Um pouco de sangue



Os dois entraram.
-O que foi?
-Preciso da sua ajuda.
Draco saiu com a velha.
Gina ficou lá. O apartamento era pequeno. Todo escuro. Draco voltou com a velha, que segurava um frasco de porção.
-Bebe.
Gina pegou a porção, depois abriu. Era vermelho e grosso como sangue.
-Você esta de brincadeira? Isso é nojento.
-Isso é a sua salvação.
-O que isso faz?
-Vai fazer com que você sangre. Assim você poderá dizer que caiu da escada.
-Eu não vou beber isso.
-Enquanto você pensa, eu vou ali e já volto.
-Mas...
Draco havia saído.
Gina abriu o frasco, tomou fôlego, e em um gole só tomou tudo.
Ela se segurou para não vomitar.
-Que merda é isso? Parece sangue...
-E é.
Gina olhou para a velha, esperando que ela risse dizendo que era mentira, mas ela tinha o rosto serio.
O estomago de Gina embrulhou, e sem dizer mais nada, ela saiu.
Gina andou apressada. Parou. Viu um rato morto. Um rato ensangüentado. O sangue lembrou a porção. O estomago dela embrulhou mais ainda (se isso podia ser possível).
Ela saiu correndo, quando ia descer a escada, ela tropeçou e caiu rolando.

***
Gina acordou, sabia que não podia estar mais no prédio. Sua vista estava embaçada, apenas enxergava borrões. Pouco a pouco sua vista entrou em foco, e agora podia diferenciar os objetos.
Pode perceber que estava em um quarto, um quarto verde, estava deitada em uma cama, com lençóis brancos.
“Com certeza estou no hospital”
Olhou pro lado, Draco estava sentado em uma cadeira.
-Você acordou. Até que enfim.
-O que aconteceu?
-Você caiu da escada.
-Serio? Não me diga!
-Depois que você caiu à porção fez efeito e você começou a sangrar. Então eu te trouxe para o hospital, e eles pensaram que você perdeu o bebe. E...
A porta se abriu.
-Filha.
Sua mãe a abraçou.
Gina se esforçou. Precisava chorar. Não queria parecer insensível a ponto de não chorar depois de perder o bebe.
Lagrimas saíram dos olhos dela. Draco fez positivo com o dedo.
-Como você esta?
-Eu estou bem. Torci o pé e o pulso. E tenho alguns cortes.Só.
-Oh, coitadinha da minha filha. Por isso que eu desmarquei o jantar. Até você ficar melhor.
Ela a abraçou mais forte.
-Não se preocupe, querida. Vocês ainda são jovens. Poderão ter muitos filhos.
Gina fez uma careta, Draco segurou o riso.
-Eu vou deixar vocês a sós, precisam conversar. Eu estarei lá fora.
E ela saiu.
-Como você é cínica.
-Tive um ótimo professor. Mas me responde uma coisa, aquilo era sangue mesmo?
-Claro que não.
-Então eu torci o pé e o pulso e ainda fiquei com esses cortes a preço de nada?
Draco deu de ombros.
-Que horas são?
-Seis horas.
-Eu dormi todo esse tempo?
-O medico de teu uma porção.
-Quando posso sair?
-Ele disse que depois que você acordar.
-Então eu já quero ir. Eu odeio hospitais.
-Eu vou chamar a enfermeira.
Ele saiu.
Gina olhou o pulso. Estava enfaixado.
A porta se abriu, Draco acompanhado da enfermeira entraram.
-A senhorita esta bem?
-Estou.
-Então pode ir. Mas antes eu tenho que te falar uma coisa. Como você perdeu muito sangue, você terá tonturas. Então é melhor que você ficar em repouso constante.
-Pode deixar, eu cuido dela.
Gina revirou os olhos.
“Que cínico”
-Estão liberados.
Depois a enfermeira saiu.
Gina levantou de uma vez, mais lhe veio uma tontura fazendo com que ela desabasse na cama.
-Vai com calma.
-Quando eu ficar boa, me lembre de te esganar.
-Por que? – perguntou draco enquanto ajudava ela a levantar
-Porque tudo isso é culpa sua.
-Culpa minha? Por acaso eu te obriguei a rolar da escada?
-Não, mais foi culpa sua eu estar naquele lugar. Se não fosse por você eu não precisaria estar lá´. Porque uma hora dessa eu estaria no meu trabalho tentando escrever alguma coisa sobre você.
Eles saíram. Draco a ajudando. Quando eles chegaram na recepção...
-Filha, querida.
-Olá mãe. Eles já me deram alta.
-Que bom. Você não quer ir lá pra casa?
-Seria ótimo.
-Pode deixar que eu a levo, você deve ter muita coisa pra fazer.
Draco assentiu, depois aparatou.
-Vamos, querida.


***

Gina chegou em casa, havia usado pó de flúor.
-Gina.
-Oi mione.
-Como você esta?
-Estou bem.
-Venha, sente-se.
Gina se sentou no sofá.
-Eu nem acredito que isso aconteceu...
-Não fique assim, você tem que pensar no seu bebe. Como ele vai?
Mione passou a mão pela barriga.
-Eu tinha combinado com sua mãe de irmos juntos no hospital.
-Ia ser o máximo.
-Eu estou com uma fome.
-Gina querida, vem aqui.
Gina foi até a cozinha.
-Sabe, querida, eu desmarquei o jantar, sabe eu sabia que você não ia querer um jantar.
-Tem toda razão.
-Você deve estar cansada, por que você não sobe toma um banho e descansa um pouco.
Gina assentiu, depois subiu.
Foi para o seu antigo quarto. Tomou um banho. Depois vestiu uma roupa limpa, uma calça jeans e uma blusa preta. Decidiu descer.
Desceu as escadas com cautela.
“Acho que tomai trauma de escadas”.
Foi para a cozinha.
-Sabe, o jantar do meu aniversario ficou marcado para sábado.
-Que pena, que eu estraguei o seu aniversario.
-Não se preocupe. Filha você não quer comer nada? O jantar vai demorar.
-Eu aceito.
-Que tal um pedaço de bolo?
Gina lambeu os beiços
Sua mãe cortou um pedaço e colocou em um prato.
Hermione se sentou ao lado dela.
-Esse bolo parece estar uma delicia.
Senhora Weasley cortou um pedaço.
-Aceita?
-Claro.
Um estralo lá fora. Gina olhou, um loiro vinha em sua direção.
“Draco”
-Olá.
-Ah, olá Draco, aceita um pedaço de bolo – disse docilmente Senhora Weasley
-Ah, quem sabe depois. Mas eu vim roubar a sua filha. Posso levar ela pra jantar?
-Ah, claro.
Gina suspirou e foi com ele.
Sabe – eles já estavam em um restaurante – eu não agüento mais mentir para a minha mãe. Se a gente pudesse ir para outro lugar. Para eu não ter que mentir para ela a cada vez que eu a vejo.
Eles ficaram por um minuto em silencio, até que Draco começou.
-Eu tenho uma idéia.

-França? Vocês querem ir morar na França?
-É, mamãe. Seria melhor.
-Mas fica tão longe...
-Mãe, não fica tão longe assim.
Ela suspirou.
-Está bem, já que eu não posso mudar a idéia de vocês...
Gina deu um sorriso para a mãe.
Já era de manha. Havia decidido cedo, vir à casa da mãe e contar a novidade.
-E quando vocês vão?
-Logo depois do casamento.
-Que vai acontecer dois dias depois do meu.
Disse mione entrando na conversa.
-França. Um país magnífico. Em que cidade?
-Paris.
-A cidade maravilhosa. Me lembro da ultima vez que fui lá. Já faz muito tempo.
-Sabe, mãe, eu preciso ir. Passei aqui só para dar a noticia. Eu tenho que ir trabalhar

O dia foi corrido. No final do dia gina não se agüentava em pé. Foi pra casa e desabou na cama.
Gina acordou.Era nove horas. As semanas haviam passado rápido. Nem acreditavam que era o dia do casamento do seu irmão. Olhou em volta, pendurada em um cabide havia um vestido rosa, e um casaco branco. Meia calça e uma sapatilha preta. O frio havia ficado mais forte. Tomou um banho quente e vestiu a roupa. Sentou em frente à penteadeira. Prendeu o cabelo em um coque, deixando alguns cachos fazendo com que dessa forma ao seu rosto. O casamento seria em uma capela no lado oeste de Londres. Ficava no meio de um lindo jardim. O vento era forte.
Gina olhou para Rony, que não parava quieto.
“Ela não vem, ela não vem...”
-Ela vem – disse gina como se adivinhasse pensamentos
Uma marcha nupcial tocou, a porta se abriu. Mione entrou. Usava um vestido, não longo, branco perolado. O resto do casamento ocorreu bem, a não ser o Rony que deixou as alianças cair no chão.
A festa ocorreu em um salão, no jardim ao lado da capela. Draco e Gina ficaram em uma mesa afastada, decidiram ir embora cedo. Tinham muitas coisas a resolver no dia seguinte. Eles ficaram na festa até duas horas. Depois foram se despedir dos noivos.
-Parabéns pelo casamento. Mione, sem querer ser intrometida, mas já sendo, onde vocês pretendem passar a lua de mel?
-Ah, em Roma, mas só vamos depois do seu casamento.
-Espero que o seu casamento seja ótimo.
-O mesmo pra você.
As duas se abraçaram.
-Eu já vou, tchau. Não vou falar com o Rony, porque ele esta tão empolgado com os amigos dele de escola... A gente se vê.

gente desculpe pela demora, meu pc decidiu dar treco. mas já foi concertado. Ai esta o capitulo. Espero nao demorar para prostar o proximo. obrigados pelos comentarios, e comentem

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