O horror



- Sirius, não comece com essa história absurda. Não tenho nem noção do que você está falando. Outra coisa, acho que você veio ao Baile par dançar com a sua namorada, não comigo. Acho que hoje a noite já foi longa para mim. Estou indo dormir.

- É impressão minha ou você está querendo mudar o foco da nossa conversa? – disse ele erguendo uma sobrancelha. – Mas eu respeito a sua decisão de ir dormir, acho que você já se aborreceu o suficiente por hoje. Então eu vou levar a princesa para o seu dormitório, para evitar que qualquer bandido faça mal. – disse ele completando com um sorriso.

- Não Sirius, você sabe que não precisa. Eu sei me cuidar, mas mesmo assim obrigada.

- Não, depois do que aquele canalha fez com você, tenho que te acompanhar. Além do mais, se alguma coisa te acontecer, o Tiago me mata e a Vallentina me enterra. Vamos, fique aqui que eu vou avisar a Tina que vou te acompanhar até a Torre da Grifinória.

Eu não queria estragar a festa dele nem a da minha amiga, por isso sai pela multidão sem esperar por ele.

Ainda era cedo para ir embora, mas eu estava cansada o suficiente para já ir me deitar. Os corredores estavam vazios, significando que eu era a única que saia da festa. Se bem que Potter e Spinnet também não se encontravam mais no Baile. Eles deviam estar aproveitando de outra maneira. Parecia incrível mas a imagem dele não saia da minha cabeça. O modo como ele me olhava, como ele me olhou enquanto descia as escadas, me fazia mais uma vez corar.

Só faltava virar um corredor à esquerda e eu chegaria à Torre da Grifinória. Eu estava prestes a alcançar o retrato da Mulher Gorda. Um barulho me chamou a atenção.

- Pirraça, o que você está fazendo aqui? Me deu um tremendo susto! – disse eu levando a mão ao coração.

Ele me olhou, colocou a língua para fora e depois começou a cantar.

- Ela aparenta/Soltar fogo pelas ventas/Mas não se engane!/Fogo é o que ela tem/Nos fios, mil vezes cem! – e saiu pelo corredor adentro cantarolando.

- Gárgulas de vento. – disse eu a uma Mulher Gorda sonolenta, mas antes que eu pudesse entrar pelo buraco, uma mão tapou a minha boca e me colocou contra a parede.

- O que foi? Não gostou da festa?

- Me solta Hallyday.

- Hallyday? O que aconteceu com você?

- Me solta senão eu grito.

- Vai gritar? Gritar para quem? Ou você se esqueceu que estão todos na festa?

Agora ele prendia os meus pulsos, e me beijava, tentando enfiar aquela língua nojenta na minha boca, enquanto que eu resistia com todas as forças que podia. Mas ele, com uma das mãos, forçou a abertura da minha boca e eu não tive mais como lutar. Eu tentava me desvencilhar, mas ele forçava a tal ponto os meus punhos que parei de sentir minhas mãos. Ele lambia meu pescoço, meu ombro, deixando a alça do meu vestido escorregar para o lado e cair. Meus olhos novamente se encheram de lágrimas.

- Socorro. Alguém me ajuda. – dizia eu entre choros.

- Não adianta, meu bem, ninguém virá a seu encontro. – disse ele olhando nos meus olhos e novamente beijando meu pescoço.

N/A: Espero que vocês tenham gostado do tamanho do capítulo, espero que tenham ficado satisfeitos...

E agora, o que será da Lily? Alguém virá ao encontro dela? Ou ela mesma, com todo o seu conhecimento de magia, é capaz de se livrar daquele Trasgo? Não percam o próximo episódio! Beijocas

_a_CRiTiCa_: Não se preocupe, estou tentando aumentar o tamanho dos capítulos. Mas saiba que você não é a única a reclamar... fico feliz que você continue lendo Minhas Confissões. Por Lílian Evans.

mila: Menina, deixe sua vontade de me matar para capítulos mais adiante, aí sim ela irá aumentar, tenho certeza... sobre não ser o Tiago, tudo sempre tem uma boa explicação... você vai ver...

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