Prólogo




Sabe quando você sente que há muita pressão em cima de você? Sabe quando você tem que ser mais e melhor do que você já é? Essa é a sensação de ser uma Malfoy.
As pessoas sempre cobram mais de mim, por eu ser uma garota. Sempre elogiam meu irmão gêmeo, Scorpius, por tudo. E tudo que dá errado é culpa minha. Culpa de Lyra Malfoy.
Quer saber de onde tiraram meu nome? Simples. O nome do meu pai é uma constelação. O nome do meu irmão é uma constelação. O meu nome é uma constelação. Eu não gosto dessa mania da minha avó de sempre sugerir nomes que vem do formato das estrelas. Não gosto de ser igual ao meu pai e ao meu irmão. Graças a Merlin eu puxei minha mãe.
Minha mãe, Astória, é uma bela e jovem mulher. É nela que eu me inspiro, é como ela que eu quero ser um dia. Todos dizem que eu me pareço muito com minha mãe: Cabelos negros e lisos, pele clara e olhos azul-piscina. Já meu irmão é a cara do meu pai: Cabelos loiros e olhos azul-acinzentados.
Era de se esperar que agora, com quinze anos, eu já estivesse adaptada ao estilo de vida dos Malfoy. Mas eu nunca vou me acostumar. As pessoas sempre esperam que eu seja perfeita, por ser uma menina. Mas essa é só uma desculpa. Em Hogwarts, as meninas me evitam. Acho que tem medo da minha família, ou do que ela fez à 24 anos atrás. Por isso meu irmão é o meu melhor amigo. Nossa relação não é aquela típica relação de irmãos que se implicam sempre, porque se fosse, nós não teríamos ninguém mais para desabafar. Meu pai é... bem, meu pai. Nunca conversamos abertamente sobre coisas íntimas, mas mesmo assim eu ainda o amo. Mesmo que eu nunca tenha dito isso para ele. Acho que eu não preciso realmente dizer isso para ele.
Mas chega de falar da minha família, essa história não é sobre a minha relação com ela. É sobre a minha relação com outra pessoa.

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