O momento tão esperado chegou



No dia seguinte, Lilian foi tomar o café da manhã logo quando acordou. Mas quando chegou à mesa da Griffiória, o grupinho de Potter não estava lá. Durante as aulas, viu os amigos dele, mas nada de Potter. Achou estranho, mas preferiu esquecer depois da briga que tinham tido na noite anterior.

Após o jantar, ela subiu para a Sala Comunal, lá ficou conversando com os amigos. mas ela não estava se sentido bem ali, queria ficar sozinha, estava com saudades de sua família. Então se lembrou que poderia ir na Sala Precisa e lá poderia ficar sozinha. Disse a todos, que iria à Biblioteca, pediu licença e se dirigiu à Sala Precisa.

Quando lá chegou, encontrou várias fotos e cartas de seus pais e até de Petúnia. Ficou durante muito tempo lá, lendo as cartas e pensando em tudo que havia lhe acontecido na noite anterior. Até que uma hora, a porta começou a se abrir, ela se assustou, pois não sabia quem poderia ser. Quando viu quem era, seus olhos não conseguiam (e não queriam) acreditar no que estavam vendo. Não sabia o que falar, fazer ou pensar, estava muito confusa.

“- Boa noite, Lilian”

“- O que você está fazendo aqui?”

“- Vim falar com você”

“- Como sabia que eu estava aqui? O que você quer falar comigo? Por que faltou as aulas hoje?”

“- Já reparou em quantas perguntas você já vez desde o momento no qual eu entrei?”

“- Não mude de assunto!”

“- Primeiro, meus pais são amigos do Dumbledore, segundo, você já vai saber, terceiro, você sentiu a minha falta.”

“- Não seja ridículo!”

“- Só estou falando a verdade, hoje eu faltei a aula, para pensar”

“- Hã? Pensar em o que?”

“- Para pensar na nossa briga de ontem.”

“- Você consegue ser mais objetivo? O que a nossa briga de ontem, tem a ver com você ter faltado às aulas hoje?”

“- É que faz algum tempo em que estou pensando numa coisa ... e ... ontem tive certeza disso...”

Lilian não conseguia entender nada, Potter só passava informações desconexas, o que ele estava querendo dizer?

“- O que você está querendo dizer com tudo isso, Potter?”

“- É que estava pensando... é que toda vez que te vejo conversando com algum ... garoto, eu fico com ... ciúmes... e tive certeza que eu gosto de você.”

Nesse momento Lilian, ficou muito feliz, pois descobriu que o sentimento pelo qual ela tanto lutava contra, era recíproco.

“- Eu também.” Isso foi a única coisa que ela quis e conseguiu dizer.

“- Mas então por que sempre que eu lhe chamava para sair você nunca aceitava?”

“- Porque eu sabia que seria apenas uma a mais para você.”

“- Por que você pensou isso?”

“- Porque você sai com várias garotas e depois nem olha mais para a cara delas, e eu não queria que isso acontecesse comigo também.”

“- Eu nunca faria isso.”

Então, ela se viu muito próxima do rosto dele, ele acariciou seu rosto e a puxou mais para perto. Então eles se beijaram, como se nada mais fosse importante no mundo a não ser aquele momento.

“- Eu te amo” ele disse

“- Eu também”

E depois os dois voltaram para a torre da Grifinória.

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