A pior decisão



Ryan dormia tranquilamente, no orfanato onde vivia. Dumbledore achou melhor ele retornar ao orfanato devido aos últimos acontecimentos, o que deixou Harry ainda, mais irritado com Alvo. Mesmo dormindo calmamente Ryan acorda ao reparar em uma luz que surgiu em seu quarto. Ao olhar para o local de onde vira a luza, vê um homem alto, com um longo cabelo que por causa do luar parecia ser prateado, assim como sua barba, além de ter um nariz curvado aonde jaziam seus oclinhos de meia-lua.


- Boa noite, Ryan.


- Boa noite, Professor. – diz Ryan ainda meio sonolento.


- Sinto interromper o seu sono, mas está na hora. De conversamos a respeito do que eu te falei na carta, e se você vai aceitar o pedido que eu fiz. – fala o professor olhando Ryan, que acabara de levantar-se.


- Pra dizer a verdade professor; eu já aceitei. – murmura Ryan, encarando o chão.


- Como assim?


- Eu já fui falar com os Comensais. Desculpe-me se fiz mal, mas é que o senhor demorou a vim e eu resolvi tomar a decisão sozinho. – explica o garoto.


- Desculpe-me pelo atraso, mas é que tive que resolver um assunto inadiável, você não deveria ter feito isso sem a minha supervisão. – Dumbledore diz um pouco preocupado. – Mas agora, não temos como voltar atrás. Conte-me como você conseguiu esse feito.


Ryan suspirou aliviado ao ouvir as palavras de Alvo; então começou a contar:


- Bom parece que Voldemort escutou um boato sobre o que eu fiz no mistério ano passado. Ao saber disso, fui falar com Fenrir Greyback, de um jeito meio áspero falei com ele e o fiz crer que queria virar um comensal. Após uns dois dias, ele veio até aqui e disse que se quisessem mesmo me tornar um comensal tinha que comparecer a uma reunião. – terminar Ryan já esperando a pergunta do professor.


- E quando é essa reunião?


- Hoje. – responde Ryan apreensivo.


- Humm... – começa Dumbledore. – Não se você deve ir. A não ser que tenha certeza do que quer fazer.


- Disso eu tenho professor. Mas vou precisar de ajuda para explicar, a eles onde estou na metade do tempo.


- Por enquanto não se preocupe com isso. Mas lembre-se você via na reunião hoje, mas amanhã bem cedo você tem que estar na Toca. Certo? – pergunta Alvo, ainda preocupado com a ideia de Tiago se envolver tanto. Mas era o único jeito.


- Certo professor.


- Seus pais teriam orgulho de você. – diz Dumbledore, depois de um tempo. – Sinto muito, por você não poder contar a ele quem você é. Mas é que se você contasse colocaria em risco a sua própria segurança e a dele.


- Tudo bem, professor. – fala Ryan de modo compreensivo a Alvo. – Acho que agora tenho que me arrumar afinal a reunião começa a meia noite, e já são onze e meia.


- Ohh é claro. Mas antes disso preste atenção. – pede Dumbledore. – Não se esqueça de não falar nada comprometedor, além de sempre o chamar de mestre para não levantar suspeitas, e último e mais importante, não se torne um comensal. Consegue fazer isso?


- Prometo tentar – responde Ryan de jeito descontraído. Ao que Dumbledore da uma risadinha. Antes de ir, abraça Ryan de uma forma que ele sempre esperou ser abraçado, e sussurra em seu ouvido:


- Tome muito cuidado!


- Prometo tomar muito cuidado! – sussurra Ryan de volta.


Separam-se do abraço, Dumbledore anda até o meio do quarto de Ryan, acena para o garoto que retribui o aceno e então desaparata.


Ryan ainda fica olhando para o local da onde Dumbledore sumiu, logo após levanta e começa a se trocar. Quando faltava exatamente quinze minutos para a meia noite, Ryan desce cuidadosamente pelas escadas do orfanato sem fazer nenhum barulho, pega a varinha, aponta para a porta, que se abre delicadamente. Saí e segue pela noite fria que fazia na rua, ainda bem que trouxe um casaco, pensa o garoto.


Andou por cerca de dez minutos, quando encontrou o beco, aonde Fenrir Greyback o mando entrar, ao se aproximar do beco, uma porta aprece do nada. Ryan fica pensando se deve ou não entrar, mas antes que pudesse tomar uma decisão aporta se abre.


- Ora, se não é traidorzinho. – diz Greyback com um sorriso cínico no rosto.


- Vim aqui pelo que você me falou. – diz Ryan curto e grosso.


- Então, vamos entre o mestre está a sua espera. – ao dizer isso Greyback, dá espaço para Tiago entrar.


Ao passar pela porta, Ryan depara-se com uma enorme sala toda pintada de cores em tons de verde e preto, além de estar muito mal iluminada. Passam por, mas uma porta, chegando a o que parecia ser uma cozinha ou coisa do tipo, pois havia uma grande mesa, aonde Ryan reconheceu vários comensais; entre eles Belatriz Lestrange, o que fez com que ele tivesse uma ânsia de vomito. E bem na cabeceira da mesa estava ele , Voldemort, olhando diretamente para ele.


- Você é Ryan Felling? – pergunta ele com uma voz cortante.


- Sim, senhor. – disse Ryan tentando ser o mais educado possível, mas a verdade é que ele queria azara-lo ali, nesse momento.


- Mestre – chamou Belatriz, atraindo a atenção de todos. – porque o senhor chamou esse pirralho, afinal ele foi um dos garotos que atrapalhou o plano da profecia.


- Bela, acho que já deixe bem claro, que nenhum de vocês questione a minha opinião. – fala Voldemort, com um olhar frio para Belatriz. – Não deixe? – pergunta ele aos seus servos.


- Sim, mestre. – respondem eles em um uníssono.


- Escutei muitos comentários sobre você e seus poderes. Afinal muitos deles são idênticos aos meus. – começou Voldemort calmamente. – você é irmão de Harry Potter, não é? – pergunta Voldemort, de um jeito como se já soubesse a resposta.


- Sou sim senhor. – responde Ryan no mesmo tom calmo.


- Será que isso responde a sua pergunta, Belatriz. – diz ele – eu já sabia disso, percebi que os poderes desse garoto são muito fortes, agora quero saber de você Ryan, quer mesmo se torna um Comensal da Morte?


A pergunta fez Ryan suar frio, e ter desejado não ter comido demais no jantar. Tentou não pensar nas palavras de Dumbledore, e respondeu:


- Claro mestre. É o meu maior sonho.


- Então está tudo acertado, podemos fazer os testes e a cerimonia e iniciação ainda hoje. – diz Voldemort com um sorriso cínico no rosto ofídio.


- O que terei que fazer lorde? – pergunta Ryan sem esconder a curiosidade.


- Primeiro vamos ver se você é digno. – diz com simplicidade. – Bela, poderia fazer as honras.


Belatriz somente acena com a cabeça e se levanta. Fica frente a frente com Ryan, então Voldemort ordena:


- Agora Bela.


- Com prazer mestre. Crucius


Ryan não teve tempo de reagir. Apenas sentiu uma dor que fez seu corpo queimar, e seu crebro implorar pela morte. A vista ficou turva e perdeu completamente a nossa de tempo, mas então a dor sessou. Conseguiu abrir os olhos, e percebeu que ainda estava de pé. Reparou que todos os comensais olhavam para ele boquiabertos, mas o que veio a seguir o deixou, mas surpreso ainda. Voldemort começou a aplaudir:


- Impressionante! – começou ele, ao que todos olhavam atentamente. – você é o único comensal que treine e conseguiu aguentar em pé a maldição da Bela. Não preciso mais de teste, você já provou que é digno, que comece a cerimonia.


Ao dizer isso todos os comensais se levantaram. Voldemort se postou a frente de Ryan, e os comensais formaram um círculo. Voldemort pegou o braço esquerdo de Ryan, que tentava não pensar nas palavras de Dumbledore, levantou a manga da blusa que o garoto usava e colocou a varinha em seu antebraço e murmurou:


- Mosmoldre!


Uma dor parecida com a maldição Cruciatus, começou a surgir no braço de Ryan, que começa a agonizar de dor. Escutou ao fundo a risada fria e cortante de Voldemort, que disse:


- A reunião está encerrada. E parabéns Ryan, agora você é um legítimo Comensal da Morte.


- A honra é toda minha lorde. – diz Ryan, com o ultimo fio de força que tinha.


Os comensais começaram a sair, um por um. Logo Ryan alcançou a saída, estava feliz por ainda estar vivo, quando Greyback o impediu de continuar:


- Meus parabéns Felling; as reuniões serão avisadas pela marca, por isso fique esperto, o lorde, não aceita atrasos nem faltas.


- Não se preocupe Greyback. Sei com me portar perante o mestre. – diz Ryan com a voz fria, empurrando o Greyback e saindo.


Ao sair reparou que logo o dia ia começar, e pensou em como chegaria até a Toca se não aguentava nem mais andar. Ao pensar nisso, aparatou, e com um sorriso bobo no rosto avistou ao longe a Toca agora só precisa chegar até lá.

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