A Estranha Casa de Rony



Rony estava à porta e Hermione sentada no sofá central da sala de frente para a porta.


         — Oi cara! — Exclamou Rony.


         — Oi! — Disse já entrando e me sentando.


         Sentei-me ao lado de Hermione e uma chuva começou a cair, fazendo estrondosas trovoadas mas o bom era que refrescava o ambiente e quebrava o silêncio. Alguma havia mudado entre eu e meus amigos, eu já não conseguia mais conversar com eles com a mesma clareza, certeza e sinceridade que tinha à 19 anos, alguma atitude minha ou deles havia nos levado a caminhos separados, Hermione, como sempre, com seu jeito legal e inconveniente sempre quebra o silêncio.


         — Harry, primeiro eu quero te perguntar se você teve alguma coisa a ver com tudo que está acontecendo. — Eu não respondi então ela voltou a falar — Harry... Psiu — Disse estalando seu dedo indicador e o mediano em minha face me fazendo acordar de meu certo transe — Você tem algo a ver ou não?


         — Não, Hermione já disse! Se você me chamou aqui pra ficar me acusando então eu vou embora! — Disse já me levantando, preparado e decidido a ir embora e foi quando Rony me puxou.


         — Cara, ela não fez nada demais! É só que a gente está desconfiado que alguém dentro do Ministério está conspirando contra você, querendo que seu nome fique maldito... — Agora eu achava que iríamos chegar a algum lugar, então prestei atenção — Você tem alguma ideia de quem seja?


         Nesse momento me ocorreu uma lista de nomes de nomes, mas apenas um me pareceu que realmente tinha algo diferente foi Otto, e apareceram também vários fatos que ligariam Otto aquele perfil, como, o seu comportamento estranho e respondi:


          — Otto!


         — Quê? — Perguntou Rony.


         — É o Otto, olhem só — Respondi rapidamente e eles prestaram atenção sem interromper porque acharam que eu tinha razão — Na invasão no Ministério, os comensais mataram os Aurores que eles encontravam menos Otto, ele foi apenas estuporado, ele que estava a comando do ataque, ele que quer me maldizer, ele é o culpado, e eu que achei que ele era meu amigo. E eu aposto... — Rony e Hermione tentavam falar mas de certo modo não os deixava pois ficava falando sem parar como se estivesse na cabeça de Otto e soubesse tudo que ele estava pensando  — Que era ele na Borgin e Burkes, é foi ele, só pode ter sido ele...


         Não parava de falar quando Hermione falou segurando meu braço:


         — Harry para! Não pode ter sido ele! Kingsley confia nele!


         — Mione, o que o Harry disse faz sentido. Eu estou com ele.


         Contei – lhes sobre a reação que tive quando toquei em Otto, alguns minutos antes do tribunal e a reação dele quando me viu, e que acena dele conversando tentando influenciar o ministro me pareceu a cena que vi de Lúcio Malfoy conversando com Cornélio Fudge, e que Lúcio era comensal, e assim Otto também poderia ser, essas pistas que eu continha na minha mente eram incontestáveis, tinham que ser analisadas. E me lembrei de uma coisa, fui chamado para ser professor de Hogwarts, tinha que avisar à Rony e Hermione.


 


 


Depois de um tempo, a conversa acabou, e me levantei para ir embora quando virei – me e exclamei:


         — Gente, vou ser professor em Hogwarts!


         E saí, aparatei ainda com a porta aberta e pude ver a cara de perplexos de Rony e Hermione que estavam paralisados. Cheguei em casa e Gina ainda não havia chegado com Lílian então fui dormir.


 


 


Então a sexta – feira chegou, eu iria dormir em Hogwarts, acordei e Gina acordou junto comigo, após acordarmos de verdade, disse:


— Gina... Eu aceitei um emprego de professor em Hogwarts! — Sibilei estrépido e errante, fechando meus olhos e esperando já uma briga, mas não, nada houve ela apenas concordou e disse que nos mudaríamos para Hogsmead, e eu concordei também e ficou assim. E assim fui trabalhar.


 


 


Cheguei em casa após de um árduo dia de trabalho, pois foram necessários mais rondas em volta do Ministério, depois do ataque de comensais alguns dias antes. Peguei uma pequena mochila, lancei – lhe um Feitiço Indetectável de Extensão, e coloquei lá roupas suficientes para um mês, e aparatei. Já era noite quando fui até meu escritório, procurei não ser visto por muitos alunos para não estragar a surpresa de ter um novo professor, mas nessas horas o castelo estava cheio de estudantes do Quinto ano tendo encontros às escondidas e praticando feitiços secretos ou azarações, haviam também estudantes encrenqueiros arrumando confusão e duelando, mas passei direto por todos até que na porta de meu escritório, uma cabeça de estátua explodida quase me acerta na cabeça. Entrei no escritório e dormi.


 


 


Se alguém me perguntasse eu saberia narrar cada momento de meu dia. Acoredei feliz e troquei de roupa com apenas um estalo, não queria perder tempo, não queria deixar meus alunos esperando. Guardei os materias para a primeira e segunda aula e os coloquei dentro de uma mala com Feitiço Indetectável de Extensão. Saí do escritório rápido. Andei com um grande e bonito sorriso no rosto que transmitia a todos que passavam por mim uma ampla sensação de tranquilidade e de pura alegria. Pelos lugares que eu passava superabundava a alegria e luminosidade. E assim andei.


 


 


Andei e andei, e depois de um tempo extremamente rápido cheguei até o quarto andar da Grande Escadaria, à porta do atalho destinado ao professores. Olhando para a porta, fui recebido por uam mulher francesa com vestidos vermelhos brilhantes e sorriso cativantes que me disse:


 — Senha, por favorrr! — Disse ela com um leve sotaque francês, então eu respondi:


 — Bom dia, eu gostaria de ir para o Segundo Andar. Por favor. E a senha é Bem contra o Mal.


 — Pode passar! — Ela disse e uma porta estreita olhada por um ângulo de frente, mas, quando se entrava se via uma porta com mais de dois metros de altura.


 Fui até o segundo andar, e já alerta procurei tentando lembrar onde era a sala de Feitiços, e descobri, respirei fundo, sorri feliz e entrei.


Entrei pela porta rapidamente, meu filho, Alvo Severo e os filhos de Rony e Hermione, Rosa e Hugo, estavam nas cadeiras de trás para a porta. Passei na frente de meu filho, e ele disse:


  — Pai?! — E Rosa disse — Tio Harry?!


  — Dia, classe! — Disse e escrevi no quadro meu nome e disse em voz alta:


  — Pessoal, meu nome é Harry Potter, sou seu novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Antes de começar a aula de hoje, gostaria de saber quem é Drina Ledrid.


 Então uma menina sorridente levantou o dedo e exclamou alegre:


 — Sou eu, professor!


 — Agora classe... — Eu disse e uma Acromântula se desenhou no quadro, graças ao feitiço que murmurei alguns segundos antes — Sua primeira lição é me responderem a uma pergunta, não respondam diretamente só levantem o dedo.


 — Qual a pergunta, professor? — Um menino desconhecido perguntou, mas havia algo naquele menino que me intrigava pois ele tinha uma certa semelhança com Neville.


 — A pergunta é: Como se defender de uma Acromântula?


 Rosa e Drina levantaram a mão segundos depois que fiz a pergunta.


 — Diga Drina.


         — Professor, aprendi lendo um livro na Biblioteca que nesse caso deve - se usar o feitiço “Arania Exumai“, mas se acontecer de uma Acromântula lhe morder deve – se correr para um lugar onde tenha suprimentos de poções,  pois o veneno de uma Acromântula mesmo ainda jovem é mortal, é por isso que eu sempre carrego um kit de poções comigo caso ocorra alguns desses. – Disse Drina mostrando seu pequeno kit de poções composto por tudo que qualquer estudante avançado de poções deseja possuir.


— Agora você Rosa. — Eu disse à Rosa e ela me respondeu com desgosto:


— Foi isso que ela disse, professor!


A aula acabou, e então, os alunos iam saindo depressa da sala, indo para o Salão Comunal, alguns deles juntos e conversando, que imagino eu que era sobre o novo professor, Alvo Severo, Rosa e Hugo saíram sozinhos. Chamei a Rosa para conversar sobre o comportamento dela na aula.


— O que houve? — Perguntei e ela me respondeu:


— Nada, tio!


— Nada... Mesmo?


— Sim, tio nada!


— Então pode ir!


Saí de minha sala  e fui rapidamente para a Salão Comunal, por que já era a hora do almoço, fui até lá confuso com a atidude que Rosa demonstrou na aula, por que Rosa sempre foi muito mais inteligente e madura para sua idade. Dessa vez não usei o atalho fui normalmente porque estava com um súbito desejo de conhecer o castelo agora que ele mudara tanto, fui pelo mais longo caminho, pelo 1º Andar. Desci a escada que leva ao Pátio de Transfiguração dando BOM DIA para todos que passaram por mim, sendo professores ou alunos, estavam todos felizes e sorridentes e transmitiam um ar agradável de segurança e felicidade.


         Passei pelo Pátio de Transfiguração, entrei na porta que leva à Entrada da Passarela, passei por lá rapidamente, quase correndo. A Passarela estava movimentada fui até o Pátio de Entrada e entrei na porta enorme, que levava ao Salão Comunal. Antes de entrar no Salão Comunal, uma coisa me chamou atenção foi um aviso bem do lado da porta dizendo:


Aulas de Duelos


(atividade extracurricular)


         Focado para os alunos do 1º ano que desejarem aprender Duelos antes mesmo que Hogwarts ensine, e para também para os alunos do 2º ano que desejarem aperfeiçoarem – se na matéria. As incrições começam a partir da próxima semana, e as aulas começam no próximo mês. Os alunos que desejarem participar coloquem seu nome na lista. Atenciosamente, Minerva McGonagall.          


         Custo: 10 galeões à cada mês.


         Professores: Sr.Longbottom e Sr.Potter.


         Local: No Salão Comunal.


A tal lista já continha o nome de poucos alunos, naquele momento pensei em escrever meus filhos e imaginei que Tiago adoraria, mas, também pensei na timidez de Alvo Severo e hesitei.


Entrei para o Salão Comunal, que por sinal ainda estava vazio, a não ser por alguns professores que estavam sentados em suas cadeiras do lado da cadeira da diretora que por acaso ainda não havia chegado, sentei em minha cadeira, que era do lado da cadeira de Neville. Esperei mais ou menos meia hora até que o relógio da Torre do Relógio tocasse avisando o almoço.


         O sino do relógio da Torre do Relógio começou a tocar e os alunos chegaram aos poucos ao Salão Comunal, alguns alunos mais velhos chegaram desaparatando e outros andando, ouvi um ruído e olhei para o lado o tal ruído era Neville chegando ao meu lado desaparatando e dizendo:


— Dia, Harry.


— Dia, Neville! — Disse isso quando olhei em seus olhos senti uma tremenda amargura — Sou o novo professor de Duelos. Você sabia disso?


— Não, Harry!


— Você também é, a diretora não te contou?


— Não!


— Neville! — Eu disse à ele — Está tudo bem?


— Sim, claro!


— Neville, eu sei que não está bem. Tudo bem você pode me contar!


— Está bem!


— Então conta!


— Vou contar! Eu estou querendo me separar da Ana.


— Por quê?


— Eu não sei, Harry! É que eu não sinto mais nada por ela. — A conversa contiuava mas de repente a diretora McGonagall desaparatou e eu percebi que o Salão Comunal já estava cheio e agora ela batia com uma colher no copo pedindo para que todos se calassem.


— Silêncio, por favor! — Disse ela — Houveram algumas mudanças na questão do corpo docente de Hogwarts, como os alunos que estavam na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas de hoje já puderam ver. O Sr. Harry Potter será seu novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.


— Olá! — Levantei e acenei e depois tornei a me sentar.    


Passado alguns dias, quatro para ser mais exato, na hora do Jantar, a Diretora McGonagall fez alguns anúncios, depois de dizer tudo que queria disse:


— Atenção, todos! — Disse Diretora McGonagall — Houveram mudanças na divisão das casas. Nosso Chapéu Seletor pela primeira vez em séculos, desde o tempo dos criadores de Hogwarts, mudou de ideia, acredito que foi pelas últimas atitudes de tais pessoas. As pessoas que eu chamar, virão aqui na frente e farão a seleção de casa novamente.


A Diretora McGonagall abriu um pergaminho contendo poucos nomes, o colocou sobre seu braço e disse:


Drina Ledrid;                       — Ronald Ledrid;


Rosa Granger;                      — Hugo Weasley;


Tiago Potter;                       — Escórpio Malfoy;


Barnabás Longbottom;          — Tina Spencer;


Todos se dirigiram à frente dela e ela chamou um por um, seguindo a ordem que estava em seu pergaminho.


Drina Ledrid, devido ao seu desempenho nas aulas... Grifinória!


Ronald Ledrid, por sua presunção e preguiça, mas, força...Grifinória!


Tina Spencer, por suas grandes qualidades... Sonserina!


Hugo Weasley, por sua humildade... Grifinória!


Rosa Granger, por sua inteligência, educação e corajem. Uma verdadeira grifinória... Grifinória!


Tiago Potter, sinceramente não sei o que faz aqui iria lhe colocar na Sonserina, então irei escolher... Grifinória!


Escórpio Malfoy... Sonserina!


Barnabás Longbottom... LufaLufa!


Quando todos os alunos que foram chamados pela Diretora McGonagall se sentaram no novo banco de suas casas e cumprimentaram seus novos colegas, a Diretora McGonagall disse:


— E agora alunos. Aproveitem a comida!


Fiquei feliz de meus filhos e os filhos de Rony e Hermione ficarem na mesma casa.


— Neville, você está triste de seu filho ir para a Lufa – Lufa?


— Não, Harry de modo algum.


— Mas, Harry... — Disse Neville, voltando ao antigo assunto sobre nós sermos os professores de Duelo — Quem melhor para ensinar a duelar do que a antiga Armada de Dumbledore?


Comemos e conversamos até todos os alunos saírem do Salão Comunal. Percebi, que mesmo sem demonstrar Alvo Severo estara feliz por que foi para a Grifinória. Vi também Hugo e Rosa, que agora  estavam felizes mas não com a questão das casas mas, sim com a questão de ficar mais perto de seus amigos, que eram meus filhos.


— Até mais, Harry! — Disse Neville — Te vejo no jantar!


— Até mais, Neville! — Quando Neville aparatou, a Diretora McGonagall me chamou dizendo:


— Sr.Potter, gostaria de dizer ao senhor que seu nome foi colocado como Professor de Duelos, o senhor terá problemas em dar aulas de Duelos?


— Não!


Deixei que se passassem uma semana, estávamos no meio do mês de Outubro, ou seja, o mês em que as aulas de Duelo começariam, precisava procurar o monitor, estava saindo do Salão Comunal quando decidi procurar - lo. Saí do Salão Comunal tranquilamente sem me preocupar com o resto do dia por que não tinha mais aulas para dar aparatei até a Biblioteca, que pelo que vi não mudara tanto desde a última vez. Nela encontrei algumas pessoas como: Rosa e Drina estudando “Como se defender de uma Acromântula” sentadas frente a frente, mas, pelo que vi estavam com suas mentes em outro lugar como se sonhassem acordadas. Após alguns minutos as duas fecharam os livros ao mesmo tempo, olharam uma para outra e fizeram caretas de desgosto uma para outra demonstrando competitividade. Ao lado delas estavam alguns alunos jogando xadrez pelo uniforme pude deduzir que era um aluno da Sonserina contra um aluno da Lufa – Lufa, que pelo entusiasmo foi o aluno da Lufa - Lufa que ganhou. Ainda olhando, Rosa fez uma última careta e virou para o lado, creio que era por que estava cansada da brincadeira, e exclamou:


— Tio Harry, o que você está fazendo aqui?


— Eu estou procurando um monitor de corredor, ele é aluno da Lufa – Lufa, você conhece?


— Não, tio!


— Mas eu conheço — Exclamou Drina enquanto Rosa fazia mais uma cara feia para ela — Não é o... — Disse ela tentando lembrar o nome dele —  John Margorovitch?


— Eu não sei o nome dele, Drina.


— Deve ser ele, Professor Potter! — Disse Drina enquanto Rosa dava mais uma careta — O senhor pode encontrá – lo no dormitório da LufaLufa.


— Obrigado, Drina!


— De nada, professor!


Saí rapidamente e anciosamente, quando cheguei ao Pátio de Transfiguração desaparatei até a entrada do Dormitório da Lufa – Lufa, onde eu vi uma bruxa com cabelos pretos e vestido azul, que me perguntou:


— Senha, por favor!


— Eu não sei a senha, eu sou professor! — Respondi — Eu posso entrar?


— Claro!


Ela abriu suas mãos e o portão se abriu, no momento em que a porta se abriu, um aluno alto e magro saiu de dentro do dormitório. Enquanto ele saía, colocava seus óculos no rosto, só que antes disso, ele esbarrou em mim e exclamou:


— Desculpe... Professor Potter!


— Não foi nada! — Eu respondi — É você que é o monitor de corredor encarregado da matéria dos professores?


— Sim, sou eu! A Diretora McGonagall disse que viria mas não tão tarde. Venha comigo, por favor!


— Está bem!


— Esse aqui é o dormitório da Lufa – Lufa. É grande não é?


— É sim!


Naquele momento eu estava me lembrando da barraca que o pai do Rony nos levara para ver o Jogo de Quadribol. O dormitório deles não era nem monumental nem pequeno, estava no meio termo, sendo mesmo assim maior do que o Dormitório da Grifinória. Mas os hábitos eram os mesmos, haviam estudantes em frente a lareira, estudantes conversando, estudantes lendo e estudando e estudantes jogando xadrez. Naquele momento eu percebi que o garoto que estava jogando xadrez na Biblioteca era o mesmo que estava jogando xadrez em minha frente.


— Venha comigo, professor Potter!


Não havia escada que ligava o Sala Comunal com os dormitórios, haviam apenas portas no andar inferior, uma levava ao dormitórios das meninas e outra ao dos meninos, masmo com simplicidade das portas, elas deixavam a escada da Grifinória, desmerecida, pois as portas eram cheias de detalhes e contornos laranja e marrom, o que ra muito lindo. Jhon abriu a segunda porta, a dos meninos, e entrou. Me chamou e eu entrei logo após dele. O dormitório da Lufa – Lufa, tirando as cores, era exatamente igual ao da Grifinória. Havia um círculo de camas beliches com os colchões das cores do tema da casa, laranja e marrom, e no raio da circunferência do círculo uma espécie de respiradouro, mas que soprava vapor para secar as toalhas de banho, colocadas nas armadas de ferro do lado delas. Jhon novamente me chamou, dizendo:


— Professor Potter! — Ele disse mas eu não o ouvi, por que estava extremamente impressionado com o dormitório — Profesor Potter!


— Ah!... O quê?


— Estão aqui, a matéria de todo o ano letivo.


— Obrigado! — Disse segurando o envelope que ele me entregou, que era igual ao envelope que a diretora me entregou.


— Então está tudo aí! Então adeus senhor Potter!


— Adeus, Jonh!


Ía saíndo quando me lembrei que também era professor de Duelos, apenas me lembrei quando estava já com a porta meia aberta, me virei e disse:


— Mas Jonh, eu também serei o professor de Duelos, então você está com a matéria de Duelos?


— Estou sim — Quando respondeu Jonh foi para um baú do lado de sua cama e foi procurar alí a matéria de Duelos, e de lá mesmo puxou um envelope vinho e bordado na frente tinham as letras Duelos.


— É isso, Sr.Potter.


Passei o dia vendo a minha matéria fui dormir cansado e indisposto para amanhã. Na manhã seguinte, fiquei em minha sala, por que minha primeira aula só começava às 13:00hs, refletindo sobre minha vida até agora por que tudo acontecera tão rápido. Na hora do almoço, falei com meus filhos rapidamente, preferia não falar muito com eles nem nas aulas nem fora das aulas, para não despertar inveja nos outros alunos pensando que dava prioridade a eles.


Acordei atrasado  e fui direto para o Salão Comunal, para o café da manhã. Aparatei lá, e vi que o Salão Comunal já estava cheio.


 

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