Dezenove Anos Depois



 


Harry Potter observava o Hogwarts Express fazer a natural curva e sumir entre a fumaça que saía do trem e as pilastras de pedra, que indicavam o fim da estação 9³/4. Era o primeiro ano de Albus Severus na escola de Magia e Bruxaria e ele se parecia tão deslocado quanto Harry na primeira vez que embarcou.

- Calma, meu amor... Ele vai ficar bem. - dizia Ginny, enquanto se encaminhavam para a passagem de pedra, que agora estava intransitável tamanho o número de pais que se aglomeravam para passar.

- Eu sei, Ginny, mas ele estava tão confuso... Não sei, James estava implicando muito com ele... Venha, Lily, não quero que se perca de nós... - a garota se aproximou do pai e ele a levantou, colocando-a em cima de seus ombros.

- Ah, não se preocupe, Harry! Você se lembra como você estava, não? - falou Ron, e Harry assentiu: era verdade, ninguém poderia se sentir mais apavorado quanto Harry que não sabia nada do mundo bruxo. Já Albus fora criado em meio aquela total maravilha mágica, era tolice se preocupar tanto.

- É, vocês podem ter razão... Vamos então? - e Ginny passou primeiro em meio a pilastra e desapareceu, como de costume: depois foi Hermione, que não falara nada até aquele momento, seguida por Ron e Harry com Lily.

Eles se encontraram novamente na estação de King's Cross e logo tiveram de se despedir.

- Tchau, Hermione, até a noite! - falou Harry, tirando a filha dos seus ombros e a pondo levemente ao chão, já na rua - Tchau, Lily, papai volta para casa a noite. - e deu um beijo no rosto da pequenina e beijou Ginny também, se despedindo.

- Tchau, Harry! Ron, cadê meu beijo? - disse Hermione, quando o marido já ia se afastando e dando "tchau" de longe. - Melhor assim... - retrucou, quando ele se aproximou e deu um beijinho na esposa.

- Tchau, Ginny! Pequena Lily, até de noite! - despediu-se Ron, e seguiu Harry até um banheiro público ao lado enquanto Hermione ligava o carro trouxa e Ginny e Lily se acomodavam no banco de trás. - Juro, Harry, ela me assusta! E toda vez que eu não quero beijá-la na frente de todo mundo ela diz: "Ah, se fosse com a Lavender, você iria correndo, não é?"

E rindo, Harry entrou no banheiro público e viu a fila de mais ou menos cinco homens à espera para cada pequena cabine. Alguns minutos e mais homens esperavam atrás um dos outros para entrarem no box, e já era vez de Harry e Ron, que entrara ao lado.

- Lembra da primeira vez? - e gargalhando, Harry compartilhou com Ron sua lembrança.

- Como poderia esquecer? - disse o amigo, e das batidas na porta, Harry se postou em cima do vaso sanitário. Antes mesmo de dar descarga, ouviu a do lado de Ron soar, ele fez o mesmo e desapareceu.

Era horrível este transporte, mas mesmo assim era vantajoso contando que não se pudesse aparatar diante de trouxas e que era muito rápido. Harry entrara em um fluxo de um encanamento enorme e fora cuspido até outro enorme duto que levava às chaminés das casas de London. Um estrépito é...

- Nossa, isso é horrível! Às vezes me pergunto se nos manter escondidos é realmente necessário... - falou Ron, quando os dois já se encontravam evaporando de duas da enorme fileira de chaminés revestidas com pedras de mármores no Ministério da Magia.

Harry agora era o Chefe do Departamento dos Aurores, e Ron o subchefe. Muita coisa mudou depois da queda de Voldemort: agora todas as pessoas falavam seu nome, e debochavam do seu poder; o Ministério, governado por Quim Shacklebolt, não admitia mais o preconceito contra os nascidos trouxas, e era multa para quem desrespeitasse a lei; a fonte no centro dos gabinetes no Hall do Ministério tinha uma estátua de Albus Dumbledore, Harry Potter e Severus Snape sobre uma enorme pedra de mármore branco, e não menos importante as estátuas de Ron, Hermione, Ginny, Neville, Luna, Fred e Jorge e todos os membros de Dumbledore's Army e da associação da Order of the Phoenix.

- Ron, como vai o negócio com Jorge? - perguntou Harry, enquanto os dois andavam em direção ao elevador.

- Ah, bem... Eu deixei o Jorge cuidando das coisas junto com o Dean, para me dedicar mais ao emprego de Auror. Ele diz que a loja ainda é um sucesso, e me manda duas cartas todo fim de semana explicando sobre os novos produtos, os preços e o dinheiro que obteve. Você sabe muito bem que o Dean sempre fora amigo dele... - e eles entraram no elevador, Ron apertou o botão que indicava o "Segundo Nível".

Com muitos chacoalhões, empurrões, tropeços e algumas topadas com os memorandos interdepartamentais, eles chegaram ao Segundo Nível e uma voz soou no elevador.

- Segundo Nível: Departamento de Execução das Leis da Magia, incluindo a Seção de Controle do Uso Indevido de Magia, o Quartel General dos Aurores e os Serviços Administrativos da Suprema Corte dos Bruxos.

- Odeio essa voz... - disse Ron - Se eu encontrar a mulher que fala os andares eu mato ela! - e Harry riu, enquanto os dois andavam pelo corredor que levava ao Quartel General dos Aurores e entravam na sala.


Harry Potter observava o Hogwarts Express fazer a natural curva e sumir entre a fumaça que saía do trem e as pilastras de pedra, que indicavam o fim da estação 9³/4. Era o primeiro ano de Albus Severus na escola de Magia e Bruxaria e ele se parecia tão deslocado quanto Harry na primeira vez que embarcou.


- Calma, meu amor... Ele vai ficar bem. - dizia Ginny, enquanto se encaminhavam para a passagem de pedra, que agora estava intransitável tamanho o número de pais que se aglomeravam para passar.


- Eu sei, Ginny, mas ele estava tão confuso... Não sei, James estava implicando muito com ele... Venha, Lily, não quero que se perca de nós... - a garota se aproximou do pai e ele a levantou, colocando-a em cima de seus ombros.


- Ah, não se preocupe, Harry! Você se lembra como você estava, não? - falou Ron, e Harry assentiu: era verdade, ninguém poderia se sentir mais apavorado quanto Harry que não sabia nada do mundo bruxo. Já Albus fora criado em meio aquela total maravilha mágica, era tolice se preocupar tanto.


- É, vocês podem ter razão... Vamos então? - e Ginny passou primeiro em meio a pilastra e desapareceu, como de costume: depois foi Hermione, que não falara nada até aquele momento, seguida por Ron e Harry com Lily.


Eles se encontraram novamente na estação de King's Cross e logo tiveram de se despedir.


- Tchau, Hermione, até a noite! - falou Harry, tirando a filha dos seus ombros e a pondo levemente ao chão, já na rua - Tchau, Lily, papai volta para casa a noite. - e deu um beijo no rosto da pequenina e beijou Ginny também, se despedindo.


- Tchau, Harry! Ron, cadê meu beijo? - disse Hermione, quando o marido já ia se afastando e dando "tchau" de longe. - Melhor assim... - retrucou, quando ele se aproximou e deu um beijinho na esposa.


- Tchau, Ginny! Pequena Lily, até de noite! - despediu-se Ron, e seguiu Harry até um banheiro público ao lado enquanto Hermione ligava o carro trouxa e Ginny e Lily se acomodavam no banco de trás. - Juro, Harry, ela me assusta! E toda vez que eu não quero beijá-la na frente de todo mundo ela diz: "Ah, se fosse com a Lavender, você iria correndo, não é?"


E rindo, Harry entrou no banheiro público e viu a fila de mais ou menos cinco homens à espera para cada pequena cabine. Alguns minutos e mais homens esperavam atrás um dos outros para entrarem no box, e já era vez de Harry e Ron, que entrara ao lado.


- Lembra da primeira vez? - e gargalhando, Harry compartilhou com Ron sua lembrança.


- Como poderia esquecer? - disse o amigo, e das batidas na porta, Harry se postou em cima do vaso sanitário. Antes mesmo de dar descarga, ouviu a do lado de Ron soar, ele fez o mesmo e desapareceu.


Era horrível este transporte, mas mesmo assim era vantajoso contando que não se pudesse aparatar diante de trouxas e que era muito rápido. Harry entrara em um fluxo de um encanamento enorme e fora cuspido até outro enorme duto que levava às chaminés das casas de London. Um estrépito é...


- Nossa, isso é horrível! Às vezes me pergunto se nos manter escondidos é realmente necessário... - falou Ron, quando os dois já se encontravam evaporando de duas da enorme fileira de chaminés revestidas com pedras de mármores no Ministério da Magia.


Harry agora era o Chefe do Departamento dos Aurores, e Ron o subchefe. Muita coisa mudou depois da queda de Voldemort: agora todas as pessoas falavam seu nome, e debochavam do seu poder; o Ministério, governado por Quim Shacklebolt, não admitia mais o preconceito contra os nascidos trouxas, e era multa para quem desrespeitasse a lei; a fonte no centro dos gabinetes no Hall do Ministério tinha uma estátua de Albus Dumbledore, Harry Potter e Severus Snape sobre uma enorme pedra de mármore branco, e não menos importante as estátuas de Ron, Hermione, Ginny, Neville, Luna, Fred e Jorge e todos os membros de Dumbledore's Army e da associação da Order of the Phoenix.


- Ron, como vai o negócio com Jorge? - perguntou Harry, enquanto os dois andavam em direção ao elevador.


- Ah, bem... Eu deixei o Jorge cuidando das coisas junto com o Dean, para me dedicar mais ao emprego de Auror. Ele diz que a loja ainda é um sucesso, e me manda duas cartas todo fim de semana explicando sobre os novos produtos, os preços e o dinheiro que obteve. Você sabe muito bem que o Dean sempre fora amigo dele... - e eles entraram no elevador, Ron apertou o botão que indicava o "Segundo Nível".


Com muitos chacoalhões, empurrões, tropeços e algumas topadas com os memorandos interdepartamentais, eles chegaram ao Segundo Nível e uma voz soou no elevador.


- Segundo Nível: Departamento de Execução das Leis da Magia, incluindo a Seção de Controle do Uso Indevido de Magia, o Quartel General dos Aurores e os Serviços Administrativos da Suprema Corte dos Bruxos.


- Odeio essa voz... - disse Ron - Se eu encontrar a mulher que fala os andares eu mato ela! - e Harry riu, enquanto os dois andavam pelo corredor que levava ao Quartel General dos Aurores e entravam na sala.



 

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