Ótimo, estamos aqui... mas...



Capitulo sete
Ótimo, estamos aqui... mas... ONDE É AQUI!!


 XXX--XXX


"Perde-se a vida quando a pretendemos resgatar à custa de demasiadas preocupações."
(William Shakespeare)
 


Universo alternativo ou não, acordar as pessoas parecia ser feito da mesma maneira nos dois mundos, observou McGonagall.


 


A garota circulou a cama de seu companheiro, lançando em sucessão rápida uma serie de feitiços de diagnósticos tão abrangentes quanto qualquer coisa que Poppy teria feito. Parecendo satisfeita com os resultados ela se afastou alguns passos, estabilizou a varinha sobre o homem e lançou um ennervate.


 


Houve uma pequena mudança na respiração do homem, seus músculos enrijeceram, se Minerva não estivesse o assistindo com atenção ela poderia ter deixado passar.


 


Exibindo mais uma vez sua imunidade a reações humanas normais, a menina não se apressou em direção ao menino ou tentar tocá-lo. Em vez disso, ela ficou muito, muito quieta. Apenas sua mão esquerda o alcançou, ela traçou um símbolo em sua mão, que Minerva não reconheceu e depois se afastou, as mãos dela e do garoto foram cobertos por um brilho dourado.


 


A garota sussurra algo incompreensível e imediatamente a mão do garoto foi contornada por um brilho branco perolado, o mesmo processo se repetiu quando o garoto disse algo sussurrado.


 


“Confirmação de identidade por voz e toque. Magnífico!” Minerva ouviu Dumbledore exclamar ao seu lado.


 


A garota não o ouviu ou ignorou o comentário de Alvo.


 


“Nós temos um problema” Disse a garota, enquanto se aproximava de seu companheiro até bloquear a visão que eles tinham do garoto. “Você precisa ficar calmo.”


 


“Eu não sei se eu quero saber por que eu não ficaria calmo.” Disse o rapaz em uma voz surpreendentemente profunda e forte.


 


A garota lentamente se distanciou, permitindo que eles olhassem para seu companheiro.


 


De repente o garoto já não parecia tanto com James Potter. Ele também tinha cabelos pretos bagunçados, mas onde James tinha linhas de riso em seu rosto, o garoto não tinha, ele tinha traços fortes e aristocráticos, olhos muito verdes, que poderia tê-los feito se confundirem com os de Lily Potter se eles não fossem tão intensos e expressivos. A semelhança que os havia confundido no começo, já não era tão acentuada.


 


O garoto não piscou, nem silenciosamente avaliou a situação.
Em vez disso, ele realmente olhou duas vezes, uma reação que Minerva só tinha visto em seus grifinórios.


 


Então, ele esfregou os olhos.
Boquiaberto.
Sacudiu a cabeça freneticamente, em negação, como se com aquilo a situação mudaria.
Esfregou os olhos mais uma vez.
E então se virou para a garota.


 


“Eu não estou alucinando, certo?” Ele perguntou com toda calma, como se aquela fosse uma alternativa muito viável. “Eles são de verdade?”


 


A garota suspirou.


 


“Sem alucinações, dessa vez, eu tenho medo” Respondeu ela calmamente.


 


“Eles são... Eu quero dizer, eles sabem...”


 


A garota balançou a cabeça. “Eu dei aos diretos algumas informações que o faria confiar em nós, mas até agora eles só sabem da nossa situação, mas é claro que devemos dizer-lhes. Se você se lembrar da minha tese, a divulgação completa promete o resultado mais vantajoso no caso de um evento como esse.”


 


Finalmente o garoto parou de ficar boquiaberto. Mentalmente Minerva estava repassando essa conversa louca. O garoto tinha alucinações regularmente? A garota havia de alguma forma se preparado para situações como essa? Mas Minerva foi tirada de seus pensamentos, quando percebeu a fluidez os movimentos do rapaz quando ele se levantou para ficar o lado da garota, e da maneira que os dois inconscientemente estavam em uma posição de combate perfeito em mutua proteção, ensinado a todos os parceiros auror.


 


 Mais uma vez seus olhos descansaram sobre ela, então em Alvo, com uma expressão tão cheia de dor, saudade e incerteza, que Minerva nem poderia começar a interpreta-lo.



“Você se lembra quando eu falei que pesquisar dimensões alternativas e viagens no tempo, era loucura?” Disse o rapaz


 


“Sim, muito claramente, na verdade” Respondeu ela.


 


“Bem, esqueça tudo que eu falei, você é demais.”


 


A garota fungou.


 


“Eu acho que você me conhece bem o suficiente por agora, para acreditar que a teoria por trás das minhas decisões é válida, mesmo sem ver a prova”.


 


“Claro” Respondeu ele, com um sorriso carinhoso. Em seguida, ele voltou sua atenção para as duas pessoas a sua frente, mas especificamente, para os cabelos de Minerva.


 


“O que aconteceu com o seu cabelo?” Ele perguntou em surpresa obvia.


 


Em nome de Merlin, quem eram essas pessoas??


 


"...Pois o homem que queira professar o bem por toda parte é natural que se arruíne entre tantos que não são bons."


 (Nicolau Maquiavel)
 


Seus olhos se encontraram com igual determinação.


 


“Escritório do diretor?” Perguntou ela.


 


“Claro” Respondeu ele.


 


A garota balançou a cabeça e virou-se para o diretor.


 


"Eu suponho que não há nenhuma razão para não continuar essa conversa em um ambiente mais confortável?" Ela perguntou agradavelmente. “No seu escritório talvez? Sem mencionar que eu realmente morreria por uma xicara se chá agora”.


 


Só agora que ele havia sido abordado diretamente, que Minerva notou o quão tranquilo Alvo estava. Ele tinha ficado muito feliz em entregar as rédeas daquela conversa a aqueles estranhos, Minerva só poderia supor que essa atitude era para analisar melhor o comportamento deles.


 


Qualquer que fosse a conclusão que tinha chegado, Alvo sorrio amplamente. Chegou até a fazer a sugestão de uma reverencia a garota, estendeu a mão para lhe oferecer o braço, e acenou com a cabeça, feliz.


 


“Será uma honra abrigar vocês, minha querida” Respondeu ele, serenamente “Você me acompanha”.


 


Ela correspondeu ao seu sorriso e aceitou o seu braço com graça inesperada.


 


Os dois saíram do quarto de braços dados, o garoto andando atrás deles com a pose de um soldado. Minerva ainda conseguia ouvir as palavras de Alvo ecoando.


 


“Eu tenho certeza que nós três vamos nos dar esplendidamente bem”


 


Por que essa frase não soava bem em seus ouvidos?


 


"Não tenha medo do sofrimento, pois nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca dos seus sonhos."


 (Paulo Coelho)


 


O caminho para o escritório de Dumbledore foi tranquilo, em consideração ao que poderia ter sido, tirando é claro, as exclamações do tipo, “Olhe, o banheiro, será que a Murta ainda mora lá, gostaria de saber se alguém cuidou daquele pobre Basilísco”, ou perguntas do tipo, “Então diretor, está havendo muitos desaparecimentos estranhos nos últimos anos?”, que Alvo respondia sem a menor perturbação.


 


McGonagall foi a primeira a passar pela gárgula, seguida por Dumbledore, talvez se eles estivessem mais atrás eles teriam visto quando a gárgula normalmente imóvel, piscou discretamente para os dois estranhos.


 


Dumbledore se instalou em sua escrivaninha, com Minerva sentada ao seu lado e os dois desconhecidos a sua frente. Ele os olhou atentamente, os dois estavam sentados rigidamente em suas cadeiras, como se estivessem esperando serem atacados a qualquer momento, nenhum deles parecia disposto a começar.


 


Uma bandeja de chá apareceu na mesa, silenciosamente Dumbledore os serviu.


 


“Que tal iniciarmos com seus nomes” Disse Dumbledore suavemente.


 


Os dois trocaram um olhar.
A garota suspirou.


 


“Eu sou Hermione Granger”


 


“Eu sou Harry Potter”



"O caminho mais grandioso para viver com honra neste mundo é ser a pessoa que fingimos ser." 


                                                    (Sócrates)

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FELIZ ANO NOVOOOOOOOO!!!!!!!!!!


Eu sei, eu sei, esse cap ta pequeno e eu to emrrolando. A situação vai mudar gente nao se preocupem. 
Não faço ideia de quando vou colocar o próximo cap sinto muito.



AGRADECIMENTOS 

Bruneca Granger Weasley (Brigaduuuuuuuu por aquelas correções kkkkkkkkkk), Gláuce Volpi Gauccy e Cristin, obrigado pelos comentarios.

Obrigado a todos que leem essa fic.

Espero que gostem.
Deixem seus comentários.
Qualquer dúvida ou crítica é só falar.
 

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Comentários (7)

  • Punkeeslaw Potter

    Eu absolutamente adorei a fic. Mas quero ver como vai ser a reação de todos. Mesmo. O que foi que a Mione disse pro Dumbie confiar nela? ;B

    2013-04-29
  • gab

    Nova leitora! Haha, amando a sua fic.Muito suspense pra uma fic só, confesso que no ínicio estava bem confusa, mas as coisas começam a se esclarecer agora.Continua, está ótimas 

    2013-03-15
  • Venatrix

    Nossa To Fascinada Pela sua Fic!Ela é realmente muito boa!Parabens!Estou louca para ler o próximo capitulo! 

    2013-01-10
  • matthew malfoy

    Capítulo excelente, essa fic promete ser muito boa, adorei o modo como  a história está se desenrolando.Abraços. 

    2013-01-02
  • Cristin

    Capítulo perfeito, to louca pra saber como eles vão reagiragora que sabem que o Harry e um Potter, se eles vão contar para os pais dele ou ñ .Espero que ñ demore muito a postarsenã vou morrer de curiosedade!!! 

    2013-01-02
  • Gláuce Volpi Gauccy

    Wow... Agora a coisa vai esquentar! Super curiosa para saber como o Harry e a Hermione vão ser comportar dessa nova dimensão... De qual será a reação deles frente ao comportamente de pessoas que estiveram em contato direto com batalha, com o estado constante de atenção do Harry e da Mione. Mais legal ainda (eu acho) vai ser qndo eles começarem a demonstrar o que sabem, coisas que para idade deles não deveriam com relação a defesa e ataque... Estou adorando... Parabéns!!!

    2013-01-02
  • Natascha

    ficou ótimo! agora a confusão vai ser geral!!!!  

    2013-01-02
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