Capitulo unico

O primeiro e ultimo epilogo

 

Joanne Rowling finalmente olhou para o que parecia ser o final de Harry Potter, o final do ultimo livro, o final de uma saga.

Joanne havia acabado o ultimo capitulo, de certo modo ela sabia como ia acontecer desde o primeiro livro, mas havia algo diferente. Ela havia pensado em matar diversos personagens, mas agora que ela havia acabado, vira que nunca havia pensado seriamente em matar alguns. Não era isso que estava diferente não mesmo, ela respirou fundo, era o epilogo. Joanne nunca havia escrito um epilogo para Harry antes. Este seria o primeiro, e o ultimo.

Ela já havia elaborado ele de certo modo antes, não era um epilogo de ultima hora. Tudo estava perfeitamente rabiscado em sua mente, bem estruturado, só que colocar bem ali o finalzinho de Harry Potter era... Estranho, era como por o ponto final nos 17 anos de Harry Potter que ela havia montado e estruturado desde o inicio. Talvez se voltasse ao inicio não seria mais tão estranho.

Assim Joanne se levantou e foi para a cafeteria mais próxima com folhas de papel e um lápis, ela queria voltar ao inicio, mesmo que não fosse na mesma cafeteria que começou a escrever a história de Harry, era bom, mesmo que não fosse em guardanapos, era confortável.  Quando ela havia começado a escrever nos guardanapos de uma cafeteria a história de Harry Potter, ela não pensaria em descrever aquela situação em confortável, mas naquele dia nublado ela havia se tornado confortável sim, e segura.

Ela pediu um café médio na cafeteria e escreveu no papel “Epilogo” de um jeito meio desleixado, o café logo chegou em uma xícara e Joanne tomou um gole, aquele epilogo era sobre o inicio de um novo Potter em Hogwarts. Harry e toda a família Potter que havia construído com Gina atravessaria a plataforma para chegar a nove três quartos e veria o expresso de Hogwarts... A autora foi interrompida por uma criança, o menino possuía cabelos pretos e olhos cor de mel, devia ter uns seis anos de idade, talvez um pouco mais e era seguido de um adulto de quase trinta anos.

Na luz os olhos cor de mel do garoto pareciam verdes, isso mesmo, verdes. A criança chegou perto dela um pouco séria e falou:

- Você é a autora de Harry Potter não, é?

Joanne sorriu e assentiu para a criança.

- Desculpe-me senhora – pediu o homem – mas, meu filho...

- Não, não, está tudo bem – disse Joanne se virando para o menino – qual seu nome?

A criança simplesmente disse:

- David Hale, mas eu tenho algo para te perguntar...

- E o que é? – ela perguntou. Não estava curiosa, já sabia o que viria, uma das séries de perguntas “Harry vai vencer Voldemort?” ou “Hogwarts existe?”.

Mas o menino a surpreendeu, de certa forma.

- É que meus amigos e eu sempre assistimos a Harry Potter, e gostamos muito de ir ao cinema assistir aos filmes e brincar de Harry Potter também... E um dia brincamos de chapéu seletor, queríamos escolher todos a Grifinória, mas um deles disse que eu não iria, ele disse que eu iria parar na Sonserina. Eu não quero ir parar lá senhora... Não quero! Lá só tem gente má! Eu não... E se eu for parar lá? Você pode mudar isso, não pode?

Joanne olhou para o rosto do jovem David Hale, ele estava começando a soluçar. Era isso que pensavam da Sonserina? É claro, eles não sabiam que Snape era o bonzinho, achavam que Draco era um cara ruim. Não era justo... Ela ia responder ao menino, o que precisava ser respondido.

- Ei, ei, David... – Ela falou quase num sussurro para que só ela, David e seu pai pudessem ouvir- Se você for para a Sonserina, não haverá problema algum... Escute, o nome de um dos filhos de Harry Potter, eu não deveria estar dizendo isso, é formado pelos primeiros nomes de dois diretores muito bons e corajosos de Hogwarts, um deles foi Sonserina, sabia? É um orgulho ser da Sonserina ou de qualquer outra casa de Hogwarts.

-Mesmo? Jura?

-Sim, eu juro, mas não diga sobre esta nossa conversa para ninguém, ok?

David assentiu sorridente, segurou a mão do pai e os dois se foram, mas algo voltou, ele parecia um pouco com Alvo Severo e com Harry.

Sonserina, não

Sonserina não

E então o primeiro e ultimo epilogo surgiu perfeito em sua mente, graças a David Hale.

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