Capitulo 12



Capitulo 12



Tiago sabia que não devia estar ali, parado na varanda do dormitório em que Lílian fora instalada, escondido na escuridão, observando-a através das cortinas de seda. Ela estava sentada diante de um espelho, penteando lentamente os cabelos longos e sedosos. Duas criadas a tinham ajudado a tira o vestido verde-escuro que sua irmã lhe emprestara para usar durante o jantar, bem como o delicado colar de esmeraldas e as perolas que usara nos cabelos, enfeitando-lhe as tranças. Podia-se dizer que era uma perfeita rainha.



Durante todo o jantar, ele não conseguira desviar os olhos de Lílian. Alem disso, praticamente não tocara na comida, nem prestara atenção no que diziam a sua volta. Ficara apenas olhando para o rosto fascinante da jovem, encantado com a delicadeza dos traços e a maciez da pele. Ah, como queria deslizar os dedos por aquele rosto, pelas curvas delicadas das orelhas... pressionar as mãos sobre o pescoço adorável, depois descer para os ombros... gestos lentos, movimentos comedidos com a intenção de provocar-lhe arrepios. E então continuar o sensual percurso, até que ela sentisse o mesmo desejo que o consumia naquele momento.



O vento frio soprou as cortinas para dentro, abrindo-as de tal forma que ele pode enxerga-la melhor por um instante. Com a escova nas mãos, Lílian observava sua imagem no espelho. As criadas a tinham deixado sozinha usando uma camisola de algodão e um penhoar de seda azul-marinho.



Tiago respirou fundo e sentiu a chuva aproximando. Sim, seria uma forte tormenta, como a que se formava dentro de seu peito. Ele nunca sentira algo parecido por uma mulher. Era uma sensação completamente desconhecida, estranha e até chocante.



Como algo assim podia acontece a um homem com tanta experiência com o sexo oposto? Jamais de importava com alguém, a não ser com seus familiares e Sirius. Era verdade que nutria grande afeição pela maioria das mulheres com as quais se relacionara, mesmo com aquelas que na chegara a dividir a cama, porem nunca conhecera o amor.



Até encontrar Lílian.



Vários amigo tinham lhe contado inúmeras historias sobre o terrível e doloroso sentimento, mas Tiago acreditava que o amor não chegaria ate seu coração... Ah, como fora tolo! E ingênuo.



Sim, havia maneiras de se libertar daquele tormento que passara a lhe assombrar os dias. Podia deixar Lílian e Ammy sob os cuidados de sua irmã e fugir com Sirius para algum lugar bem escondido e distante onde jamais seria encontrado. Nathália faria com que as duas jovens voltassem a salvo ao seio da família Evans. Desse modo, entretanto Lílian não chegaria tão depressa a Gales, mas Daman a levaria assim que possível.



Sim, era melhor que escapasse agora para evitar o transtorno que seria no momento em que fossem obrigados a se separar. Tiago não era presunçoso a ponto de acreditar que pudesse existir algo de permanente entre os dois, pois era impossível. Lílian jamais se uniria a um homem nascido ilegítimo. O desejo podia até existir, e ele já o notara nos olhos de Lílian, mas ela era uma mulher sensata demais para permitir que seus sentimento superassem o que era correto.



Esse era um comportamento muito diferente do das outras mulher que tinham passado por sua vida. E era o que o encantara. A confiança, a força e inteligência, e talvez ate sua inatingibilidade. E dentro em breve chegaria o momento, depois de Gales e de Caswallan, depois que Daman e ele se encontrassem e lutassem, em que ambos se separariam para sempre.



Tiago podia poupar-se dessa dor e tristeza se a deixasse agora... porém descobriu que era algo que não estava a seu alcance. Pela primeira vez na vida, ele não conseguia fugir. Porque o amor, como descobrira tarde demais, era um sentimento muito poderoso, mais forte do que a razão, e a idéia de afastar-se da mulher amada, mesmo que por um instante, estava fora de cogitação. Simplesmente não havia como. Ele fora capturado. Capturado por seu próprio desejo e também pelo de Lílian, por ela o desejava, e muito, apesar de ainda não ter se dado conta.



Encantado, ele a observou colocar a escova na penteadeira e afastar os cabelos dos ombros. Depois Lílian apoiou os cotovelos e colocou o rosto entre as mãos , virando0o de um lado para o outro para ver como estava. Tiago conhecia o suficiente sobre mulheres para saber o que se passava pela cabeça daquela jovem, o que ela desejava ver refletido no espelho.



Ele nunca fora muito bom em dar, apenas em receber, especialmente quando se tratava de algo vindo das mãos de uma mulher . Contudo, agora chegara a sua vez de dar um presente, um presente para Lílian. E o faria de livre e espontânea vontade, sem prende-la a ele, se possível fosse. Tiago lhe devia tal atitude.



Antes de partir e deixa-la para sempre, ela garantiria a Lílian que ela era uma mulher muito atraente, pelo menos aos olhos de um homem. Não era bem um presente, pois uma jovem com tantas virtudes não se importaria com o elogio de um homem como Tiago James Potter, mas ele o faria mesmo assim.



Uma rajada de vento repentina e violenta levantou as cortinas, apagando várias das velas que iluminavam o quarto. Lílian virou-se para as portas abertas da varanda, sem avistar Tiago, que se escondia nas sombras, e levantou-se do banco. Assim que ela se aproximou para fechar as portas, ele tirou a pedra brilhante do bolso e estendeu a palma da mão. No mesmo instante a luz começou a brilhar revelando-o.



A surpresa cruzou-lhe as feições por um momento, então Lílian deu um passo para trás e apertou o roupão com as mãos o intuito de esconder a semi-nudez.



- Tiago – murmurou ela, olhando-o como se estivesse diante de um fantasma. – O que você faz aqui? Como chegou até aqui? – Lílian arregalou os olhos, aflita. – Há quanto tempo você esta nessa varanda?



- Faz apenas alguns minutos que cheguei –mentiu ele. Estava ali havia mais de uma hora, observando-a ser despida pelas criadas e depois colocar o roupão que usava agora. – Eu vim pela varanda do meu quarto que fica bem abaixo desta. Não foi difícil. Quer sair um pouco? – Tiago estendeu a mão incitando-a a aceitar o convite. – O vento esta frio. Choverá dentro de pouco tempo.



Lílian deu mais um passo para trás, continuando a apertar o tecido do roupão.



- Está frio. Quero fechar as portas. Por que você veio até aqui?



- Não, não esta tão frio assim – discordou ele, ainda com a mão estendida – A brisa é bastante agradável. Pense em como será gostoso deitar-se em sua cama quentinha com lençóis perfumados depois de o vento ter resfriado sua pele.



- Eu não quero que o vento resfrie a minha pele. Não estou com calor, Tiago.



- Então eu a manterei aquecida. Venha.



Lílian hesitou, olhando-o com desconfiança, porém lodo começou a dar alguns passos para frente, até alcança-lo. Tiago tomou-lhe uma das mãos, depois de guardar a pedra brilhante no bolso, e puxou-a para perto. Ela não resistiu ao abraço, mas também não se moveu.



- Não é melhor assim? – perguntou ele, aninhando-a em seus braços – O vento sopra a nossa volta, porem estamos confortáveis e quente. Você se lembra da viagem a York, das noites em que dormíamos no chão frio, e eu mantinha meus braços ao redor do seu corpo para aquece-la.



- Você esta querendo dizer para que eu não tentasse fugir. Eu teria preferido dormir abraçada na Ammy, mas você não permitiria.



- é verdade, em parte – admitiu ele, pressionando-lhe a cintura com mais intensidade a fim de mantê-la mais perto.- Nós aquecíamos um ao outro. Era uma situação parecida com esta, não acha?



- Por que você esta aqui? – repetiu ela, levantando um pouco o rosto a fim de enxerga-lo.



Tiago baixou os olhos e tocou-lhe levemente as têmporas com a ponta dos dedos, afastando-lhes os fios de cabelo, que o vento lhe jogara no rosto.



- Eu vim ver você –respondeu ele.



- Para conversar comigo? – perguntou Lílian, confusa – Sobre Gales?



- Não exatamente. Mas se é isso que você quer...



- Então qual é o motivo de sua... visita? Achei que...



- Que... – incentivou Tiago, afagando os cabelos avermelhados, deliciando-se com as mechas que lhe acariciavam a pele. – Que eu iria em busca da companhia de outra mulher? Talvez uma das criadas?



Mesmo na escuridão, ele notou o rubor na faze de Lílian e soube que acertara em cheio. E o pior era que não podia culpa-la por pensar assim. Se ela não estivesse ali, e se não fosse o motivo de tamanho encantamento, Tiago certamente estaria nos braços de outra mulher. As criadas de Nathália sempre encontravam uma maneira de demonstrar seus sentimentos, deixando seu interesse bem claro, todas as vezes que aparecia em Hammersgate. Ele poderia passar a noite com qualquer uma que escolhesse.



Entretanto, naquele momento, entregar-se aos braços de outra mulher de nada adiantaria, apesar de toda a necessidade que o atormentava. Apenas uma mulher seria capaz de atenuar aquele desejo. Tiago sabia o suficiente sobre prazeres físicos para perceber que o que estava sentindo naquele momento era bem diferente de qualquer sentimento que já experimentara antes.



- Não, nenhuma delas me interessa- disse ele, encantado com a beleza dos olhos de Lílian, lindo como uma verdadeira esmeralda – Eu já lhe disse que a situação mudou entre nós mudou, agora que você não é mais minha prisioneira.



Percebendo o rumo que aquela conversa poderia tomar, ela enrijeceu nos braços de Tiago e tentou desvencilhar-se do abraços.



- Vá embora – implorou ela – Não quero fazer parte de suas brincadeiras.



Tiago a impediu de se afastar, segurando-a com mais força.



- Foi por esse motivo que vim até aqui, Lílian,. Pare de tentar me afastar e escute o que tenho a lhe dizer, pois não pretendo ir embora enquanto não lhe falar tudo.



Alguns momentos depois Lílian se acalmou e baixou a cabeça, como se não pudesse suportar ouvia o discurso dele.



- Eu poderia ter quase todas as mulheres desse castelo na minha cama - começou Tiago, falando baixinho bem perto do ouvido dela. – E você sabe que é verdade. Entretanto, e vim ate aqui. E não pense que foi a intenção de desonra-la. Eu quero apenas lhe provar que prefiro a sua companhia a de qualquer outra jovem. Também sei perfeitamente que não poderei saciar minha necessidade com você . – Ele sorriu – E olhe que não costumo ficar muito tempo longe dos carinhos de uma mulher.



- Então vá procurar uma companhia – respondeu ela, rabugenta. – Você não precisa provar absolutamente nada para mim.



- Não? –murmurou ele, fechando os olhos quando uma forte rajada de vento soprou. Tiago adorou a sensação do frio, aproveitando para envolver Lílian ainda mais em seus braços, protegendo-a. Precisaria de muito empenho para convence-la de sua sinceridade.



- Vamos entrar. Senti um pingo, e creio que a tempestade não tardará a chegar. Ficaremos mais confortáveis dentro do quarto.



- Tiago... – sussurrou ela, com a voz tremula – Por favor, vá embora. Estou com medo.



- Eu sei Lily – Tiago beijou-lhe o lóbulo da orelha – Eu sei. Entretanto, se eu sair daqui agora, você ficara deitada em sua cama, acordada e imaginando coisas terríveis. Não tenha medo de mim, Lily. Eu jamais farei qualquer coisa que possa prejudicá-la ou desonrá-la. Só quer o seu bem. E dar-lhe prazer.







Todo o corpo de Lílian tremia quando ele a conduziu para dentro do quarto e fechou as pesadas portas de madeira, distanciando-os do vento cortante. As cortinas, que ate então esvoaçavam com violência , se acalmaram na mesma hora, bem como as chamas do fogo, que eram a única fone de luz do aposento. Todas velas tinham se apagado com a intensidade do vento.



Lílian se abraçou a medida que Tiago foi se aproximando, os passos lentos e comedidos. Ele desamarrou a capa e tirou-a deixando cair no chão. Em seguida, começou a abrir a túnica.



- Tiago! – exclamou ela, em pânico, ao vê-lo despir-se revelando o peito e os braços musculosos e perfeitos. Quase não conseguia continuar a olha-lo, lutando entre fascínio com a beleza das formas do corpo dele e o medo de vê-lo tão exposto. Lílian baixou os olhos para o chão e arregalou-os ao ver que Tiago não usava sapatos. Como conseguira escalar as paredes do castelo descalço?



Ele continuou a caminhar na direção dela, e Lílian continuou a andar para trás.



- O que você tanto teme, Lily? -murmurou ele, com a voz suave como uma brisa quente. – Esta com medo de mim ou de si mesma? Ou quem sabe apenas descobrindo a verdade de tudo que eu falei?



O que temia?, pensou Lílian. A dor. E a humilhação. Ou que seus sentimentos por ele viessem a tona e se tornassem motivo de chacota. Tiago era tão bonito, tão perfeito! E ela, por sua vez...



Minutos atrás olhava seu reflexo no espelho e a realidade que vira a magoara. Não era uma mulher bonita com traços perfeitos e harmoniosos. Mas por que Tiago a olhara com tanta intensidade durante o jantar? Será que... Não, era a sua imaginação que estava lhe pregando peças. Os homens não costumavam sentir-se atraídos por ela, muito menos um homem como Tiago James Potter. E o espelho era honesto o suficiente para não lhe permitir pensar o contrário.



Mas... ele estava ali, e com os olhos cheios de desejo. E Lílian o amava e o desejava com todas as suas forças.



Do que estava com medo?



Ah, como conhecia pouco sobre a natureza masculina... Qual seria a sensação de ser acariciada e beijada por um homem, tornar-se um único ser com alguém? Lílian sempre soubera que jamais teria chance de responder a essas perguntas, de saciar sua curiosidade, nem mesmo levando sua riqueza em consideração.



Tiago, todavia, apesar de não amá-la, parecia deseja-la. Se o expulsasse dali agora, correria o risco de perder sua única oportunidade de estar com um homem. D estar com Tiago. Não lhe importava perder a virgindade, pois sabia eu nunca seria abençoada por um casamento. Ganharia, porém, algo maravilhoso. Uma lembrança eterna. Recordações daquele homem encantador que a acompanhariam até o fm da vida. E então, o que tanto temer?



Lílian ficou imóvel. Tiago parou na frente dela, com um lindo sorriso nos lábios. Então levantou uma braço e afagou-lhe o rosto, provando-lhe arrepios.



- Não precisa tremer Lílian. Não há nenhum motivo para tanto receio. Você realmente acredita que eu possa lhe fazer algum mal?



- Não – respondeu ela, em um fio de voz – mas... é que.... eu não conheço nada. Eu não sei de nada.



- E eu sei tudo – disse Tiago, acariciando-lhe os lábios com a ponta dos dedos. – Só gostaria de ser como você agora, mas isso não será possível. – Ele levou a outra mão a nuca de Lílian – Você já foi beijada?



- Não- respondeu ela, experimentando um misto de terror e antecipação.



- Pode ser uma atitude egoísta , mas devo admitir que fico muito contente em saber que sou o primeiro.



Aos poucos, Tiago foi se aproximando do rosto dela, quase tocando-lhes os lábios. Lílian fechou os olhos e apenas esperou que suas bocas se encontrassem. Entretanto, ele continuou a provocação por mais alguns instantes, murmurando palavras doces, até que ela não suportou mais e diminuiu o espaço entre eles.



Pelo visto, era o que Tiago esperava. O beijo, de inicio suave, foi se aprofundando aos poucos, acompanhando o compasso do desejo crescente que os acometia.



Lílian envolveu-lhe o pescoço com os braços, entrelaçando os cabelos entre seus dedos, sentindo a textura da pele suave contra sua.



- Eu adoro sentir suas caricias – murmurou Tiago.



Aos poucos, Lílian foi se soltando, copiando os movimentos dele, percebendo que alem de agrada-lo, seu próprio prazer também aumentava. Entregou-se completamente as caricias daquele homem hábil e experiente, deixando-se levar por aquele sonho.



Nunca imagina que pudesse existir uma sensação tão maravilhosa. Seu roupão escorregara para o chão , e os dedos de Tiago tocavam os pontos mais sensíveis de sua pele, provocando-lhe sensações totalmente desconhecidas. Jamais concebera que as pessoas pudessem se beijar daquela maneira.... Decerto era algo totalmente pecaminoso. Ah, mas era tão bom....



- Vamos... vamos nos deitar – convidou ele, com a voz trêmula de desejo – Quero lhe dar prazer, Lily. E não precisa ter medo, pois juro que sua virgindade permanecerá intocada. Você é capaz de confiar em mim?



Incapaz de proferir um som, Lílian respondeu com um gesto da cabeça. Tiago inclinou-se e pegou-a no colo, levando-a ate a imponente cama que ficava no meio do quarto. Apesar da lareira acesa, o ar ao redor deles estava frio, penetrando pelas frestas das portas fechadas da varanda. Os trovões ecoavam a distancia, e o cheiro de chuva era forte.



Lílian sentiu a maciez dos lençóis contra sua pele quando Tiago a deitou na cama. Um momento depois ele também se deitou.



Ela sentiu a força daquele belo corpo contra o seu quando Tiago recomeçou a beija-la, tocando-lhe o rosto, o pescoço, até alcançar os botões de sua camisa de baixo. Ele foi abrindo um por um com cuidado, presenteando-a com sensações desconhecidas e cada vez mais prazerosas. Cada nervo do corpo dela se deliciava com aquele novo prazer. Não conseguia pensar em mais nada, a não ser nas revelações que cada toque dos lábios e das mãos de Tiago lhe proporcionavam.



- Linda – murmurou ele, olhando-a sob a parca iluminação do aposento. – Você é tãp linda, Lílian!



Deslizando o corpo para baixo, ele tomou-lhe um dos mamilos na boca, sugando-o com gentileza. Lílian quase explodiu de tanto prazer.



- Ah... – gemeu ela, engolindo em seco , deixando-se levar por inteiro, sem pensar nas possíveis conseqüências daquela intimidade.



Mais tarde, Lílian se espantaria com a facilidade com a qual se entregara aquele homem, quase um desconhecido. Ele poderia ter feito tudo, inclusive lhe tirado a virgindade, o que sem duvida, também lhe traria prazer. Mas Tiago não o fez. Tocou-a apenas com as mãos, com seus dedos experientes, acariciando-lhe a parte mais intima do corpo ate que ela atingisse o êxtase.



Depois Lílian se aninhou nos braços dele, tremendo e respirando com dificuldade, esperando conseguir voltar ao normal e raciocinar direito. Entretanto, o membro dele continuava ereto, rígido. O que faria para satisfaze-lo?, pensou ela aflita.



Com cautela, ela roçou os dedos na masculinidade de Tiago. A resposta foi um gemido, um gemido quase de dor.



- Por favor Lílian, não faça isso – pediu ele, segurando-lhe o pulso.



- Eu não posso lhe dar prazer como você e deu?



Tiago beijou-lhe a ponto dos dedos.



- Sim, minha Lily, mas eu tenho motivos de sobra para que isso não aconteça. Bem, pelo menos até o amanhecer.



- Como assim?



- Eu lhe disse que não vim aqui com essa intenção. Na noite de hoje, o prazer era só para você, e não para mim. Gostaria que este momento ficasse marcado para sempre na sua memória.



Lílian fitou com espanto, imaginando o esforço que lhe custara sucumbir o próprio prazer. Não, não podia deixa-lo sofrer tanto. A expressão de Tiago revelava toda sua tensão.



- Não – insistiu ele quando Lílian tentou sentar-se na cama. – Não tente discutir esse assunto comigo. Não quero nem conversar a respeito. Deixe-me apenas abraça-la enquanto você dorme. Quando o dia amanhecer, prometo que deixarei você fazer o que quiser para me satisfazer: Na verdade, será um prazer ensinar-lhe o que quer que você queira saber.





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