Capítulo Único



Era mais um encontro com Voldemort. Mais uma noite de planos e maldades. Pelo menos, Draco não fica entediado com ele. Também não fica muito a vontade. Mas fazer o que se sua familia o obriga a ser do mal? Logo sua familia. As únicas pessoas em que Draco confiava e amava. Não os trocaria por nada. Isso era a única coisa que tinha certeza. Do resto, duvidava.
Voldemort entrou na sala com Nagini, tirando Draco de seus pensamentos. Todos olharam para Voldemort que falou:
- Boa noite. Como vão todos? - falou ele quase sussurrando. Ele sempre fazia isso. Sempre ficava tranquilo,mas a qualquer momento podia se soltar. Isso assustava todos ainda mais. Draco engoliu em seco enquanto todos balançavam a cabeça afirmando.
Voldemort andou em volta dalonga mesa, encarando um a um. Parou em Draco e disse:
- Acho que tenho uma surpresinha para você, Draco.
Lúcio encarou Voldemort, com um olhar de ameaça dizendo " Faça alguma coisa com meu filho e te matarei! "
Draco começou a suar frio.
- Que tipo de surpresa? - gaguejou Draco.
- Acho melhor você mesmo ver - disse com a voz ainda engasgada - Querida, entre.
Todos olharam para a porta. Quando Draco a viu, tentou se lembrar de onde a conhecia e então, lembrou.
- O que faz aqui? - perguntou Dracose levantando muito assustado.
- Enxerguei o melhor lado Draco viu Voldemort sorrir, pela primeira vezem tempos. Dracopensou em o que responder e olhou para Voldemort.
- Posso falar com ela á sós?
- Claro. Ela me disse que não se conheciam muito - falou enquanto fazia carinho na cobra - E agora é um ótimo momento para isso.
Draco saiu da sala atrás dela.
- O que faz aqui? - repetiu a mesma pergunta, só que esperando outra resposta, mais sincera.
- Eu... não preciso dizer nada á você!
- Lovenood, você ...
- É Lovegood. Luna Lovegood.
- Tanto faz !
- Nem o meu nome você sabe, então por que está preocupado comigo?
Os dois ouviram gritos do Lord das Trevas e choramingos. Draco a olhou novamente.
- Porque você não vai sobreviver aqui. Eu ainda estou tentando! 
- Então você me acha fraca?
- O quê? Não! - Draco percebeu o quanto ela era teimosa. E muito - Tá, você venceu. Pode ficar, mas depois não diga que eu não avisei, ouviu?
- Que seja - ela disse se virando - Ah, e eu ficaria mesmo se você não deixasse. - Ela deu um sorrisinho para ele e abriu a porta da sala. Os dois viram Nagini em cima da mesa olhando para um homem que Draco desconhecia.  O homem tinha cabelos grisalhos e um rosto fino. Ele parecia morrendo de medo. Voldemort olhou para os dois e disse:
- Que bom que voltaram. Estava ficando preocupado - " Ah, que sonso! " pensou Draco irritado - Eu tenho outra surpresa, só que para você, querida.
- Sério? O que seria?
- Hum, curiosa. Tudo bem, eu vou dizer. Tenho uma missão para você.
- U-uma missão?
- Sim. Preciso que você me traga respostas. Um cara que conheço me devemuitas respostas. Encare isso como um desafio, para ver se você é forte o bastante para continuar. Será que é? 
- Claro. Que tipo de respostas?
Voldemort sorriu e continuou:
- Esse cara que comentei, prometeu me ajudar em um de meus planos. Só que ele fugiu de minhas mãos. Quero que o localize. E quando o encontrar, faça-o vim até a mim. Se ele não  quiser ... - ele fez uma pausa, olhando para Nagini - mate-o.
Nagini obedeceu, como se a ordem fosse para ela. Ouviu-se gritos de socorro e uma risada irônica de Voldemort. Draco revirou a cara para não vomitar. Luna estava fria e pasma.

Reunião encerrada.

Draco estava a procura de Luna. Quando á encontrou,puxou-a para um beco onde estava escuro e ninguém podia vê-los.
- O que está fazendo? - gritou Luna.
- Você tem que desistir! Disso tudo, dessa loucura!
- O quê? Não!
- Por que não?
Um silêncio invadiu o ar. Uma brisa fira balançou os longos cabelos loiros de Luna. Seus olhos azuis estavam fitando o chão.
- Eu... quero fazer isso.
- Para quê?
- Provar que não sou fraca e boba.
- Provar? Para quem?
-  Para todos.
Draco tentou entender e viu lágrimas nos olhos dela. Ela se abraçou com o frio e as lágrimas limparam seu rosto branco. Draco percebeu como ela era... bonita. E corajosa. Mas também estúpida!
- Sei que esse não é o seu verdadeiro motivo.
Luna encarava o céu, tentando se esquecer de tudo. Todos os seus problemas e segredos. Draco tocou em suas mãos, o que a fez pular e soltarum gritinho sem querer.
- Pode confiar em mim - tentou Draco.
- Acho que não. Você mal sabe o meu nome!
- O que interessa o nome?
- Muito.
- É? Me explique então. Tudo!
Luna respirou fundo e saiu do beco. Draco a puxou recebendo tapinhas dela.
- Me largue! Irei gritar!
- Não será necessário, é só você me dizer. 
- Você...
- O quê?
- Por você, feliz? Estou fazendo isso tudo por você! Você me move,mas você não está nem ai para mim, porque você só pensa em ser o melhor de todos e darorgulho pro papai!
- Para meu pai?
- É, eles devem ser sua vida!
Draco ficou sem palavras. Viu que agora ela chorava muito, mas ele não podia fazer nada. Ela saiu do beco correndo. Draco ficou parado por alguns minutos, quando se deu conta que tava tarde.

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 Draco dormia. E sonhava com ela.
" Ela estava com um vestido branco e seus cabelos estavam presos, dando importância e beleza á seu rosto. Seguravam as mãos e se olhavam apaixonados.
- Não se preocupe, estarei aqui, sempre.
- Não quero que se prenda á mim.
- Mas eu quero. Só assim serei feliz.
Os dois se beijaram lentamente, sentindo todo o gosto do amor. Se separaram e Luna sorriu, encarando-o. Seus olhos brilhavam.
Os dois saíram correndo em meio á floresta. O céu, do nada, ficou escuro, e raios iluminavam tudo. Draco olhou para Luna, agora assustada.
- Não se esqueça. Estarei com você.
E então os dois sumiram deixando para trás uma poeira preta. " 
Draco acordou assustado. Não podia deixar ela se arriscar por ele. Morrer por ele. Ele não a conhecia direito, muito menos a amava. Mas ele podia aprender. Pelo bem dela.
Draco se levantou da cama e se vestiu rápido. Pegou sua varinha e muitas outras coisas, colocando tudo dentro de uma mochila. Então saiu procurando onde ela estaria.
Dracoe os outros alunos estavam de férias. Ou seja, ela não estava na escola. Ela poderia estar em qualquer lugar. Draco percebeu, depois de um tempo, que estava suando e morrendo de fome. Se juntou á uma lanchonete ali perto. Procurou por uma mesa vazia,mas não tinha nenhuma. Foi ai que ele percebeu longas cabeleiras loiras. Ele sorriu correndo até ela.
- Hey.
- O que faz aqui? Á essa hora?
- Vim atrá de você. Não posso deixar que você faça essa estupidez.
- Isso se chama prova de amor. E é meu sonho.
- Bom, agora eu estou provando que te amo. 
Os olhos dela se iluminaram e ela se levantou.
- Mas, você mal sabe o meu nome.
- Você me ensina tudo que preciso saber, que tal?
Ela sorriu e disse:
- Então... você me ama?
- Acho, que o bastante.
Luna o encarou séria.
- Com um tempo, você vai ver. Estará feliz esalva. E ah, comigo.
Luna sorriu novamente pegando sua mão e siando do restaurante.
- Perai - Luna o fez parar - E seus pais?
- Acho que ficarão bem.
Luna olhou séria.
- Quer saber? Você estava errada. Não preciso ser feliz com eles - ele fez uma pausa - preciso ser feliz com você.
Luna sorriu encantada e deu um beijo igualmente ao sonho de Draco.
- E eu posso escrever para eles.
Luna riu de novo e voltaram a caminhar.
- Bem, agora seu sonho de amor, está realizado. 
                                                                   
                                                                  Fim 

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