Sejam todos bem vindos!!







                                                                                                                                                                                                 
         Sejam Todos Bem Vindos!


Então ela se junta ao primo que lhe pergunta - Onde você estava?! Não te vi desde que você quase caiu com aquele garoto!
Ora Hugo! Estava na fila como todo mundo! Só que fiquei um pouco atrás , e só consegui chegar aqui agora! E ai?! Muito nervoso?! – disse Lilly tentando mudar de assunto.
Mas antes que Hugo pudesse responder uma voz o cortou.



O professor Fílius Flitwick recepcionou os primeiranistas na porta do castelo. E informou a todos as regras mais importantes, mas nem Hugo nem Lilly estavam realmente ouvindo. Eles estavam fascinados demais com a nova escola. As paredes eram de um creme pálido e havia estatuas e pinturas que davam as boas vindas a todos e os encorajavam a ir para a casa se sua preferência por todos os lados até a entrada do grande salão. 
Quando chegaram a porta do grande salão todos conversavam e o professor baixinho fazia tentativas inúteis de acalmar e silenciar a todos. Porém este perdeu a calma – TODOS QUIETOOOS!-berrou ele,foi um grito tão auto que não parecia ter vindo de alguém tão velho e baixinho!
No mesmo instante todos se calaram, então recuperando a calma professor continuou - Em alguns minutos a Diretora McGonagall ira anunciar nossa entrada. Eu conduzirei vocês até a frente do salão. Todos deverão permanecer quietos até que eu chame seus nomes.
Estavam todos ouvindo as palavras da diretora ansiosa - E agora vamos dar inicio a cerimônia de seleção dos novos alunos! – Exclamou a diretora.


Então com um leve ranger as grandes portas de mogno entalhado se abriram para revelar um imenso salão com quatro enormes mesas e lá na frente outra mesa na horizontal. A frente desta estava uma senhora de cabelos brancos presos atrás da cabeça com vestes luxuosas de um verde claro exibindo um grande sorriso.
O professor Flitwick os conduziu até a frente de um chapéu surrado que repousava em um simples banquinho. Ele chamou vários nomes – Hugo Weasley – finalmente exclamou o chapéu


Vai ficar tudo bem! –Disse Lilly encorajando-o – essas poucas palavras acalmaram Hugo,que foi a passo firme até a frente do salão.


O professor colocou o chapéu sobre sua cabeça  - Hugo Weasley,Grifinória! – gritou em poucos segundos.


Hugo foi correndo até a mesa e se sentou ao lado de Alvo – realmente tinha uma grande afinidade com Alvo .


Enquanto Lilly observava o primo percebeu constante mente Rose olhava para trás, e quando finalmente seguiu seu olhar Lilly percebeu oque se passava. – Rose estava olhando para o garoto do trem! –pensou Rose.


Quando Lilly falou que eles eram mais do que amigos ela estava só amolando a prima. Mas ao olhar para trás ela havia praticamente se auto-delatado. Saindo de seus devaneios de repente Lilly percebeu que todos a encaravam.


Desorientada,ela olhava para todos os lados – olhou para o professor,que a olhou com um rosto amargo – REPETINDO, , Lílian Potter poderia por favor subir aqui?! 


Sentindo o rosto queimar Lilly se sentou no banquinho  -  O professor colocou o chapéu sobre sua cabeça.
Vejo que tem a personalidade das pessoas a quem foi dedicado seu nome! Eu sempre achei que deveria ter posto sua avó na Corvinal!—Exclamou o chapéu auto o suficiente.


Lilly olhou para a mesa da Grifinória e viu que seus parentes a encaravam descrentes. Depois correu os olhos pela Corvinal e seu coração parou olhos prateados a encaravam acompanhados de um lindo sorriso, Lorcan era Corvinal.


Hum, coração dividido. –Disse o Chapéu dessa vez tão baixo que Lilly não sabia se ele estava falando consigo mesmo ou com ela. —Sabe talvez encontre oque procura na Sonserina!—falou o Chapéu novamente alto demais.


Agora todo o salão a encarava. Seus parentes estavam de olhos arregalados de espanto, exceto por Thiago... Thiago odiava a Sonserina devido a obsessão que tinha pelas historias de seu pai, e a simples idéia de ter sua irmã estudando com um Malfoy revirava seu estomago. Para ele ir para Sonserina era o equivalente a morte.
Então vendo a expressão de desgosto estampada no rosto do irmão mais velho Lilly pensou “Sonserina não, Sonserina não, Sonserina não, Sonserina não,...” 


Então o Chapéu começou a rir, gargalhou até perder o ar. Todos os encaravam confusos e o chapéu exclamou bem alto:
Está claro que é na verdade igual ao pai! Lílian Luna Potter, você vai para Grifinória! – Disse o velho chapéu.


Ainda meio desorientada Lilly foi até a mesa da Grifinória e se sentou entre Rose e Thiago.


Ao mesmo tempo em que se sentou o salão que a pouco estava totalmente silencioso irrompeu em burburinhos. O assunto era obvio: “Que diabos acabou de acontecer?!”
Lilly não pode evitar olhar para Lorcan. Que para sua surpresa a olhava de volta a expressão em seu rosto era um misto de alivio com decepção. Então ele mexeu a boca formando a frase “Posso falar com você depois?!” Lilly acenou com a cabeça e se voltou para sua mesa percebendo que a prima a olhava intrigada.


O que foi isso?!—Disse Rose sem ter certeza se estava falando sobre a estranha e breve conversa que acabara de acontecer ou sobre sua seleção de casa.
Nada, só encontrei um velho amigo!—disse Lilly com um sorriso malicioso
As duas começaram a rir. Rose entendendo a mensagem logo respondeu.
Sabe aquilo que você falou no trem... É... Eu acho que talvez esteja certa. —disse Rose corando.
TALVES?!—Disse Lilly sorrindo—É obvio que eu estou certa!Mas e ai?! Já contou isso pro gato?!
Então a Diretora anunciou o jantar e as mesas se encheram de comida.
Ainda não... Você sabe, não sei se ele gosta de mim. —Disse Rose enquanto pegava um pouco de macarrão.
Lilly revira os olhos-É CLARO que ele gosta de você! Não percebe o jeito que ele te olha?! Ele só esta esperando você se decidir!—Diz Lilly exasperada enquanto pega a salada. —Mas quando pretende contar a ele?!
Não tenho certeza. —Rose fala entre uma garfada de macarrão—Não é o tipo de coisa que se planeja eu acho.

Lilly rola os olhos e não consegue evitar outra olhadinha para traz. Mas desta vez ela não encontra os olhos prateados.
Então, vai me contar o que aconteceu entre você e o Scamander ou vai ficar fazendo suspense?!—Diz Rose curiosa
Lilly contou o que havia acontecido na floresta, é claro que ele não comentou como olhar nos olhos dele a fazia sentir, nem que sempre que pensava nele seu coração batia mais forte nem quão agradável soava seu nome.


Logo que Lilly terminou de contar sobre a pequena coincidência na floresta Freddy sentou-se entre as duas dando um abraço apertado e um beijo apertado na bochecha de cada uma.
Então Lilly gostando de Hogwarts?!—Perguntou animado como sempre. –Ah esqueci que acabou de chegar. E você Rose??! Como vai? Já faz séculos que não nos falamos. Eu passei na cabine de vocês no trem. Mas só seus irmãos estavam lá!!
Caramba Freddy! Andou comendo açúcar puro com café?!—Disse Rose se espantando com a rapidez frenética que o primo falava.
Hahaha! Não Rose ele é assim mesmo! Também com o pai que tem não da pra esperar muito mais!—Diz Lilly brincando com o primo.
Hey! Porque Scorpius está nos encarando Thiago arrumou briga com ele de novo?!                       HEY Thiago!—Mas ele é interrompido quando Rose põe a mão em sua boca antes que ele piore a situação.


Mas quando olha para o lado percebe que Thiago não estava mais lá. Ele estava sentado ao lado de Lea Jordan, e aparentemente era mais um apaixonado para a lista.
Mais tarde naquela noite, no dormitório da Sonserina Scorpius estava deitado em sua cama olhando para o teto, não conseguia dormir de forma alguma, só conseguia pensar em Rose, ela o deixava feliz. Ele sentia falta de seu olhar fofo, do seu abraço gostoso, do seu corpo tocando o dela - ele sabia que sentia algo por ela, e não era apenas amizade, ele a amava, só não sabia como dizer isso a ela afinal eles não ficam juntos nem como amigos, ou pelo menos sem precisar se esconder. Mas ele faria qualquer coisa e, se fosse necessário pediria ajuda a Alvo.
E Rose que já sabia da amizade secreta de seu irmão e seu “amigo” mantinha o mesmo pensamento.


 

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