Cap 4



 


                Era Sábado, James acordara cedo poruqe a sua esposa ficou passando mal durante a noite e então decidiu trabalhar no seu livro que intitulara “Histórias de Amor”, quando deu oito horas, ele terminou de escrever até o ponto em que  tinha parado de contar para a filha. James guardou os pergaminhos e a pena, saiu do escritório e foi até o quarto do pequeno Harry.


-Bom dia pequeno- disse James sorrindo para o bebê que estava em pé no berço pronto para chorar se James não tivesse entrado no quarto


“Oi papai, eu estava começando a ficar entediado!”


                James deu banho no Harry e o vestiu, depois foi até o quarto da Sophie para acordá-la.


-Bom dia princesa, está na hora da senhorita acordar- disse James docemente fazendo carinho na cabeça da filha enquanto que Harry andava pelo quarto da irmã


-Ah, pai- disse Sophie bocejando- Deixa eu dormir mais um pouco...


-Nem pensar filha, você tem que se arrumar para irmos até a casa dos seus avós...


                Ao ouvir isso, Sophie levantou da cama bastante animada.


-Vou ver o vovô!- disse Sophie pulando de alegria- E a vovó! E o meu dinho! E a minha tia Lily!- disse Sophie correndo até Harry e o abraçando- Viu Harry!


-Está bem filha, então vai tomar o seu banho e se arruma


-Tá papai, pera aí...- disse Sophie cruzando os braços-Por que a mamãe não está com o Harry?             


-Ela está dormindo porque ficou passando mal à noite... Só vou acordá-la depois que o café estiver pronto


-Ah não!- disse Sophie emburrada- Não me diga que a mamãe está grávida?!


-Filha!- disse James fitando Sophie sério


-Desculpa- disse Sophie percebendo que tinha falado de mais


                James saiu do quarto da filha com Harry nos braços, deixou-o no cercadinho e preparou o café da manhã, assim que ele terminou Sophie o cumprimentou e o ajudou a arrumar a mesa.


-Pai, pode ir acordar a mamãe, eu fico aqui com o Harry- disse Sophie abrindo o cercadinho e olhando o irmão sair


                James sorriu para a filha e aparatou até o quarto do casal onde encontrou a sua esposa toda afobada.


-Por Merlin! James Sirius! Por que o senhor não me acordou?! Vamos chegar atrasados!- disse a esposa de James enrolada em uma toalha


-Calma- sorriu James- Nós estamos te esperando para o café da manhã, eu vim acordá-la...- riu James


-Ah, Jay! Você é...- disse a esposa de James beijando-o


-Incrível? O melhor marido do mundo?


-Eu ia dizer fofo, talvez especial- sorriu marota- Senhor humildade


-Está bem senhora humildade, acho melhor sair desse quarto antes que eu resolva tirar essa toalha do seu corpo- disse James maroto


                Ás  onze horas em ponto, James e sua família chegaram na casa dos seus pais. Ele estava preocupado com a sua mãe, pois Alvo tinha se mudado naquela semana para um apartamento perto do hospital. Então, assim que chegou James decidiu ficar na cozinha para ficar com a sua mãe e a sua irmã (que ainda morava na casa).


-Sophie está cada dia mais linda- disse Lilian para quebrar o gelo


-Obrigado- sorriu James- Então mãe, como que você está?


-Bem- respondeu Gina com lágrima nos olhos


-Vovóóó- berrou Sophie correndo para a cozinha- Cadê o meu dinho? Ele não vêm?


-Eu não sei Sophie- disse Gina chorando- Ele não respondeu as minhas cartas...


-Ah, é claro que ele vêm- disse James abraçando a mãe


-Eu falo isso pra ela, mas ela não me ouve... Ela passou a semana inteira chorando... Se tivesse tempo teria ido ao hospital estuporar o Al!


-Lilian Luna!- repreendeu Gina


-Sophie que tal irmos para o meu quarto brincar de boneca?- disse Lilian rapidamente assim que viu o olhar assassino da mãe


-Vamos!- disse Sophie sorridente


-Você ficou chorando a semana inteira mãe? Que isso...- disse James assim que a sua irmã saiu com a sua filha


-James, acontece que foi tão rápido...  Primeiro você, agora o Al e ainda tem a Lily... Ela ficou noiva do Lysander e em breve vai ser ela que...


                Gina começou a chorar e James abraçou a mãe.


-Mãe, eu nem imagino o que você está sentindo... Só de pensar que daqui a 5 anos a Sophie vai para Hogwarts... Nossa nem sei dizer... E nem quero imaginar como vou estar quando ela ficar noiva de alguém... Mas fazer o quê? A vida é assim...


-Ah James- disse Gina enxugando as lágrimas- Você cresceu tanto...


                De repente a campainha tocou e Gina se levantou rapidamente e correu para a sala. Harry atendeu a porta, pois estava na sala com a esposa do James.


-Pai! Me desculpa o atraso- disse Alvo abraçando o pai


                Alvo cumprimentou a esposa do James, pois estava mais perto, e depois foi até a sua mãe que só o observava.


-Ei mãe, como está?- disse Alvo abraçando a mãe- Você não tem noção de como eu tenho sentido falta de vocês e da Lily- disse Alvo olhando para os pais


-Pois não parece!- disse Gina cruzando os braços


-As cartas...- lamentou Alvo- Mãe me desculpa o hospital estava ou melhor está bem complicado... Eu não tive tempo de respondê-las, até porque só as vi ontem à noite... Tenho dormido mais no hospital do que em casa. Sinto muito.


-Está bem, mas o senhor não vai ganhar sobremesa- disse Gina séria- Você tem que ter sempre um tempo para você e a sua familia filho


-É, eu sei, conversei com o diretor, o meu horário está impossível, eu sou o único especialista em queimaduras e essa semana foi infernal, 10 pessoas foram atacadas por um dragão num acapamento e os meus colegas por Merlin! São uns... vou nem falar...


-Que horror, mas isso não foi na Irlanda?- questionou James  


-Sim, mas eles foram transferidos para cá, porque vocês sabem, eu tenho um método mais eficiente de tratamento... Os meus colegas que não tem ajudado... Aí eu assumo praticamente tudo... Estou sobrecarregado...


-Al, antes de continuarmos a conversa... Você não vai me abraçar não? Hein pirralho!


                Alvo abraçou o irmão que se aproveitou do momento para fazer um belo cafuné nele.


-Jay, você está me sufocando- reclamou Alvo tentando se soltar do irmão que o  prendera pelo pescoço


-Vocês não mudam...- disse Lilan descendo a escada


-Ei Lily- disse Alvo com dificuldade


-James Sirius!- disse Gina fitando o filho que entendera o recado imediatamente        


-Ah Al tenho sentido tanto a sua falta!- disse Lilian correndo até o irmão e o abraçando


-Eu também maninha


-E você nem para responder as minhas cartas!- disse Lilian dando um tapa bem dado no ombro do Alvo- E as da mamãe! E as do papai!- disse Lilian dando mais dois tapas no ombro do irmão


-Ei!- reclamou Alvo


-Você escreveu para ele Jay?- questionou Lilian


                Alvo olhou para o irmão com um olhar de piedade.


-Certamente-respondeu James maroto se divertindo com aquela cena e como esperado Alvo recebeu outro tapa no ombro


-Estou bem melhor agora- disse Lilian divertida- A sua afilhada está no meu quarto


-Está bem já vou para lá...


-Al- disse Harry- Sobre o hospital, você não tem que dar conta de tudo sozinho, por que você não conversa com diretor e pede para você dar aulas para os seus colegas e demais curandeiros interessados?


-Nossa pai! Você é um gênio!


                A tarde na Mansão dos Potteres foi tranquila, na medida do possível visto que Sophie é uma criança bem travessa. À noite James continuou a sua história para a filha. 


-Nas férias de verão, antes de eu ir para Hogwarts eu estava muito empolgado poque o Al iria comigo. Ele não falava de outra coisa além de Hogwarts, mas quando chegou a última semana de férias, a empolgação deu lugar a preocupação e eu tinha a minha parcela de culpa...


                Era segunda feira à noite, James estava lendo “Guerra e Paz” de Leon Tolstói quando ouviu alguém batendo na porta.


“Droga”- pensou James


-Pai ainda são dez horas...


-Relaxa Jay, sou eu- disse Alvo envergonhado entrando no quarto- Desculpa...


-Ufa- sorriu James- E eu não deixei você entrar se não estou enganado...


-Eu posso entrar no seu quarto?- questionou Alvo confuso


-É claro pirralho só estou tirando onda com a sua cara! Você tem que parar de me levar a sério, sabia?


                Alvo sorriu e James percebeu que ele não estava bem.


-Que foi?- questionou James pedindo para o irmão sentar do seu lado e deixando livro no criado mudo


-Eu estou com medo Jay, você sabe... De ir para Hogwarts...


-Você não está levando a sério as histórias que tenho contado, não é? Se tiver, você é mais lesado do que imaginava... Qual é Al, é o papai e a mamãe que você tem que levar a sério não eu!


-Não é isso Jay


-Que bom se não ficaria péssimo- riu James- Mas a história do Barão Sangrento é verdade


-James!


-Desculpa. O que o está amedrontando?


-Eu não quero ficar longe do papai e da mamãe e da Lily tadinha... Eu estou com medo de ficar sozinho na escola, de não ter amigos...  Ainda tem o quadribol e seu eu não conseguir entrar no segundo ano... Eu não sou como você Jay...


-Al você me ofende falando que vai ficar sozinho na escola, eu sou seu irmão cara e estarei lá também. Com relação aos amigos não se preocupe, é fácil fazer amigos e se precisar azaro algumas pessoas até elas serem suas amigas. Já os nossos pais e a Lily, é só escrever... e ela vai ficar bem, ela não vai ficar sozinha. E quanto ao quadribol se você não entrar, é porque o capitão tem sérios problemas mentais, pois você é incrível maninho.  No mais, Al se você fosse que nem eu, nossos pais estariam com os cabelos totalmente brancos ou completamente carecas, tenha dó deles!


                Alvo riu do último comentário do irmão.


-Você tem razão- sorriu Alvo imaginando os pais carecas


                James também começou a rir ao imaginar os pais carecas.


-Mas Al, ti ajudei?- questionou James preocupado


-Você sempre me ajuda- sorriu Alvo- Posso ficar aqui com você?


-Só até ás onze horas, pois o papai passa aqui para ver se estou dormindo...


-Pode ser- sorriu Alvo começando a falar sobre quadribol


                A semana passou rápido, num piscar de olhos Alvo estava fazendo as malas para Hogwarts e morrendo de medo e ansiedade com relação a seleção das casas.


-Al o seu malão está pronto?- questionou Harry entrando no quarto


-Sim- respondeu Alvo


-Então vamos- disse Harry lançando um feitiço no malão fazendo-o ir diretamente para o porta mala


                Harry e Alvo encontraram Gina, Lilian e James na sala.


-Então Al, está preparado para ser o primeiro Potter a ir para a Sonserina- disse James maroto se divertindo ás custas do irmão mais novo


-Eu não vou para a Sonserina!- berrou Alvo já cansado das piadas do irmão mais velho que desde o dia anterior começara com essa brincadeira


 -James Sirius Potter!- disse Gina fitando o filho de tal modo  que James pediu desculpas imediatamente- Vamos então?


                Passado 15 minutos que os Potteres estavam no carro James começou a falar sobre Hogwarts.


-Então Al, a Clair me falou que o Salão Comunal da Sonserina é bem bacana...


-James Sirius, não me  faça parar esse carro para chamar a sua atenção- disse Harry firme repreendendo o filho


-Que foi pai? Só estava falando sobre o Salão Comunal da Sonserina nada de mais... Não é Al?- riu James olhando para o irmão


-Está tudo bem papai- disse Alvo forçando um sorriso


                Apesar das broncas recebidas na Estação King Cross, James continuou as suas piadas dentro do trem.


-James para! Você não percebe que você está magoando o seu irmão!- disse Rose farta


-Então Al, você está magoadinho comigo?- questionou James irônico, pois sabia que estava chegando ao limite


-Eu estou bem Rose- mentiu Alvo


-Se você não parar eu...- disse Rose ficando vermelha de raiva para alegria de James


-Você vai o quê pirralha?!- disse James se levantando- Quem está no terceiro ano aqui Rosie?


-Não me chama de Rosie!


-Rosinha pequenina...


-Para! Ah! Eu vou sair daqui, vem Al- disse Rose se levantando e  indo em direção à porta


                James fitou o irmão assustado.


-Al você que sabe... Eu não vou mais fazer piadas sobre a Sonserina...


-Eu vou ficar Rose- disse Alvo sorrindo para o irmão


-Você acredita nele?!- questionou Rose incrédula


-Eu acredito- respondeu Alvo


-Está bem, tchau- disse Rose batendo a porta da cabine


-Eu falei sério, você podia ter ido com ela...- mentiu James


-É, eu sei- sorriu Alvo que sabia que o irmão estava mentindo


                Assim que o trem parou, James levantou rapidamente, pois a empolgação corria em suas veias.


-Al, finalmente chegamos! Al?- disse James estranhando o comportamento do irmão- Você está pálido? Ah, qual é?!


                Alvo se tranqüilizara depois da conversa com o pai, mas agora quando faltava tão pouco, ele estava aterrorizado e permaneceu sentado. James percebeu o estado de espírito do irmão e ficou na frente dele.  


-Al- disse James se abaixando de modo que o seu irmão olhasse bem os seus olhos- Você se lembra da conversa que tivemos nessa semana?- Alvo assentiu e James continuou- Olha,o que eu fiquei falando hoje o dia inteiro entra no que eu falei para você, você sabe... Sobre que o senhor não deve me levar à sério


-Jura?


-Juro, pirralho- sorriu James- Não há um pirralho primeiroanista mais grifinório do que você!


                James puxou o irmão pelo braço e saiu com ele do trem.


-Até mais Al! Ti vejo agora na mesa da Grifinória- disse James antes de se juntar á Clair e ao Lorcan que o aguardavam ansiosos


-Até mais!- disse Alvo confiante


-Como ele está?- questionou Lorcan


-Ele está muito bem- sorriu James vendo o irmão entrar na fila do Hagrid


-Então Jay?- questionou Clair- Nós... Você sabe...


-O que você acha?- sorriu James maroto


                James, Clair e Lorcan armaram algo bem quente que ia ficar para a história das seleções.


                Assim que terminou a seleção das casas, James sentou-se do lado do irmão que foi selecionado para a Grifinória como ele imaginava.


-Ah, vem cá pirralho- disse James dando um abraço bem apertado no irmão- Agora, Sr. Potter o quê você está sentindo?


-Alívio


-Foi exatamente isso que eu senti quando sentei nesse banco- disse James pensativo- Ai, mas passou...


                Alvo olhou espantado para o irmão.


-Eu também tenho as minhas inseguranças Al- riu James- Agora, o senhor não vai me perguntar o quê eu estou sentindo?


-Por quê?


-Porque devia.


 -Está bem.... O quê você está sentindo?


-Alegria. Porque agora poderei atormentá-lo o tempo todo, como um bom irmão mais velho- sorriu James vitorioso- Agora, irei ficar com os bons- riu James levantando-se para se juntar com os seus colegas do terceiro ano- E antes que eu esqueça Rosie, isso vale para você também- riu James piscando para a prima que ficou bufando de raiva


-Ninguém merece- resmungou Rose


                Assim que o jantar foi servido, todos começaram a comer menos James, Clair e Lorcan que ficaram olhando ansiosos os professores darem as primeiras garfadas.


Quén


Quén


 Quén


                Os alunos olharam para a mesa dos professores e começaram a rir, pois todos estavam com bicos de patos .


-Mas o quê é isso?! Quén!- exclamou a diretora MacGonagall


-São bicos de pato professora- respondeu Lorcan com a cara mais inocente possível


-Professora MacGonagall- disse James subindo no banco conquistando a atenção de todos


-O que foi Potter? Quén!


-Eu só gostaria de dizer que apesar da sua nova aparência, para mim você continua sendo a professora mais bela desse castelo- disse James provocando gargalhadas e Quéns dos demais professores


-Obrigada Sr. Potter, Quén- disse MacGonagall com um rubor imperceptível- Esse seu elogio, infelizmente, Quén, não irá influenciar na sua detenção e dos seus amigos, Quén


-Como professora? Não entendi...- disse James fazendo-se de ofendido- Depois de tudo que tenho feito para ficar mais perto de você? A senhora me acusa de tal barbárie... Não sei o que dizer Mimi, assim você parte o meu coração- disse James provocando ainda mais gargalhadas e Quéns


-Sr. Potter, eu tenho certeza, Quén, que o senhor terá bastante tempo de juntar as partes do seu coração na detenção amanhã, Quén, Quén


-Mas professora, como você pode afirmar que fui eu e os meus amigos se estávamos aqui o tempo todo?!


-Ora senhor Potter, eu tenho certeza, Quén, que o seu grupo tem inteligência e criatividade de sobra para tanto, Quén


-Ora, falando assim fico lisonjeado- sorriu James mandando beijinhos para a diretora- Eu também te amo Mimi- disse James fazendo o Salão Principal cair na gargalhada


-Sr. Potter, eu só não expulsso você e seus amigos, Quén, Quén, Quén, pois eu não tenho provas que de fato foram os senhores, Quén, mas isso não me impede de puni-los á altura. Quén, 50 pontos serão retirados da Grifinória, da Corvinal e da Sonserina e os senhores terão detenção com o Sr. Filch ainda hoje. Quén. E se ouvir algum barulho que não seja de alunos se alimentando, retirarei mais pontos de alguma casa. Entendidos?


Dito isso, James sentou-se imediatamente no banco.


James sempre gostou de conversar e brincar com as pessoas independente de quem eram, podia ser o rei Charles da Inglaterra ou até mesmo o papa e James com certeza arranjaria alguma piada para eles. Ele era simplesmente assim, com o seu brilho único nos olhos James sempre irradiava alegria e gostava de fazer as pessoas sorrirem. Mas isso nem sempre era fácil e Filch era a prova viva disso até que em uma sexta feira á tarde...


                James estava dando algumas voltas antes de ir para a aula de História da Magia, quando ouviu uma voz familiar resmungando.


-Eu vou acabar com a pessoa que fez isso!- resmungava Filch sendo observado pela sua gata que estava toda molhada como o dono


-Boa tarde Filch!- disse James animado- Nossa! Que estrago!- disse James espantado olhando para o chão- Se a água continuar assim, daqui a pouco os alunos usarão botes para andarem no quarto andar...


-Veio zombar de mim depois de ter azarado as privadas desse banheiro... Você é mesmo um poço de arrogância e prepotência!


                James olhou para o Filch e sorriu.


-Por que está sorrindo Potter?! Você está muito, mas muito encrencado comigo! Vou ficar horas aqui por sua culpa!


-Você me respondeu!- disse James alegre- Tá que não era o que eu esperava, mas já é um começo! E a propósito... Esse banheiro é o das meninas, é contra o meu código de honra entrar aí, mas como o senhor falou comigo depois de dois anos e três meses me deixando falando sozinho quando te dava bom dia e etc., farei uma exceção, com licença- disse James fazendo o sinal da cruz e entrando no banheiro- Recurrit Aqua- ao falar isso toda a água que estava no chão voltou para os sanitários


                Filch ficou olhando abismado para James que saiu do banheiro radiante.


-Moleza- riu James


-Isso só pode ser um pesadelo- resmungou Filch tentando assimilar o que estava acontecendo, mas ao perceber que James apontava a sua varinha para  Madame Norra II, acordou- Nem pense em...


                Antes de terminar de falar, James já tinha lançado o feitiço. Filch piscou e quando reabriu os olhos percebeu que a sua gata estava com os seus pêlos secos e ficou perplexo quando viu a mesma indo até as pernas de James e aconchegar-se.


-De nada- sorriu James pegando Madame Norra II no colo- Que foi?- riu James- Ah, me desculpa- disse James pegando a varinha novamente e secando Filch


-Por quê? Isso não faz sentido? Nada aqui faz sentindo?


-Talvez, é porque eu não sou o bad boy que as pessoas acham que eu sou. Só sou James Sirius, um garoto que gosta de fazer travessuras, brincar, se divertir, fazer piadas, nada de mais, mas que também gosta de ajudar as pessoas quando pode


-Ainda não faz sentido, era para você me odiar, ter raiva de mim!


-Mas isso é impossível, como posso odiar alguém que admiro? Sem contar que eu ti acho uma das pessoas mais engraçadas desse castelo, morro de rir quando você sai correndo atrás de mim, as coisas que você fala são muito engraçadas!- riu James


-Não era para você achar engraçado! E ouvi bem? Você me admira?! Ora Potter isso não tem graça! Eu vou...


-Eu ti admiro porque você apesar de ser um aborto, teve muita coragem e bravura para ficar no castelo e lutar contra os comensais da morte, eu estou enganado?


-Eu não sei o que dizer...


-Não tem que falar nada- sorriu James entregando a Madame Norra II para o Filch- Só tenha mais orgulho de si, pois você foi mais bruxo que o Slughorn, por exemplo, e dentre outros...


                Filch sorriu e murmurou um obrigado.


-Até mais Filch, ti vejo por aí- disse James andando


-Espera aí, não era para o senhor estar na sala de aula?!


-Talvez, quem sabe?- riu James correndo


-Potter!!! Vamos atrás dele Madame Norra- disse Filch rindo colocando a gata no chão


 


-Nossa, pai você era muito doido!- ria Sophie


-E fui mil vezes pior no meu quarto ano, em que eu e meus amigos adotamos a filosofia carpe diem, mas não foi só isso que marcou esse ano...


 


                Era sexta feira, ainda faltava restava uma semana de férias que James planejara jogar quadribol, ler e desenhar, visto que nas semanas anteriores ele estava repleto de trabalhos para fazer, era o peso que ele carregava por suas travessuras, os trabalhos extras... . Mas agora estava tudo bem, ele já tinha terminado seus trabalhos e estava pronto para acompanhar a sua mãe e seus irmãos no Beco Diagonal.


-Jay, a mamãe está chamando e disse que é pela última vez!- disse Lilian apreensiva batendo na porta do quarto do irmão


-Calma- riu James abrindo a porta- Vamos


                Assim que James desceu a escada com a irmã, Gina olhou bem nos olhos de cada filho e disse:


-Então crianças, quais...


-Eu não sou criança- reclamou James interrompendo a mãe


-Até parece- disse Lilian revirando os olhos- Sou mais adulta do que você


-James nem pense em bater na sua irmã e Lilian não se atreva a chutar o seu irmão- repreendeu Gina- Como estava dizendo, quais são as regras quando vamos ao Beco Diagonal?


-Ficar perto da senhora, cuidar uns dos outros, não falar com estranhos e ficar longe da Travessa do Tranco- disse Alvo rapidamente


-Puxa saco- murmurou James


-James você disse alguma coisa?- questionou Gina


-Não- respondeu James


                No Beco Diagonal, James tinha dois lugares que ele considerava sagrados, a Floreios e Borrões em que ele adorava procurar livros de Transfiguração e Feitiços; e a Zonko’s.


-Nós iremos primeiro ver o uniforme novo do James, depois nós iremos á livraria e por último, se vocês se comportarem, iremos a Zonko’s- disse Gina firme


                Os três Potteres entraram na Trapobelo Moda Mágica.


-Al cuida da sua irmã, ok?- disse Gina


-Relaxa mãe


-Eu sei me cuidar- reclamou Lilian


                Passado quinze minutos, James estava dando graças a Deus por sair da loja.


-Mamãe, por que aquele senhor tinha que ficar medindo tanto?


-Assim que ele trabalha filha


-Mas ele tinha que guardar a medida da primeira vez!


-Lily, chega para de reclamar


-Coitada, com dez anos e já tem a cabeça de oitenta, só sabe reclamar...- disse James irritando a irmã


-James não implica com a sua irmã- repreendeu Gina- Lilian não mostra a língua para o seu irmão.


                Na livraria...


-James, eu quero que você cuide dos seus irmãos, enquanto eu compro os seus livros e os do seu irmão, está bem?


-Mamãe, eu posso ti ajudar?- questionou Alvo


-Claro filho. Então Jay, cuida da Lily, ok?


-Sim senhora- disse James batendo continência


                Gina e Alvo riram e foram às compras.


-Então Lily, está pronta para se divertir com o seu irmão mais velho favorito?


-Você não é meu irmão mais velho favorito- riu Lilian divertida


-Não acredito que você prefere o puxa saco!- disse James fazendo-se de ofendido


-Eu não tenho um irmão mais velho favorito- sorriu Lilian


-Que pena... Pois eu tenho um irmão mais novo favorito- sorriu James vitorioso


- Quem é? Sou eu né Jay?


  -Jimmy! Jimmy!- berrou Clair ao ver James


                James ignorou.


-James Sirius!


-Agora sim- sorriu James virando-se para Clair e ficando paralisado


-Por que você me ignorou?- questionou Clair ofendida


                James olhava para a amiga, ela estava usando um short roxo e uma camiseta levemente decotada. Foi nesse dia que caiu a ficha que Clair era uma garota e o pior, muito bonita. James piscou os olhos e si censurou mentalmente por ficar olhando para as pernas da amiga e para o decote dela.


-Você sabe que eu não gosto que me chamem de Jimmy- respondeu James torcendo para que Clair não tenha reparado no que ele fizera


-Mas James, Jimmy é tão fofo, não é Lily?


-Eu também acho e adorei essa idéia, Jimmy- riu Lilian


                James suspirou, como ele pôde esquecer que a sua irmã estava ali, agora ela com certeza iria chamá-lo de Jimmy até o final do verão.


-Então James o que você aprontou nas férias?- questionou Clair


-Nada


                Lilian fingiu um espirro.


-Ok- riu Clair


-E você?- questionou James


-Nada- respondeu Clair


                Lilian fingiu outro espirro, fazendo James e Clair rirem.


-Que tal fazermos nada com eles?- questionou Clair apontando para um grupo de monitores


-Caramba, como que eu não os vi?!


-Então Jay, o que acha?


-Infelizmente, eu não posso- lamentou James- Eu tenho que ficar aqui se não a minha mãe me mata e ainda tenho que cuidar dessa criatura- completou James apontando para a irmã


-Eu não sou uma criatura!


-Droga- suspirou Clair


-E se eu fosse com vocês?- questionou Lilian


-Jay você que sabe... Afinal, a irmã é tua... Eu acho que dá tempo, as nossas mães estão ali fazendo compras com os nossos irmãos (Clair tem um irmão que é um ano mais novo que ela, o Peter que também é da Sonserina).


-Eu não sei se é uma boa idéia...- disse James olhando para a mãe- Vamos!


                Os três saíram da livraria, se misturaram na multidão e se esconderam atrás de um barril próximo ao grupo de monitores.


-Qual é o plano?- questionou Lilian achando aquilo tudo um máximo, uma coisa era ouvir James contar as suas travessuras em Hogwarts, outra coisa era participar


-O que nós temos?- questionou James olhando para Clair


-Eu tenho três bombas de bosta- sorriu Clair retirando-as da sua bolsa- Espera quatro


-Excelente- sorriu James pegando duas


-Espera e eu?- questionou Lilian


-Você fica, é perigoso- disse James- Nós vamos subir naquelas caixas, andar pelo telhado da loja e jogar as bombas no grupo, entendeu?


-Entendi- murmurou Lilian fazendo beicinho


                James olhou para a irmã e imaginou um maníaco a seqüestrando enquanto ele aprontava.


-Você vem- disse James decidido entregando uma bomba de bosta para a irmã


                No telhado...


-No três- disse Clair iniciando a contagem e Bum


                Os monitores olharam para cima e não viram nada, com sorte um era do sétimo e limpou os colegas.


-Eles estão ali!- gritou um monitor- É o Potter e a Greengras, mais uma criança ruiva!


                Os seis monitores começaram a correr atrás do trio.


-Para onde que nós vamos?- questionou Lilian assustada


-Nós vamos distraí-los e voltamos para a livraria- respondeu James


                Passado quinze minutos, James só estava com a irmã, ele tinha se separado de Clair fazendo com que o grupo si dividisse atrás deles.


-Eu estou cansada Jay- disse Lilian parando- E quero a mamãe...


-Falta pouco vem- disse James puxando a irmã e entrando num beco sem saída- Fica aí atrás dessas caixas e não se preocupe


                James acenou para o trio que estava atrás dele, levando-os para o beco sem saída


-Ora, ora Potter está sozinho- questionou um monitor- O que você vai fazer?


-Nada- respondeu James andando para trás- Só isso- disse James jogando uma bomba sonolizante no trio que em um segundo caiu no chão


-Pode sair Lily- disse James olhando para trás- Lily?!- James correu até as caixas e ficou tranqüilo ao ver a irmã sentada no chão, só que ela estava toda encolhida, amedrontada e chorando


-Eu quero a mamãe- disse Lilian soluçando


-Nós vamos agora até ela, Lily e por Merlin melhora essa cara!


                Lilian continuou sentada.


-Lily me desculpa, eu não devia ter ti levado- disse James sentando ao lado da irmã- Eu ti prometo que nós vamos até nossa mãe agora, ok?


                Lilian assentiu e sorriu.


-Você me desculpa?- questionou James


                Lilian abraçou o irmão.


-Isso é um sim?


-É!


-Então vamos!- disse James ajudando a irmã a se levantar


                James andou de mãos dadas com a irmã até a livraria que para a sua surpresa, não encontrou a sua mãe lá dentro.


-Onde está a mamãe Jay?


-Eu não sei- disse James sentindo um baita frio na barriga


“Eu estou morto”- pensou James


-Ela deve ter ido para o Zonko’s!- disse James tentando passar animação para a irmã


-Isso!- sorriu Lilian


                No Zonko’s...


-James!- berrou Jorge assim que viu seus sobrinhos entrarem


-Tio!- disse Lilian correndo até Jorge- Você viu a mamãe?


-Então?- questionou James


-A mãe de vocês quase teve um infarto quando disse que vocês não estavam aqui... Ela desmaiou na verdade... Angelina está procurando vocês... Venha, a mãe de vocês está no meu escritório. Puxa James, que mancada...


James olhou para o chão envergonhado. Ele nunca tinha visto Jorge tão sério... Eles subiram a escada que dava para o secundo andar e se dirigiram até uma porta oval de madeira.


-Podem entrar- disse Jorge olhando para o sobrinho


                James respirou fundo e quando ele ia abrir a porta...


-James! Lilian!- berrou Angelina- Eu estava procurando vocês! Eu ia pedir para o Jorge chamar os aurores...


                Foi quando a porta se abriu.


-Mamãe!!!- berrou Lilian pulando nos braços da mãe


-Minha filha- disse Gina examinando a Lilian- James Sirius, onde o senhor levou a sua irmã?- questionou Gina olhando para o filho mais velho


-Eu é...- gaguejou James tremendo de medo


-Gina, acho melhor vocês conversarem no meu escritório- disse Jorge


-Não- respondeu Gina firme- Nós vamos para casa agora mesmo!- disse Gina pegando James pelo braço- Alvo vem!


                Nesse dia, James odiou, pela primeira vez, sentar na frente do carro, ele olhou o tempo todo pela janela para evitar o olhar da mãe, quando percebeu que estava chegando em casa, James teve uma idéia maluca.


                O carro estava pousando, James olhou para o chão, ele já tinha caído da vassoura antes naquela altura.


“É só saber cair”- pensou James contando até 10


-James!!!!!!- berrou Gina assustada, mas assim que viu James rolando no chão e se levantando acalmou-se e fechou a porta para estacionar o carro na garagem


                James correu até porta da casa e lamentou que ela estivesse trancada. Os Potteres mudaram de casa duas vezes desde que Harry e Gina se casaram, a primeira vez foi por causa da invasão de Valerie e a segunda vez foi porque Harry fora promovido à auror chefe (um ano depois que Lilian nasceu) e eles se mudaram para uma mansão em um condomínio fechado só para bruxos.


-Droga!- disse James espancando a porta para algum elfo doméstico atendê-lo- Finalmente!


-Desculpa senhor- disse um dos elfos que trabalhava na casa


                Assim que James entrou na casa, ele deu de cara com a mãe no Hall de Entrada e ficou paralizado.


-James dá licença- pediu Alvo querendo entrar na casa com a irmã logo atrás


-Alvo e Lilian, eu quero que os dois vão imediatamente para o quarto de vocês!- disse Gina conjurando um tamanco


                Alvo subiu a escada correndo, enquanto que Lilian ficou.


-Lilian Luna!


-Mamãe, eu sinto muito, mas eu vou ficar- disse Lilian gaguejando- A culpa foi toda minha, eu quis ir para uma loja de brinquedos nova, mas aí o James disse para eu ficar. Aí assim que ele distraiu, eu saí...


-James, isso é verdade?- questionou Gina fitando o filho


                James olhou para a mãe e depois para a irmã.


-Não- respondeu James firme- Lily, obrigado, mas eu não posso deixar você ser punida por minha culpa...


-Foi o que eu imaginei- disse Gina que estava fervendo de raiva- Lilian Luna Potter suba já para o seu quarto, antes que eu termine de contar até 3!


                Dito isso, Lilian subiu a escada correndo. Enquanto que Gina pegou James pelo braço e o levou até a biblioteca. Assim que Gina fechou a porta, usou o feitiço abaffiato e começou a andar de um lado para o outro, tentando se acalmar.


-James! James Sirus Potter!- disse Gina pegando James novamente pelo braço e o apertando- O que deu na sua cabeça para pular do carro!- disse Gina dando uma bela tamancada na bunda de James


-Eu sabia o que eu estava fazendo- disse James com firmeza


-Não, você não sabia!- berrou Gina dando outra tamancada no filho, só que mais forte do que a anterior- Olha filho, eu tenho que me controlar para não ti dar uma surra, pois é exatamente isso que você merece, depois de tudo que o senhor aprontou hoje!


-Que dê! Eu não me importo!- gritou James


-Não me responda! Eu já estou farta das suas malcriações!- disse Gina segurando a orelha do filho


                James andava mais malcriado e respondão para desespero dos pais, pois com quatorze anos, ele achava que já era dono do próprio nariz.


                Gina saltou a orelha do James e foi até a janela, olhou para o horizonte e contou até dez.


-James, onde o senhor levou a sua irmã?- questionou Gina virando-se para o filho


-Para lugar nenhum- respondeu James


-Não minta para mim!- disse Gina recontando até dez para evitar bater no James- A sua irmã estava amedrontada quando me abraçou James Sirius! Eu conheço vocês como a palma da minha mão!


                James olhou para a mãe e percebeu que estava sem saída, ele tinha que contar a verdade, até por que ele não conseguira pensar em nada devido ao nervosismo, mas ele ia contar do seu jeito, omitindo a Clair e o fato da irmã ter dado a idéia de ir junto.


-Como?!- disse Gina com os nervos à flor da pele- O senhor obrigou a sua irmã a participar! Eu não acredito! Me fala que é mentira!


-É mentira- disse James rindo


-Não se atreva a mentir para mim! E para de rir! Não tem nada de engraçado no que você fez!


-Mas eu estou rindo de você mãe- disse James deixando Gina ainda mais nervosa- Afinal, foi você que pediu para eu dizer que era mentira...


-Vou tirar esse sorriso da sua cara agora mesmo!- disse Gina dando mais três tamancadas no filho- Agora eu quero que o senhor suba imediatamente para o seu quarto e pense no que você fez! Vai logo antes que eu mude de idéia e arranque o seu coro!


                James não pensou três vezes e saiu correndo da biblioteca e foi para o seu quarto.


-Puta que pariu!- disse James fechando a porta com força, assustando a sua coruja- Desculpa Dobby, é que eu estou nervoso...


                James se olhou no espelho, a sua orelha esquerda estava um pouco vermelha.


-Ai que ódio!- disse James jogando os livros no chão, assustando ainda mais Dobby- Eu sou muito burro! – disse James dando um soco na escrivaninha- Merda! Ai!


                James começou a soprar a mão direita que doía.


-Sade de uma coisa Dobby, foda-se!- disse James pegando o seu caderno de desenhos


                James começou a desenhar, mas passado dois minutos, o lápis quebrou e James jogou tudo no chão. Ele estava com raiva por ter sido tão burro e por ter brigado com a sua mãe.


-Ótimo- disse James olhando pela janela e vendo o carro do pai pousando- Excelente!


                James jogou-se na cama sentindo-se derrotado. Não demorou muito para Harry entrar no quarto do filho, ele o encontrou deitado de bruços na cama com o travesseiro em cima da cabeça.


-James- chamou Harry


-Ei pai...- respondeu James sentando-se na cama e olhando para o pai que tinha uma fisionomia séria


-James, o que passou na sua cabeça para levar a sua irmã para uma loucura daquelas?!  Por que você não ficou quieto filho, na livraria como a sua mãe pediu?!


-Eu não sei pai...


-E James, por Merlin, o que deu em você para pular do carro em movimento?! Você poderia ter si machucado!


-Eu não sei... Só queria fugir sei lá...


-James, cedo ou tarde você vai perceber que não tem como nós fugirmos dos nossos problemas


-Foi uma loucura mesmo- disse James pensativo- Mas eu sei me cuidar!


-Não, você não sabe- disse Harry firme- E James, puxa vida, será que era mesmo necessário você ficar retrucando a sua mãe? Você não viu o quanto ela estava nervosa?


                James deu de ombros.


-James, eu encontrei a sua mãe chorando na biblioteca... Ela me contou em prantos o que tinha ocorrido, o sufoco que ela passou no Beco Diagonal... Você se colocou no lugar dela por um instante?- questionou Harry olhando para o filho que desviou do olhar do pai


                Harry percebeu que o filho olhava para o chão cabisbaixo e sentou-se do lado dele.


-James- chamou Harry


                James o ignorou e olhou para a parede, afim de não encarar o rosto do pai.


-Está bem- disse Harry pensativo- O senhor vai ficar no seu quarto pensando no que você fez com a sua mãe e em como ela está si sentido com tudo que aconteceu hoje


-Tá- disse James dando de ombros


-O jantar será servido em meia hora


-Eu não estou com fome- retrucou James


-Mas você vai descer mesmo assim- disse Harry com firmeza 


-E para quê?!- questionou James para provocar o pai


-Para eu poder jantar com o meu filho orgulhoso e cabeça dura- respondeu Harry saindo do quarto deixando um James revoltado para trás


 


-Papai por que você parou?- questionou Sophie olhando para o pai que estava olhando fixamente para a janela do quarto


-Só um instante filha- disse James indo até a janela e abrindo a cortina


-Ah não!- reclamou Sophie que aprendera desde cedo a reconhecer as corujas da Divisão de Aurores- Não deixa ela entrar papai!


                James pegou o envelope e leu:


 


Sr. Potter,


 


O nosso departamento foi convocado para investigar a morte de um curandeiro na Cabeça de Javali.


Estou aguardando a sua presença na cena do crime.


 


Att.


Lupin, Theodor R.


 


-Sophie, eu tenho que ir agora- disse James fazendo carinho na cabeça da filha que tinha dado as costas para ele- Amanhã eu continuo a história


-Eu não gosto do tio Teddy! Ele é mal!- disse Sophie revoltada olhando para o pai


-Ele não é mal- disse James sério- Ele é o meu chefe Sophie, por isso que ele me envia essas cartas, se não fosse ele seria outro... Faz parte do trabalho dele...


-Você tem mesmo que ir, não é?- disse Sophie tristemente


-Sim, faz parte do meu trabalho- respondeu James


-Você vai voltar?


-Claro filha


-Você promete?


-Sim, eu prometo- respondeu James acariciando a cabeça da filha e beijando a sua testa


                James deixou o quarto deixando uma Sophie tristonha para trás, foi até o quarto do casal e deixou um bilhete para a esposa que dormia tranquilamente sem saber que James iria trabalhar Sábado à noite.


                Depois de beijar a sua esposa, James aparatou na cena do crime.

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