CONVERSA “CIVILIZADA”





A porta se abriu e fechou rapidamente. Draco Malfoy se virou para ver quem era. E encontrou uma ruiva muito brava, que respirava muito rápido.

-Que saco!

-Bom dia pra você também Weasley

Gina tomou um susto, havia se esquecido que o malfoy estava na sala

-Ah, Malfoy. Você esta ai?

-Não, sou um clone dele, na verdade ele esta tirando férias na Escócia. Prefiril ir pra lá do que vir a essa entrevista idiota.

-Em primeiro lugar essa entrevista não é idiota... Pensando bem é sim, pois fala de você. E em segundo – disse a ruiva rápido antes que draco falasse alguma coisa – estou sendo obrigada a fazer essa merda de matéria, e não gosto que ninguém me obrigue a fazer nada, pois fico com um “ótimo” humor. E em terceiro vamos fazer essa droga de matéria logo, quanto menos ficar perto de você, melhor.

-Digo o mesmo

-E também não tente puxar nenhuma conversa, apenas responda as perguntas. OK?

-OK!

Gina abriu a pasta preta e bem na primeira pagina tenha uma foto do draco fazendo pose com a varinha na mão.

-Vejo que tem uma foto minha.

-Ah, por favor. Não sou tão doida a esse ponto. Agora pergunta numero um. Como você se sente sendo o solteiro mais cobiçado do momento?

-Pra mim não é nenhuma novidade. Não fiz nada de extraordinário. A não ser a nascer, é claro. – Gina revirou os olhos – Sempre fui lindo. Como eu posso dizer, meus pais estavam espirados quando me fizeram. Sou lindo desde que nasci. Fui o bebe que toda mãe desejava. Loirinho de olhos azuis parecendo um anjo.

-Eu que não gostaria de ter um filho como você.

-Na escola – disse draco como se não tivesse sido interrompido – fui considerado o garoto mais bonito, da escola.

-Fui excluída dessa votação, como a maior parte de Hogwarts.

-Apenas garotas bonitas votaram e não garotas como você, não votavam.

-O que você quer dizer com isso? – disse gina se levantando – Que eu sou feia?

-Se a carapuça serviu...

-Ah, por favor. Se você chama aquela sua namoradinha com cara de buldogue de bonita...

-Olha como fala da Pansy

-Esse é o nome dela? Pensei que fosse Rex.

Agora foi a vez de draco se levantar

-OLHA AQUI WEASLEY... – disse draco levantando a voz e o dedo.

-OLHA AQUI VOCE MALFOY. PODE BAIXAR A VOZ E ESSE DEDO – disse gina enquanto segurava o dedo do draco fazendo com que ele estralasse.

-Ai, isso doeu.

-Claro que era pra doer. Agora senta ai e responde minhas perguntas, antes que eu quebre essa sua cara. – disse ela autoritária, enquanto sentava. Draco resistiu um pouco, mais depois se sentou, cruzou os braços, enquanto bufava de raiva.

-Pergunta numero dois – disse gina segurando o riso – como se sente sendo com todas as mulheres morrendo de amores por você. Quem fez isso – disse ela enquanto procurava uma pena, quando achou escreveu alguma coisa na pasta. Draco se inclinou para ver mais não conseguiu, pois na hora gina parou de escrever e se virou.

-Repetindo a pergunta. Como se sente com “quase” todas as mulheres morrendo de amores por você?

-Se sinto normal, pois sempre foi assim.

-Terceira pergunta – disse gina revirando os olhos – você disse que esta procurando uma mulher para se casar, se não você não recebe a herança. É verdade?

-É sim, preciso achar uma mulher antes do dia primeiro do mês que vem. Se não minha herança vai tudo pro ministério.

-Então você ficaria, pobre?

-Não exatamente como sua família. Mais quase.

-Olha aqui Malfoy, eu não falei nada da sua família então não fale da minha. Esta bem. Que saco. Eu estava tentando ter uma conversa civilizada com você, nem que fosse por alguns minutos. Mas vejo que você é incapaz já que é um malfoy.

-E o que tem eu ser um malfoy?

-Malfoys não conversam com Weasleys, não civilizadamente. Apenas trocam ofensas, murros e xingamentos só.

-Ainda bem que você sabe. Pensei que não fosse inteligente o bastante.

-Não é eu que sou loira aqui.

-O que você tem contra loiros?

-Tudo. Odeio loiros principalmente os que se chamam Draco Malfoy.

-É mais não é isso que as outras mulheres falam.Pois se não eu não seria o solteiro mais...

-Tá bom Malfoy. Vamos continuar as perguntas, Ok? Quarta pergunta. Qual seria a mulher perfeita para Draco Malfoy?

-A mulher perfeita para mim tem que ser bonita, é claro, ser loira para continuar a geração Malfoy, ser inteligente para eu poder apresentar ela aos meus amigos, mais não tanto a ponto de gastar toda a minha herança e me obedecer sempre .Por tanto nem tente entrar na fila, Weasley.

-Ah Malfoy, por favor, eu não sou suicida a esse ponto, antes de eu fazer isso eu pulo dessa janela.

-Se você quiser ajuda...

-Sai daqui, seu imbecil – disse gina empurrando draco pra fora do escritório – eu já terminei com as perguntas.

-Mas só essas quatros perguntas? O que você vai escrever sobre mim?

-Só a verdade – disse gina com um sorriso maroto

-Olha aqui, se você escrever alguma coisa obre mim... – começou a dizer draco, mas gina bateu a porta na cara dele.

-WEASLEY, VOCE ESTA ME OUVINDO? SE VOCE ESCREVER ALGUMA CALUNIA SOBRE MIM, VOCE VAI SENTIR A FURIA MALFOY.

-COMO SE EU TIVESSE MEDO DE VOCE, SEU I-D-I-O-T-A. APENAS VOU ESCREVER A VERDADE. QUE VOCE É MUITO BONITO NA FOTO MAIS NA VERDADE É UM CAVALO DISFARÇADO. E QUE VOCE ESTA PROCURANDO UM ARMARIO AMBULANTE PARA SE CASAR. – disse gina aos risos, encostada na porta, que estava trancada, não queria que na próxima reportagem estivesse escrito:

Virginia Weasley é assassinada por Draco Malfoy no seu escritório.Ele afirma fui provocado.

Ela sacudiu a cabeça e riu sozinha. Depois encostou o ouvido na parede, não ouvia mais nada no lado de fora da porta, ela abriu a porta cautelosamente, talvez ele ainda estivesse ali.Ela respirou aliviada quando a porta abriu...

-Ai que susto, Verônica.

-Que gritaria foi essa? E Por que o Malfoy saiu daqui tão bravo.

-Ora, digamos que ele não goste de ouvir verdades.

-Gina, eu sou sua amiga, mais acima de tudo sua chefe, por isso eu quero o relatório da sua entrevista com o Malfoy.

-Ah, agora você é minha amiga! Pensei que só fosse minha chefe. Pelo jeito que me tratou mais cedo tive a impressão que você era uma daquelas chefes que maltratam suas jornalistas. Mas falando sobre o relatório, você não confia em mim? Você acha que eu vou escrever alguma mentira sobre ele? Qualquer coisa ruim é a pura verdade. Pois não tem jeito de escrever bem sobre ele.

-Gina, por favor. Eu preciso que você faça esta matéria. Não quero ter que te demitir

-Você não faria isso?

-Se for necessário, sim.Agora descanse um pouco e escreva alguma coisa aproveitável. Se você quiser, eu te dou o resto do dia de folga.

-Tá bom. Se não tem jeito. Eu vou lá pro três vassouras. Vê se eu invento qualquer mentira para falar sobre o Malfoy.

-Gina!!!!

Gina sai rápido, para não ter que discutir com Verônica. Decide ir andando, em vez de aparatar.

-O dia esta muito lindo para eu aparatar.

Após andar pelos corredores, ela abriu a porta do Profeta Diário, um vento frio e congelante bateram em gina fazendo com ela se arrepiasse. Rapidamente conjurou um casaco preto. O vestiu e saiu. A neve já começava a cair. Sorriu. Adorava a neve. Isso fazia ela lembrar de Hogwarts.

Todas as outras pessoas começaram a andar mais rápido, por causa da neve. Gina não andou devagar, queria sentir a neve pegando na sua pele, que agora estava rosada por causa do frio.

-Você pode pegar um resfriado sabia? – disse uma voz

Gina se virou para ver quem era

-Rony, Mione!

-O que você esta fazendo aqui a essa hora? Ainda são dez horas, você não tinha que estar no trabalho?

-Eu nem te conto.

-Pois queremos saber de tudo. Enquanto isso podemos ir andando até o Caldeirão Furado.

-Tá bom, tudo começou...

Quando já estavam no caldeirão furado...

-Você tá brincando. O Malfoy o solteiro mais cobiçado do momento. Eu sou mais eu.

-É mais você só esqueceu de um pequeno detalhe, você não é solteiro.

-Eu não disse que era solteiro, apenas disse que sou mais eu.

Gina percebendo que aquilo acabaria dando em briga se não quis dar palpite apenas ficou bebendo a cerveja amanteigada quando ela vê uma mulher sentada bem no canto, quase não se podia reconhecer quem estava ali pois estava muito escuro, mas gina reconheceria aquela mulher em qualquer lugar, mesmo fazendo anos que ela não a via.

-Pansy!



Alguns anos atrás...

Gina no quinto ano teve que ter aulas de reforço, pois não era tão boa em porção.Para seu alivio não era Snape e sim Parkinson. No começo elas trocaram varias desavenças, mais depois acabaram se tornando amigas. Mesmo com o fim das aulas de reforço elas continuaram a se encontrar. Um dia no meio desses encontros Parkinson chegou abatida, com os olhos inchados.

-O que houve?

-Nada – disse tentando disfarçar a voz de choro

-Vamos lá, eu sou sua amiga ou não sou?

-Tá bom. Eu estou chorando por causa do Draco.

-Por aquele traste? – Pansy a olhou com condenação – Tá bom pode continuar

-Desde o primeiro ano, eu sou apaixonada por ele, mas tinha muita vergonha para dizer isso a ele. Eu fingia ser apenas uma amiga dele. Sempre concordando com ele, rindo das piadas sem graças dele.No segundo ano, por causa da câmara eu fiquei mais próxima dele, dando a desculpa que estava com medo, e que queria ficar perto dele. Ele concordou, meio desconfiado, mas concordou. No terceiro ano eu o acompanhava a toda hora, ficando no meio daqueles dois trasgos que ele chamava de amigos. No quarto ano veio o torneio tribruxo, e ele me convidou para ir com ele ao baile, e foi no baile que eu dei o meu primeiro beijo nele. Fiquei muito feliz. Mas ele não queria compromisso, apenas farra, eu não pude fazer nada. No quinto ano finalmente ele disse a frase que eu esperei tanto: Quer namorar comigo? Eu, é claro que aceitei. Mas o meu mundo desabou ontem, quando eu o vi com a Evelyn. Juntos na sala precisa. No maior amasso. Decidi tomar satisfação dele hoje e ele ainda me diz: “Que historia é essa de você ficar me seguindo por ai, e seu estava com a Iv o problema é meu, e sabe de uma coisa tá tudo acabado.” Por isso é que eu estava chorando.

-Por favor, Pan, não fique assim, ele não vale nem uma lagrima sua. Ele é um idiota e não te merecia.Olha...



-Gina você esta me ouvindo. Eu te perguntei qual nome ficaria melhor: Jack ou Jason?

-Pra que?

-Para os nossos filho

-Vocês nem casaram e já estão pensando em filhos, por merlim.- disse gina revirando os olhos – vocês me dão licença, acho que vi uma amiga.

Gina se levantou e foi em direção à mulher, ela estava debruçada na mesa, com varias garrafas de cerveja amanteigada vazias.

-Pan?

Ela se levantou e viu gina

-Gina – disse ela com uma voz fraca

-Posso sentar?

-Claro, vou pedir mais duas cervejas amanteigada...

-Nem pensar. Por favor – disse gina à mulher que servia as mesas – traga duas xícaras de café.

-Sim, eu já volto.

A mulher foi e voltou trazendo duas xícaras de café, antes de colocar as xícaras na mesa, ela fez com que as garrafas vazias desaparecessem.

-Aqui está.

-Obrigado – disse gina a mulher, que depois saiu – agora me diga o que você tem?

Pansy abriu a boca para falar, quando alguém abriu a porta e um vento gelado passou por ela fazendo ela se arrepiar. As duas se viraram para ver quem acabara de entrar. Era um loiro, alto, que as duas conheciam muito bem.



***



-COMO SE EU TIVESSE MEDO DE VOCE, SEU I-D-I-O-T-A. APENAS VOU ESCREVER A VERDADE. QUE VOCE É MUITO BONITO NA FOTO MAIS NA VERDADE É UM CAVALO DISFARÇADO. E QUE VOCE ESTA PROCURANDO UM ARMARIO AMBULANTE PARA SE CASAR

Malfoy vendo que não adiantava insistir, a ruiva não abriria a porta, ele decidiu. Saiu e foi andando rápido para fora do departamento, não estava com humor e nem vontade de aparatar, esbarrou em algumas pessoas ate que chegou a porta. Ao abrir a porta sentiu o vento frio em seus cabelos. Saiu apressado, não estava afim de curtir o frio. Começou a andar sem rumo por Londres até esbarrar em alguém.

-Você não olha por onde anda, não?

-Evelyn? – disse ele a uma garota loira alta de olhos azuis.

-Draco, quanto tempo.

-Eu digo o mesmo.

-Para onde você esta indo?

-Para nenhum lugar, e você?

-Estava indo para o Caldeirão Furado beber alguma coisa quente

-Posso acompanhá-la?

-Claro

Eles começaram a andar em silencio, quando draco decide quebrar o gelo.

-Você mudou muito, sabia?

-O mesmo digo de você.

-Mas você continua linda, ou melhor, esta mais ainda.

-Isto foi uma cantada. O que você quer?

-Como assim?

-Quando você faz uma dessas cantadas baratas é que você quer alguma coisa.

-Tá bom você não deixa escapar nenhuma.Eu preciso se casar e queria que fosse com você.

Evelyn parou e olhou para ele abobado. Depois sacudiu a cabeça e começou a rir.

-Eu não acredito, você esta me fazendo um convite de casamento?

-É sim. Se não fico sem herança, sem casa e sem nada.

-Ah, é um casamento de conveniência.

-Você aceita?

-Deixa eu pensar...É claro – disse ela dando um selinho em draco – mas mesmo sendo de conveniência eu quero uma festa e tudo que eu tenho direito.

-tá bom.

Ela deu mais um beijo nele antes que ele abrisse a porta.





Gente comentem e obrigado pelo comenterio Karrol

























Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.