O Recado de Voldemort
Enquanto isso, Rosa e Neville chegaram no Dormitório da Grifinória e foram procurar imediatamente Tiago, Rosa foi perguntar à Hugo.
— Hugo, você viu o Tiago?
— Vi, mas o que aconteceu com você?
— Nada, Hugo, onde está o Tiago?
— Ele está no dormitório da Grifinória!
— Profº Longbottom, ele está lá em cima em seu Dormitório.
Rosa subiu rapidamente, enquanto Neville estava no chão porque tropeçara na escada em espiral, dando passos largos, quando ela chegou lá em cima um menino saiu da porta do Dormitório, e disse:
— Você não pode entrar, você é menina!
— Eu quero passar!
— Não!
— Deixa eu passar!
— Não, lá tem o Tiago e todo mundo sabe que você gosta dele!
— Não, não vou deixar você passar! — Disse o menino cruzando os braços.
— Não me irrita! — E o menino não moveu um músculo para sair da frente de Rosa — Quer saber... Petrificus Totalus! — E o menino caiu no chão paralisado, nesse momento Neville chegou, viu o menino paralisado no chão e tomou um susto quase caindo para trás, dizendo:
— Onde você aprendeu esse feitiço?
— É incrível o que se pode aprender na Biblioteca!
E Neville, enquanto olhava atentamente para o corpo branco – azulado do corpo do menino caído no chão lembrou do momento que caiu no chão exatamente como o menino quando Hermione usou o mesmo feitiço que Rosa usara a pouco. A atenção de Neville para o corpo do menino fora quebrada pelo barulho da porta do dormitório se escancarando na parede.
— Tiago! — E o grito de Rosa fez com que Neville se virasse e desse um ruído com sua boca exatamente como fazia em seus primeiros anos em Hogwarts.
Ela abriu a porta e olhou Tiago, que agora estava no chão inconsiente e o quarto quando ela entrou ficou preto e sombrio, Rosa teve muita dificuladade de respirar, mas continuou até a cama de Tiago, onde ele estava perto. Rosa chegou perto dele e o virou para ela, ele estava a imagem e semelhança de Drina e Ronald, ele não estava se mexendo e de repente agarrou Rosa pelo pescoço, dizendo:
— Você é Harry Potter?
— Não! — Respondeu ela com dificuldade.
— Então pode entregar um recado para ele, não pode?
— Deixa ela em paz! — Disse Neville e foi chegando perto de Tiago para atacà – lo, mas Tiago então disse:
— Fique fora disso meu rapaz! — Disse Tiago tirando a mão do pescoço de Rosa, fazendo ela cair no chão quase desmaiada, e apontando a mão para Neville e de repente num único movimento ele a abriu, quando Neville chegou mais perto de Tiago, Tiago fechou sua mão e Neville foi estuporado, caiu na parede e desmaiou, então Rosa disse:
— Me deixe ir embora! — Ela disse no chão apalpando seu pescoço, e foi aí que Tiago a segurou pelo pescoço de volta.
— Não até ouvir o meu recado! O recado é o seguinte: “Diga á Harry Potter que Voldemort está de volta, mais forte do que nunca, diga também que como prova de minha força levarei seu filho mais velho, e você minha cara... – Disse Tiago olhando diretamente para os olhos castanhos penetrantes de Rosa e ela gritou desesperada - ...poderia te matar agora, mas isso não faria diferença para mim e diga uma última coisa, diga à ele que espero que ele seja tão esperto quanto da última vez, para vir atrás de mim.
— Não, Tiago!
A porta do quarto se abriu de novo, eu entrei no quarto e quando dei o primeiro passo no quarto Tiago virou sua cabeça e sorriu para mim. E um buraco negro sulgou Tiago daquele quarto, e me jogou na parede junto com Rosa e desmaiei, acordei algumas horas depois.
— Tio Harry! — Acordei abrindo meus olhos levemente e com uma forte dor de cabeça, mal levantei e Rosa me perguntou:
— Tio, e o Tiago?
— Eu não sei!
— Rosa, e o Neville?
— Ele está bem! — Eu queria checar se era verdade e virei para ver Neville, ele estava no mesmo estado que eu, então eu disse:
— O Alvo Severo, está no Hospital!
— Vamos!
— Então tá! — Eu disse me levantando com dificuldade e com uma grande dor em toráx dificultando minha respiração – Vamos até o Hospital!
— Vamos, pai!
Rosa foi a primeira a se recuperar do ataque, creio que era por ser mais nova, quando saí pela porta ela estava cheia de estudantes, que eu acho que foram atraídos pelo barulho da luta, eu ainda andava cambaleante e todos me perguntavam o que ocorrera naquele Dormitório e isso me deixava ainda mais preocupado com meu filho, que foi levado por Voldemort, passara cambaleando mas rapidamente por aqueles estudantes, cheguei à porta do Dormitório, lá estava a Diretora que disse:
— Sr.Potter, o que ouve aqui?
— Foi o Voldemort.
— Então é...
— Verdade. Com certeza! Ele levou Tiago.
— Tiago, seu filho?
— Sim!
— E seu filho Ronald quase matou Alvo Severo.
— Por favor, Sr.Potter. Me explique essa história direito.
— Está bem. Começou... — Eu queria falar mas lembrei de Alvo Severo no Hospital, então disse:
— Rosa, conta pra Diretora tudo o que você sabe por que eu vou lá ver o Al!
— Está bem!
Enquanto Rosa conversava com a Diretora McGonagall sobre Drina e Ronald Ledrid, eu sai do Dormitório e desaparatei até o Hospital, cheguei na porta do Hospital e entrei confiante de que alguma coisa boa estava para acontecer. Quando entrei estava Madame Pomfrey ao lado de Alvo Severo lendo uma história. Quando ela viu que eu cheguei disse:
— Sr.Potter!
— Ele está bem?
— Sim, por sorte o senhor chegou aqui a tempo, senão, o feitiço iria desmembrá – lo e somente depois matá – lo, seria uma verdadeira tortura. Mas ele está bem!
— Eu posso vê – lo?
— É claro que pode!
— Oi, filho!
— Pai, como está o Tiago?
— Voldemort conseguiu levá – lo!
— Essa não!
— Rosa está bem?
— Está!
— Eu vou ficar bem, pai?
— Felizmente, sim!
Nesse momento Rosa chega no Hospital e grita:
— Alvo!
— Oi, Rosa!
Rosa sentou na cama junto comigo e disse:
— Quando vamos começar a procurar Tiago?
— Na próxima semana eu começarei a procurar e vocês ficarão aqui com Neville, para que não se metam mais em perigo mais do que já se meteram, vocês são somente alunos do 1º Ano.
— Pai, nós vamos com você!
— Não, não vão!
— Vamos, sim!
— Não, é muito perigoso! Ao decorrer da semana vou procurar um novo Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, e vocês ficaram aqui em Hogwarts com Neville.
— Nós vamos com você! - Rosa fez sua última súplica, logo depois disso Alvo Severo tentou levantar – se da cama, quando finalmente conseguiu disse baixinho:
— Pai, quando eu melhorar eu vou com você e Rosa também!
— Não!
— Pai, o Tiago é meu irmão!
— E meu amigo!
— Está bem!
— Quando vamos começar a procurá – lo? — Disse Alvo Severo,logo depois Rosa disse:
— Na próxima semana!
— O Professor LongBottom vai com a gente? — Disse Alvo Severo, logo depois eu respondi:
— Sim!
— Harry! — Ouvi uma voz e me virei, então, a porta do Hospital se escancarou contra a parede tão forte que fez um grande estrondo que deu um susto em Rosa e Alvo Severo. E da porta agora escancarada contra a parede saíra Neville que chegou ao Hospital correndo gritando:
— Alvo Severo!
E Rosa logo atrás dele repitiu a mesma coisa.Logo depois Alvo Severo o ouviu e disse:
— Oi, Professor Longbottom!
— Alvo Severo, você está bem?
— Sim!
— Neville, estava conversando com eles sobre o Tiago. Você vai procurá – lo comigo e as crianças?
— Claro, Harry!... Pera aí as crianças?! Não é muito perigoso?
— Eu sei, Neville! Mas eles querem ir, não é?
— Sim, por que apesar de tudo Tiago ainda meu amigo! — Disse Rosa e Alvo Severo ficou calado somente concordando com o que Rosa falava, acho que sua timidez só se mostrava presente quando Rosa estava no mesmo quarto que o dele, Neville me puxou pelo braço para o canto do Hospital, dizendo:
— Harry, eles não podem ir!
— Mas, Neville...
A conversa entre mim e Neville se esvaiou no momento que Hugo chegou, Hugo procurava Alvo Severo em silêncio.
— Está tudo bem, Alvo Severo?
— Sim!
— Quem te machucou?
— O Ronald Ledrid, ele me lançou um feitiço!
— Ele parecia tão legal, até que ele deu a dois dia um presente a Tiago.
— Presente?!
— Sim, Professor Potter!
— Como era o presente? — Gritou Rosa que o estava olhando fixamente por minutos e mais minutos:
— Era um livro!
— Hugo, como era o livro? — Perguntou Alvo Severo e Hugo virou para ele e respondeu:
— Era um livrinho com a capa marrom, parecia mais um Diário!
Quando Hugo disse isso a resposta veio em minha cabeça rapidamente e exclamei para Neville:
— O Diário de Tom Riddle!
— O quê, Harry?
— O Diário de Tom Riddle! É óbvio!
— Mas, você não o destruiu?
— Pensava que sim, até agora! Mas tudo faz sentido, olha só. Ronald deu o diário à Tiago para que Voldemort o dominasse. Pensa comigo Neville, no dia em que os aurores vieram aqui na escola, eu vi Otto conversando com algum alundo da Grifinória, ele dizia que o aluno tinha que entregar um objeto para um de meus filhos, mas Alvo Severo estava com Rosa então Ronald entregou para Tiago. Esse era o plano o tempo todo, Voldemort quer ter uma garantia, caso eu não vá atrás dele ele mata o Tiago.
— Pai, o que é esse Diário de Tom Riddle?
— É um objeto em que Voldemort escondeu parte de sua alma e se você segurar ou ler o objeto você fica possuído. Mas, o nome verdadeiro é ... — Antes de terminar a frase Rosa olhou para o além e disse:
— Horcrux! — Disse Rosa olhando para um canto vazio e menos iluminado do Hospital.
— O quê?! — Disse surpreendido — Como você sabe esse nome?
— Incrível o que se aprende na Biblioteca, não é?
— E enquanto a Drina e o Ronad, o que eles são? — Perguntou Alvo Severo, logo depois Rosa olhou de novo para o além e disse:
— Eles são cadáverez, transformados em seres vivos através de Horcruxes!
— Como você... Biblioteca?!
— Sim, professor Longbotoom!
— Mas então gente, quando começaremos a procurar Tiago? — Perguntou Neville já perplexo com as atrocidades que ocorreram tão brevemente, creio que ele ficou quase traumatizado por que ele nunca vira nada tão assustador quanto Tiago possuído em sua cama atacando seu professor e seu pai, logo depois eu respondi:
— Neville, eu estava dizendo à eles que eu começaria a procurar na próxima semana. Mas, já que você e eles vão comigo, nós precisaremos nos preparar então a data ao certo está imprevisível.
— Mas, pai — Perguntou Alvo Severo — por que nós não podemos ir na próxima semana?
— Filho... Eu preciso encontrar um profesoor substituto, além disse se vocês querem ir com a gente, eu e Neville teremos que ensinar – lhes alguns feitiços de proteção e ataque.
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