O Chefe

    Dária acordou em um quarto escuro, pequeno e malcheiroso, com dores nas costas e pernas devido à posição em que estava desmaiada, fora as cordas que a prendiam fortemente. Ela viu dois vultos perto de si, que supôs que fossem seus amigos.         
    -Felix, Luna, vocês estão acordados?- Disse Dária.
    -Dária? Graças à Merlin! Estou acordada à horas, achei que você tinha morrido- Disse Luna, estranhamente calma.
    -Você está bem?-Disse Dária preocupada.
    Antes que Luna respondesse, a claridade invadiu o quarto, e dois bruxos, altos e fortes adentraram o cômodo, que- agora que estava claro-dava a entender que era o armário de vassouras da estação.
    -O moleque ainda não acordou? Parece que vamos ter que levá-lo assim mesmo.- Disse o sequestrador maior-Pega ele que eu levo as meninas.
    Eles foram levados para um trem vazio, que Dária não queria nem imaginar para onde iria. Ela sentiu a varinha no bolso e pensou que os sequestradores realmente tinham mais músculos que cérebro.
    Olhou para Luna, e apontou discretamente para a varinha, no que a loira já entendeu qual era o plano.
    -Nossa, eu não estou passando bem, acho que vou vomitar-Disse Dária.
    Parecia que só depois que a menina falou, os sequestradores repararam que ela estava lá.
    -Vou buscar um pouco de água para a menina, o chefe não quer que a gente leve gente doente, ele as quer no perfeito estado, para demorar mais para a pessoa desmaiar quando for torturada- Disse o sequestrador que parecia mais burro que o outro, com um sorriso no rosto.
    Luna, silenciosamente pegou a varinha, pronta para lançar um feitiço contra o homem distraído com os passos do companheiro, quando de repente.
    -Expelliarmus- Ouviu-se a voz de Felix.
    -Felix, por que... Por que...?-A voz de Dária não saía, tamanha era sua indignação.
    Agora o garoto estava com um sorriso no rosto, mas com um olhar distante, parecendo alheio à situação.
    -O que deu em você...
    -Cale a boca menina!- Disse o sequestrador, dando um tapa nas faces de Luna, que sempre pálidas, trocaram a cor por um rubro muito forte, apenas aonde fora feito o acometimento.
    O segundo homem voltou correndo, com uma expressão de incompreensão no rosto.
    -O que aconteceu?-Disse ele.
    -Essa aqui tentou me lançar um feitiço, mas o amiguinho dela nos ajudou-Disse o outro em resposta, sorrindo.
    Dária, como que desistindo de reagir, encostou a cabeça na parede da cabine e tentou dormir.
    De repente ela estava em um carro, a chuva era muito forte, e ela viu faróis grandes e luminosos adentrarem o carro. E acordou. Sua mãe! Como ela estaria? Precisava vê-la! Dária ficou nesse desepero interno até o trem parar em uma estação suja, escura e melancólica, muito diferente da estação 9 três quartos.
   Quase empurrando Dária e seus amigos para fora do trem, os sequestradores conversavam em uma língua diferente, provavelmente para não serem entendidos pelos jovens.
    Os homens fizeram uma saudação, primeiramente ao que parecia nada, mas que se transformou em uma figura com vestes escuras, com feições sérias, que de repente se tornaram sorridentes. 
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 N/A: Oi! Eu gostaria de agradecer à todos, TODOS os leitores mesmo. Sempre que eu via fanfics eu ficava pensando como seria legal se eu escrevesse uma e tal. E queria agradecer à Alice Montenegro, que já até me deu conselhos sobre a fanfic, e ao Aqua Eructo (vulgo Gui) por comentarem, mas, que fique claro, não acho que eles sejam mais importantes viu? HAHA, só os agradeço por comentarem!
Beijos, e espero que tenham gostado do capítulo!

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