Escórpio se solta



Capitulo 7


Escórpio se solta


 


A aula de Poções seria novamente com os alunos da Sonserina. Poucos estavam animados, principalmente Alvo, depois do acontecido na sala de Defesa Contra as Artes das Trevas.


Desta vez, Alvo não desceu para as masmorras junto com Drew, dessa vez ele foi com Elizabeth e os dois riam muito juntos. Quem foi com Drew era Chris, mas eles eram amigos também e não tinham o que reclamar.


Era frio nas masmorras. Já era primavera, mas mesmo assim não deixou de ficar frio. As masmorras são localizadas em baixo do grande lago de Hogwarts.


Eles entraram numa sala enorme onde tinha vários caldeirões. Cada um sentou em uma cadeira e Alvo bem próximo de Elizabeth. O garoto não sabia se estavam namorando, só sabia que queria ficar bem perto dela, principalmente ali em baixo, no frio.


O professor de Poções entrou na sala. Era o professor gorducho com cara de espanto que estava sentado ao lado da diretora Minerva no começo do ano letivo.


Ele caminhou até um ponto onde todos poderiam olhar para ele e ficou admirando cada aluno que estava sentado ali.


- Olá! Meu nome é Horácio Slughorn e sou o professor de Poções de vocês. – disse o professor.


Ele parecia ser bem legal. Não fala grosso, mas o engraçado mesmo era suas vestes. Eram verdes com pratas e tinha um monte de jóias para lá e para cá. Usava um sapato enorme. Ele não parava de rir.


- Vocês devem se perguntar pra que aprender Poções. – ele deu uma risada, mas ninguém na sala riu junto. – Com Poções se pode fazer milhões de coisas! – ele riu de novo mas ninguém riu.


Ele pareceu um pouco sem graça, pois tinha ficado corado, mas não tirava o sorriso do rosto.


- Muito bem. Hoje vou lhes ensinar uma poção simples, é a Poção do Espirro. Vocês sabem pra que ela serve?


Quando ele disse isso Rosa Weasley levantou a mão tão alto que nem precisou de tudo isso. Ela estava na frente do professor. Slughorn assentiu.


- Ela serve para fazer quem a bebe espirrar.


- Muito bem! Dez pontos para Grifinória.


Pode-se ouvir Escórpio murmurar “dez pontos para falar uma coisa óbvia?” do fundo da sala.


 


Horácio não parava de falar. Então finalmente, decidiu passar os ingredientes para os alunos.


- Perna de gafanhoto, – começou e todos começaram a anotar correndo – pó de eucalipto e pena de galinha. Isso mesmo, pena de galinha!


Ele fez esse comentário por causa dos olhares que todos lançaram a ele.


- Os ingredientes estão dentro do armário. – falou apontando a varinha para um armário atrás de Alvo.


Todos pularam para trás do garoto para pegar os ingredientes. Alvo e Elizabeth foram os últimos a pegarem ingredientes.


O primeiro passo era para despejar o pó de eucalipto na água e deixar ferver por uns cinco minutos, sem parar de mexer, a poção.


Segundo passo era por a perna de gafanhoto e deixar cozinhar por sete minutos sem mexer.


Todos os alunos não paravam de conversar, exceto Rosa, que estava muito atenta em fazer a poção corretamente. Ela herdara muito a vontade de fazer as coisas e a inteligência der Hermione Weasley.


No fim, tinham de colocar a pena de galinha e deixar cozinhar por dez minutos.


 


Todos terminaram a poção e estava na hora de testar as poções.


Slughorn dividiu em dupla e cada uma provara a poção do outro.


Elizabeth riu quando Alvo bebeu sua poção e começou a espirrar igual um louco. O parceiro de Escórpio bebera a poção, mas não começara a espirrar. Por fim era Rosa, Dominique bebera a poção de Rosa e começou a espirrar muito rápido e forte.


- Muito bem senhorita Weasley! Dez pontos para Grifinória! – murmurou Horácio batendo palmas e dando pulinhos de alegria. – Finite! – soltou o feitiço em Dominique para parar de espirrar.


- Ah isso já está enchendo! – sussurrou Escórpio e de um pulo começo a empurrar as pessoas para chegar até Rosa.


Alvo já empunhara a varinha e estava pronta para usar caso o garoto agredisse a menina.


Tudo aconteceu tão rápido e tão inesperadamente. Escórpio pegara pelas costas de Rosa, deitara em seu braço, e dera um beijo na boca dela. Ouviram pessoas se espantando e até Horácio estava espantado.


Elizabeth tentara manter o riso abafado mas não conseguira, precisou deitar no peito de Alvo para rir sem ninguém perceber.


Quando Escórpio largou Rosa, todos viram nitidamente o sorriso que ela dera para ele, que este retribuiu com um belo sorriso.


- Muito bem. Estão dispensados! – falou Slughorn, para os alunos, confuso.


 


Eles estavam saindo e Alvo mandou Escórpio e Rosa pararem. Os quatros, Alvo, Elizabeth, Escórpio e Rosa começaram a rir.


- E então? – disse Alvo querendo uma explicação.


- Eu já estava me segurando a um tempo por isso. Essa inteligência dela... O cabelo...


- Tá bem, tá bem! Não comecem a se beijar e deixarem eu e Eliz aqui como “velas”.


Todos começaram a rir. Eles subiram juntos, os quatros.


Escórpio nem era tão mal assim, era até alguém legal. A maior preocupação de Rosa era uma única coisa. O que seu pai, Ronald Weasley acharia se ela, Rosa Weasley, namorasse Escórpio Malfoy, filho de Draco Malfoy, um dos inimigos de Harry, Rony e Hermione enquanto eles estavam na escola?

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