A Ameaça Fantasma



Capítulo 3 – A ameaça fantasma


 


 


O chefe dos aurores aparatou bem aonde queria. O cheiro do local entrou pelas suas narinas e Harry foi contaminado por uma energia que há muito não sentia. Ele estava em casa. Estava no local em que chamou de lar pela primeira vez. Sorriu instintivamente.


A sua frente, sua antiga professora nem se deu o trabalho de erguer a cabeça. Já sabia que era ele, exceto pelos lábios que se tornaram uma linha contínua e a testa franzida, Minerva McGonagall não demonstrou qualquer outro sinal de percepção que seu ex-aluno estava ali. Escrevia um relatório milimétrico, minucioso e como sempre complicado. Não dirigiu uma palavra a Harry durante quase cinco minutos, depois disso, se voltou para ele.


– Você gosta de testar minha paciência, Potter.


Um sorriso sincero surgiu nos lábios de Harry.


– A senhora sabe que eu não consigo me conter, minha cara professora.


McGonagall voltou sua atenção para seu relatório.


– Então, a que devo a visita? – indagou Minerva.


– Estava de passagem, resolvi matar a saudade.


– Você fica consumindo sua energia aparatando em locais impossíveis, há outras formas de você usar seu talento, – disse McGonagall passando o sermão de sempre. – Não brinque com seus poderes, Potter. Isso vai acabar destruindo você.


Harry não respondeu, parecia interessado nos velhos intrumentos de prata que pertenceu a Dumbledore.


– E por que não aceita minha proposta e mata sua saudade de vez, Potter? Sei que você gosta do seu trabalho, mas seu lugar sempre será aqui. Você sabe.


Os olhos de Harry buscaram o quadro de seu antigo diretor. Lá estava ele, descansando. Uma emoção encheu seu peito.


– Sim, eu sei. E com você bem sabe, tenho meus motivos para não aceitar. Fiquei sabendo que a senhora, Hermione e esporadicamente Lupin se alternam nas aulas de Defesa.


– Infelizmente ainda não conseguimos achar um professor fixo, nesse ano mais uma vez manteremos o revezamento. Os alunos acabam prejudicados, Lupin nunca tem tempo suficiente, eu estou atarefada com a direção e o fardo de Hermione já é muito grande apenas com sua própria matéria. E sobre os seus motivos, Harry, você já não se puniu demais? Não é chegada a hora de voltar?


Harry se virou ensaiando a despedida.


– É sempre bom revê-la com saúde, professora.


O semblante de Minerva murchou um pouco, decepcionada.


– Potter? – chamou McGonagall


– Sim, - respondeu o auror sem voltar a encarar a diretora.


– Como vai Severo?


– Continua desagradável como sempre.


Harry olhou de lado para McGonagall.


– Então ele está bem.


– Nos veremos em breve.


– Sempre haverá uma vaga para você em Hogwarts. Lembre-se disso.


Sem esperar nem mais um segundo, Harry desaparatou, precisava de descansar urgentemente.


– O nosso garoto está voltando, - analisou um Dumbledore satisfeito em seu quadro.


McGonagall por sua vez, expressava preocupação.


– Espero que você esteja correto, Alvo.


 


 


Tentando manter proximidade, Harry observava Hermione chorando, mesmo triste em meio a um mundo de lágrimas, o rosto e os olhos inchados, ela continuava linda. Bem, talvez não fosse a hora adequada de mencionar isso para a garota.


A dor em seu peito era sufocante, estava segurando seu próprio pranto. O que não era uma missão lá das mais fáceis. Precisava se manter forte. Precisava segurar a barra. Passou o braço pelo ombro de Hermione que procurou esconder dentro dele. Poucos minutos depois, Harry sentiu suas vestes ficarem molhadas. Seus olhos não aguentaram mais, uma lágrima solitária escorreu pela sua face, tentou segurar as demais.


Sua visão foi mais longe, encontrou Rony e seus irmãos, junto com a sra. Weasley chorando sobre o cadáver de Arthur.


Ninguém disse que a culpa era de Harry, ainda assim era o que ele sentia. Se tivesse sido mais forte, não teria sido necessário mais um sacrifício. Precisava acabar com a guerra. Precisava destruir Voldemort. Caso contrário, outros pereceriam.


As pessoas que amam são sempre as que mais tem a perder durante uma guerra.


Ele apertou ainda mais forte a namorada. A dor destruia o seu interior. Tentava segurar o choro, permanecia em silêncio. Por mais que sua vontade fosse ficar próximo do corpo moribundo de Arthur e consolar os Weasley, Harry permaneceu na retaguarda.


Hermione puxou o queixo de Harry e olhou no interior daqueles olhos verdes. Notou uma quantidade de dor acumulada que Harry não permitia sair.


– Não faça isso, - pediu Hermione.


– Como? – perguntou Harry.


– Ficar se culpando. O sr. Weasley fez a escolha de dar a vida para salvar você e a todos nós.


Harry soltou sua namorada. Seu olhar, definitivamente estava triste.


– Eu não quero que as pessoas fiquem dando a vida por mim. Chega. Se eu fosse forte o bastante, já teria acabado com essa guerra e vidas seriam poupadas.


Hermione abraçou o garoto a sua frente. Sabia que daquele jeito, ele era capaz de cometer uma besteira.


– Se acalme. As Horcruxes já estam destruídas. Falta só acabar com Voldemort. Ele está fraco graças a você! Foi você que o afugentou.


– Do que adianta ter um poder que nem mesmo Voldemort possui e não conseguir controlá-lo.


– Você cobra muito de si mesmo.


– Eu só me recuso a ver as pessoas que eu amo...


– ...mortas, - completou Hermione. – Eu sei disso, meu amor. Não faça uma besteira para conseguir o que você quer.


Harry sentiu que era hora de tomar uma decisão dramática. Retribuiu o abraço de Hermione e lhe deu um selinho. Sorriu com tristeza ao olhar para ela.


– Não sei o que vou fazer, - comentou Harry. – Não esqueça nunca que eu amo você, te considero a mulher da minha vida e daria tudo, até minha felicidade e minha vida, pela sua segurança.


Hermione teve um mau pressentimento.


– Do que adianta você dar tudo por mim, se você não estará ao meu lado?


O garoto ao soltou parecendo mais infeliz do que nunca.


– Se for para garantir sua segurança e que você viva em paz, eu faria qualquer coisa, - disse, se virando procurando uma saída. – Preciso dar uma volta.


Definitivamente, Hermione ficou preocupada com as palavras de Harry.


 


 


Harry encontrou o que procurava na sala do diretor. Ele estava lá, sentado na cadeira de visitante, de frente para os quadros dos diretores, a aparência seca e repulsiva de sempre. As vestes rasgadas e a face cansada. Não deu qualquer atenção ao garoto. Harry passou a mão pelo antigo poleiro de Fawkes.


– Sabia que iria encontrá-lo aqui.


Snape nem mesmo se deu ao trabalho de olhar para ele.


– Meus parabéns. Com um mapa como o seu, eu encontraria qualquer um pelos terrenos de Hogwarts.


Pela primeira vez no dia, Harry segurou um sorriso.


– Durante toda minha convivência com o senhor, aqui em Hogwarts ou lutando para dar cabo de você nessa guerra, eu te odiei. Para mim, parecia impossível entender como uma pessoa podia ser tão mesquinha e tão desalmada como você.


– Fico contente pela suas palavras.


– Só o entendi completamente, quando você me protegeu contra Voldemort e quando o pôs para correr. O senhor se arriscou muito sendo um espião e seguindo as ordens de Dumbledore. É uma coragem rara e invejável.


Snape imediatamente encarou o jovem. Estava impressionado.


– Então, foi agindo dessa maneira durante todos esses anos, que o senhor protege as pessoas? Se afastando delas e sendo seco e desagradável? – perguntou Harry.


O antigo professor de Poções entendeu rapidamente o que se passava.


– Não sei se funcionaria com você, Potter – comentou Snape, demonstrando de forma inédita um aspecto sereno. – É um caminho de dor, não só para você, para seus amigos também. É uma trilha em que o sofrimento é algo contínuo e depois de um tempo, Potter, você vai morrendo por dentro. Pense direito. Não vale a pena.


Harry se virou e foi caminhando em direção a porta. Pela primeira vez ele se dirigia a Snape com respeito.


– Definitivamente, o senhor me deu no que pensar, - disse Harry, abrindo a porta para sair.


Snape ficou ali durante algum tempo, sua mente estava vazia. Depois ergueu sua cabeça e encarou o quadro de Dumbledore, este o olhava atentamente.


– O garoto vai entrar em um caminho sem volta, - afirmou ligeiramente abalado.


– Não se preocupe, meu caro Severo, - disse Alvo com lucidez. – Para a mente bem habilitada, há sempre um modo de regresso, embora este caminho nem sempre seja em linha reta. O garoto só está abalado. Quando tudo acabar, ele terá de voltar.


– Pelo menos enquanto Hermione Granger e Rony Weasley estiverem vivos. Ele só está sendo nobre.


– Exatamente, - concordou Dumbledore, - assim como você escolheu um dia.


Snape conseguiu sorrir.


– O problema, no meu caso, é que meu modo de retorno foi cancelado pela morte de quem eu amava.


 


 


Rony não acreditava que seguia o mesmo caminho pelo segundo dia consecutivo, não sabia ao certo se a sua decisão estava correta, no mínimo estava curioso por querer saber em que a missão resultaria. Depois se reprimiu, curiosidade era uma característica de Harry, não dele. Tomou mais um gole de café, buscando que o calor da bebida lhe desse respostas. Sem dúvida estava nervoso, muito embora a visita de Harry na noite anterior, tivesse o deixado um pouco mais calmo e ainda que ele não quisesse admitir, curioso também.


– Bom dia! – disse um Harry animado ao seu lado.


Um assustado Rony olhou o seu antigo amigo de cima em baixo. O que estava acontecenco ali?


– Bom dia, - respondeu Rony pasmo.


– Fico satisfeito que tenha aceitado se unir a nós, - comentou Harry provocando.


Eles haviam chegado em frente a sala de Harry Potter.


– E quem disse que eu aceitei ir nessa missão com vocês?


Harry fez sua melhor cara de deboche.


– Você pode não ter aceitado oficialmente, mas se está aqui, quer dizer que está no mínimo curioso e tentado a consentir. Não acho que você tenha vindo aqui só para tomar um café quente, - respondeu Harry segurando para não rir e abrindo a porta para entrar.


Rony ficou furioso. Aquele jeito de falar era de Hermione e não de Harry.


 


 


– E então? Harry? Rony? – indagou Kingsley. – Não podemos passar a informação se vocês não concordarem. Se não quiserem participar, estão livres, podem ir embora.


– Estou dentro, - confirmou Harry. – Simples assim.


Lupin pressionou o peito. Só faltava Rony.


– E quanto a você Rony?


Todos os olhos estavam sobre ele. Não tinha escolha. A curiosidade de saber o que se passava e a vontade, embora não admitida, de acompanhar Harry e Hermione em uma aventura, além da perspectiva de torturar Draco continuamente acenderam uma chama em seu peito.


– Não vou ficar fora dessa. Se o Draco está nessa, alguém precisa ficar de olho nele.


Draco deu uma risada forçada e olhou para o seu cunhado.


– As vezes, eu acho que você ama mais a mim, do que a sua irmã. Bom, ao menos terei a quem importunar de vez em quando.


– Guarde seu cinismo, Malfoy, você terá muito tempo para isso, - solicitou Lupin.


– Eu não vejo a hora desse momento chegar, - respondeu animado.


Os olhos de Rony faiscaram.


– Então, - começou Lupin, - já que estão todos no mesmo barco, é hora de lhes dizer o que está acontecendo. Pretendo ser direto.


O lobisomem suspirou e encarou cada rosto daqueles bruxos formados que há anos atrás eram apenas alunos de Hogwarts.


– Nós ainda não sabemos quem e nem como, a única informação que possuímos neste momento, é que há um grupo de bruxos, comensais que nunca foram encontrados e presos, provavelmente, que estão em busca de ressuscitar Lord Voldemort, - explicou Remo Lupin sem conseguir reprimir sua preocupação.


Um longo silêncio estabeleceu na sala, todos talvez preocupados demais com a notícia que acabaram de receber, exceto Hermione que quase gargalhou e Harry que apenas estreitou os olhos.


– Lupin, isso é impossível. Não existe mágica existente que possa trazer os mortos de volta a vida, - comentou a nascida trouxa.


Lupin balançou a cabeça negativamente.


– Eu também acreditava que sim, Hermione. A informação é verdadeira, - disse Kingsley. – Pode parecer loucura, eu sei, mas é verdade.


Rony ainda não acreditava.


– Bem, se trata apenas de uma informação, não quer dizer que é possível ser feito. Eu posso querer muitas coisas e anunciar ao mundo, agora se eu vou ser bem sucedido e se alguém vai acreditar nisso é algo duvidoso.


O goleiro dos Cannon fez uma pausa. Harry não perdia sequer uma palavra.


– Ou simplesmente poderia mandar uma notícia duvidosa a alguém responsável, para pregar uma peça. Um ato a la Fred e Jorge.


– Meus parabéns, Rony – disse uma Hermione levemente impressionada. – O tempo fez bem a você.


O Weasley virou a cara e não lhe deu atenção.


– Eu não gosto dele, ministro, porém é uma afirmação contundente, - falou Malfoy.


Shacklebolt assumiu a liderança.


– Há mais ou menos um mês atrás, tivemos um incidente no Ministério, - contou. – Um invasor adentrou as dependências do Departamento de Mistérios.


– O Departamento de Mistérios? – berrou Hermione, olhando para Harry de esguelha, ele continuava a escutar tudo com atenção, sem nada dizer.


O ministro se voltou para ela.


– Se acalme, Hermione. Nada foi levado, pelo menos segundo Snape, nada mesmo. Tudo foi conferido, tudo no lugar. Contudo, o pior foi admitir que não tínhamos idéia quem era essa pessoa e o que ela queria.


– E por que isso nunca saiu nos jornais? – questionou Rony. – Vocês estão controlando os meios de comunicação como Fudge fazia? Como Voldemort fez?


Lupin balançou a cabeça negando.


– Óbvio que não, Rony – respondeu o líder da Ordem da Fênix. – Os jornais simplesmente não deram atenção. Houve uma pequena nota no Profeta e ninguém comentou mais nada.


– O caso mais obscuro vem depois, - contou Kingsley. – Há mais ou menos uma semana, um bruxo foi capturado por um auror já aposentado, ao sul da Inglaterra.


– Lindsey? – perguntou Harry, saindo do seu estado de torpor.


Os olhos viraram para ele automaticamente.


– Exatamente, - confirmou Shacklebolt. – O bruxo capturado cometeu suicídio ao ser inquirido. Dele sabemos apenas o nome, Paolo. Era italiano, com sotaque forte. E para piorar um pouco as coisas, requeremos informações sobre ele ao Ministério da Magia da Itália, não há qualquer informação desse homem que pegamos. Segundo os italianos, ele não existe.


Hermione ficou consternada. Alguma coisa misteriosa ao máximo estava acontecendo. A situação não era simples, parecia loucura.


– Convoquei Lupin e a Ordem da Fênix para prestar auxílio, precisava de alguém de extrema confiança para ajudar...


– É muito bom saber que nós aurores temos sua total confiança também, - afirmou Harry.


– Eu sempre lhe digo isso, meu amigo, - falou Draco indignado.


Lupin tomou a defesa.


– Não é bem assim, Lindsey estava nos auxiliando, ele tinha um bom conhecimento da região, teoricamente vocês estavam representados.


– E já auxiliou a Ordem em várias vezes, - confidenciou Lupin.


Harry balançou a cabeça.


– Lindsey foi um bom auror, responsável e sobretudo confiável. Em todo caso, não explica o fato do senhor esconder esses fatos do meu departamento, ministro.


Um silêncio inconveniente ocorreu na sala.


– Esse é o meu patrão, - disse Draco sorrindo.


Com um olhar, Harry o calou.


– Pois bem, continue ministro, só fiz uma observação.


– Sabemos o quanto você é confiável, Harry, você sabe disso. Em todo caso, precisávamos de mais informações antes de alertá-lo. E aí aconteceu o grande problema, - lamentou Kingsley.


– Há dois dias, durante a madrugada, fui acordado durante a noite por uma mensagem através de patrono. Era o patrono de Lindsey como vocês imaginam.


Lupin foi até a mesa e tornou a se virar para os presentes.


– Nela, Lindsey afirmava que havia encontrado sujeitos que se vestiam como comensais e o pouco que conseguiu escutar do diálogo entre essas pessoas encontradas, foi o suficiente para concluir que se tratava de um plano para ressuscitar Lord Voldemort, - concluiu Remo.


Rony se adiantou.


– E onde está esse antigo auror agora?


– Está desaparecido, Rony, - informou Kingsley. – Não fazemos idéia.


Hermione observou que o clima da sala ficou tenso. Exceto por Malfoy que parecia excitado com aquela história e também Harry que parecia concentrado em seus próprios pensamentos. Ele havia aprendido a escutar e raciocinar, sem dúvida progredira bastante também.


– Ministro? – chamou Hermione.


– Diga, Hermione.


– Me desculpe, eu ainda não concordo com a idéia de vocês. Me perdoe mesmo, - adicionou com medo de não ser entendida. – O caso realmente precisa de investigação e eu concordo com a preocupação de vocês. No entanto, não há indício algum de uma volta de Voldemort. Eu já li alguns livros...


– ...pode falar que você leu a biblioteca inteira de Hogwarts e mais alguns outros extintos, - completou Rony rindo.


– Posso continuar? – indagou Hermione irritada.


Depois de muitos anos, o olhar de Rony encontrou o de Harry e ambos riram silenciosamente.


– Como ia dizendo, ministro, nos livros que li, nunca achei algo plausível ou mesmo um rumor de como ressuscitar os mortos. A não ser que Voldemort possua mais uma Horcrux escondida, o que eu acho difícil, considero uma loucura que um plano de comensais desesperados avance.


Com um pigarro, Harry atraiu a atenção de todos para si.


– Eu gostaria de concordar com você. De verdade. - falou Harry secamente, sem encarar Hermione. – Contudo, sua afirmativa não está lá muito correta, Hermione.


Draco se arrumou em sua cadeira excitado. Rony parecia prender a respiração. Hermione virou seus olhos para o ex-namorado, que nem mesmo a olhava.


– Quando comecei a trabalhar como auror, fiz um estágio longo no Departamento de Mistérios. O que sabemos...


– Harry, pare, essas coisas não devem ser informadas, - mandou Kingsley, exercendo sua autoridade.’


Harry se voltou para o ministro.


– O que você disse?


– Você não pode revelar certas coisas, Harry, - afirmou Kingsley. – Faz parte de um decreto ministerial dos mais antigos. Você fez o juramento. Você não pode sair soltando essas coisas por aí, você precisa antes...


– Ministro, você me permita, mas, decreto misterial? Juramento? Eu estou me lixando para essas coisas.


Lupin arregalou os olhos impressionado. Então havia coisas que nem ele mesmo sabia?


Kingsley Shacklebolt procurou se recompor, entretanto, já era tarde, Harry estava no controle.


– Veja bem, ministro, eu não duvido da sua idoneidade. Apoio seu mandato, sou grande fã da sua seriedade. Entro em uma guerra contra quem for para lhe defender. Porém, estamos aqui falando de uma missão extremamente perigosa, estamos falando da volta do bruxo mais poderoso e perverso de todos os tempos.


Harry suspirou, uma áurea de poder indescritivel pareceu envolvê-lo enquanto se pronunciava.


– Eu quero descobrir o que está acontecendo. Topo qualquer coisa. Porém, por favor, não me peça para esconder dados que podem ajudar ao sucesso dessa missão. Dane-se juramento ou mesmo decretos. Se me quiser nessa, se realmente faz questão de me ver trabalhando nesta missão, eu faço apenas essa exigência de jogar limpo com meus ami... – o garoto parou em meio a palavra que ia soltar. – Com meus companheiros. Se você não concordar, estou fora.


Hermione e Rony soltaram sorrisos idênticos e estranhos. Por um instante, a garota pensou em abraçar Harry. Então ela e Rony ainda eram amigos dele? Era surpreendente e bom ouvir aquilo, por mais que Harry tivesse se contido.


Outro sorriso surgiu no lado contrário da sala, embora fosse interno. Lupin conseguiu ocultar seus sentimentos. “Então ele ainda se preocupa com os dois, quem sabe Dumbledore não tenha razão?”, pensou feliz.


– Bem, creio que tenha que concordar com o Harry, - disse Rony mantendo seu jeito feliz. – Se for para não ter acesso a tudo, prefiro jogar quadribol.


– E eu volto para Hogwarts agora mesmo, - afirmou uma Hermione séria.


Kingsley olhou os três, estava numa sinuca.


– Meta o pé na bunda dos três, ministro. E deixe tudo para o Malfoy resolver, eu dou conta, pode confiar, - disse Draco extasiado.


– Você não perde uma chance de se exaltar, não é? – perguntou Harry descontraído, ele sabia que Malfoy estava apenas jogando fogo para cima do ministro e deixar o clima mais leve.


– Nunca, patrão.


Kingsley permaneceu mais alguns segundos sem dizer nada.


– Muito bem, muito bem... Vocês venceram. Vá em frente, Harry. Diga o quer dizer. Você tem razão.


Harry saiu de sua almofada confortável e avançou para o meio da sala.


– Como estava dizendo, cheguei a fazer um estágio de longo período no Departamento de Mistérios, - recomeçou Harry, Hermione olhou para ele com uma ponta de inveja óbvia e Harry não pode deixar de notar e se divertir. – O que se sabe e está confirmado, é que há regiões no nosso planeta em que se pode convocar os mortos e conversar com eles. Obviamente eles não voltam a vida e é algo inexato, mais ou menos como fantasmas andando sobre um local restrito, do qual não podem passar. Sabemos de dois lugares com certeza em que os mortos podem dar as caras, mas não podem ressuscitar. Provavelmente existem outros locais esquecidos pelo tempo. Isso pode arranjar idéias perigosas como a de Voldemort.


– Você está falando sério? – perguntou Rony impressionado.


– Eu nunca falei tão sério, - responde Harry.


Lupin se sentou para presenciar. Estava sem palavras.


– E onde ficam os dois lugares conhecidos? – questionou Hermione.


Pela primeira vez, Harry olhou para ela.


– O primeiro fica entre a Índia e a China, o local exato eu não sei dizer. O segundo você conhece, passamos por lá durante nossa invasão no quinto ano.


– A sala do julgamento? – perguntou Hermione.


– Mais ou menos, - falou Harry voltando a encarar a parede a sua frente, olhar para Hermione ainda doía. – O importante não é só isso. Há diversas lendas, histórias perdidas ao longo dos milênios, informadas em alguns pergaminhos guardados a sete chaves no Departamento, neles são retratados cultos de magia em que os mortos voltavam a vida. Não informa onde, são runas muito antigas, nunca foram decifradas, a maioria está incompleta.


O coração de Hermione bateu forte, ela precisava ver isso, ela tinha de examinar esses papéis.


– E quando posso examinar essas Runas?


Harry riu, nem tudo era tão simples.


– Atualmente, só uma pessoa tem acesso a esses dados. E ele é bem intransigente com esses materiais, Hermione, - informou Kingsley, sem graça. – Nem mesmo eu tenho acesso. Você terá que se reunir com ele e talvez implorar bastante para ele concordar em liberar. Acho que nem isso será suficiente.


Hermione se ergueu com energia.


– Marque um horário, estarei lá, - solicitou, esquecendo de perguntar quem era o intransigente.


Pegando um espelho nas vestes, Kingsley ordenou:


– Camille, pode marcar um horário com Snape, para mim? Diga que é urgente. Consiga um horário o quanto antes.


Rony gargalhou.


– Boa sorte, Hermione. Você vai precisar.


Lupin fez um sinal a Kingsley, o ministro entendeu na mesma hora.


– Vocês podem escolher um logal para ser o QG, podem comunicar com seus familiares sem problemas, - anunciou Kingsley. – Tentem agir da maneira mais simples possível. Não queremos holofotes para essa missão. Queremos saber o que aconteceu com Lindsey e os suspeitos presos. Vocês devem reportar a mim e a Lupin, todos os dias.


– Então basicamente o plano é descobrir onde é esse local que ninguém sabe se existe, quem está por trás do plano, sem ter suspeita alguma de quem seja e dar fim a eles, tentando ser discreto? – contou Rony nos dedos.


Harry riu. Parece que não era só ele que estava voltando.


– Exatamente, - confirmou Lupin. – Algum problema, Ronald?


– Nada, só estava checando.


Draco não perdeu a oportunidade.


– O problema para você, cunhado, será não atrair os holofotes, não se preocupe.


– O seu será maior, Draco, - retrucou Rony. – Não sabe se vai voltar vivo, comigo na sua cola.


O Malfoy fez cara de deboche.


– Veremos quem voltará vivo.


Mais uma vez, Harry não segurou o riso. Definitivamente, aquela missão prometia, de uma maneira ou de outra. E durante aquela reunião, ele voltou a ser o Harry de antes, sem nem mesmo perceber.


– Vamos indo, Malfoy, Kingsley. Vamos deixar esses três a sós e tomar um café. Acho que eles precisam conversar entre si.


Kingsley concordou. Sem cerimônia puxou Malfoy para fora. Lupin o seguiu.


– Espere, nós vamos perder a melhor parte do espetáculo? – gritou Malfoy, antes da porta bater.


Os três antigos amigos se entreolharam. Harry voltou a assumir um aspecto distante, irritando Hermione profundamente. O clima, de repente, ficou tenso.


– Bem, parece que vamos trabalhar juntos novamente, não é? – perguntou Rony irônicamente.


– Não temos escolha, temos? – perguntou Harry.


Hermione fez um muxoxo.


– Tinha planos bem mais agradáveis para esse fim de férias.


– Eu sei, ficar mofando em uma biblioteca qualquer, talvez? – perguntou Harry friamente.


Os olhos de Hermione brilharam.


– Vamos ser otimistas, - comentou Rony – Se tudo der certo, será por pouco tempo, depois não precisaremos olhar na cara um do outro novamente.


– Então vamos desejar para tudo dar certo, - respondeu Hermione com azedume.


– E assim seremos felizes para sempre, - completou Harry.


Hermione se ergueu, não precisava mais escutar aquelas provocações.


– Vou em busca de Snape, vou até lá sozinha, faço questão. Me mandem uma coruja quando decidirem onde nos reuniremos e a que horas será.


Saiu sem olhar para trás e bateu a porta com toda força que dispunha.


– Sabe, acho que durante todos esses anos nós não mudamos e nem progredimos em nada, - falou Rony.


Harry abafou uma risada.


– Não posso deixar de concordar com você.


– E fico me perguntando, parece que o humor de Hermione não melhorou nada durante esses anos. O que é mais perigoso? Esse adversário que nem sabemos quem é, ou uma Hermione nervosa?


– Ótima pergunta, - disse Harry, fingindo estar pensativo, - acho que Hermione não é tão perigosa. A não ser que você tenha medo de pássaros.


Foi a vez de Rony rir.


– É bom rever você, Harry.


Harry tentou se segurar, foi em vão.


– Vai ser bom lutar ao seu lado novamente, - reconheceu Harry.


– Irmãos? – perguntou Rony.


– Irmãos, sempre – reafirmou Harry.


– Se vocês prosseguirem com essa rasgação de cirolas, eu vou ter que conjurar um caldeirão e vomitar, - ouviu-se a voz de Draco atrás da porta. 

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Capítulo postado, semi-revisado, só dei uma passada de olho. Para quem tem boa memória, houve algumas mudanças na prévia e como o capítulo ficou muito grande, não pude incluir tudo que gostaria, faltaram duas cenas que ficarão para o próximo!!

Muito obrigado por todos que comentaram!!

Nina Granger Potter: Poxa, obrigado pelo seu apoio, para quem escreve é bom chegar aqui e ver um comentário postado, é isso que dá força a não deixar essa fic de lado... O segredo do Harry ficou mais ou menos óbvio nesse capítulo, mas a mágoa que cada um tem do outro ainda não... o que achou do capítulo?

Carolzinha Gregol: Putz, acho que desapontei você, certo? Infelizmente o capítulo ficou grande demais e a cena do Dobby com a Hermione realmente tomaria mais um tempinho bom... me perdoe, aparecerá no próximo capítulo! Continue comentando, ok? Tem algum casal em especial que você não curte? Beijo!

Maria Cândida: seja bem vinda!! Muito obrigado pelo seu comentário... foi ótimo!! É muito bom quando aparece o comentário de uma pessoa inédita... faço a você a mesma pergunta que eu fiz para Carolzinha Gregol, tem algum tipo de shipper que você não curte? Obrigado pelo apoio!! Beijo!!

Isis Brito: adoro seus comentários Isis, muito obrigado por estar sempre presente!! Esse capítulo deixou um pouco a desejar, né? Confesso que escrevi completamente sem pensar e deu nisso aí... E sobre o segredo dos três, bem, tem muita mágoa nessa história, mas nesse capítulo já deu uma grande idéia! Ahhh, amanhã é sábado!! Teremos att sua?? beijos!!

Catherine Black: ahhh que ótimo!! Muito obrigado!! Seja super bem vinda, figura!! Bem, essa fic ficou abandonada por um ano, espero atualizá-la ao menos de 15 em 15 dias... você é fã de fics H²?? Beijos!

Helena Almeida: Ahhhh você por aqui!! E que legal, nem me xingou e muito menos mandou que Alá desse cabo de mim!! Curti!! Hahaha... By the way, seu comentário na outra fic foi o mais legal de todos os tempos!! Curti pra caralhoooooooooooooooo!!! beijo figurinha carioca!!! =]

Potter Salter: para mim é sempre uma honra quando você posta um comentário!! Amo suas fics... Pedaços de Nós Dois eu tenho lido lentamente, porque tenho medo de você não atualizar... hehehe... você é uma das minhas escritoras favoritas!! beijos!!

Matthew Malfoy: Cara, muito obrigado por suas palavras, de novo! Devo ter de desapontado por ter reiniciado Batalha Perdida, estou certo? Essa será uma shortfic... deve ter no máximo mais uns 5 ou 6 capítulos... espero que você curta!! Muito obrigado de novo, meu velho!! Abraço!

Pamy Malfoy: Eu não vou te matar! Juro!! Eu sou o culpado!! hehehe... quem mandou ficar um ano sem dar notícias por aqui? Bom, pretendo não sumir mais, ok?? beijos!!

Enigmatic Potter: Ah, curti demais seu comentário! Seja bem vinda!! Pois é, eu sou super enrolado, não nego, mas escrever é uma coisa que requer inspiração e nos últimos tempos estava faltando, sabe? O Malfoy é show... vai ser muito legal a convivência dele com o Rony, você vai ver!! E quanto ao Harry, acho que deu para ter uma idéia nesse capítulo... Ele vai lutar para não amolecer, mas vai falhar completamente!! Antes que esqueça, creio que li uma oneshot da sua autoria essa semana! Simplesmente fantástica!! beijoss!! Continue comentando!! 

Bom galera, fica assim... como estou trabalhando em duas fics e colaborando em outras, isso sem falar de trabalho e concurso no fim do ano, bem, minha vida não está nada fácil, mas não pretendo abandonar essa shortfic... 
Devo admitir que fui um desleixado nesse capítulo, fui escrevendo sem jeito, não revisei direito e ficou tão grande que tive que exluir duas cenas finais... Me perdoem!! Beijos a todos, não deixem de comentar!! Não há maior incentivo para escrever do que ver críticas/elogios em uma fic!! Bom final de semana a todos...

 

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Comentários (8)

  • Jéssica J

    Interessante esse flashback, nunca tinha pensando que o ato de Snape tinha sido nobre... Só achei que ele gostava de torturar Harry mesmo, hahaha! Mas enfim, Harry agindo como herói como sempre... Quanto a última frase de Snape, se você matar Harry ou Hermione, Tito, juro que vou ai te dar porrada! heoiueh Caramba Tito, adorei a idéia de rituais escondidos e lugares esquecidos que podem trazer de volta os mortos! Não seria nada inviável, visto que temos isso realmente em diversar culturas! Agora, só eu achei perigoso essas runas na mão de Snape? Trazer de volta Lily, e tal... Bem, é só uma idéia Ainda bem que Harry e Ron se entenderam, mas estou louca pra saber o motivo da real briga! E por que raios Ron não fala com Hermione? Dúvidas, dúvidas... Draco está um sarro! Adorei isso: "– Meta o pé na bunda dos três, ministro. E deixe tudo para o Malfoy resolver, eu dou conta, pode confiar, - disse Draco extasiado."   haha

    2013-03-27
  • Ingrid D.

    Malfoy incrível nesse capítulo! Ele tem as melhores tiradas. Mas o humor sombrio de Harry, Rony e Hermione também me proporciona alguma diversão. Eles não estão tão mudados assim, enfim. Harry e Rony estão voltando às boas? É isso? Ou é só pra missão? Bem que eu notei que o novo Harry estava parecido demais com alguém que eu conhecia... E fico bastante contente em ver que é só fachada mesmo. Ele nunca mudou, não realmente. Aliás, nenhum deles. Rony debochado e debochando de Hermione, Hermione sempre presa a livros e teoria e Harry sempre quebrando regras.Estou ansiando pela continuação! Espero que apesar de todas as dificuldades, ainda encontre tempo para atualizar em breve. Parabéns pela fic, está maravilhosa! Beijos

    2012-08-19
  • Helena Almeida

    BRILHAAANTEEE!!!! Esses atos de nobreza acabam com o puco de dignidade que tenho cara, sério! hahahhaha E TINHA Q SER O SNAPE NE! Eu sempre imaginei como seria se o Harry descobrisse quem era realmente o Snape mas sem ele morrer, tipo, como seria o depois e vc sempre me alegrando ♥ uahahua Foi emocionante... E O DRACO MEU DEUS?? Ele é SENSACIONAAL! HAHAHHAHA adoro quando ele fala "Sim senhor, patrão!" "Esse é o meu patrão!" Nenhum subestima o outro, os dois se aturam mutuamente. É fato que gritar aos 4 ventos o quanto se gostam iria contra suas proprias naturezas mas creio que esse é o diferencial! É algo que me diverte muito, esse ato de repelir sempre mas sem deixar de pensar que eles estão aonde deveriam estar, lado a lado. E sem arrependimentos sobre o passado, todo caminho percorrido foi como um aprendizado, um preparo (sem o consentimento de ambos, diga-se) pra que a amizade viesse. Uma daquelas surpresas legais que acontecem com a gente, é sempre bao se surpreender, deixar o orgulho de lado e ganhar um amigo. Ei, e isso vai valer pro trio de ouro tambeeem.. esses LINDOS! Mas aí vai ser recuperar um amigo ♥ O Rony é teimoso mas tem coração mole (IGUAL O MEU) e já embarcou nessa aventura, nao a de ver qual vai ser desse vilao e sim, estar no lugar que a ele sempre pertenceu! E quanto a Hermi, bom, tem que ser mais trabalhoso ne? Alem de ser mulher e mulher ser MUITO complicada sempre, ainda tem o lance de almas gemeas e talz uahuaahua então eu vou esperar feliz e pode fazer como se Harry e Hermione fossem Rony e Hermione, como cão e gato hahahhaha vai ser divertido! Parece q estou tentando orquestrar uma história que nem é minha mas na verdade, são só conselhos AUHUAHUHAHUA Tá tudo lindo! AHHHHHHH nem preciso dizer q morro cada vez que você poe o quadrinho de Dumbly né? E por ultimo preciso confessar: Eu sempre leio o prólogo dessa fic hihihiBEIJAAAOOO!!! ps: Capitulos legais, comentarios legais. Via de mao dupla always ♥ 

    2012-08-13
  • Maria Cândida

    Tito, sério que capítulo massa!   Adorei a participação do Snape, tô morta de curiosidade pra ver o diálogo dele com Hermione. Cada vez a fic fica mais interessante. Parabéns mais uma vez. :)   Sei que a vida adulta não é fácil, mas por favor tente não abandonar a fic, ela está muito boa!!   Quanto a tua pergunta: eu tenho certa repulsa por qualquer shipper que contrarie Harry e Hermione, haha. De resto gosto muito de Rony e Luna e Gina e Draco... mas meu rigor não é tão grande quanto a estes casais. :D   Beijão!

    2012-08-13
  • matthew malfoy

    Tito, excelente capítulo, muito bom mesmo meu caro.Malfoy está deixando a fic bem divertida.Harry e Rony voltando a serem velhos amigos é muito importante e inteligente.Harry demonstrando essa áurea de poder todo é fantástico, pois é o jeito que sempre imaginei ele, e como ele devia ter sido desde o início. E Hermione sempre linda e inteligente, adoro ela, por isso que H/H é simplismente o shipper perfeito. Bom mais uma vez excelente trabalho, continue assim, escrevendo super bem.Ps: bem posso dizer que não me agradou muito o ''reinício'' de Batalha Perdida, mas como você está voltando com ela melhor será uma  forma de reler a história, que até o ponto que parou estava ótima e intrigante. No mais, grande abraço e continue postando que estaremos aqui para curtir seu trabalho.

    2012-08-12
  • Isis Brito

    Há! Deixou a desejar uma ova!! Tá ótimo!! xDAcho que estou entendendo como toda essa mágoa começou... Tinha que ser o Harry mesmo, não é? Afinal, quem mais arriscaria a própria felicidade para manter Hermione segura? Ai, ai... *coração batendo forte pelo Harry*A última conversa entre ele e Rony foi muito boa... E profunda! Apesar do que aconteceu (que estou me remoendo em curiosidade pra saber o que é), a amizade entre os dois continua firme e forte!! Só queria entender melhor o que aconteceu entre o Harry E A HERMIONE... Acho que vou ter que esperar o próximo capítulo, não é? xDAh, e estou Draco Malfoy nessa fic!! O jeito todo convencido e sarcástico dele sempre me chamou a atenção nos livros, e agora que ele está do lado dos bonzinhos, ele ficou melhor ainda!! Estou adorando demais!! =D Outra coisa... Como assim esse capítulo foi escrito "sem pensar"? o.OCaramba, ele tá ótimo! Também queria escrever tão bem assim sem pensar, rsrs...Não demora pra atualizar, plis... *-* 

    2012-08-11
  • Nina Granger Potter

    O capítulo ficou maravilhoso!!!! Estou hiper curiosa pra saber como essa missão será e mais ainda para ver a reconciliação dos três.Contando os dias para a atualização. Espero que não demore... hahahahaP.S: o Malfoy está realmente sensacional. É o tipo de coisa que eu gostaria de ter visto nos livros, mas que infelizmente não aconteceu. 

    2012-08-10
  • EnigmaticPerfection

    Nunca pensei que um dia diria que o Draco viraria uma personagem preferida numa fic, mas você está conseguindo fazer isso! hahaha "Meta o pé na bunda dos três, ministro. E deixe tudo para o Malfoy resolver, eu dou conta, pode confiar" Eu ri demais, além da parte da rasgação de cirolas e dele e do Rony vendo quem vai sair vivo dali. É bom também ver o Harry voltando ao normal. Gostei bastante dos flashbacks, deu uma ideia boa do comportamento estranho dele. Espera só até as coisas começarem de verdade, estou doida pra ver os embates internos que ele vai ter. E ele já começou quebrando as regras, bem coisa de Harry Potter mesmo haha E Hermione, claro, sempre nerd. Outra que acha que pode manter a pose de inatingível por muito tempo. Mas não vai né?Eu adorei o cap e você falou da prévia... que eu não lembro nada XD Ah, mas ficou bom assim mesmo!Eu vi seu comentário naquela loucura de onehot e agradeço muito  =) Queria ter feito melhor. Sei lá, num primeiro momento achei que ficou ótima, mas depois achei estranha. Mas vou me esforçar na continuação! Só falta critavidade, que é algo que vai e volta comigo -.- Volta e meia tenho alguma crise de falta de inspiração, mas um dia eu faço hahaEsperando ansiosamente o novo cap!Beijos 

    2012-08-10
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