de mais de 30 minutos. Cansado de ouvi-la falar, Escórpio pergunta:


- Em qual casa vocês querem ficar?


- Grifinória- respondem os dois em uníssono.


- Toda a minha família veio de uma geração Sonserina – diz Escórpio arrancando dos outros dois olhares de desagrado – mas – continua ele – eu queria ir mesmo para a Grifinória.


Com esse comentário, a nuvem pesada que havia se formado, dissipa-se e logo os três têm uma animadíssima conversa, não somente sobre as casas, mas também sobre o castelo e seus mistérios e Rosa (que como sua mãe) conta aos dois os mistérios de Hogwarts que ela descobriu em Hogwarts: uma historia.


- Só não entendo algo – comenta Rosa – Porque será que papai disse para não falarmos muito com você Escórpio, você é tão legal.


Sentindo-se incomodado, Escórpio mexe-se em seu assento, mas Alvo que era ótimo em ler expressões diz:


- Será que estou certo em afirmar que seu pai disse algo semelhante? Será que é assim que você descobriu o meu nome?


Espantado, Escórpio concorda.


- Ele me disse para sempre eu superar um descendente Granger, pois eles tendem a deixar qualquer um louco de tanto ser metido a intrometido, além de insuportavelmente inteligente – rosinha fica escandalizada – mas fique calma, eu estou adorando falar com você, e posso dizer que sua inteligência pode vir a calhar.


- Só isso?- pergunta Alvo rindo de sua prima


- O que você quer dizer com isso Potter? Quer que eu te ensine o que é ser descedente dos Granger’s? – diz rosa já puxando a varinha!


- Opa, calma, calma Granger!- zomba alvo- calminha ai, estou brincando.


- Você vai ver só o que é uma brincadeira Potter! Acabo contigo.


- Nossa como você esta braba!


- Bom – diz rosa com a voz carregada de escarnio – pelo jeito que você falou não é só os Granger’s que desagrada seus pais Escórpio – rosa olha maldosamente para seu primo nesta hora.


- É mesmo! O que seu pai fala dos Potter’s para você ter dito aquele “ah!” quando eu confirmei meu nome? - pergunta alvo com o olho ainda na varinha da prima.


 - Bem – começa Escórpio sem graça – ele me disse que qualquer pessoa com sobrenome Potter tem mania de “santificação”, adora se intrometer aonde não é chamado e ainda ser tão intragável que não desce na garganta nem com suco de abobora... Bom, - Escórpio continua ainda hesitando – ele ia continuar, mas  minha mãe mandou ele calar a boca!


Rosa não se aguentava de tanto rir.


- Mania de santificação! Oohhhhh santo Potter!!! Hahahaha – Rosa riu tanto que ficou até roxa.


- Já chega não Rosa? – Alvo reclama.


- Ah Alvo, como você é estraga prazer!


- Bom pelo menos não te ameacei com uma varinha para você parar de rir!


- Eh, ainda tem mais. Disse para não perder a oportunidade de zoar um Weasley, pois eles são toscos. Me desculpem – completa Escórpio depois de ver a cara dos dois.


- Bom, é claro que nossos pais tiveram uma rixa quando pequenos – diz sabiamente a pequena Rosa – mas pelo o que vejo de você, não há motivos para nós o termos não é?


Imediatamente alvo e Escórpio concordam.


Depois disso os três esqueceram o tópico desta conversa e começaram a se conhecer melhor.


 



 



 


 


 


Ao meio-dia em ponto, passa o carrinho de doces e estes se empanturram de sapos de chocolate, bolos de caldeirão, sucos de abobora e os terríveis feijãozinhos de todos os sabores.


- Ah! Agora eu estou contente – diz alvo


- Eu também – diz Rosa e Escórpio juntos


De uma forma totalmente abrupta a porta do compartimento se abre e revela três figurinhas com ares de difícil.


- Quem são vocês, e porque entraram deste jeito aqui?- pergunta Rosa.


- E por um acaso é da sua conta, sua intrometida!? – diz o mais arrogante, um garoto negro, alto e muito magricela – você – aponta para Escórpio – você é o Malfoy?


- Sim e você?


- Richard Zabini. Creio que nossos pais foram parceiros da Sonserina em seu tempo.


- Bom, desconheço essa informação, mas já que você diz... – responde Escórpio arrancando riso de aprovação de Rosa e Alvo.


Richard não gosta da resposta, mas finge não ter ouvido.


- Bom deixa eu te apresentar, estes são Thor Parkinson e Lana McGwinty.


Abismado Escórpio olha para a raquítica Lana e o imenso Thor. Estes dois pareciam mais artistas mirins de algum show de horrores. Thor era tão corcunda e gordo que parecia demais com o Quasimodo do que com qualquer outra coisa. Lana era tão magrela e pequena que a qualquer vento era levada. De fato parecia não ter mais que oito anos de idade.


- Bom, deixa eu te apresentar, estes são meus amigos Alvo Severo e Rosinha Weasley.


Richard olha com repugna para os apresentados e sem ao menos ser convidado, senta-se ao lado de Escórpio e estes conversam, Richard com entusiasmo, Escórpio louco para que Richard saísse dali logo. Nisso Rosa e Alvo tem por companhia Thor e Lana que sentam ao lado dos dois e ficam se encarando de modo severo.


Até que a porta do compartimento abriu novamente e desta vez, entrou um garoto, loiro também, só que incrivelmente vago. Olhou por toda a volta, até que...


- Bernardo! Pensei que você não viesse me ver – exclama Alvo. Bernardo Lovegood entra com ar sonhador e cumprimenta os presentes.


- Mas que vagãozinho mais mal visitado, só tem ralé e gentinha. Vamos embora Malfoy, ficar aqui com essas pessoas esta começando a me dar urticaria - diz Richard – devem ser um bando de sangue ruins.


Quando a resposta estava quase na boca de rosinha e alvo, Escórpio se adianta.


- O único tipo de ralé e gentinha que eu estou vendo é você e seus amigos, com tanta arrogância e seus sangues puros. Para mim os únicos sangues ruins que estão nesse vagão, são vocês e se não se importa, poderia se retirar, por favor? Sua presença me incomoda muito.


Ofendido, Richard vira-se e junto com Thor e Lana se retira. Richard para a porta e diz


- Eu saio, mas você me paga - dizendo isso Richard sai da cabine. Enquanto fecha a porta da cabine Richard olha para traz e pensa: “só de andar com traidores do sangue se tornou um, se prepare Malfoy”.


- Nossa, obrigado Escórpio, que doce – diz Rosa espantada.


- Caracas cara só de ficar com a gente por três  horinhas já esta nos defendendo? Tô gostando cada vez mais de você! – comenta alvo.


- Ah, aquele cara metido não tem nem um terço da graça que vocês tem. Metido, não me deixou falar nem por um instante enumerando a quantidade de coisas que tem e tudo que pretende ganhar ainda de seus pais. E também é a primeira vez que me sinto tão bem, tão confortável e feliz. Parece que aqui tem pessoas que gostam de mim pelo jeito que sou.


Rosinha de tão emocionada se levanta e abraça um abismado Escórpio e de lambujem ainda lhe da um beijo na bochecha.


Vermelho, Escórpio sente seu coração bater mais forte.


 - Desculpe, não resisti- diz rosa.


- Bom, não se preocupe. – diz Escórpio “eu até que gostei”, pensa.


Durante o restante do percurso a conversa transcorreu normalmente. Escórpio gostou de Bernardo, que sempre nas horas mais impróprias soltava umas frases que o deixavam bobo. “Papo de maluco”, disse Alvo quando Bernardo falou que o presidente do Puddlemere United tinha feito uma viagem até marte e trouxe de lá um tipo de minério diferente que se misturado a madeira de vassouras as faziam voar mais rápido do que qualquer outra vassoura no mundo, só bastava uma ordem dele. Depois que inocentemente Escórpio perguntou para ele porque o Puddlemere United tinha perdido três jogos seguidos, Bernardo simplesmente deu de ombros e disse: “Segundo o que o meu pai pesquisou o babaca do Melvin não trouxe minério suficiente e o tal minério acabou. Mas ele já esta planejando uma viagem para marte novamente. Até eu se continuasse com essa onda de azar.” Escórpio caiu na risada.


 


 


 


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- Bom já é hora de nos vestirmos. – disse Alvo quando começou a escurecer e reparou que o restante dos estudantes que passavam pela cabine já estavam vestidos. Essa tarefa foi atribuída apenas aos meninos dado que Rosinha já estava com as vestes desde o começo da viagem. Depois de trocados, Rosa, Alvo, Escórpio e Bernardo, colam os rostinhos na janela para poder ver melhor a silhueta do castelão ao longe.


De repente, a velocidade começa a diminuir e quando não, para totalmente na estação de Hogsmead. Logo quando descem do trem, escutam:


- Alunos do primeiro ano, por aqui. Alunos do 1º ano!


Rosa e Alvo ficam excitados ante a figura enorme de Hagrid, ao contrario de Escórpio que da um passo para trás ao ver o gigante.


- Ah minha nossa é maior do que meu pai disse.


- Calma, ele é grande mas é inofensivo. Muito legal, o Hagrid para se dizer a verdade. Você vai conhecê-lo melhor. – comenta alvo


- Alunos do primeiro ano, aqui por favor! Dá-lhe Alvo, Rosa minha mocinha. Que saudades de vocês dois!


- E ai Hagrid, como vai as costas? – pergunta Alvo.


- Nada bem para quem tem ossos como os meus. Não costuma ficar doente, a minha raça, mas quando a idade chega... Dói demais – diz Hagrid arrancando risos de Rosa, Alvo e Bernardo. Escórpio fica indeciso se ri ou não.


Já nas flotilhas as crianças ficam encantadas com a forma que os barcos se movimentam (sem remos nem pilotos). Escórpio presta muita atenção na agua, pois jura que viu algo se movendo debaixo do barco. Ainda olhando a agua, ele escuta uma sucessão de “ooohhhhhh” e um “pelas ceroulas de Merlin!”. Rindo de se acabar, Escórpio levanta a cabeça e descobre o porque de tanta excitação. Ele próprio fica estupefato diante da vista majestosa daquele castelão que ele viu ao longe e descobre que de perto, é muito mais bonito do que no trem.


-UAU!!!- exclama.


Enquanto ele fica boquiaberto olhando para cima, a flotilha para e ele é chamado para a realidade. Chegando a propriedade, Hagrid os encaminha a escadaria do castelo. Hagrid bate na porta e quem atende é uma funcionaria com ares mulçumanos.


- Por aqui – diz a moça. Ela os acompanha até uma saleta ao lado do saguão de entrada.


- Oi boa noite, meu nome é Chinita Hallen. Fiquem aqui rapidamente. - dizendo isso, sai pela porta.


Chinita Hallen é a substituta de McGonagall na função de guia-los ao chapéu seletor. Hallen trabalha em Hogwarts como zeladora desde a aposentadoria tardia de Argo Filch, e ao contrario do citado é apaixonada por crianças. Como dito antes, Chinita tem descendência mulçumana, mas nasceu e cresceu na Inglaterra. Com belos traços, ela tem estrondosos olhos negros, magra, mas já aparentando a idade real. Chinita já não estava tão jovem assim. Já estava na casa dos 40.


- Venham, me acompanhem. - Chinita havia voltado.


As crianças obedecem mais trupicando do que andando. Chinita olha para trás e olhas os rostos ansiosos das crianças. Com essa imagem em mente, ela ri por dentro.


- Vamos gente, mais rápido. Estou louca para comer o pudim de yorkishire que os elfos preparam. É uma delicia.


Chegando ao salão, ouve-se mais “ooohhhh’s”


Alvo olha avidamente para todos os lados e vê muitos rostos conhecidos, assim como seu próprio irmão Tiago, sua prima Victoire e Neville seu futuro professor de herbologia. No centro da mesa dos professores ele vê a pessoa de olhar mais severo que já viu em seus poucos anos de vida e entendeu o porque seu pai lhe disse para seguir as regras.


Chinita coloca a frente da mesa dos professores, bem na frente da mulher de olhar severo um banquinho de três pernas extremamente velho com um chapéu mais gasto ainda em seu topo que começou uma maravilhosa cantilena...


Desde o mais remoto tempo,


No qual vocês nem pensavam em existir


Já rodeava aqui e ali


Estudantes de ares sedentos


De saber e informação


Pondo a valer sua educação


Com seus olhares atentos


Foi este o motivo do contento


Que fez quatro grandes bruxos


Encantados com seu devaneio


De criar uma escola de luxos


E envolver em seu enleio


Aqueles que mais se assemelham


Com vossas próprias personalidades


Separando-os em diferentes lugares


Para que fosse ali seus lares


Então me deram sabedoria e criatividade


Para poder chegar aqui


E os dividir


Então caros estudantes


Eis o chapéu falante


Que determinará


Qual o seu lugar.


 


Um momento de silencio. Depois, segue-se uma onda de aplausos fervorosos. Então Chinita pede calma aos estudantes e começa a ler a lista:


- Arturo, Marin.


A primeira a ser selecionada anda até o banquinho e coloca o chapéu na cabeça.


- Corvinal!- diz o chapéu seletor. Sobe um barulho agourento na mesa da Corvinal com a chegada da sua mais nova integrante.


Alvo, Rosa e Escórpio estão muito próximos um do outro e veem a fila diminuindo. De repente chamam a menina na frente de alvo.


- Bibelot, Tâmara.


- Corvinal.


Mais aplausos na Corvinal.


- Bordeaux, Galatéia


- Grifinória.


- Ah, pelo amor de deus, anda logo, anda logo! – dizia rosinha enquanto a mesa da Grifinória comemorava a chegada de Galatéia.


- Dattenaier, Roberto.


- Grifinória.


- Delano, Bartolomeu


- Grifinória


-Delano, Marggiore.


-Grifinória.


- Calma Rosinha – diz Alvo com agua nos olhos, quando sua prima lhe da um belo chute na canela.


- Por que eu tenho que ficar calma se você não esta calmo Alvo?


- Porque eu não to chutando a canela de ninguém!


- Da pra calar a boca vocês dois – diz Escórpio – já esta bem ruim sem a briguinha de vocês.


Engolindo em seco Alvo e Rosa ficam quietos.


- Filinter, Barbara.


- Lufa-Lufa


- Fox, bruno.


-Sonserina – continuou o chapéu seletor


- Grummit, Othelo.


- Lufa-Lufa!


- Homefield, George.


- Corvinal


-Lovegood, Bernardo.


-Sorte, Bernardinho. – sussurrou Alvo.


-Obrigado, Severo!


Bernardo vai para o banquinho.


- Grifinória.


 - Anda logo – reclama Rosa.


- Malfoy, Escórpio.


-Mérrrrrrrrrrrrlin! – Escórpio sai tão nervoso que nem vê o pé que Thor coloca na sua frente, Escórpio leva um enorme trupicão e quase cai, mas o nervosismo é tanto que nem repara alguns alunos rindo dele.


Assim que colocou o chapéu na cabeça, o mesmo grita...


- Grifinória!


O furor na mesa da Grifinória é tão grande quanto a emoção que Escórpio demonstra ao se sentar na mesa. Até mesmo após Escórpio ter se sentado, a barulheira continuava, foi quase impossível ouvir Chinita chamando:


- McGwinty, Lana.


- Sonserina


- Morgan, Nazareth


- Lufa-Lufa.


Mais alguns alunos foram selecionados, dentre eles Thor Parkinson que também foi para a Sonserina (o que não foi surpresa para ninguém), até que.


-Potter, Alvo Severo.


Vacilante, alvo avança e assim como no caso de Malfoy o chapéu seletor nem se dá ao luxo de pensar e logo já diz:


- Grifinória!


Ovação na mesa da Grifinória. Alvo sentou-se ao lado de Escórpio e os dois como se fossem um, abanam a mão para Rosinha, que estava malhada de verde.


Passou-se ainda mais umas 30 crianças pelo banquinho, e ainda nervosa, Rosa chutava a pessoa que ficava na sua frente a medida que a fila ia diminuindo. Quando foi, finalmente sua vez, Rosinha saiu correndo para alcançar o chapéu crente que ele faria o que fez com os outros dois. Enganara-se.


Já há muito tempo malhada de verde, rosa fica muito inquieta com esse chapéu em sua cabeça. Depois de um minuto extremamente longo, o chapéu se decide.


- Corvinal.


Aplausos na mesa da Corvinal, tristeza nos rostos de Rosa, Alvo e até de Escórpio que tinha gostado da menininha faladeira.


Levando um tremendo de um susto, alvo e Escórpio são chamados a realidade pela figura de ar severo que se levanta.


- Bem vindos, novos alunos e bom retorno aos que já aqui frequentavam! Para quem não me conhece sou Minerva McGonagall diretora da escola de magia e bruxaria de Hogwarts, e antes de vocês jantarem, eu gostaria de passar alguns avisos de começo de ano...


Enquanto McGonagall falava, alvo e Escórpio falavam baixinho.


- Eu não acredito que a Rosinha não esta aqui conosco. – diz alvo indignado.


- Mas... – antes de Escórpio terminar a frase, Nick quase sem cabeça aparece dando aos dois um belo susto.


- Dá para ficarem quietos?


Engolindo em seco, os dois voltam sua atenção a McGonagall.


- ...bom, agora sirvam-se – diz ela sem emoção.


Após o dito, apareceu quase que imediatamente à mesa uma quantidade incrível e variada de comidas. Lembrando enfim da fome que sentiam, Alvo, Escórpio e Bernardo se servem de tudo que mais gostam sobre a mesa, enquanto rosa faz o mesmo lá da mesa da Corvinal.


- Sir Nick? – chama alvo.


- Como você sabe...


- Bom meu pai me falou do senhor, o fantasma da Grifinória. Ele gosta e admira muito o senhor!


- Bem e quem seria seu pai?


- Harry Potter. Sou Alvo Severo Potter,  o filho do meio.


- Ah claro, o senhor Potter! Devia ter te reconhecido, você é idêntico a ele, diferente do Tiago que é idêntico a senhorita Weasley, bem senhora Potter agora. Eu também gostei demais do seu pai, e de sua mãe também, claro! Sempre me impressionava quando ela lançava uma maldição para rebater bicho papão. Muito espirituosa, a Gina. Bom, mas em todo o caso que você quer desse pobre fantasma?


- Bem, esta vendo aquela menina de cabelos ruivos assim como os de minha mãe lá na mesa da Corvinal? – Nick concordou com a cabeça – Bom ela é minha prima, filha de Rony Weasley e Hermione Granger.


- Minha nossa, que casal mais improvável. Rony é extremamente grosseiro e Hermione delicada, inteligente e educada, eh continue jovem Potter.


- Ehh, bem vou direto ao ponto. Tem alguma forma de reverter a seleção do chapéu seletor para minha prima vir para a Grifinória.


Nick esperava tudo, menos essa pergunta.


- Não jovenzinho, a escolha do chapéu é uma e irreversível. Sinto muito Potter, a senhorita Weasley terá que ficar na Corvinal.


- Ah minha nossa, mas que tragédia! – exclama alvo com raiva.


- Sinto meu caro. Nunca em toda a historia de Hogwarts houve um caso de reversão.


Sentindo-se demasiadamente deprimido, alvo volta a sua atenção para seu prato.


- Ora anime-se – diz Bernardo – pior seria se ela estivesse em outra escola, outro país ou até na Sonserina!


- Verdade – diz Escórpio – quem sabe a gente não consegue resolver esse assunto.


- Como Escórpio, você ouviu o Nick!


- Cara, se liga, somos bruxos a gente consegue pensar em algo, mas agora o importante mesmo é descobrirmos pelo menos como chegar em nossa sala comunal. Confesso que precisarei de sua ajuda pois sou  péssimo em decorar caminhos! – suspira Escórpio – quem sabe até o nosso 7º ano eu decore. Por que eu tive que puxar a mamãe nisso.


Rindo-se do seu amigo e simultaneamente abocanhando o ultimo pedaço de torta de caramelo, alvo se espanta quando do nada some todo o conteúdo da mesa e McGonagall se levanta.


- Boa noite, tenham bons sonhos e não se atrasem amanha para as aulas se não quiserem ficar logo de cara de detenção.


O rebuliço e a conversação apos após a dispensa foi enorme. Mais afrente na mesa da Grifinória, havia um garoto negro e uma moça branca gritando.


- Alunos do 1º ano, aqui por gentileza. Vamos aproximem-se! Certo, agora nos sigam. – Disse o rapaz negro.


- Pessoal, não se afastem demais do Wilkson. Ah, falando nisso sou Mônica Robbins e esse é Lionel Wilkson e somos monitores da Grifinória – apresentou-se a moça enquanto seguiam pela escadaria de mármore – todo e qualquer problema relacionadas com infrações, perdas e auxílios em geral, vocês podem recorrer a nos. Assim como já foi esclarecido por McGonagall, vocês não podem sair de seus dormitórios a noite e muito menos transitarem pelo castelo depois do toque de recolher.


“Se encontrarem ou virem algo ‘fora do normal’, nos contate imediatamente.


- Ainda bem que pirraça não esta por perto. – interpõe Wilkson.


- Verdade! Putz tinha me esquecido. Aluninhos, nunca, eu disse e repito NUNCA entrem no caminho de pirraça, não importa o que aconteça.


Passado um tempo, eles chegam a frente de uma mulher muito gorda com um vestido de cetim rosa.


- Srs. E Srtas. Essa é a mulher gorda, é por aqui a entrada do nosso salão comunal. Para passarem por ela, vocês precisaram de uma senha que muda com uma certa frequência e que vocês não podem esquecer de forma alguma, pois sem a senha vocês não entram, entenderam?


- Sim, Lionel! – responde os alunos.


- Certo, então a senha é: Leão Dourado.


- Isso mesmo concorda a mulher gorda dando acesso ao salão comunal.


Atordoados os novos alunos entram no salão.


- Minha nossa é melhor do que eu imaginei – diz Alvo e Escórpio em uníssono.


- Bom o dormitório dos meninos é o da esquerda e o das meninas o da direita. – diz Mônica – agora, cama! Amanhã será o primeiro dia de aula de vocês.


Alvo, Escórpio, Bernardo, Bartolomeu e Roberto se encaminham para o mesmo dormitório. Ficaram encantados com o lugar. Assim que verificam tudo o que é possível apenas trocam o uniforme pelo pijama e caem imediatamente em um sono maravilhoso, sem saberem é claro, como será o próximo dia.


 


 


 


 


 


 

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Comentários (1)

  • meroku

    belo começo!!!a fic parece prometer grandes aventurasto doida pra saber qual vai ser a reação do Draco!!!!!!!!!!então posta logo o proximo ta!!!!!!???? 

    2012-07-27
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