Drew confuso



Capitulo 7


Drew confuso


 


Começo de outubro chegou frio. As aulas de Herbologia e de Poções estavam começando a ficar ruim. As estufas e as masmorras eram frias. Depois do almoço do dia sete de outubro, eles teriam aula de Herbologia.


- Ah, odeio essa aula! – falou Drew com desanimo.


- Mas achei que você achasse o Neville bonito. – falou Cristopher.


- Ah qual é, não é só porque ele é bonito que é legal a aula.


Os alunos do segundo ano da Grifinória caminharam para as estufas. O caminho era longo, eles teriam que dar a volta no castelo para chegar às estufas, e o caminho não estava nem um pouco caloroso.


Apesar do sol forte, o vento batia frio. Eles teriam esta aula de Herbologia com os alunos da Corvinal. Alvo se aquecia com o corpo de Alicy, eles faziam o máximo possível para fingir que se amam. Elizabeth era aquecida por Bruno. Drew ficara com dó de Rosa, que tremia de frio, e fora aquecê-la.


Neville já estava na entrada da estufa um, a estufa que os alunos costumavam usar. Quando eles se aproximaram do professor, ele falou.


- Estufa três.


Os alunos, confusos, caminharam para a estufa três. Lá era mais escuro do que habitual das outras estufas. Havia vários vasos de plantas vazias e um tipo de planta diferente ao lado, que se mexia. O sol que entrava pelas vidraças não era suficiente para iluminar toda a sala.


O professor ficou no inicio da mesa, um ponto onde todos os alunos conseguiriam vê-lo.


- Bom, hoje vamos aprender sobre mandrágoras. – começou Neville. – Alguém saberia me explicar o que seria uma mandrágora? – neste momento, Rosa erguera a mão e Neville assentiu.


- Mandrágora é uma espécie de planta que pode se extrair um tônico reconstituinte. Além de fazer remédios para curar petrificação. O grito da mandrágora pode ser fatal pra quem o ouve.


- Muito bem, Rosa. Você se aparenta muito à sua mãe. Dez pontos para Grifinória! – bradou Neville.


À medida que a aula foi percorrendo, os alunos tiveram de tirar as mandrágoras do vaso onde estavam e depositá-las no vaso vazio. Tiveram também de jogar terra no vaso para a planta não morrer. O grito da mandrágora era exatamente como Rosa descrevera, ensurdecedor e fatal. Os alunos tiveram abafadores para evitarem o grito.


O sol agora estava forte, mas ainda assim estava frio. Eram três horas da tarde quando os garotos saíram da estufa fria e rumaram para o castelo. O vento frio batia em seus rostos congelando-os.


Alvo, Alicy, Drew e Cristopher estavam descendo juntos, conversando. Drew parecia estranhamente estranho. Eles agora estavam indo agora para a sala de feitiços, onde estudariam com Flitwick.


Quando os alunos se acomodaram, o pequeno professor subiu em uma mesa, na frente da classe, e começou a falar.


- Hoje vocês vão aprender, que eu imagino, o feitiço mais simples já visto. Seu nome é Oculus Reparo. – alguns alunos deram uma risadinha ao ouvir o nome do feitiço. – Parece que vocês já sabem como se faz. Vejamos então.


Com um movimento de varinha, alguns óculos que estavam na mesa ao lado do professor voaram e pararam na frente de cada aluno. Tais óculos estavam em maus estados.


O professor pegara um óculos pra ele, colocara aos seus pés, pediu atenção e murmurou o feitiço, fazendo o óculos que estava quebrado se consertar.


Quando ele mandou os alunos tentarem, alguns conseguiram de primeira, outros, da Lufa-Lufa, demoraram umas três tentativas para acertarem. Agora os garotos do segundo ano da Grifinória, estavam na aula de Feitiços com os da Lufa-Lufa.


 


Como todos já tinham conseguido realizar tal feitiço rápidos, o professor ficou falando sobre os próximos feitiços o resto da aula. Alguns alunos da Lufa-Lufa cochilaram na explicação, mas nenhum da Grifinória fez isso.


Os alunos da Grifinória agora subiam para o quarto andar, para o Salão Comunal. Drew voltara a ficar estranho. Parecia nervoso, um pouco pálido. Eles subiram as escadarias e entraram no corredor do quarto andar. Chegaram ao quadro da mulher gorda e falaram a senha. Drew correra para o dormitório dos meninos e Alvo o acompanhou.


- O que está acontecendo? – perguntou Alvo se aproximando de Drew, que estava sentado em sua cama.


- Eu não sei... – disse não desviando o olhar das mãos. – Acho que é amor.


- O quê? Por quem?!


- Não, não é por você. Olha, quando eu estou com você, com a Alicy e com o Cristopher, eu fico nervoso. Eu acho que é com a Alicy. Desculpe a sinceridade, mas eu acho.


- Mas não tem chance de ser do Cristopher?


- Não. Eu nunca vi o Cristopher mais do que um amigo sabe. Agora acho que a Alicy está realmente mexendo comigo. Desculpa cara, mas eu não posso negar. E também eu não vou tirá-la de você.


Alvo se segurou para não contar o segredo dele e de Alicy. Queria que seu amigo ficasse com a garota que amava, o problema era que se ele terminasse com Alicy, não teria mais chance de ficar com Elizabeth. Alicy com certeza iria querer terminar o suposto namoro para ficar de verdade com Drew.


Os dois desceram para o Salão Comunal, onde todos estavam lá conversando. Alvo puxara Alicy para um canto e contara o que aconteceu no dormitório. Drew estava saindo do Salão Comunal, quando Alvo fizera tal coisa. Ele e Alicy saíram do salão também, Alvo foi para um lado e Alicy seguiu Drew.


- Drew! – dera um berro antes que perdesse o garoto de vista. – Alvo me contou.


Agora que ela disse isso ele virou no corredor do segundo andar. Parara ali sem querer, mas queria ficar longe da garota. Ela não parava de falar e Drew nem prestara atenção.


Por uma fração de segundo, Drew pegara Alicy pelos braços, prensara a garota na parede e lascara um beijo em sua boca. Ela sem ação, também não queria fazer nenhuma ação a não ser retribuir o beijo.


Eles ficaram um tempo se beijando, até que Drew se soltara dela.


- Me desculpe. – implorou o garoto. – Me desculpe mesmo.


Dizendo isso, saiu correndo deixando Alicy no corredor do segundo andar, berrando seu nome.

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