Capitulo único



Narrado por Luna:Algo que eu sinto algo diferente, talvez... Não... Não é talvez, é a certeza... Draco foi a pessoa que fez de todas as escolhas erradas.
 Eu amo Draco... Mas aqui, a guerra esta a quilômetros de nós, ele tem que escolher a quem será fiel... Lutar do lado de Voldemort só para ficar com Draco... É algo que não irei fazer. 
-Luna! – Neville me chamou, estavamos no salão principal, os comensais estavam se aproximando quando consegui ver Draco correndo para fora do salão, mas, ele olhou pra trás, me viu, e parou. 


Narrado por Draco:
 Antes de eu sair as pressas do salão comunal, eu parei quando vi Luna... E agora? Ela nunca me perdoaria se eu ficasse do lado de Voldemort... Mas... Eu não tenho escolhas... Ou tenho?
Luna sempre me disse que tudo o que fazemos são conseqüências de nossos atos. E bem, será que Voldemort ficaria muito bravo se eu desistisse e lutasse do lado do Potter? Não... Eu não lutaria do lado do Potter, eu lutaria do lado dela, lutaria por ela.
Então, às pressas, em vez de sair do salão comunal, fui até ela, abracei e disse:
-Lutarei por você Luna. – ela ficou sem entender... Mas ficou como sempre; sonhadora.
Então... Sai do salão comunal, fui para o portão de Hogwarts, e lá, estavam centenas de comensais da morte, inclusive, meus pais.
-Pai, mãe. Preciso falar com vocês. – Os comensais começaram a atacar Hogwarts, mesmo estando preocupado com Luna ao extremo, sabia que ela poderia se cuidar pelo menos, enquanto conversava com meus pais.
-Agora não dá Draco. – disse meu pai frio e rude.
-Mas eu preciso dizer que... – E, então, eles me olharam assustados. – Não vou lutar para Voldemort. 
 Então... Como era previsto por mim, meu pai começou a rir, achando que era uma piada.
-Que? Como é que é? – meu pai perguntou e, minha mãe estava sorrindo, ela já sabia sobre Luna. 
Não vou lutar com vocês papai. – disse novamente. –  
-Não pode estar falando sério! – ele estava muito bravo.-O deixe Lucio. – disse minha mãe.  – A escolha é dele.
-Pirou de vez, Narcisa? – meu pai perguntou a minha mãe, e a mesma riu.
-Vamos Draco. – disse minha mãe, a mesma me dando a mão e em vez de irmos para junto todos os outros comensais.
-Narcisa! – meu pai chamou. – O que vai ser de mim?
-Não é porque nos fizemos todas as escolhas erradas, que seu filho terá de fazer também! – minha mãe falou me fazendo sorrir. E ao longe, lá estava ela. Luna Lovegood, olhando atentamente para a minha pequena briga em familia, olhei pra ela, ainda sorrindo.
-A! É a idiota da Lovegood não é!? – meu pai perguntou aos berros. –Draco! Ela deve ser mais uma sangue-ruim, por favor, não... Não escutei mais nada do que ele disse, peguei minha varinha e...
-Estupefaça!-Ok. – Minha mãe me pegou pelo braço vendo meu pai jogado no chão, levantando aos poucos- Vamos depressa Draco. 
-Draco! – Luna me chamava ao longe. – Torço para que o que eu vi e ouvi não seje tudo uma miragem! – eu a abracei, enquanto minha mãe ria. –
-Vamos. – falei, então... Eu, minha mãe e Luna, estavamos dentro do salão comunal quando...
-Estupefaça! – o idiota do Potter lançou em mim, e claro, fui jogado pra longe.
-IDIOTA VOCÊ POTTER! – Berrei, enquanto Luna explicava tudo para todos. 
 Ainda irritado pelo estupefaça, abraçado a Luna, a mãe dos Weasley veio chamando minha mãe pra conversar sobre algumas coisas da guerra e um monte de blá blá blá, que minha mãe falou para eu não me preocupar.
-É, incrível Luna. – disse o imbecil do Neville. Não é porque estou aqui, por Luna, que ainda não acho todos os amigos do Potter imbecis!


****

 A luta tinha acabado e o sol, coloria o cenário escuro de Hogwarts destruída, e bem, o Potter, conseguiu derrotar Voldemort, muitos comensais fugiram... Papai ficou cabisbaixo... Lutou do lado de Voldemort, e não me impressionaria se meu pai parasse numa sela em askaban. E eu aqui, abraçado a Luna, perto de minha mãe, eu vi que sempre temos algo pelo qual vale a pena lutar...
 Vi ao longe, meu pai ainda cabisbaixo.
-Porque não vai conversar com ele? – falou Luna. – Eu preciso ir até em casa, falar com meu pai.
-Porque seu pai não veio pra cá? – perguntei e me arrependi.
-Draco! – minha mãe me reepreendeu- isso não é pergunta que se faça!
-Draco Malfoy levando bronca da mamãe. Ui. – disse o Potter fazendo uma voz fininha me deixando extremamente nervoso.
-Cale-se Potter! – falei bravo e fui até meu pai.
-Pai. – falei.  E sem mais nem menos, ele aparatou.
 Fiquei um tempo... Olhando pro nada, até que senti a mão de Luna tocando meu ombro. E então ela disse:
-Acalma-se, tudo vai melhorar agora! –  é, eu tinha tanta certeza quanto ela que sim, tudo iria melhorar. 

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