Capitulo 2: Tim o fantasma...



Capitulo 2: Tim  fantasma do passado.




- Você dorme engraçado –disse o fantasma sorrindo.


- Quem é você? –pergunto o loiro.


- Porque rasgou a fotografia?


- Isso não importa a você. Mas me diz quem é você.


O fantasma nada disse, apenas, aponto para cama, e lá havia uma caixa.


- O que é isso? –disse Draco Confuso.


- É engraçado como algumas pessoas falam enquanto estão dormindo não é mesmo. –disse o fantasma animado.


Draco percebeu que não teria nenhuma resposta, então se aproximou da cama de novo, e tentou abrir a caixa, mas precisava de uma chave.


- De quem é isso? –perguntou de novo ao fantasma.


- É sua.


Draco olhou para a caixa de madeira, e de camurça.


- Onde está a chave.


- Eu estava me perguntando isso, antes de você acordar... Não está com você?


- Se estivesse comigo eu não estria perguntando não é mesmo.


- Hum... Eu não sei onde está...


Draco ficou algum tempo tentando abrir a caixa sem a chave. Não demoro muito e percebeu que teria que ter a chave para abri-la.


- Porque você está aqui? –perguntou de novo.


O fantasma sorriu e disse.


- Nós somos três. Três fantasmas. Eu sou o Tim, fantasma do passado.


 Draco olhou confuso para o fantasma.


- Como assim três... O que vocês querem comigo?


- Nós queremos te mostrar...


-Mostrar o que? Eu estou sonhando não e mesmo?


- Não.  Você não está sonhando. Se estiver curioso, terá que me seguir.


- Segui para onde?


O Fantasma não disse nada, apenas mostrou mão para Draco segurar.


Mesmo inseguro Draco pegou não mão do fantasma.


Infância de Draco. Parte 01


Draco viu uma luz branca segar seus olhos.


Quando abriu os olhos, ele viu um cômodo escuro,  com duas lamparinas, e uma cama. Draco reconheceu o lugar de imediato. Ele olhou nervosos para Tim e disse:


- Porque me trouxe aqui?


O fantasma nada disse.


Ele olhou assustado, para o barulho que vinha da porta, que de repente foi escancarada. Um jovem senhor, alto de cabelo loiro, trazia um garotinho, de uns cinco anos pelo braço.


- Papai está doendo. –disse o garoto chorando.


- Fique calado. –disse o homem nervoso.


O garotinho, tentou segurar o choro, mas a dor que sentia era muito grande.


O Pai jogou o garoto na cama, e perguntou:


- Porque estava falando com aquele trouxa?


O garoto não conseguia responder.


- Responda Draco.


- Ele... Ele é meu amiguinho...


O homem, então deu um forte tapa no rosto do garotinho.


- Eu já te disse, que não quero que fale com esses trouxas.


Draco não disse nada apenas abaixou a cabeça.


- Agora por esse comportamento, terei que deixar você nesse quarto por uma semana.


- Não papai, eu prometo que não falo mais como o Dean... Por favor, aqui é escuro...


- Eu Sei Draco que não falara mais com aquele trouxa... Mas crianças más merecem ser punidas.


Então o pai saiu do quarto, e deixou o garotinho trancado no quarto.


O Draco criança, no começo gritava muito, mas depois se cansou, e percebeu que o pai não o tiraria dali antes dos sete dias. E decidiu ir deitar na cama.


Draco, adolescente, olhou triste para o garotinho. Sentiu uma dor tão grande no peito, que quando foi perceber já estava chorando.


- É triste não é? –perguntou o fantasma, agora sem sorrir.


- Porque me trouxe aqui... Essas lembranças me fazem mal.


- É eu sei... Mas você precisava ver isso Draco...


- Por quê? Você quer me torturara, ou alguma coisa o tipo?


- Isso é sua infância Draco, não é uma tortura.


- Mas para mim, essas lembranças, são uma tortura. Quero voltar...


- Para voltar é preciso ir para frente.


Draco ficou olhando o garotinho, que estava deitado na cama apavorado. Cada soluço de choro, que o garoto dava, seu peito abria um buraco.  Era tão ruim ver o desespero do garotinho, que acabou esquecendo que quem estava ali, era ele mesmo.


- Não podemos ajuda-lo? –Perguntou suplicante.


- Sinto muito. Isso é sua lembrança. Vamos, tenho outro lugar para te mostrar.


Draco mesmo triste sabia que deveria seguir Tim, só não sabia o motivo.


Infância de Draco. Parte 02


De novo, tudo ficou muito claro. E quando Draco abriu os olhos estava, em sua casa, só que dessa vez ele estava na sala de jantar, jantando junto com seu pai e sua mãe.


Tudo estava em silencio. Draco criança, parecia aflito.


- Eu me lembro disso. Estava nervoso, porque eu já tinha onze anos, e minha carta para Hogwarts não havia chegado. –disse Draco.


- Será uma vergonha para toda família Malfoy, se meu filho não se tornar um bruxo.


Draco criança, abaixou a cabeça.


- Calma Lúcio, nosso filho é um puro sangue. Dumbledore deve está fazendo isso para nos deixar nervosos. Você sabe como aquele velho é. –disse Narcisa.


Então, uma criatura orelhuda de olhos grande e verdes entrou na sala.


- Dobby trouxe a correspondência, para o senhor Malfoy.


O elfo entregou a carta para Lúcio. Draco olhava ansioso e aflito, para o pai.


Ele não demonstrou nenhuma reação, nem um sorriso. Apenas disse.


- Não nos envergonhe Draco. –disse entregando a carta para o garotinho.


Draco pegou a carta. Ele não sorria, mas seus olhos brilhavam.


Sua mãe sorriu.


- Viu Lucio, nosso filho, é um bruxo puro sangue.


Draco, olhava para a cena, e se lembrava de porque tinha ficado tão feliz. Ele não estava apenas feliz porque entraria para a escola, ele também não via a hora de ficar um ano fora daquela casa. Havia sofrido tanto com as torturas do pai, que viu a entrada para Hogwarts como uma fuga, e claro ele queria provar ao pai que ele era um legitimo Malfoy. E que ele traria honra para sua família.


- Quero te mostrar uma coisa Draco. Você lembra-se do seu antigo coleguinha de infância Dean?


- Lembro mais ou menos. Não tive muita oportunidade de conhecê-lo. Ele é trouxa.


- Feche os olhos. –Disse Tim


Draco fechou os olhos, e quando abriu estava de frente para uma casa, não muito grande. De paredes brancas, e janelas pitadas de vermelho. Draco então viu um garotinho correndo em direção a porta da casa. Entrara se bater, e a deixou aberta. Draco o seguiu e entrou na casa.


- Mamãe, papai! Eu consegui.


Uma senhora baixinha, de cabelos ruivos, usando um avental. Olhou assustada para o garotinho.


- Eu consegui mamãe. Entrei para o time de futebol da escola.


- O que está acontecendo aqui? –disse um senhor, alto, de cabelos castanho e óculos, descendo os degraus da escada que dava para a entrada da casa.


- Papai, sou o artilheiro do time de futebol da escola. –disse o garotinho pulando no colo do pai.


 o pai gargalhou orgulhoso.


- Eu sabia que o meu filhão ia conseguir. Meus parabéns garotão. Mas lembre-se que vencer é importante, mas saber perder é mais importante ainda. Se esforce o máximo que puder. Há meu filho vai ser o melhor jogador do mundo. –disse o pai rodando o filho no ar.


O garotinho gargalhava feliz.


Draco olhou emocionado para a cena. Sentia inveja do garotinho. Seu pai nunca fora assim com ele. Nem mesmo quando entrara para o time de quadribol como apanhador da sonserina no segundo ano. O que ele queria afinal, seu pai praticamente comprou sua entrada para o time, mesmo ele sendo um ótimo jogador.


- quando isso aconteceu. ? –perguntou.


- Alguns dias depois que chegou sua carta para Hogwarts.


- Porque afinal está me mostrando essas coisas? Que me mostrar o quanto minha vida foi patética e vazia? Acredite, eu sei. Não preciso que um fantasma me mostre.


- Não é isso Draco. Eu só quero que entenda que sua vida ainda pode ser diferente. Sua vida ainda pode ser como a do Dean.


- Eu não quero a vida do Dean. Meu destino já está traçado, desde o dia em que nasci na família Malfoy.


- O destino sempre pode mudar. Agora vamos, tenho mais uma ultima lembrança a te mostrar.


Infância de Draco. Parte 03


Draco fechou os olhos e mais uma vez,  então ele apareceu de novo em sua casa.


Agora ele estava em seu quarto.


Ele se viu deitado em sua cama. Dessa vez não era um garotinho, já era um adolescente.


Ele olhava a foto de uma garota de cabelos castanhos e cheio, meio dentuça. E dava risada.


- Aquele sangue ruim, realmente é bonita. Pena que é uma sangue ruim, e melhor amiga do santo Potter. –disse ele olhando a foto.


Draco do presente estava rindo. Como um dia pudera está apaixonado por Hermione Granger.  Ela era bonita e tudo, mas era uma sangue ruim, era irritante, metida a sabichona.


Então sua mãe bateu na porta.


- Filho posso falar com você?


Claro mãe. –disse o Draco do passado entediado.


Narcisa entrou, e sentou na cama ao lado do filho.


- Draco seu pai vai viajar e quer que você vá com ele.


- Não estou a fim... Aposto que é mais alguma coisa pra puxar o saco do ministro...


- Draco não fale assim. Se seu pai escuta você falando uma coisas dessas.


Então Draco notou que sua mãe usava óculos escuros.


- mãe porque está usando óculos escuros dentro de casa.


- não e nada meu filho. – ela levantou assustada.


Draco então levantou e foi até sua mãe.


- Mãe tira esses óculos. –disse nervoso.


- não. –disse a mãe com a voz chorosa.


-Ele te bateu de novo não é? –disse o garoto triste.


- Não foi isso meu filho, ele apenas esbarrou a mão no meu rosto sem querer.


- Eu vou lá falar com ele. –disse Draco indo em direção a porta.


- Não meu filho por favor. –implorou Narcisa. –pode ser pior. Você conhece seu pai.


- Porque continuamos aqui. Eu não suporto essa casa. Ver você sendo maltratada. –disse e logo em seguida ele deu um soco na parede.


- Porque nó somos a grande família...


- Malfoy. Pro lixo com a grande família Malfoy. Preferia ser da família da Granger, a ter que aguentar esse inferno.


Então sua mãe lê deu um tapa no rosto.


-ESCUTE BEM DRACO, NUNCA MAIS REPITA ISSO. SE TORNAR UM SANGUE RUIM. ESSA É SUA FAMILIA. TENHA ORGULHO.


Então narcisa saiu do quarto e deixou Draco sozinho.


O Draco do presente olhava a cena, sem demonstrar nenhuma emoção.


- Foi ai que eu percebei que eu deveria ser um legitimo Malfoy. –disse Draco para Tim.


- E o que você ganhou com isso? Perdeu a chance de se tornar amigo da garota que gostava, de encontrar amigos verdadeiros.


- A Granger nunca olharia pra mim. Acho que nunca gostei dela realmente, o que me encantava nela, era sua inteligência, e coragem. Fui perceber o que era amor, quando encontrei a Helena. –disse fechando os olhos.


Lembrou dos olhos azuis, da boca vermelha, do seus cabelos longos...


- Gostaria de voltar com Helena? –disse o fantasma.


- Não. Está tudo acabado. Meu destino já foi traçado. Tudo que vi aqui é inútil. Nada vai mudar.


Tim o olhou triste.


- Vamos, hora de você conhecer o próximo fantasma.


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Nota:Ficou bem grande esse capitulo neh? espero que estejam gostanfo da fic... logo posto o capitulo 3 :) 


bY: Jess 

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