Surpresas em Hogwarts



11 - Surpresas em Hogwarts

Na manhã seguinte, logo cedo, mais ou menos às 8 da manhã, todos já estavam acordados e tomavam café. Victória, Ohana, Naoko e Tonks tinham outros compromissos, por isso não iriam para a Estação King’s Cross com o resto do pessoal. Anndrew levaria Harry, Gina, Mione, Rony e suas filhas para lá, acompanhado por Anne, Clara, e a Sra. Weasley; Minna e Ellen nem haviam dado as caras por lá naquele dia. Na hora da partida...:

- Tchau meus anjinhos! – e Victória deu um beijo em cada uma das meninas – cuidem-se!
- Pode deixar mamãe! – exclamaram as gêmeas, juntas
- Harry, Rony, Mione, Gina... – e se virou para os jovens – nada de sair de Hogwarts sem avisar ninguém da Ordem da Fênix, entenderam?
- ... – os jovens ficaram sem resposta... puxa vida, como as notícias e acontecimentos do ano anterior correram rápido!
- E cuidem-se bem viu? – e deu um sorriso
- Tá bom. – disse Harry, impaciente – Parece que está falando com alunos do primeiro ano!
- Podem Ter 15 ou 16 anos, mas a cabecinha... melhor não comentar. – e deu um sorriso sacana – mas, falando sério, usem a razão, principalmente você Harry.
- Ok... – e suspirou...
- Quanto à você, Anndrew – e andou até ele, com as chaves do Renout Kangoo na mão – tome cuidado por todos, e com o carro. – e dizendo isto, fez menção de dar as chaves para Anndrew.... Victória não transmitia emoção alguma no voz...
- [fez menção de pegar as chaves, mas Victória as tirou de seu alcance, esperando pela sua resposta] – bem sabe que levo isso à sério... é dispensável que diga para que eu tome cuidado.
- É bom que seja. – e finalmente entregou as chaves – até a vista gente! – e, se despedindo, foi para o Dodge Viper

Harry, Mione, Danna, Morgan, Rony e Gina se ajeitaram nos bancos de trás do Kangoo; quem dirigia era Anndrew, e ao seu lado estava a Sra. Weasley; Anne e Clara os seguiam num outro carro. A viagem até a Estação King’s Cross não demorou muito, tendo em vista que o trânsito na estrada estava bom. Teriam tempo de sobra para arrumar seus malões nos carrinhos, para então atravessarem o portal para a Estação 9 e ¾. Danna e Morgan pareciam ansiosas por atravessarem o portal pela primeira vez... Anne foi na frente, junto com Clara; Gina e Mione foram logo depois; Harry foi logo depois de Rony; A Sra. Weasley atravessou junto com Danna, enquanto que Morgan e Anndrew foram os últimos. O trem já estava lá, à espera deles. Uns poucos alunos embarcavam... haviam muito menos alunos que nos anos anteriores. Harry, Rony, Mione e Gina embarcaram após a longa despedida da Sra. Weasley. Danna e Morgan ainda permaneceram mais um pouco junto com Anndrew. O trem partiria pontualmente às 10 horas. Harry, Rony, Mione e Gina procuravam alguma cabine para ficarem. Conversavam um pouco, mas era possível notar que todos estavam com uma pontinha de preocupação. Quase cinco minutos depois de deixarem a plataforma 9 e ¾ puderam ver Danna e Morgan passando pela porta da cabine, provavelmente procurando uma para ficarem; e ainda receberam uma visita não tão inesperada assim:

- Olá para todos. – era Luna “Di-Lua” Lovegood
- Oi Luna! – cumprimentou Gina cordialmente
- Oi. – disseram Rony, Mione e Harry em coro

Luna mudara um pouco. Deixara de Ter uma aparência tão... tão... surpresa! Os cabelos estavam um pouco mais cuidados do que no ano anterior e ela substituíra o colar de rolhas de cerveja amanteigada por um colar de dentes de alho seco (segundo ela, enfeitiçados para que apenas vampiros sentissem o cheiro desagradável do alho), trazia consigo uma edição do Pasquim:

- Essa é a nova edição do Pasquim? – indagou Mione, com um tom de curiosidade
- É sim. – respondeu Luna com simplicidade
- Posso dar uma olhada? – perguntou Mione
- Tudo bem. – e Luna lhe entregou o Pasquim
- Como foi de férias, Luna? – perguntou Gina, deixando um espaço em seu banco para que Luna também se sentasse
- Foram boas. – respondeu meio avoada... certamente estava com a cabeça em outro lugar
- O que tem de interessante no Pasquim, Mione? – perguntou Harry, se aproximando da colega
- Isso. – e mostrou a capa do Pasquim à Harry... era uma matéria sobre.... vampiros!
- Também interessada por vampiros? – perguntou Luna
- É... de certa forma.
- Tenha sempre um colar de dentes de alho por perto então. – falou Luna
- Até parece que é preciso! Dumbledore nunca deixaria vampiros entrarem em Hogwarts... – respondeu Rony, depressa
- Vampiros não podem entrar em lugar algum, a não ser que sejam convidados uma única vez. – disse Mione, simples
- Melhor ainda! Nunca poderão entrar em Hogwarts!! Nunca convidariam um vampiro para entrar em Hogwarts!! – Rony falava num tom aliviado
- Se é o que você acha.... – Luna parecia avoada novamente
- Quer dizer... não convidariam, não é Harry? – Rony ficara apreensivo
- Acho que não. – respondeu Harry
- Tó Luna. Obrigada. – agradeceu Mione, devolvendo o Pasquim
- De nada. Alguém mais quer dar uma olhada?
- Eu. – respondeu Harry, ainda intrigado com aquela vampira da Mansão Potter

Luna entregou a revista para Harry. Podia-se ler em grandes letras na capa: “Vampiros: como combate-los e reconhece-los”:

“Com todos os crescentes ataques de vampiros à comunidades bruxas, nessa edição do Pasquim você, amigo leitor, poderá conhecer alguns métodos para reconhecer um vampiro de qualquer espécie e como evitar que ele invada sua casa. A começar, tenha sempre algum objeto de prata perto da porta de entrada de sua casa; a prata é o único metal que pode causar danos relevantes aos vampiros. Eles são capazes de cicatrizar a maioria dos ferimentos, a não ser aqueles causados por fogo, objetos de prata e danos causados pela luz solar. A prata fará o vampiro pensar duas vezes antes de tentar entrar na sua casa. Vampiros Tremeres e Malkavians possuem uma aparência quase humana, e podem se passar por humanos facilmente; suas única características aparentes de vampiros são uma palidez fora do comum, caninos maiores e um ar jovial assustador. Vampiros podem infligir medo apenas com o olhar, bem como controlar seres humanos apenas pelo contado visual; é claro que a vítima tem que ser um tanto quanto influenciável, mas a maioria de suas tentativas de controle mental pelo olhar tem sucesso. Vampiros nunca envelhecem, pois estão mortos. São seres sem alma e por isso não têm reflexo diante de um espelho. Leve sempre consigo um crucifixo no peito, vampiros tem aversão por qualquer objeto sagrado. (...)”

A matéria continuava, mas, não eram coisas lá muito relevantes para Harry.
A tarde começava à dar lugar para a noite, o que significava que em breve chegariam em Hogwarts. O pessoal conversava animadamente. Harry estava um tanto quanto desligado da conversa... estava muito pensativo desde aquilo que lera no Pasquim a respeito de vampiros. Desde aquele dia, não conseguira falar com Victória sobre a tal vampira que ele vira na Mansão Potter.
Harry fora trazido do fundo de seus pensamentos por um chamado...:

- Harry!
- Hã...? - Harry virou-se na direção do chamado... era Rony
- Finalmente acordou! Se liga cara! Chegamos.
- Tá bom. - e com isso, Harry levantou-se, acompanhando os amigos na saída da cabine

Tudo estava como nos anos anteriores: Hagrid chamava os alunos do primeiro ano, enquanto que os outros seguiam até as carruagens, puxadas pelos Testrálios. Harry lembrava-se do susto que levara quando vira tais criaturas no início do ano letivo anterior. Testrálios não eram uma coisa bonita de se ver, sem sombra de dúvida: eram parecidos com cavalos, embora tivessem algo de réptil também. Completamente descarnados, com os couros negros grudados ao esqueleto, fazendo com que cada osso fosse visível. Pareciam Ter cabeças como as de dragão, os olhos não tinham pupilas e eram brancos... seus olhares eram fixos! Na junção das espáduas saiam imensas e negras asas coriáceas, que pareciam pertencer à morcegos gigantes. Sim, eles eram muito, muito sinistros mesmo! (N/A - by † Myunna Daewoo †: que é isso! Eles são tão lindos!! Queria muito Ter um Testrálio, mas minha mãe não quis me dar um de Natal e...) (N/A – by Lola Potter Weasley: *depois de dar um peteleco em Myunna Daewoo* Não viaja, menina louca!!) Depois de fazerem uma breve viagem nas carruagens, chegaram ao Salão Principal. Todos os professores estavam presentes esse ano, mas havia um lugar vago... provavelmente o lugar do professor de Defesa Contra Arte das Trevas (N/A’s: ou DCAT, para os mais íntimos!), sem falar que Snape continuava com sua costumeira expressão de quem acabou de chupar um limão, o que significava que ele não conseguira ser professor de DCAT aquele ano. Harry e os outros se acomodaram na mesa da Grifinória, enquanto que Luna seguiu para a mesa da Corvinal. Não demorou muito e Profª. Minerva adentrou o salão levando consigo o Chapéu Seletor e um banquinho, seguida pelos alunos do primeiro ano. Era fácil distinguir as Gêmeas Black do resto do pessoal. As meninas olharam para Harry e seus amigos, ao passo em que davam um pequeno sorrisinho, como se desejassem boa sorte. Harry, Gina, Mione e Rony sorriram de volta. O Chapéu Seletor cantou a música daquele ano (que falava sobre coragem e determinação, apesar dos tempos difíceis) e logo após a Profª. Minerva foi chamando os alunos... Uma mestiça de nome Nadesico Amanuma, selecionada para Lufa-Lufa; um jovem garoto com ar soberbo, Kevin Carter, selecionado para Soncerina e assim por diante, até chegar a vez das Gêmeas... Danna foi antes de Morgan. A menina estava muito tensa, e isso era visível em seu olhar, o Chapéu pareceu decidir por longos instantes qual seria a melhor casa para Danna, até que anunciou...: GRIFINÓRIA!!!!! A menina saltou do banquinho e caminhou até a mesa da Grifinória, mas não sentou-se... ela esperava por saber a casa para qual a irmã seria mandada. Morgan estava um pouco nervosa, mas tentava não se deixar abalar. A menina respirou fundo e foi em direção ao banquinho quando ouviu “Morgan Black”. Ela não soube dizer quanto tempo ficou ali sentada, aguardando pela decisão do Chapéu, parecia um eternidade, embora não tenha passado de 20 segundos... 20 segundos para o Chapéu anunciar que mais uma Grifinória fora selecionada!! Morgan, literalmente, correu para o abraço. Ela e Danna festejaram por alguns segundos, até se sentarem numa das pontas da mesa. Quando os últimos alunos foram selecionados, Dumbledore levantou-se, como se tivesse algumas palavras para dizer; todos os alunos se calaram e prestaram atenção:

- Antes de começarmos mais um jantar de início de ano aqui em Hogwarts, gostaria de dizer que estou muito orgulhoso. Orgulhoso por ver vários rostos familiares novamente, e orgulhoso por ver novos rostos. É bom ver que muitos não se abalaram pelos acontecimentos atuais e têm confiança em Hogwarts. Enquanto essa coragem existir, ninguém poderá nos vencer. – uma salva de palmas começou, vindas principalmente das mesas da Corvinal, Lufa-Lufa e Grifinória – é certo que o caminho até nossa vitória não será tão fácil, mas, confio em quem está ao meu lado, e acima de tudo, confio em vocês.

Uma nova salva de palmas começou. Harry, que até agora não vira Draco Malfoy, pôde notar que o garoto parecia não muito contente com aquele falatório todo de Dumbledore. Ele era um daqueles que simplesmente não movera um só dedo, desde que o diretor começara à falar. Dumbledore continuou:

- Agora, creio que vocês estão se perguntando onde está o professor, que esse ano, será incumbido de lhes lecionar Defesa Contra Arte das Trevas. Por motivos que ainda me são desconhecidos, ela ainda não chegou. Eu espero que esteja tudo bem com ela, embora eu creia que o prof. Snape não se incomodará em lecionar na ausência da nova professora. – pôde-se ouvir um sonoro “Ahhhhhh!!!” dos alunos, que queriam distância de Snape nas aulas de DCAT.

Eis que, após isso, todos puderam ouvir a porta do Salão Principal se abrir. Os alunos se viraram para ver quem era, e qual não foi o susto que levaram Harry, Rony, Mione, Gina e as Gêmeas quando constataram que quem adentrava o Salão era ninguém mais ninguém menos que Victória! Porém, Vic estava diferente... ninguém sabia como, mas ela tinha um brilho diferente nos olhos. Ela trajava um modelo incomum (até mesmo para Bruxos!). Era uma calça preta agarrada, acompanhada por uma regata preta de lycra com um corpete preto por cima. Vestia também um sobretudo preto que esvoaçava conforme Vic andava; suas botas eram de couro e subiam até os joelhos, amarradas por fivelas prateadas; a plataforma da bota fazia com que nenhum passo seu fosse ouvido. Seus cabelos estavam presos numa longa trança de raiz, que terminava pouco abaixo da cintura. A jovem andou até a mesa dos professores e trocou uma ou duas palavras com Dumbledore, antes de ir para o lado do diretor:

- Eu gostaria de lhes apresentar a Srta. Victória Smit, a nova professora de Defesa Contra Arte das Trevas. – Harry e os outros estavam sem entender nada!

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