Capitulo 3



Capitulo 3



Lily cruzou os braços e levantou os olhos, fitando seu seqüestrador sem piscar. Ele a olhava de volta com o mesmo sorriso encantador nos lábios, mostrando-se contente por ficar em silencio, desafiando-a a uma competição de forças.



Aquele homem era exatamente o tipo que ela mais desprezava.Bonito e ciente de seus encantos, julgava que um simples sorriso era capaz de seduzir uma mulher. Ainda mais uma mulher sem muitos atrativos, como era seu caso. Sim, ele era bonito. Admitiu Lílian, Talvez o homem mais bonito que já vira na vida. E com certeza o mais sedutor. Mas isso não importava. Se acreditava que ela cairia em suas garras, estava enganado. E como! Lílian aprendera a proteger seu coração havia bastante tempo. Jovens desprovidas de beleza aprendiam cedo. E depressa.



Os olhos deles eram de um castanho esverdeados , contrastando com os cabelos castanhos escuros quase pretos. O rosto aristocrático revelava um nariz aquilino e as maças altas. Os lábio... bem, Lily preferia não se prolongar naquele traço em especial. Era uma boca sensual, especialmente sorrindo daquele jeito. Um sorriso que devia ter assolado muitos corações no passado.



Que tolice a dele achar que ela seria tão ingênua quanto as outras a ponte de... Mas Lílian tinha de admitir que era desconcertante sr olhada daquele jeito. Nuca recebera um sorriso assim, não de um homem, muito menos de um homem tão bonito como aquele bandido.



Agora já estavam bem longe de Londres, pelo menos varias milhas. Ah, como quisera gritar por socorro nos portões da cidade! Entretanto, Ammy continuava desmaiada, completamente vulnerável, e o seqüestrador mostrara que não hesitaria em usar seu punhal, se preciso fosse. Portanto, achou melhor obedecer as ordens naquele momento. Depois encontraria uma maneira de se livrar dele.



Quando o bandido percebesse que ela não tinha dinheiro e que seus parentes não saberiam o que fazer para resgatá-la, pois tinham pouco conhecimento do mundo e nenhum acesso a fortuna da família, o sujeito certamente as soltaria. Não havia nada mais que pudesse querer, a não ser que fosse de Ammy. Lílian sabia que não era uma mulher atraente, apesar dos sorrisos sensuais que o homem lhe dirigia.



Sendo assim, resignada a obedecer ate que pudessem discutir , Lílian repetiu o que ele lhe instruíra a dizer para os guardas. Reconhecendo-a , os homens abriram os portões e eles passaram. Pouco depois, Ammy recobrou os sentidos, e Lílian passou a meia hora seguinte tentando tranqüilizar a amiga e fazer com que ela parasse de chorar. A pobre, atordoada e assustada, ficou sentada em silencio, com os dedos entrelaçados no colo, engolindo o choro e o pânico que a consumia.



Preparada para lidar com o seu raptor, Lílian cruzou os braços e esperou que ele se pronunciasse. Irritada com a insolência do homem que se manteve em silencio ela cedeu.



- Eu lhe garanto que você não recebera um único centavo com esse plano – começou lílian – Entretanto, terá muita sorte se sua única recompensa for escapar da punição do rei, que no mínimo, será p enforcamento. Porem, você só se livrara desse destino se parar com essa brincadeira agora, meu caro. Caso contrario, terá o que mercê. Eu mesma vou cuidar para que isso aconteça.



O homem pareceu se divertir com as palavras de Lílian, pois continuou a olhá-la, apenas assentindo com a cabeça.



- Quanta bondade em se preocupar com o meu bem-estar, senhorita- disse ele, algum tempo depois- , mas temo não poder acabar com essa... brincadeira, nem pela minha própria vida nem pela do meu companheiro. Eu já aceitei parte do pagamento pelo serviço e, desse modo não posso dar prioridade à minha honra, por menor que seja.



Lílian arregalou os olhos surpresa.



- Alguém lhe pagou para me seqüestrar ? Quem foi? E com que objetivo? Estou lhe dizendo que não haverá nenhum resgate, mesmo que você ameace me matar.



Diante dessas palavras, o raptor franziu as sobrancelhas.



- Sua família a tem em alta estima, senhorita. Tenho certeza de que eles pagariam muito bem para garantir sua volta ao lar, e principalmente mantê-la viva. Todavia, você não foi capturada com essa intenção, por um resgate. Eu fui contratado pelo seu amante, sir Thomas Riddle, para mantê-la a salvo em um local onde...



- Sim Tom! – Gritou Lílian, interrompendo-o.



- Ah, não! – exclamou Ammy.



O estranho olhou para as duas sem entender nada.



- Ele não é o seu amante?



Lílian, incrédula levou a mão a testa e fechou os olhos por alguns instantes.



- Claro que não, seu tolo! – berrou ela, pouco depois – Ele é meu maior inimigo! O homem que quer arruinar e levar minha família a miséria!



Por fim, o sorriso sumiu do rosto do seqüestrador !



- Nesse caso, sinto muito, pois esta claro que ele ocultou suas verdadeiras intenções. Mas eu bem que desconfiei, pois ele me pareceu um sujeito covarde e inseguro. Mesmo assim, concordei em seqüestrá-la, e a manterei minha prisioneira até que ele venha buscá-la.



- Prisioneira? Ate que ele venha me buscar para quê? Quais foram as mentiras que sir Thomas lhe contou?



- Em primeiro lugar, ele me disse que é seu amante, mas que sua família se recusa a concordar com o casamento de vocês , pois não o consideram um pretendente adequado. Todavia, como esta prestes a enriquecer e a elevar seu titulo, ele acredita que, assim, seus parentes o aceitarão. Por outro lado, sir Tom teme que você^seja obrigada a casar-se com outro homem antes que ele atinja seus objetivos, e é ai que eu entro. Ele me contratou para mantê-la escondida na fortaleza de York, longe da sua família até que, no auge de sua glória possa voltar para pedi-la em casamento.



Em um gesto cheio de charme, Tiago passou as mãos nos cabelos.



- Eu já disse que achei essa historia absurda – admitiu ele, sem a menos vergonha -, porem tenho meus próprios motivos para ter aceitado a tarefa. E é por essas razões que pretendo ir ate o fim.



- Você deve ter sido muito bem pago – falou Lílian, com desgosto – Na realidade, sir Tom tem inúmeros motivos para me querer fora de seu caminho. Ele decerto imaginou que você descobriria a verdade assim que deitasse os olhos em mim.





Para seu próprio mérito, o bandido não riu, o que Lílian esperava que acontecesse. Ele continuou a fitá-la com toda a calma, sem demonstrar qualquer tipo de reação.



- Se esse realmente foi o pensamento de Sir Tom, ele não faz idéia de como se enganou. Compreendo que você esta insinuando, senhorita, e isso apenas prova, mas uma vez, que você sabe pouco sobre a verdade.



- Eu sei perfeitamente que nenhum homem diria que é meu amante as não se que fosse por brincadeira - respondeu Lílian, nervosa por estarem discutindo sobre beleza – Muitos, entretanto,, talvez o dissessem por dinheiro, e imagino que seja esse o caso. Portanto, peço que discutamos o assunto agora. Com clareza e sem rodeios. Sir tom lhe pagou muito bem, mas eu posso pagar mais. Quanto você quer para nos soltar e parar com essa tolice? Eu juro, em nome da minha honra, que lhe entregarei o dinheiro e o deixarei partir em paz. Não comentarei o assunto com ninguém, e cuidarei para que John e Willem também se mantenham calados. Mande parar a carruagem para acertarmos os termos do acordo.



- Sinto muito Srta. Lílian, por ser tão descortês – disse ele – Saiba que nenhuma quantia em ouro me faria desistir dessa tarefa. Alem do acordo com sir Tom, tenho meus próprios motivos para seqüestrá-la e mate-a presa. Talvez devamos recomeçar. Permita que me apresente. Meu nome é Tiago James Potter, e é um prazer conhecê-las, srta. Lílian e Srta. Ammy. – Ele inclinou-se para frente pe fez uma mesura com a cabeça.



Lílian desejou saber como reagir em um momento tão vulnerável, mas tudo que fez foi elevar a mão em um sinal da fúria que a cometia.



- Não me interessa saber quem você é! Como posso fazer você compreender? Sir Tom não virá me buscar! Ele jamais virá me buscar, pois quer me ver longe de seu caminho . De preferência morta.



A expressão de Tiago tornou-se séria.



- Então para que ele me contratou? Pelo menos para forçá-la a um casamento indesejado. Mesmo que você na sejam amantes, você acha provável que sir Tom queira sua fortuna?



- Não é ouro que ele quer – explicou Lílian - , e sim um tesouro que pertence há gerações aos Evans. Ele pretende encontrar esse tesouro, que saiu de nosso poder, antes de mim.



- Ah... – murmurou o seqüestrador, compreendendo. – A Pedra da Graça. É esse o tesouro?



A surpresa em saber que ele conhecia o segredo de sua família a deixou momentaneamente muda.



- Ele sabe, milady! – Sussurrou Ammy, assustada. – Ele é cúmplice de sir Tom!



- Não, não sou- defendeu-se imediatamente Tiago, voltando a atenção para a criada – Os motivos que levaram sir Tom a querer a captura de sua senhora não significam nada para mim, embora eu deva admitir que eles me deram a oportunidade par agir. Eu sei sobre a Pedra da Graça porque ele me advertiu que a srta. Lílian resistiria em ser capturada por estar em busca desse suposto tesouro. – Ele olhou para a jovem – Pelo menos sobre esse assunto sir Tom não mentiu.



- Não é bem a verdade, porem o suficiente – respondeu ela, perdendo um pouco de sua costumeira vivacidade. A cada frase proferida, eles se afastavam mais e mais de Londres. A carruagem seguia depressa, e o céu escurecia com nuvens carregadas. Seus tios e tias começariam a se preocupar se não voltasse logo para casa. Ou talvez não, concluiu Lílian, pois eles pareciam saber que a sobrinha não retornaria tão cedo a Metolius. A lembrança de sua partida a fez emitir um gemido. Por que não a avisavam quando coisas desse tipo iam acontecer? Por que tudo sempre tinha que ser um mistério?



- Por favor – implorou ela-, escute e compreenda o que eu tenho a lhe dizer. A EDRA DA Graça é um antigo anel, que passou por varias gerações da minha família. Desde a época dos romanos. É um objeto de grande valor para os Evans, apenas sentimental. Entretanto, algumas pessoas acreditam que o anel possui poderes místicos, o que não passe de uma grande tolice. E sir Tom esta entre elas. O anel foi roubado de nossa residência em Londres, Metolius, enquanto estávamos passando uma temporada na propriedade da família em Gales. O homem que o roubem e... bem, isso não interessa. O que importa é que sei quem foi, e eu pretendia sair atrás desse ladrão no inicio do próximo mês. Sir Tom conhecia os meus planos e decidiu me impedir.



- Ele quer encontrar Caswallan antes de você, não é? – perguntou Tiago.



Mais uma vez, Lílian ficou espantada.



- Sir Tom lhe contou sobre Caswallan? Esse homem é bem mais tolo do que eu imaginava! – exclamou ela, fixando os olhos no raptor – Você é cúmplice dele! Só pode ser, caso contrario não estaria insistindo em um assunto tão infrutífero.



- O único acorde que fiz com sir Tom foi para seqüestrá-la, senhorita. Nada mais. Não tenho o menor interesse na Pedra da Graça, se é que ela existe ou tem poderes Mágicos.



- Claro que não tem poderes mágicos. Trata-se apenas de um velho anel sem nenhum valor. Só que nçao permitirei que Sir Tom se apodere de um tesoure que pertence a minha família. Ele acredita ser um feiticeiro dotado de grande habilidades, e acha que a Pedra da Graça o tornará ainda mais poderoso.



Com essa palavras, Tiago finalmente riu, inclinado a cabeça para trás e mostrando dentes branco e perfeitos. Naquele momento , Lílian notou, para piorar seu agastamento, que ele era um home extremamente bonito, com traços fortes e marcantes, ainda mais quando sorria.



- Sir Tom? Feiticeiro? Você só pode estar brincando – disse Tiago, sem conseguir conter a risada – Desculpe mas é demais para mim. Ele me parece mais um rato bem vestido do que um homem dotado de poderes mágicos.



- Não me importa o que pareça – interveio Lílian - , mas sim que ele conseguiu me impedir de chegar ate Caswallan. Peste atenção , sir Tom não pode ter a Pedra da Graça nas mãos. Se isso acontecer, minha família jamais terá a chance de recuperá-la. Você precisa parar com essa bobagem agora mesmo e nos deixar ir embora!



Tiago respirou fundo e parou de rir.



- Não posso.



- Por que? Agora que você já sabe que sir Tom não irá me buscar, não há razão para seguir adiante com esse plano! E eu já disse que lhe pago bem mais! Imagino que você já tenha percebido que não receberá mais nada dele. Na realidade, é provável que sejamos surpreendidos por bandidos bem mais perigosos do que você em algum momento dessa viagem. E eles não hesitarão em nos matar.



Incrédulo, Tiago Potter não desgrudou os olhos de Lílian.



- Como assim? Sir Tom não tem nenhum motivo para matá-la, mesmo que tudo que você me contou seria verdade. Alem do que, ele não tem perfil de um assassino.



- é ai que você se engana. Sir Tom sabe que não vou parar de acusá-lo de traidor, e isso já é o suficiente para ele querer a minha morte. E mataria outras pessoas que interferissem em seu cminho, incluindo você.



A julgar pela expressão no rosto de Tiago Potter, ele não tinha acreditado em uma única palavra do que ela dissera.



- Sir Tom teria grande dificuldades em tentar me matar, e você também, enquanto estiver sob os meus cuidados. Não sou um cavalheiro da realeza, mas já enfrentei alguns em batalhas e saí vencedor. Não tenho medo de homem nenhum, muito menos de tipos como sir Tom.



Apesar de desejar que não fosse assim, Lílian teve de admitir que o homem sentado a sua frente seria perfeitamente capaz e acabar com um abado de hábeis lutadores sozinho. Tiago era musculoso e se movimentava com extrema graça e desenvoltura, o que poderia lhe colocar em vantagem diante de outro homens.



- Talvez não tenha medo de sir Tom – disse ela – mas seria grande tolice não considerar que entre meus parente já alguns que o enfrentariam sem medo. Meu irmão em primeiro lugar, sir Daman Evans . Duvido que você nunca tenha escutado falar dele, ou de suas habilidades. Em caso negativo, gostaria de lhe informar que Daman pe um exímio cavalheiro do reino, capaz de impor justiça a homens de sua laia.



O sorriso chamoso voltou aos lábios carnudos de Tiago Potter.



- Eu sei muito bem quem é o seu irmão srta. Lílian.



- Então também deve saber que ele e seus homens virão atrás de mim no instante em que souber o que você fez. Daman encontrará essa fortaleza e o castigará sem piedade, obrigando-o a implorar por sua salvação.



Mais uma vez Tiago soltou uma sonora risada.



- Você fala de amor e honra, senhorita, mas certamente não lhe soam tão tolas quanto para mim. Na realidade, espero que sir Daman siga nosso rastro e nos encontre. E logo. Será um prazer enfrentá-lo cara a cara.



Lílian entreabriu os lábios, cada vez mis pasma.



- Você não pode estar falando a serio – murmurou ela – Meu irmão lhe matará quando o encontrar. Não é brincadeira.



- Ele pode tentar. E saiba que não vai conseguir. É bem capaz que eu o mate ante.



Lílian balançou a cabeça.



- Então essa historia toda não tem nada a ver com sir Tom, como você afirmou. É por causa de Daman que esta agindo assim. Mas por que? Você tem algum ripo de rivalidade com meu irmão? Não, não pode ser. Daman não tem inimigos, a não ser aqueles que também são inimigos da família como sir Tom e Caswallan. E já que não é cúmplice deles, por que quer atrair a ira de Daman?



- Meus motivos são particulares senhorita, e continuarão sendo. Agora pelo menos você compreendeu que eu não a deixarei partir, portanto é melhor aceitar e resignar-se. Meu amigo Sirius, que esta conduzindo a carruagem, e eu não lhe causaremos nenhum mal, e nem a srta. Ammy. Pretendo mantê-la cativa até que seu irmão ou sir Tom ou ambos venham buscá-la. Até lá, peço-lhe que não me cause qualquer tipo de problemas.Tenha em mente que não conseguirá escapar e que permaneceremos algumas semanas debaixo do mesmo teto. Sendo assim, sugiro que tente ficar o mais a vontade possível.



- Senhor – começou Lílian, exaspera – Você não pode estar achando que minha amiga e eu ficaremos a vontade na condição de prisioneira. Sua sugestão é um verdadeiro absurdo, um disparate!



Tiago a olhou fixamente com seus olhos castanhos-esverdeados , tão cheios de sensualidade que toda a pele de Lílian se arrepiou.



- Mesmo a situação mais desagradável do mundo pode tornar-se divertida e prazerosa, srta. Lílian- falou ele, com a voz baixa e sedutora – Eu já passei varias vezes por experiências do tipo. Na verdade é um jogo muito interessante.



O sentido daquelas palavras foi óbvio , provocando um rubor imediato na jovem. Se não tivesse absoluta certeza de que não passava de uma provocação, Lílian teria se derretido toda. Por Deus! Alem de bandido, aquele homem era um hábil sedutor. O temor não era por sim, mas sim pela amiga. Ammy era jovem e bonita, com os cabelos loiros e olhos azuis que tanto encantavam o sexo oposto. Seria um alvo perfeito para Tiago Potter, apesar de ele ter olhado apenas duas vezes na direção da moça. Teria de tomar o máximo cuidado para que nada acontecesse com Ammy, a quem considerava como uma irmã.



A amiga, por sua vez, parecia nem ter prestado atenção no seqüestrador , o que deixou Lílian bastante aliviada. A ultima coisa que precisava era que Ammy se apaixonasse por aquele homem. E sem duvida era o que acontecia com a maioria das mulheres que o conheciam.



- Ah meu Deus... – murmurou Ammy, cabisbaixa – O que será do mestre Albus, do mestre Culain e de suas tias? O que lhes acontecerá se você não voltar para Metolius? Não há mais ninguém para cuidar deles.



Lílian pensava o mesmo, agora que estava bem claro que não conseguiriam fazer o raptor mudar de idéia



- Sim, o que será dos meus parentes idosos? Eles não estão acostumados a ficar sozinhos, sem alguém que cuide deles..



- Mas você não pretendia deixá-los quando partisse em busca da pedra da graça? – perguntou Tiago.



- De forma alguma. Eu já havia combinado com minha prima Helen para ficar com eles na minha ausência. Todavia, ela só deverá chegar dentro de três semanas, no mínimo. Agora eles ficarão sozinhos, sem saber o que fazer.



- Hummm...



Tiago colocou um longo e belo dedo no queixo e ficou em silencio por um momento, analisando a questão. Lílian surpreendeu-se por ele estar considerando seu problema.



- Se eu conseguir encontrar uma maneira de você mandar uma carta para sua prima pedindo-lhe para ir antes para Metolius, você promete que não revelará quem a capturou e para onde estamos indo? – disse ele por fim



- Não – respondeu Lílian imediatamente antes de pudesse pensar. – Não vou fazer nenhum tipo de promessa.



- Como não? – gritou Ammy – Você precisa fazer isso para que nada aconteça a seus tios. Infelizmente, não há outra saída.



Lílian sabia, mas sentia-se uma grande tola.



- Esta bem – concordou ela, apertando a mão que Ammy colocara sobre a sua – Eu prometo, apesar de duvidar que você consiga encontrar uma forma de mandar essa carta.



- Eu tenho muito amigos senhorita – disse ele, com um sorriso sedutor. – Você logo descobrira. Não tenho dificuldades em conseguir o que quero.



- E eles são tão fieis a ponto de se rebaixarem e ajudá-lo em um crime atroz como esse?



- Sim. A maioria é como eu.



- Muito bem- respondeu Lílian.



Irritada, ela cruzou os braços e olhou para fora. Estava escuro e caía uma chuva fina, que respingava ligeiramente no interior da carruagem. S e piorasse, seriam forçados a fechar as cortinas, e ficariam cerrados na escuridão. Era um pensamento infeliz, mas não havia como impedi-lo. Nada daquilo podia ser evitado, infelizmente. Tudo que tinha a fazer era aceitar seu destino e rezar para que a pedra branca em seu bolso não começar a brilha. Lílian não queria dar explicações ao perverso seqüestrador. Ele já sabia demais sobre sua vida.



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N/A: ufff.... acabei o capitulo 3... Nossa sinto muito á aqueles que não gostam de capítulos grande.. mas eu me empolgo muito e vou escrevendo sem parar.... vocês não sabem como eu to adorando escrever essa fanfic.... Nossa... mesmo cansando.... e nossa.. eu to atualizando muito rápido... heuehuehue.... queria agradecer novamente a Stela e a Aly Moon que foram as primeiras a comentar... e queria agradecer também a Bruninha... e dizer a ela que eu li a fanfic dela e achei muito legal tambem... bem o capitulo veo o quanto antes.. hueehuehu .. talvez hoje a noite ou amanha.. :p bjoks e comentem....



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